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Ordem dos engenheiros técnicos + uma

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    Ordem dos engenheiros técnicos + uma

    Para quem não sabe, foi criada recentemente uma nova ordem que vem resolver o problema dos engenheiros técnicos com cursos de 3/4 anos.

    Dada a insistência da ordem do engenheiros ( os verdadeiros ) em recusar incorporação de engs com cursos de 3 ou 4 anos, o legislador optou por criar uma nova ordem na calada da noite ( sem consultar ng).

    Assim, foi aprovado um Dec de Lei que criação da Ordem dos Engenheiros Técnicos.

    Deste modo, neste grandioso país, passamos a ter 2 ordens de engenheiros:

    A OET – Ordem dos Engenheiros Técnicos
    que representa os titulares de um grau académico de curso de ensino superior do 1.º ciclo em Engenharia.

    A OE - Ordem dos Engenheiros
    que representa os titulares de um grau académico de curso de ensino superior do 2ª ciclo em Engenharia.

    Acho que foi um estaladão bastante forte à OE que por se recusar a respeitar Bolonha, se viu ultrapassada pelos acontecimentos. Sempre acreditei que a OE incorporace os formados de 1º ciclo: estava enganado.

    Qual a vossa opinião? Teremos uma "Ordem dos advogados técnicos" em breve?

    Legislação:
    http://www.anet.pt/downloads/DAR_II_Serie_A_num_58.pdf

    #2
    e como fica a ANET?

    ou a ANET passa OET?

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
      e como fica a ANET?

      ou a ANET passa OET?
      Isso mesmo. Em rigor, a ANET mudou de nome para OET

      Comentário


        #4
        Eles que criem as ordens que quiserem.

        Comentário


          #5
          Quanto a ordens, desde que fique ( como é função das ordens) cabalmente determinado quais as competências e/ou limitações que correspondem a cada uma, quais as condições de acesso, quais os critérios que homogeneizam os titulares de cada profissão, e quais os direitos dos profissionais que exercem e dos utentes desses profissionais, não vejo problemas...até acho que são necessárias mais.

          ... excepto num "detalhe"aplicado a este classe:
          É que qualquer engenheiro da OE sobrepõe-se em funções e competências a um engenheiro da ANET(OET).

          Ou seja um engenheiro da OE pode fazer tudo o que um da OET faz, mas evidentemente o contrario não é verdade. Um engenheiro da OET é mais limitado, sendo um engenheiro "light", como sempre o foram.

          Posto isto, nunca concordei com a existência de engenheiros técnicos. Basta uma classe de engenheiros devidamente habilitados e com as competências necessárias ao exercício pleno da profissão de engenheiro.

          Os engenheiros técnicos existem e dão jeito é certo porque são mais rápidos de formar, são mais baratos de contratar e servem para desenrascar algumas soluções...

          Por esse motivo vamos então formar médicos ligh, advogados light, arquitectos light, farmacêuticos light???

          Acho que esse não é o caminho.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Foliv Ver Post

            Por esse motivo vamos então formar médicos ligh, advogados light, arquitectos light, farmacêuticos light???

            Acho que esse não é o caminho.
            No que diz respeito aos advogados, consta que há já quem esteja nessa onda...

            Mas o que aconteceu aqui foi apenas uma questão de teimosia , tanto teimaram que o legislador deu a volta por cima. A dos advogados vai certamente pelo mesmo caminho.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
              Eles que criem as ordens que quiserem.
              x2...

              Por estas palhaçadas e por outras questões é que não estou na Ordem. 120€ por ano por um estatuto social...que depois se limita a debater por discussões de Bolonha que se arrastam, arrastam...como que a dizer que se envolvem em lutas até...nem a revista justifica a dízima...

              Coitados dos que precisam dela como requisito para exercer...

              Comentário


                #8
                Nunca passei cartão à ordem! Só o irei fazer mesmo se precisar, agora dar dinheiro a esses apenas para eles dizerem que só assim posso dizer que sou engenheiro?!

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                  x2...

                  Por estas palhaçadas e por outras questões é que não estou na Ordem. 120€ por ano por um estatuto social...que depois se limita a debater por discussões de Bolonha que se arrastam, arrastam...como que a dizer que se envolvem em lutas até...nem a revista justifica a dízima...

                  Coitados dos que precisam dela como requisito para exercer...
                  A questão aqui nem é discutir a utilidade ( cada sabe da sua vida e se quer ou não pertencer qq ordem). É apenas discutir o absurdo de haver 2 ordens para o mesmo efeito ainda por cima com o patrocínio do legislador...

                  Comentário


                    #10
                    Ora bem, lá vai mais uma vez o texto....

                    Sou licenciado em engenharia por uma entidade licenciada pelo Ministério do Ensino Superior (para todos os efeitos Governo), e para ser engenheiro tenho que pagar 120€ por ano e fazer mais um exame de aceitação (não me bastaram os que tive que fazer durante 5 anos) ou o tal estágio.
                    Então afinal porque é que andei numa Escola Pública a gastar dinheiro aos meus pais e a todos nós, para tirar uma Licenciatura em Engenharia e ainda tenho que pagar uma pensão vistalicia para poder usar o título que tanto me custou a tirar (em alguns casos se não o fizer não consigo trabalhar)?
                    O Ministério aprovou o curso, o plano de estudos, as notas dos meus exames (se não o fez/faz devia fazer) e é uma entidade externa que diz se sou ou não Engenheiro.
                    Quanto a mim, ordens, é cabar com isso tudo.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Cheires Ver Post
                      Ora bem, lá vai mais uma vez o texto....

                      Sou licenciado em engenharia por uma entidade licenciada pelo Ministério do Ensino Superior (para todos os efeitos Governo), e para ser engenheiro tenho que pagar 120€ por ano e fazer mais um exame de aceitação (não me bastaram os que tive que fazer durante 5 anos) ou o tal estágio.
                      Então afinal porque é que andei numa Escola Pública a gastar dinheiro aos meus pais e a todos nós, para tirar uma Licenciatura em Engenharia e ainda tenho que pagar uma pensão vistalicia para poder usar o título que tanto me custou a tirar (em alguns casos se não o fizer não consigo trabalhar)?
                      O Ministério aprovou o curso, o plano de estudos, as notas dos meus exames (se não o fez/faz devia fazer) e é uma entidade externa que diz se sou ou não Engenheiro.
                      Quanto a mim, ordens, é cabar com isso tudo.

                      O estado reconhece a legalidade da EXISTÊNCIA de determinado curso..

                      - A ordem reconhece as COMPETÊNCIAS adquiridas pelos detentores do curso.

                      pois lá porque o estado reconhece a existência de um curso chamado
                      por exemplo arquitectura ( publico ou privado) não quer dizer que o que é lá leccionado corresponda aos requisitos da PROFISSÃO..

                      È que há diferenças entre ser licenciado em arquitectura, e ser arquitecto, por exemplo..




                      As avaliações do ministério da educação, são para avaliar os requisitos da existência do curso, não avaliam em nada a competência profissional, que é da exclusiva responsabilidade das ordens...

                      Se a ordem, devidamente legalizada pelo estado, diz que o que determinada universidade forma não são arquitectos, é esta que tem a ultima palavra.

                      E não pensem que é uma medida para limitar o numero de pessoas com acesso á profissão...
                      ...A partir do momento que uma instituição é reconhecida. TODOS os alunos que venham a sair dela, são reconhecidos, quer saiam 10 por ano quer saiam 300...





                      Foi precisamente o ESTADO que mandatou as ordens para proceder a essa certificação...

                      Foi o ESTADO que criou as ordens..

                      Alem disso quem tem que certificar qualquer profissão, são os PROFISSIONAIS da mesma, e não uma qualquer secretaria do estado sem saber nada do assunto..

                      São os arquitectos, Médicos, Biólogos, Economistas, Engenheiros, Advogados, que certificam o que é a profissão, e ninguém os pode substituir nesta função..


                      Lá porque tens um curso de engenharia devidamente reconhecido pelo estado não quer dizer que és engenheiro no sentido profissional da palavra, pois o que aprendes-te, por muito bom que seja, pode não ter correspondência com o que é requerido para o exercício da profissão.

                      È este o papel das ordens.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                        O estado reconhece a legalidade da EXISTÊNCIA de determinado curso..

                        - A ordem reconhece as COMPETÊNCIAS adquiridas pelos detentores do curso.

                        pois lá porque o estado reconhece a existência de um curso chamado
                        por exemplo arquitectura ( publico ou privado) não quer dizer que o que é lá leccionado corresponda aos requisitos da PROFISSÃO..

                        È que há diferenças entre ser licenciado em arquitectura, e ser arquitecto, por exemplo..




                        As avaliações do ministério da educação, são para avaliar os requisitos da existência do curso, não avaliam em nada a competência profissional, que é da exclusiva responsabilidade das ordens...

                        Se a ordem, devidamente legalizada pelo estado, diz que o que determinada universidade forma não são arquitectos, é esta que tem a ultima palavra.

                        E não pensem que é uma medida para limitar o numero de pessoas com acesso á profissão...
                        ...A partir do momento que uma instituição é reconhecida. TODOS os alunos que venham a sair dela, são reconhecidos, quer saiam 10 por ano quer saiam 300...





                        Foi precisamente o ESTADO que mandatou as ordens para proceder a essa certificação...

                        Foi o ESTADO que criou as ordens..

                        Alem disso quem tem que certificar qualquer profissão, são os PROFISSIONAIS da mesma, e não uma qualquer secretaria do estado sem saber nada do assunto..

                        São os arquitectos, Médicos, Biólogos, Economistas, Engenheiros, Advogados, que certificam o que é a profissão, e ninguém os pode substituir nesta função..


                        Lá porque tens um curso de engenharia devidamente reconhecido pelo estado não quer dizer que és engenheiro no sentido profissional da palavra, pois o que aprendes-te, por muito bom que seja, pode não ter correspondência com o que é requerido para o exercício da profissão.

                        È este o papel das ordens.

                        Obigado pelos esclarecimentos.
                        Percebi perfeitamente o seu significado.

                        No entanto, isso não deveria ser assim, na minha opinião.
                        Porque um Licenciado em Eng. Civil de um instituto Politecnico qualquer deveria ter os mesmo conteúdos programáticos que os Licenciados pela FEUP, e se assim fosse não haveria a necessidade de ordens ou outras coisas parecidas.
                        No secundário todos os alunos têm o mesmo programa, e todos têm que fazer os mesmo exames, deveria passar a ser assim para as Universidades e Politécnicos.
                        Por isso é que cada instituição dá o neme que calha a cada curso, e aparecem aberrações como apareceu num tópico aqui no forum de um user que pretendia concorrer a um estágio na função publica mas o curso dele não estava lá listado. Isto deveria ser uniformizado. Sendo assim desnecessárias as várias ordens.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                          Para quem não sabe, foi criada recentemente uma nova ordem que vem resolver o problema dos engenheiros técnicos com cursos de 3/4 anos.

                          Dada a insistência da ordem do engenheiros ( os verdadeiros ) em recusar incorporação de engs com cursos de 3 ou 4 anos, o legislador optou por criar uma nova ordem na calada da noite ( sem consultar ng).

                          Assim, foi aprovado um Dec de Lei que criação da Ordem dos Engenheiros Técnicos.

                          Deste modo, neste grandioso país, passamos a ter 2 ordens de engenheiros:

                          A OET – Ordem dos Engenheiros Técnicos
                          que representa os titulares de um grau académico de curso de ensino superior do 1.º ciclo em Engenharia.

                          A OE - Ordem dos Engenheiros
                          que representa os titulares de um grau académico de curso de ensino superior do 2ª ciclo em Engenharia.

                          Acho que foi um estaladão bastante forte à OE que por se recusar a respeitar Bolonha, se viu ultrapassada pelos acontecimentos. Sempre acreditei que a OE incorporace os formados de 1º ciclo: estava enganado.

                          Qual a vossa opinião? Teremos uma "Ordem dos advogados técnicos" em breve?

                          Legislação:
                          http://www.anet.pt/downloads/DAR_II_Serie_A_num_58.pdf
                          Mas sofres de algum "ressabiamento" (por causa da parte dos verdadeiros), ou percebi mal a tua ideia (se percebi mal não leves a mal o comentário)? É que se há coisa que me irrita mais do que o corporativismo da ordem dos engenheiros e do que a incompetência do legislador é a soberba de algum pessoal que anda por aí... Eu cá avalio a competência das pessoas pela qualidade do trabalho que produzem, não pelo seu grau académico... E estou à vontade para falar, pois sou Licenciado (5 anos).

                          De qualquer modo, a OET também representa os antigos Bacharéis (que normalmente têm uma formação muito mais adequada do que os actuais Licenciados de Bolonha...). Não me parece absurdo que existam duas ordens diferentes, pois teoricamente as competências (técnicas) do nível de formação também são diferentes (mas também não me chocava que houvesse uma ordem igual para todos). Questiono, isso sim, a necessidade e constitucionalidade de existirem ordens (no seguimento das questões que o user Cheires levanta, e que eu concordo).

                          Ainda assim, da minha experiência profissional, o grande diferenciador da competência de cada um não é o nível académico, nem sequer a universidade onde estudou. É muito mais a paixão pela profissão e o gosto por continuar a aprender.

                          PS - e os antigos Bacharéis ainda vão fazer muita falta ao País...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Cheires Ver Post
                            Obigado pelos esclarecimentos.
                            Percebi perfeitamente o seu significado.

                            No entanto, isso não deveria ser assim, na minha opinião.
                            Porque um Licenciado em Eng. Civil de um instituto Politecnico qualquer deveria ter os mesmo conteúdos programáticos que os Licenciados pela FEUP, e se assim fosse não haveria a necessidade de ordens ou outras coisas parecidas.
                            No secundário todos os alunos têm o mesmo programa, e todos têm que fazer os mesmo exames, deveria passar a ser assim para as Universidades e Politécnicos.
                            Por isso é que cada instituição dá o neme que calha a cada curso, e aparecem aberrações como apareceu num tópico aqui no forum de um user que pretendia concorrer a um estágio na função publica mas o curso dele não estava lá listado. Isto deveria ser uniformizado. Sendo assim desnecessárias as várias ordens.

                            Mas isso ia contra o principio da autonomia das universidades.
                            Não podes impor a uma universidade que molde determinado conteúdo programático, e que limite ou imponha o que é ou não ensinado.

                            As universidades devem ter a liberdade de escolher o que leccionam e como o leccionam.

                            Cabe ás ordens definir os critérios que as universidades devem cumprir para ver os seus diplomados reconhecidos, e cabe ás universidade se assim o entenderem disponibilizar cursos adequados a esses requisitos.

                            Não te esqueças que da totalidade dos cursos de engenharia que são reconhecidos pelo estado, apenas uma fracção é reconhecida pela ordem.

                            Muitas vezes os critérios pelos quais o curso não é reconhecido é pela fraca qualidade curricular leccionada em algumas instituições menos preocupadas com a qualidade, e mais preocupadas com a quantidade de alunos e de dinheiro.

                            Com o actual sistema de regulamentação, a universidade tem a liberdade de leccionar o que entender, e a ordem tem a liberdade de escolher quais dos diplomados correspondem ao que se pretende da profissão.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                              O estado reconhece a legalidade da EXISTÊNCIA de determinado curso..

                              - A ordem reconhece as COMPETÊNCIAS adquiridas pelos detentores do curso.

                              pois lá porque o estado reconhece a existência de um curso chamado
                              por exemplo arquitectura ( publico ou privado) não quer dizer que o que é lá leccionado corresponda aos requisitos da PROFISSÃO..

                              È que há diferenças entre ser licenciado em arquitectura, e ser arquitecto, por exemplo..




                              As avaliações do ministério da educação, são para avaliar os requisitos da existência do curso, não avaliam em nada a competência profissional, que é da exclusiva responsabilidade das ordens...

                              Se a ordem, devidamente legalizada pelo estado, diz que o que determinada universidade forma não são arquitectos, é esta que tem a ultima palavra.

                              E não pensem que é uma medida para limitar o numero de pessoas com acesso á profissão...
                              ...A partir do momento que uma instituição é reconhecida. TODOS os alunos que venham a sair dela, são reconhecidos, quer saiam 10 por ano quer saiam 300...





                              Foi precisamente o ESTADO que mandatou as ordens para proceder a essa certificação...

                              Foi o ESTADO que criou as ordens..

                              Alem disso quem tem que certificar qualquer profissão, são os PROFISSIONAIS da mesma, e não uma qualquer secretaria do estado sem saber nada do assunto..

                              São os arquitectos, Médicos, Biólogos, Economistas, Engenheiros, Advogados, que certificam o que é a profissão, e ninguém os pode substituir nesta função..


                              Lá porque tens um curso de engenharia devidamente reconhecido pelo estado não quer dizer que és engenheiro no sentido profissional da palavra, pois o que aprendes-te, por muito bom que seja, pode não ter correspondência com o que é requerido para o exercício da profissão.

                              È este o papel das ordens.
                              Sim, isso é a teoria, e é muito bonita... Mas vamos falar de realidades: a inscrição numa ordem não é garantia nenhuma de qualidade dos conhecimentos técnicos. Bastas vezes é suficiente fazer o curso de deontologia e pouco mais... Conheço alguns colegas inscritos na ordem (de várias áreas) que "mal sabem ir ao WC sozinhos" (força de expressão, claro), quanto mais serem competentes na sua área de formação!

                              Comentário


                                #16
                                Mas as ordens não servem apenas para reconhecer as competências dos licenciados/mestrados. Devem haver outras contrapartidas. Pelo menos na minha ordem as há, nunca precisei, mas é sempre bom saber que se um dia precisar alguém me vai dar a mão, penso eu.

                                No meu caso, ao contrário das ordens em causa, tenho mesmo de estar inscrito na ordem e pagar 180€/ano para poder exercer a minha profissão. Mesmo tendo uma licenciatura (pré-Bolonha) com o aval do ministério da educação.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Florestal Ver Post
                                  Mas sofres de algum "ressabiamento" (por causa da parte dos verdadeiros), ou percebi mal a tua ideia (se percebi mal não leves a mal o comentário)? É que se há coisa que me irrita mais do que o corporativismo da ordem dos engenheiros e do que a incompetência do legislador é a soberba de algum pessoal que anda por aí... Eu cá avalio a competência das pessoas pela qualidade do trabalho que produzem, não pelo seu grau académico... E estou à vontade para falar, pois sou Licenciado (5 anos).
                                  Eu nada. Qual resabiamento? Por mim iam todos para o mesmo saco a OE é que se deveria ter adaptado a tempo a Bolonha. Não o fez e assim, criaram-se 2 ordens só por teimosia das pessoas.

                                  Eu não queria levar esse tópico para a razão de ser ou utilidade das ordens que já foi aqui amplamente debatido e cujo o Foliv é grande especialista.

                                  Aqui o que pretendo é discutir um pouco a forma como o governo resolve politicamente um assunto à revelia dos interessados, neste caso engenheiros.

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                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Florestal Ver Post
                                    Sim, isso é a teoria, e é muito bonita... Mas vamos falar de realidades: a inscrição numa ordem não é garantia nenhuma de qualidade dos conhecimentos técnicos. Bastas vezes é suficiente fazer o curso de deontologia e pouco mais... Conheço alguns colegas inscritos na ordem (de várias áreas) que "mal sabem ir ao WC sozinhos" (força de expressão, claro), quanto mais serem competentes na sua área de formação!
                                    A inscrição numa ordem é a garantia que os seus membros tem formação suficiente para poderem exercer autonomamente dentro da legalidade exigida, uma profissão, e são imputáveis quanto aos erros que possam vir a cometer, visto estarem devidamente identificados.

                                    A inscrição numa ordem, é garantia de que esse membro apresenta uma uniformidade de conhecimentos face aos seus colegas.

                                    A ordem não garante que todos são bons profissionais, pois isso é uma característica pessoal e não técnica.

                                    No entanto se devido a essa má conduta profissional existir má prática técnica, há ferramentas que o penalizam, precisamente pelo facto de estar devidamente regulamentado todo o que implica o exercício da profissão.

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                      O estado reconhece a legalidade da EXISTÊNCIA de determinado curso..

                                      - A ordem reconhece as COMPETÊNCIAS adquiridas pelos detentores do curso.

                                      pois lá porque o estado reconhece a existência de um curso chamado
                                      por exemplo arquitectura ( publico ou privado) não quer dizer que o que é lá leccionado corresponda aos requisitos da PROFISSÃO..

                                      È que há diferenças entre ser licenciado em arquitectura, e ser arquitecto, por exemplo..

                                      Sim é o que a Ordem se compromete a reconhecer a troco de uma anuidade vitalícia, mas na verdade quem determina o ser ou não arquitecto é a experiência e a credibilidade que conquistas no teu mercado. Eu não fico descansado em entregar um projecto de estabilidade (a maior parte deles) a um recem licenciado com n.º na ordem...Algo corre mal e tem a Ordem a defendê-lo...sei lá se tem, isso depois são outras contas que não me arriscaria do lado do cliente a fazer...

                                      Por isso digo que a Ordem não faz sentido existir. A credibilidade é uma valor que se conquista e demonstra nas empresas/área de estudo.

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                                        #20
                                        Eu felizmente vivo num país onde não se tem de pertencer a ordens para se exercer a profissão, por isso que criem as ordens que quiserem.
                                        Editado pela última vez por NunoMF; 13 February 2011, 22:30.

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                                          #21
                                          Ainda se hão-de lembrar de criar uma Ordem dos Cantoneiros. É só o que falta.

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                                            Sim é o que a Ordem se compromete a reconhecer a troco de uma anuidade vitalícia, mas na verdade quem determina o ser ou não arquitecto é a experiência e a credibilidade que conquistas no teu mercado. Eu não fico descansado em entregar um projecto de estabilidade (a maior parte deles) a um recem licenciado com n.º na ordem...Algo corre mal e tem a Ordem a defendê-lo...sei lá se tem, isso depois são outras contas que não me arriscaria do lado do cliente a fazer...

                                            Por isso digo que a Ordem não faz sentido existir. A credibilidade é uma valor que se conquista e demonstra nas empresas/área de estudo.

                                            E a uniformidade e conformidade dos ensinamentos recebidos nos vários cursos ministrados???

                                            Achas bem que conteúdos programáticos distintos ou com distintos graus de exigência ministrados nas diferentes universidades, pudessem ser todos equivalentes entre si naquilo de define as competências para uma profissão só por partilharem o mesmo nome do curso e/ou das cadeiras???

                                            Os cursos não são todos iguais, as universidades também não e as pessoas muito menos.

                                            Temos que ter algo que definia claramente o que são as competências mínimas exigidas para o que se define como profissão, e que certifique a homogeneidade de formação para esse efeito.

                                            Tem que existir uma garantia de que quem tem esse titulo atribuido a uma profissão, tem uma correspondente formação uniforme e validada pelos colegas de profissão, e para que seja reconhecido como tal, independentemente da experiência que tenha.



                                            A credibilidade e experiência dos profissionais vem com o tempo.
                                            É necessário definir á priori em concreto em que consiste e o que define essa profissão e esse profissional.

                                            É este o papel da ordem. definir esses dois conceitos, e certificar a aptidão para os mesmos.

                                            A ordem não se substitui á experiência profissional e ao profissionalismo dos seus membros.


                                            recém licenciado ou muito experiente, com uma ordem eu sei em concreto em que consiste essa profissão, quais as suas competências e quais os requisitos para exercer a profissão subjacente.

                                            O reconhecimento por uma ordem é o primeiro passo na carreira profissional, não é um fim em si.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                              Eu felizmente vivo num país onde não se têm de pertencer a ordens para se exercer a profissão, por isso que criem as ordens que quiserem.
                                              As ordens não são uma invenção Portuguesa, nem são um exclusivo Português.

                                              as ordens são instituições nacionais, mas com congéneres internacionais, que em cada pais desempenham funções equivalentes: regulamentar as profissões que dela necessitam.

                                              Seja nos estados Unidos da América, seja na Austrália, Seja na Europa ou na Ásia...

                                              Na Irlanda há ordem de engenheiros, médicos advogados etc... não sendo uma excepção.

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                                Eu felizmente vivo num país onde não se têm de pertencer a ordens para se exercer a profissão, por isso que criem as ordens que quiserem.
                                                Certo, e isso é em que país?
                                                Home | Engineers Ireland

                                                Até tem cursos acreditados e tudo:

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                                                Pois... O tuga é que inventou as ordens queres ver?

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                                  E a uniformidade e conformidade dos ensinamentos recebidos nos vários cursos ministrados???

                                                  Achas bem que conteúdos programáticos distintos ou com distintos graus de exigência ministrados nas diferentes universidades, pudessem ser todos equivalentes entre si naquilo de define as competências para uma profissão só por partilharem o mesmo nome do curso e/ou das cadeiras???

                                                  Claro que não acho bem. E como é que a Ordem tem separado o trigo do joio até hoje? Com a frequência num curso de ética onde dá para bater uma soneca e a realização de um relatório de caca que qualquer "agiliza"...

                                                  Os cursos não são todos iguais, as universidades também não e as pessoas muito menos.

                                                  Claro que não, por isso é que há instituições com marca bastante mais forte que outras e só isso vale já o suficiente para transmitir a tal credibilidade induzida inicialmente...A distinção está muito bem feita pelo mercado do recrutamento.

                                                  Temos que ter algo que definia claramente o que são as competências mínimas exigidas para o que se define como profissão, e que certifique a homogeneidade de formação para esse efeito.

                                                  Tem que existir uma garantia de que quem tem esse titulo atribuido a uma profissão, tem uma correspondente formação uniforme e validada pelos colegas de profissão, e para que seja reconhecido como tal, independentemente da experiência que tenha.



                                                  A credibilidade e experiência dos profissionais vem com o tempo.
                                                  É necessário definir á priori em concreto em que consiste e o que define essa profissão e esse profissional.

                                                  Em que consiste em concreto a profissão e o profissional? Hum...conteúdo programático do curso é fácil saber...e o diploma do estudante prova a sua performance sobre esse conteúdo...Aquilo que eu sinto é que é um requisito para exercer, não é um comprovativo de qualidade...ou melhor, não acrescenta qualidade a quem já a tem...

                                                  É este o papel da ordem. definir esses dois conceitos, e certificar a aptidão para os mesmos.

                                                  A ordem não se substitui á experiência profissional e ao profissionalismo dos seus membros.


                                                  recém licenciado ou muito experiente, com uma ordem eu sei em concreto em que consiste essa profissão, quais as suas competências e quais os requisitos para exercer a profissão subjacente.

                                                  O reconhecimento por uma ordem é o primeiro passo na carreira profissional, não é um fim em si.

                                                  Olha para mim não foi o 1º passo e até agora creio que valiam mais as cartas de recomendação do que a Ordem...
                                                  A bold...

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                    Eu nada. Qual resabiamento? Por mim iam todos para o mesmo saco a OE é que se deveria ter adaptado a tempo a Bolonha. Não o fez e assim, criaram-se 2 ordens só por teimosia das pessoas.

                                                    Eu não queria levar esse tópico para a razão de ser ou utilidade das ordens que já foi aqui amplamente debatido e cujo o Foliv é grande especialista.

                                                    Aqui o que pretendo é discutir um pouco a forma como o governo resolve politicamente um assunto à revelia dos interessados, neste caso engenheiros.
                                                    Ok, peço desculpa pela interpretação errada então!

                                                    Sim, concordo que o debate sobre a utilidade das ordens é como a discussão sobre o sexo dos anjos, não há consenso possível.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                                                      Originalmente Colocado por Foliv
                                                      E a uniformidade e conformidade dos ensinamentos recebidos nos vários cursos ministrados???

                                                      Achas bem que conteúdos programáticos distintos ou com distintos graus de exigência ministrados nas diferentes universidades, pudessem ser todos equivalentes entre si naquilo de define as competências para uma profissão só por partilharem o mesmo nome do curso e/ou das cadeiras???

                                                      Claro que não acho bem. E como é que a Ordem tem separado o trigo do joio até hoje? Com a frequência num curso de ética onde dá para bater uma soneca e a realização de um relatório de caca que qualquer "agiliza"...

                                                      Os cursos não são todos iguais, as universidades também não e as pessoas muito menos.

                                                      Claro que não, por isso é que há instituições com marca bastante mais forte que outras e só isso vale já o suficiente para transmitir a tal credibilidade induzida inicialmente...A distinção está muito bem feita pelo mercado do recrutamento.

                                                      Temos que ter algo que definia claramente o que são as competências mínimas exigidas para o que se define como profissão, e que certifique a homogeneidade de formação para esse efeito.

                                                      Tem que existir uma garantia de que quem tem esse titulo atribuido a uma profissão, tem uma correspondente formação uniforme e validada pelos colegas de profissão, e para que seja reconhecido como tal, independentemente da experiência que tenha.

                                                      A credibilidade e experiência dos profissionais vem com o tempo.
                                                      É necessário definir á priori em concreto em que consiste e o que define essa profissão e esse profissional.

                                                      Em que consiste em concreto a profissão e o profissional? Hum...conteúdo programático do curso é fácil saber...e o diploma do estudante prova a sua performance sobre esse conteúdo...Aquilo que eu sinto é que é um requisito para exercer, não é um comprovativo de qualidade...ou melhor, não acrescenta qualidade a quem já a tem...

                                                      É este o papel da ordem. definir esses dois conceitos, e certificar a aptidão para os mesmos.

                                                      A ordem não se substitui á experiência profissional e ao profissionalismo dos seus membros.


                                                      recém licenciado ou muito experiente, com uma ordem eu sei em concreto em que consiste essa profissão, quais as suas competências e quais os requisitos para exercer a profissão subjacente.

                                                      O reconhecimento por uma ordem é o primeiro passo na carreira profissional, não é um fim em si.

                                                      Olha para mim não foi o 1º passo e até agora creio que valiam mais as cartas de recomendação do que a Ordem...


                                                      A bold
                                                      ...
                                                      100% de acordo!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                        Certo, e isso é em que país?
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                                                        Até tem cursos acreditados e tudo:

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                                                        Pois... O tuga é que inventou as ordens queres ver?
                                                        Podes usar o titulo e trabalhar sem pertencer à ordem, e podes até pertencer à ordem sem ter um curso universitário.

                                                        Eu não disse que não existiam ordens, pois não?

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                                          As ordens não são uma invenção Portuguesa, nem são um exclusivo Português.

                                                          as ordens são instituições nacionais, mas com congéneres internacionais, que em cada pais desempenham funções equivalentes: regulamentar as profissões que dela necessitam.

                                                          Seja nos estados Unidos da América, seja na Austrália, Seja na Europa ou na Ásia...

                                                          Na Irlanda há ordem de engenheiros, médicos advogados etc... não sendo uma excepção.
                                                          Mas eu disse que não havia ordens na Irlanda?

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                                            Podes usar o titulo e trabalhar sem pertencer à ordem, e podes até pertencer à ordem sem ter um curso universitário.

                                                            Eu não disse que não existiam ordens, pois não?
                                                            Não Nuno tu não disseste isso, o que fizeste, como aliás fazes sempre, foi comparar o que se faz cá com a Irlanda. Para teu azar é exactamente o mesmo sistema ( terá porventura um regulamento ligeiramente diferente mas vai dar ao mesmo). Portanto, escusas de vir com justificações que todos percebemos o que disseste e o modo como foste apanhado na curva

                                                            Comentário

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