Rudolph Giuliani: Portugal tem tudo o que é preciso mas persiste um problema: ninguém pensa em Portugal
"Quando as pessoas pensam em Portugal, não pensam em crime ou em terrorismo. O grande problema é: as pessoas não pensam em Portugal". Para falar sobre liderança e mudança em tempos de crise, esteve hoje na Cimeira do Turismo Português Rudolph Giuliani, ex-mayor de Nova Iorque, que aproveitou a oportunidade para dar dicas para promover o crescimento das cidades portuguesas.
Giuliani deu como exemplo o seu percurso como presidente da Câmara de Nova Iorque. Quando, a 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos foram alvo dos ataques as Twin Towers, Giuliano era presidente da câmara e liderou de imeidtao a recuperação da cidade. "Cheguei a pensar que a cidade não iria recuperar. Apesar de não se poder forçar o bem-estar dos cidadãos, tive que tentar, porque a cada dia que passava perdiam-se milhares de dólares", contou. Para o responsável, era importante passar uma mensagem de recuperação da cidade para o resto do mundo. "Além disso, quis mandar uma mensagem aos terroristas de que não nos podem parar", acrescentou.
Quando foi eleito maior de Nova Iorque, em 1993, Nova Iorque era considerada a "capital do crime dos Estados Unidos". Para o ex-mayor, "o principal desafio era combater a criminalidade e transformar Nova Iorque numa cidade tranquila e segura para viver". Recorrendo a figuras públicas para fazer publicidade à cidade, passando pelo incentivo à produção de filmes em Nova Iorque, Giuliani jogou em todas as frentes. O objectivo foi conseguido com o número de turistas a aumentar e uma população cada vez maior a escolher Nova Iorque para viver.
Para Portugal, Rudolph Giuliani aconselha o governo a apostar na transformação do país num pólo de investimento. "O governo tem que trabalhar com as empresas que já cá estão e ajudar as que se querem sediar aqui. É importante fazer de Portugal um local vantajoso para investidores".
"Os turistas não querem saber dos problemas económicos do país, eles apenas procuram um local agradável para visitar. A Portugal só falta publicidade, porque de resto têm tudo: boas praias, boa comida, uma história interessante e um óptimo clima", salientou.
Márcio Favilla, director da Organização Mundial do Turismo reviu em alta o crescimento do turismo para 2011. "Os números apontam para crescimentos entre 6 e 7%, acima das primeiras perspectivas e acima das médias históricas de 4%. As chegadas internacionais mundiais atingiram os 944 milhões este ano e atingirão os 1,6 mil milhões em 2020", explicou.
O Presidente da Confederação do Turismo Português, José Carlos Pinto Coelho, lembrou ainda que este "é o momento de encontrar projectos transversais, que mobilizem uma grande quantidade de pessoas e pôr Lisboa a competir com Barcelona ou Madrid em Negócios Internacionais e como centro de comércio e serviços". Para o responsável, o objectivo é passar da actual posição de 16ª cidade de negócios europeia, para 10ª em sete anos. O optimismo é partilhado por Bernardo Trindade, Secretário de Estado do Turismo sublinhou o crescimento do sector, que já pesa 44% nas exportações nacionais.
Giuliani deu como exemplo o seu percurso como presidente da Câmara de Nova Iorque. Quando, a 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos foram alvo dos ataques as Twin Towers, Giuliano era presidente da câmara e liderou de imeidtao a recuperação da cidade. "Cheguei a pensar que a cidade não iria recuperar. Apesar de não se poder forçar o bem-estar dos cidadãos, tive que tentar, porque a cada dia que passava perdiam-se milhares de dólares", contou. Para o responsável, era importante passar uma mensagem de recuperação da cidade para o resto do mundo. "Além disso, quis mandar uma mensagem aos terroristas de que não nos podem parar", acrescentou.
Quando foi eleito maior de Nova Iorque, em 1993, Nova Iorque era considerada a "capital do crime dos Estados Unidos". Para o ex-mayor, "o principal desafio era combater a criminalidade e transformar Nova Iorque numa cidade tranquila e segura para viver". Recorrendo a figuras públicas para fazer publicidade à cidade, passando pelo incentivo à produção de filmes em Nova Iorque, Giuliani jogou em todas as frentes. O objectivo foi conseguido com o número de turistas a aumentar e uma população cada vez maior a escolher Nova Iorque para viver.
Para Portugal, Rudolph Giuliani aconselha o governo a apostar na transformação do país num pólo de investimento. "O governo tem que trabalhar com as empresas que já cá estão e ajudar as que se querem sediar aqui. É importante fazer de Portugal um local vantajoso para investidores".
"Os turistas não querem saber dos problemas económicos do país, eles apenas procuram um local agradável para visitar. A Portugal só falta publicidade, porque de resto têm tudo: boas praias, boa comida, uma história interessante e um óptimo clima", salientou.
Márcio Favilla, director da Organização Mundial do Turismo reviu em alta o crescimento do turismo para 2011. "Os números apontam para crescimentos entre 6 e 7%, acima das primeiras perspectivas e acima das médias históricas de 4%. As chegadas internacionais mundiais atingiram os 944 milhões este ano e atingirão os 1,6 mil milhões em 2020", explicou.
O Presidente da Confederação do Turismo Português, José Carlos Pinto Coelho, lembrou ainda que este "é o momento de encontrar projectos transversais, que mobilizem uma grande quantidade de pessoas e pôr Lisboa a competir com Barcelona ou Madrid em Negócios Internacionais e como centro de comércio e serviços". Para o responsável, o objectivo é passar da actual posição de 16ª cidade de negócios europeia, para 10ª em sete anos. O optimismo é partilhado por Bernardo Trindade, Secretário de Estado do Turismo sublinhou o crescimento do sector, que já pesa 44% nas exportações nacionais.
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