Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Limites máximos nas reformas - exemplo a seguir

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Limites máximos nas reformas - exemplo a seguir

    Aqui está um belo exemplo que acho que deviamos seguir. O que vos parece ?

    Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo

    #2
    Acho que as reformas devem ser calculadas com base naquilo que se descontou.

    Nada de reformas xpto por ter ocupado determinados cargos, etc.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por v7 Ver Post
      Aqui está um belo exemplo que acho que deviamos seguir. O que vos parece ?

      Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
      Para seguir esse exemplo era preciso seguir-lhes o exemplo nas urnas e eleger um governo de direita, como os Suíços têm feito nos últimos 7 anos. Querem esquerda e depois querem ser como os países que são governados pela direita. É-me difícil de entender.

      Comentário


        #4
        Talvez não fosse mal pensado. No entanto, se isto fosse avante, acho que deveriam tornar as contribuições para a SS facultativas e cada pessoa tratava de escolher o melhor plano de reforma para si. Não me acredito que um Suiço que ganhe 20.000 euros por mês não tenha um PPR muito bem recheado para complementar a reforma da SS.

        Comentário


          #5
          Para isso ser assim, os descontos também teria de ser repensados.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
            Para seguir esse exemplo era preciso seguir-lhes o exemplo nas urnas e eleger um governo de direita, como os Suíços têm feito nos últimos 7 anos. Querem esquerda e depois querem ser como os países que são governados pela direita. É-me difícil de entender.
            Sim, a uniformização e distribuição igualitária de rendimentos é claramente uma bandeira "da direita".

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
              Talvez não fosse mal pensado. No entanto, se isto fosse avante, acho que deveriam tornar as contribuições para a SS facultativas e cada pessoa tratava de escolher o melhor plano de reforma para si. Não me acredito que um Suiço que ganhe 20.000 euros por mês não tenha um PPR muito bem recheado para complementar a reforma da SS.
              Eu não acredito nisto. Que heresia!!

              Estás a sugerir que o cidadão seja responsável pela sua reforma?? Que o cidadão seja responsável por gerir as suas poupanças? Que tenha a liberdade de o fazer?? Onde é que isso vai acabar?

              Eu quando sugiro que essa hipótese seria mais justa, os socialistas/comunistas/sociais-democratas de plantão caem-me logo em cima com acusações de ser uma porco capitalista, insensível às necessidades dos desfavorecidos.

              Cuidado, muito cuidado.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                Para isso ser assim, os descontos também teria de ser repensados.
                Como é óbvio.

                SE há malta que desconta sobre vencimentos de 10.000€ e depois chega ao fim e recebe o mesmo que alguém que descontou sobre 2.000€ ? Não tem lógica.

                Aliás nos dias de hoje conheço muito boa gente que preferia ter o dinheiro todo que descontaram de volta e ficarem mesmo sem reforma...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                  Sim, a uniformização e distribuição igualitária de rendimentos é claramente uma bandeira "da direita".
                  O tamanho do estado é. As menores despesas com prestações sociais são, e é disso que estamos a falar aqui.

                  Qualquer país governado pela direita é menos desigual que qualquer país governado pela esquerda. basta comparar o Luxemburgo, Suíça, Canadá com os paraísos socialistas/comunistas.

                  E podem inventar o que quiserem, os factos desmentem-vos.

                  Comentário


                    #10
                    Claro que sim.

                    E logo a seguir, privatizem a saúde.

                    Dps vão queixar-se, pq chegam ao hospital, e para além de esperarem as 4/5 horas, para além de serem mal atendidos (como são actualmente), ainda vão ter 2 supresas:

                    1º - factura- que na maior parte dos casos são proibitivas!
                    2º - Pedem-vos o vosso seguro, e vão constatar que não cobre aquele problema especifico...problema!

                    ACho engraçado a 2 aspectos. Os EUA, estão a evoluir para um sistema de saúde tendencialmente gratuito, e nós para o oposto!
                    Segundo, toda a gente queixa-se com a qualidade do trabalho das seguradoras, alineas pequenas etc etc, e sentem-se confiantes para por a vossa saúde nas mãos delas!

                    ...good luck

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Real Ver Post
                      Acho que as reformas devem ser calculadas com base naquilo que se descontou.

                      Nada de reformas xpto por ter ocupado determinados cargos, etc.
                      Sim, há indeviduos que relamente têm reformas muito acima daquilo que descontaram.
                      Mas são uma minoria em comparação com o universo dos reformados, que recebem a sua pensão tendo como base aquilo que descontaram durante a sua vida contributiva, e até alguns recebem menos do que aquilo que deviam receber.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                        Para isso ser assim, os descontos também teria de ser repensados.
                        Bem, os descontos para a segurança social não têm escalões como no IRS, a taxa é independente do ordenado recebido, havendo "apenas" a diferença decorrente do valor do ordenado bruto.

                        Pessoalmente não me escandalizava uma medida deste género em Portugal, tipicamente quem ganha mais também pode colocar de lado dinheiro para um PPR, para além dos 11% que desconta para a SS.

                        Mas já ficava contente com um cálculo tendo por base a média dos descontos em toda a carreira e o fim das reformas "douradas", atribuídas em cargos políticos/militares ao fim de poucos anos de trabalho, bem como com o fim da acumulação das mesmas.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                          Bem, os descontos para a segurança social não têm escalões como no IRS, a taxa é independente do ordenado recebido, havendo "apenas" a diferença decorrente do valor do ordenado bruto.

                          Pessoalmente não me escandalizava uma medida deste género em Portugal, tipicamente quem ganha mais também pode colocar de lado dinheiro para um PPR, para além dos 11% que desconta para a SS.

                          Mas já ficava contente com um cálculo tendo por base a média dos descontos em toda a carreira e o fim das reformas "douradas", atribuídas em cargos políticos/militares ao fim de poucos anos de trabalho, bem como com o fim da acumulação das mesmas.

                          Essa dos militares é discutivel.

                          Se um rapaz aos 18 anos entrar para uma Academia militar, e aos 60 anos tiver atingido o posto de Tenente-General, descontou para a sua reforma durante 42 anos, tendo como base os diversos vencimentos correspondentes aos varios postos que foi subindo na hierarquia militar.

                          Assim quando for para aposentação levara a pensão correspondente aos anos que descontou, tendo como base a media aplicada a restante FP. Não vejo onde podera ter sido beneficiado em relação aos restantes funcionarios dos Estado.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                            Essa dos militares é discutivel.

                            Se um rapaz aos 18 anos entrar para uma Academia militar, e aos 60 anos tiver atingido o posto de Tenente-General, descontou para a sua reforma durante 42 anos, tendo como base os diversos vencimentos correspondentes aos varios postos que foi subindo na hierarquia militar.

                            Assim quando for para aposentação levara a pensão correspondente aos anos que descontou, tendo como base a media aplicada a restante FP. Não vejo onde podera ter sido beneficiado em relação aos restantes funcionarios dos Estado.
                            Porque em muitos casos não se reforma aos 60, nem aos 50 e em muitos casos nem aos 40.

                            Ainda assim por mim pode receber a reforma, desde que não a acumule com outro rendimento.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                              Bem, os descontos para a segurança social não têm escalões como no IRS, a taxa é independente do ordenado recebido, havendo "apenas" a diferença decorrente do valor do ordenado bruto.

                              Pessoalmente não me escandalizava uma medida deste género em Portugal, tipicamente quem ganha mais também pode colocar de lado dinheiro para um PPR, para além dos 11% que desconta para a SS.

                              Mas já ficava contente com um cálculo tendo por base a média dos descontos em toda a carreira e o fim das reformas "douradas", atribuídas em cargos políticos/militares ao fim de poucos anos de trabalho, bem como com o fim da acumulação das mesmas.
                              O que eu seria a favor era de um sistema, que acho que o CDS já propôs, que era de estabelecer pensão máxima a suportar pela SS, mas também limitando os descontos realizados.

                              Por exemplo, se alguém ganhar 10000 euros por mês, apenas desconta sobre 3 ou 4 salários mínimos, podendo constituir um PPR. Até não seria contra se este fosse obrigado a fazer o tal PPR.

                              Mas descontar 11% (mais a taxa social única) pelos 10000 euros de salário e depois ter a pensão limitada, acho completamente absurdo.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por setyoureyestozion Ver Post

                                ACho engraçado a 2 aspectos. Os EUA, estão a evoluir para um sistema de saúde tendencialmente gratuito, e nós para o oposto!

                                ...good luck
                                Os EUA a evoluir para um sistema tendencialmente gratuito? Não, até porque a maior parte dos americanos sabe que nada é gratuito. Estão a tentar evoluir para uma cobertura obrigatória por um seguro de saúde, mas mesmo isso está em risco de falhar.

                                Mas os portugueses acham que os seus sistemas de saúde são gratuitos, o que no fundo é verdade se estivermos a falar de quem não paga impostos ou nunca descontou. Para esses é gratuito, para quem trabalha é tudo pago, e têm o privilégio de poder pagar pelos outros também.
                                Editado pela última vez por NunoMF; 04 January 2011, 11:41.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                                  Porque em muitos casos não se reforma aos 60, nem aos 50 e em muitos casos nem aos 40.

                                  Ainda assim por mim pode receber a reforma, desde que não a acumule com outro rendimento.
                                  Bem aqui temos que saber o que realmente queremos.

                                  Com a constante redução dos efectivos das F. Armas e do encerramento de unidades militares, é natural que sobrem oficiais com patente acima de capitão que ficam sem homens para comandar.

                                  Ora estas pessoas normalmente têm mais de 40 anos e uma correira contributiva a rondar os 20 anos de desconto.
                                  Portanto aqui o estado tem que optar, ou mantêm-os ao activo suportando os encargos inerentes a esta situação, ou passa-os a situação de reserva onde os encargos são menores, mas que pode arrastar consequências juridicas/constituicionais de dificil resolução.
                                  Esta situação já ocorreu há uns anos atras com a chamada "Lei dos Coroneis", que gerou grande polemica no País.
                                  Editado pela última vez por Akagi; 04 January 2011, 11:33.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Isto já foi aqui debatido num outro tópico....

                                    Em linhas gerais, 1700 euros na Suíça mal dá para catar um cego! Não se podem comparar sistemas de reformas diferentes e olhar só ao valor absoluto. A maior parte das pessoas além da dita reforma vai colocando dinheiro em fundo de pensões!

                                    Acharia bem um tecto máximo na reforma, mas também um tecto máximo nos descontos. Ao mesmo tempo, acabar com reformas políticas, etc.

                                    Bonito era cada um ficar com o dinheiro dos descontos e investir onde quisesse, depois também teria a reforma quando quisesse! O problema é que aqui em Portugal a maior parte das pessoas teria de começar a trabalhar até morrer, literalmente!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                                      Bem aqui temos que saber o que realmente queremos.

                                      Com a constante redução dos efectivos das F. Armas e do encerramento de unidades militares, é natural que sobrem oficiais com patente acima de capitão que ficam sem homens para comandar.

                                      Ora estas pessoas normalmente têm mais de 40 anos e uma correira contributiva a rondar os 20 anos de desconto.
                                      Portanto aqui o estado tem que optar, ou mantêm-os ao activo suportando os encargos inerentes a esta situação, ou passa-os a situação de reserva onde os encargos são menores.
                                      Esta situação já ocorreu há uns anos atras com a chamada "Lei dos Coroneis", que gerou grande polemica no País.
                                      As Forças Armadas são um belo fundo de abate de dinheiro! Gostava de saber a relação custo/benefício que temos tirado delas!

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                        Isto já foi aqui debatido num outro tópico....

                                        Em linhas gerais, 1700 euros na Suíça mal dá para catar um cego! Não se podem comparar sistemas de reformas diferentes e olhar só ao valor absoluto. A maior parte das pessoas além da dita reforma vai colocando dinheiro em fundo de pensões!

                                        !
                                        Conheço quem recebe uma reforma da suiça e vive muito bem mesmo cá em portugal, e essa pessoa tem um familial que se reformou na suiça e foi para o brasil e lá ainda vive melhor.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                          Isto já foi aqui debatido num outro tópico....

                                          Em linhas gerais, 1700 euros na Suíça mal dá para catar um cego! Não se podem comparar sistemas de reformas diferentes e olhar só ao valor absoluto. A maior parte das pessoas além da dita reforma vai colocando dinheiro em fundo de pensões!

                                          Acharia bem um tecto máximo na reforma, mas também um tecto máximo nos descontos. Ao mesmo tempo, acabar com reformas políticas, etc.

                                          Bonito era cada um ficar com o dinheiro dos descontos e investir onde quisesse, depois também teria a reforma quando quisesse! O problema é que aqui em Portugal a maior parte das pessoas teria de começar a trabalhar até morrer, literalmente!
                                          Os impostos têm uma função de redistribuição de riqueza (quem estudou economia ou gestão sabe isto), o conceito de cada um ficar exactamente com o que gera é muito individualista/egoísta.

                                          Por cá os descontos para a SS alimentam para além das reformas, os subsidios de desemprego, sistema naciaonal de saúde, etc., não será muito fácil determinar quanto é que cada um de nós gasta exactamente neste bolo.

                                          Os que ganham mais, mais aptos, etc. devem ajudar os que ganham menos e a fiscalidade se bem utilizada serve para isso mesmo.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                            Os impostos têm uma função de redistribuição de riqueza (quem estudou economia ou gestão sabe isto), o conceito de cada um ficar exactamente com o que gera é muito individualista/egoísta.
                                            É verdade. Imagine-se um mundo onde quem trabalha fica com o produto do seu trabalho. É dum egoísmo atroz.

                                            Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                            Por cá os descontos para a SS alimentam para além das reformas, os subsidios de desemprego, sistema naciaonal de saúde, etc., não será muito fácil determinar quanto é que cada um de nós gasta exactamente neste bolo.
                                            Não será fácil? Está ao alcance de qualquer estudante do ensino primário que saiba calcular percentagens. É difícil para socialistas/sociais democratas, pois tudo fazem para esconder os custos do povo, que ainda é ignorante o suficiente para acreditar em saúdes ou ensinos gratuitos.

                                            Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                            Os que ganham mais, mais aptos, etc. devem ajudar os que ganham menos e a fiscalidade se bem utilizada serve para isso mesmo.
                                            Deviam, se quiserem. Deviam ter a liberdade de o fazer, e não ser obrigados a faze-lo.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                                              As Forças Armadas são um belo fundo de abate de dinheiro! Gostava de saber a relação custo/benefício que temos tirado delas!
                                              Nenhum pais têm Forças Armadas para ter lucro. Digamos que é um mal necessario.

                                              Embora certos paises devido a dimensão das suas F.A., conseguem projectar a imagem do Pais para o exterior, e assim conseguir alguns beneficios politos/economicos.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                Aqui está um belo exemplo que acho que deviamos seguir. O que vos parece ?

                                                Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
                                                O meu pai falou nisso no outro dia. Concordou acima de tudo com o facto de não ser possível haver acumulação de pensões, tão populares cá no sítio.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Relativamente às reformas, a minha opinião baseia-se na ideia que uma pensão de reforma não serve, ou não devia servir, para enriquecer ninguém.

                                                  Isto é.... As pessoas ao longo dos anos descontam para a SS, com base num determinado salário certo? Posto isto, deveria ser calculado (de forma justa e realista) um salário que fosse considerado como "o suficiente" para um família com X filhos poder viver sem passar necessidades, pesando vários factores como o custo de vida do país; salário médio nacional; salário médio Europeu, etc.

                                                  Encontrado este salário "modelo", digamos 2000€ por exemplo, quem ganhasse acima desse salário devia ser gradualmente "penalizado" nos descontos em relação aos que ganham apenas 600€ ou 1000€. Atenção, não se trata de roubar aos ricos para dar aos pobres, só entendo que se são pedidos tantos sacrificios, quem pode mais devia ajudar mais, principalmente se esse salário de 4 ou 5000€ for pago pelo estado.

                                                  Mas mais importante que a ideia que tenho sobre os descontos é a ideia sobre as reformas. Porque raio, uma pessoa que ao longo da vida foi tendo salários de 5000€ por exemplo, tem de ter uma reforma dessa ordem de valores?

                                                  Acho bem que até ao tal salário modelo, se tente equilibrar as reformas com aquilo que se foi ganhando agora nas reformas milionárias defendo penalizações profundas. As reformas não deviam servir para alimentar "vícios", servem sim para garantir dignidade e a sobrevivência aos idosos e quem ganhou durante a sua vida salários muito acima da média com certeza deverá ter essa sobrevivência assegurada.

                                                  Porém, estas ideias só fazem sentido e só poderiam ser aplicadas caso fossem revistas as reformas e salários daqueles cargos públicos todos que nós sabemos, caso contrário seria uma imoralidade e gozar ainda mais com as pessoas.

                                                  De qualquer forma é triste que para qualquer gama de salários, as pessoas sejam tão roubadas pelo sistema.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                                                    Bem aqui temos que saber o que realmente queremos.

                                                    Com a constante redução dos efectivos das F. Armas e do encerramento de unidades militares, é natural que sobrem oficiais com patente acima de capitão que ficam sem homens para comandar.

                                                    Ora estas pessoas normalmente têm mais de 40 anos e uma correira contributiva a rondar os 20 anos de desconto.
                                                    Portanto aqui o estado tem que optar, ou mantêm-os ao activo suportando os encargos inerentes a esta situação, ou passa-os a situação de reserva onde os encargos são menores, mas que pode arrastar consequências juridicas/constituicionais de dificil resolução.
                                                    Esta situação já ocorreu há uns anos atras com a chamada "Lei dos Coroneis", que gerou grande polemica no País.
                                                    Em termos teóricos também podia reestruturar os regimes de progressão na carreira militar, reestruturar os meios humanos e materiais dos vários ramos (apesar de ter sido feita alguma coisa nos anos mais recentes), etc...

                                                    Eu não acho que essas pessoas devam perder o direito à reforma, esses anos devem sempre contar para o cálculo final, não deviam era acumulá-la com outros rendimentos. Mas o mesmo se aplica aqui a políticos, gestores públicos e também privados.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Eu acho que o primeiro passo em Portugal era acabar com o 13 e subsidio de férias nas reformas. A partir de um certo limite, algures entre os 1000 e 1500, ia descendo gradualmente.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                                        Aliás nos dias de hoje conheço muito boa gente que preferia ter o dinheiro todo que descontaram de volta e ficarem mesmo sem reforma...
                                                        Quem me dera a mim!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                                          Aliás nos dias de hoje conheço muito boa gente que preferia ter o dinheiro todo que descontaram de volta e ficarem mesmo sem reforma...
                                                          E sem garantias no desemprego ou doença? E sem SNS? E sem Educação? E sem Justiça? etc... Obviamente que também me chateia ficar sem 1/4 ou 1/3 do meu ordenado logo à cabeça, ninguém gosta de perder dinheiro.

                                                          Mas não deixa de ser verdade que durante anos, e até chegar à idade produtiva, foi o estado que me deu educação (básica, secundária e superior), saúde, justiça, condições mínimas de sobrevivência e desenvolvimento, logo, e mesmo encarando a coisa apenas do ponto de vista individual, quando começas a trabalhar já tens um enorme défice para com a "causa pública".

                                                          Depois será também esse estado que me vai suportar na velhice, que me vai dar os cuidados de saúde quando as seguradoras me mandarem dar uma volta por ter mais de 75 anos (ou ter uma doença prolongada grave), que me vai dar um ordenado quando as minhas actividades diárias se restringirem a passar o dia sentado em casa ou num lar a sujar fraldas e a ver as manhãs do goucha na TVI, etc...

                                                          Eu pessoalmente considero a defesa do "cada um por si" uma ingratidão para com a sociedade que, mal ou bem, nos deu condições para sermos os homenzinhos que somos hoje.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            A segurança social não tem nada a ver com o financiamento do SNS. O SNS é financiado através da receita fiscal (via Orçamento de Estado) e das taxas moderadoras. Não vale a pena misturar as coisas.

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X