Ulrich defende corte de salários no Estado | Económico
Ulrich defende corte de salários no Estado
Maria Teixeira Alves
02/12/10 14:05
O presidente do BPI defendeu o corte de salários da função pública mas rejeitou a necessidade do sector privado adoptar as mesmas medidas.
"A descida de salários é indispensável no Estado, não há outra maneira se não ter de cortar salários. No entanto, nas empresas privadas, isso depende das empresas, porque ganham dinheiro, crescem, exportam. Não vejo que seja necessário um corte de salários no sector privado mas é preciso aumentar produtividade", afirmou Fernando Ulrich, presidente do BPI num 'executive breakfast' com empresários e jornalistas, co-organizado pelo Jornal de Negócios e pela Deloitte.
Sobre a situação das finanças públicas nacionais, Ulrich mostra-se pouco optimista: "Não acredito que seja possível pôr as finanças públicas no patamar que é preciso e, simultaneamente, ter crescimento económico". E adianta:"Tendo o ano 2010 corrido tão mal do ponto de vista da gestão orçamental, o que gostava de saber é o que é que o governo tem estado a fazer e o que vai ser feito para que as derrapagens de 2010 não se repitam".
Na mesma ocasião, Ulrich afirmou: "Ainda espero que não seja preciso que o FMI volte a Portugal. Mas neste momento isso já não depende do Governo português. O que for feito resultará de uma síntese do que acordar a Alemanha e Portugal". O responsável do BPI falou também na possibilidade de Portugal abandonar o Euro: "Parto do princípio que não vamos sair do euro. Estamos todos a trabalhar para que isso não aconteça, desde o presidente Cavaco Silva à chanceler Angela Merkel. A moeda única beneficia muita gente, até a Alemanha". E adianta: "O fim do euro iria prejudicar muitas pessoas, as pessoas iriam perder muito dinheiro".
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Para uma empresa que recebeu "ajuda" do Governo, em função daqueles "milhões" que lhe foram atribuídos a bem do sistema bancário, acho que é preciso ter lata...
Ulrich defende corte de salários no Estado
Maria Teixeira Alves
02/12/10 14:05
O presidente do BPI defendeu o corte de salários da função pública mas rejeitou a necessidade do sector privado adoptar as mesmas medidas.
"A descida de salários é indispensável no Estado, não há outra maneira se não ter de cortar salários. No entanto, nas empresas privadas, isso depende das empresas, porque ganham dinheiro, crescem, exportam. Não vejo que seja necessário um corte de salários no sector privado mas é preciso aumentar produtividade", afirmou Fernando Ulrich, presidente do BPI num 'executive breakfast' com empresários e jornalistas, co-organizado pelo Jornal de Negócios e pela Deloitte.
Sobre a situação das finanças públicas nacionais, Ulrich mostra-se pouco optimista: "Não acredito que seja possível pôr as finanças públicas no patamar que é preciso e, simultaneamente, ter crescimento económico". E adianta:"Tendo o ano 2010 corrido tão mal do ponto de vista da gestão orçamental, o que gostava de saber é o que é que o governo tem estado a fazer e o que vai ser feito para que as derrapagens de 2010 não se repitam".
Na mesma ocasião, Ulrich afirmou: "Ainda espero que não seja preciso que o FMI volte a Portugal. Mas neste momento isso já não depende do Governo português. O que for feito resultará de uma síntese do que acordar a Alemanha e Portugal". O responsável do BPI falou também na possibilidade de Portugal abandonar o Euro: "Parto do princípio que não vamos sair do euro. Estamos todos a trabalhar para que isso não aconteça, desde o presidente Cavaco Silva à chanceler Angela Merkel. A moeda única beneficia muita gente, até a Alemanha". E adianta: "O fim do euro iria prejudicar muitas pessoas, as pessoas iriam perder muito dinheiro".
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Para uma empresa que recebeu "ajuda" do Governo, em função daqueles "milhões" que lhe foram atribuídos a bem do sistema bancário, acho que é preciso ter lata...
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