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Irá a China dominar o mundo?

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    Irá a China dominar o mundo?

    A China ainda é um país pobre, mesmo assim projecta-se que sua economia ultrapasse a dos EUA em tamanho nas próximas duas décadas.

    Trinta anos atrás, a China tinha uma presença minúscula na economia global e pouca influência fora das suas fronteiras, exceto por alguns países com os quais mantinha relações políticas e militares próximas. Hoje, o país é uma notável potência econômica: maior centro fabril do mundo, destacado investidor mundo afora, da África à América Latina, e, cada vez mais, uma importante fonte de pesquisa e desenvolvimento.
    O governo chinês está sentado sobre um nível espantoso de reservas cambiais, superior a US$ 2 trilhões. Não existe um único setor em algum lugar no mundo que já não tenha sentido o impacto da China, seja como um fornecedor de baixo custo, ou, de forma mais ameaçadora, como um concorrente formidável.
    A China ainda é um país pobre. Apesar de a renda média ter aumentado muito rapidamente nas décadas recentes, ela ainda se situa entre 1/7 e 1/8 dos níveis nos EUA, mais baixo que o da Turquia ou Colômbia. Enquanto a China litorânea e suas metrópoles mais importantes exibem riqueza formidável, extensas faixas da China Ocidental continuam atoladas na pobreza. Apesar disso, projeta-se que a economia da China ultrapasse a dos EUA em tamanho nas próximas duas décadas.
    Enquanto isso, os EUA, a única superpotência econômica do mundo até recentemente, permanecem um gigante diminuído. O país se vê humilhado por seus fiascos em política exterior e por uma descomunal crise financeira. Sua credibilidade depois da desastrosa invasão do Iraque está no seu nível histórico mais baixo, apesar da simpatia global pelo presidente Barack Obama, e seu modelo econômico está em pedaços. O outrora todo-poderoso dólar cambaleia à mercê da China e dos países ricos em petróleo.
    Todos esses elementos levam a perguntar se a China acabará substituindo os EUA como o poder hegemônico do mundo, o ditador e fiscalizador de regras do mundo. Num livro novo fascinante, intitulado de forma esclarecedora "When China Rules the World" (Quando a China dominar o mundo), o intelectual e jornalista britânico Martin Jacques é contundente: se você pensa que a China será integrada suavemente num sistema mundial liberal, capitalista e democrático, argumenta Jacques, prepare-se para uma grande surpresa. A China não só será a próxima superpotência econômica, como também a ordem mundial que ela construirá parecerá muito diferente daquela que tivemos sob a liderança dos EUA.
    Americanos e europeus presumem displicentemente que a China se tornará mais parecida com eles à medida que sua economia se desenvolver e sua população ficar mais rica. Isso é uma miragem, diz Jacques. Os chineses e seu governo estão ligados a um conceito diferente de sociedade e de regime: baseado em comunidade, em vez de individualista, centralizado no Estado, em vez de liberal, autoritário em lugar de democrático. A China tem 2 mil anos de história como uma civilização distinta, aos quais pode recorrer para se fortalecer. Ela não se curvará simplesmente aos valores e instituições do Ocidente.
    Uma ordem mundial centrada na China refletirá valores chineses em vez de ocidentais, argumenta Jacques. Pequim eclipsará Nova York, o renminbi substituirá o dólar, o mandarim assumirá o lugar do inglês, e os alunos em todo o mundo aprenderão sobre as viagens de descobrimento de Zheng He ao longo da costa Oriental da África, em vez de aprenderem sobre Vasco da Gama ou Cristóvão Colombo.
    Serão coisas do passado o evangelismo dos mercados e a democracia. É muito menos provável que a China interfira nos assuntos internos de Estados soberanos. Em troca, porém, ela exigirá que países menores e menos poderosos reconheçam explicitamente a primazia chinesa (exatamente como nos sistemas tributários de antigamente).
    Antes que algo dessa natureza venha a ocorrer, contudo, a China deverá continuar o seu veloz crescimento econômico e manter sua coesão social e união política. Nada disso está garantido. Por baixo do possante dínamo econômico da China encontram-se profundas tensões, desigualdades e rachaduras que poderão até arruinar uma progressão tranquila rumo à hegemonia global. Ao longo da sua longa história, forças centrífugas muitas vezes empurraram o país na direção da desordem e da desintegração.
    A estabilidade da China depende criticamente da capacidade do governo de distribuir ganhos econômicos contínuos à vasta maioria da população. A China é o único país do mundo onde qualquer coisa abaixo de 8% de crescimento ano após ano é considerado perigoso porque o fato poderia desencadear inquietação social. A maioria do resto do mundo apenas sonha com crescimento àquela taxa, o que deixa entrever muito sobre a fragilidade subjacente do sistema chinês.
    A natureza autoritária do regime político está no núcleo dessa fragilidade. Ele só permite a repressão quando o governo enfrenta protestos e oposição fora dos canais estabelecidos.
    O problema é que ficará cada vez mais difícil para a China manter o tipo de crescimento que experimentou nos anos recentes. O crescimento do país atualmente se apoia numa moeda subvalorizada e num enorme superávit na balança comercial. Isso é insustentável e, cedo ou tarde, precipitará um confronto de grandes proporções com os EUA (e a Europa). Não há formas fáceis de contornar esse dilema. A China provavelmente precisará se conformar com crescimento mais baixo.
    Se a China superar esses obstáculos e realmente acabar se tornando a potência económica predominante do mundo, a globalização deverá, certamente, assumir as características chinesas. Assim, a democracia e os direitos humanos provavelmente perderão a sua atratividade como normas mundiais. Esse é o lado negativo.
    O lado positivo é que uma ordem global chinesa mostrará maior respeito por soberania nacional e mais tolerância por diversidade nacional. Haverá maior espaço para experimentação com diferentes modelos econômicos.

    Dani Rodrik, professor de Economia Política na Escola de Administração Pública John F. Kennedy da Universidade Harvard.
    Falar-se da China, actualmente representa estar-se a falar do mercado emergente mais importante do mundo. Um país com uma população de 1.350 milhões de habitantes (o dobro da europeia e mais do quádruplo da americana) é uma das economias que mais cresce anualmente, estando a tornar-se cada vez mais influente no xadrez mundial.

    Em 2010 passou a ser a 2ª maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, estimando-se que atinja o topo do pódio em 2017 (havendo quem afiance que destronará os EUA ainda antes dessa data).

    Perante uma realidade que é impossível contornar, acho muito importante começarmos a pensar nas seguintes questões:
    Irá a China dominar o mundo?
    E em que medida isso poderá afectar a nossa vida?
    Ou será que o mundo ocidental irá manter-se imune a este fenómeno asiático?

    #2
    Já domina... infelizmente deixámos os chineses crescer à custa de regras pouco correctas e agora estamos a pagar a grande factura desse crescimento e vamos continuar a pagar... veremos qual será o fundo.

    Comentário


      #3
      Eu gostava de deixar uma questão diferente.

      Quando é que a china não dominou o mundo?
      A China sempre foi o país mais poderoso ao longo de toda a história excepto o seculo XX (e parte do XIX). Não é algo anormal a china dominar, nós é que vivemos na altura da excepção.

      Comentário


        #4
        Com um estado social europeu em extinção, não demorará muito para estarmos ao mesmo nível dos chineses. Em nome da crise e da tentativa de sermos competitivos com eles, estamos a nivelar por baixo virando costas a todos os direitos e ao estado social construído ao longo de séculos. A aproximação do trabalho escravo que por lá prolifera, e que, pelos vistos, o patronato não desgosta, vai fazendo parte da ordem do dia de todos nós na actualidade. Só que ninguém ainda parou para pensar o quê que mudou no mundo nos últimos anos para que tal viesse a suceder.

        Estamos numa Europa que começa a pagar pela falta de visão do mundo actual, pelo sectarismo dos diversos interesses locais que a transformam numa desunião e pelo excesso de deslocalizações de empresas para a China.

        Este capitalismo selvagem que apenas interessa aos grandes grupos económicos está a acabar com a Europa humanista que sempre conhecemos. Nós, cidadãos europeus, somos a moeda de troca para que as empresas multinacionais aumentem os seus lucros.

        Quando o estado europeu já não passar de uma miragem, o retrocesso dado na qualidade de vida das pessoas será tão grande que só nos restará questionar “Como foi possível termos deixado isto acontecer?”.
        Não julguem que isto é análise barata, pois esta realidade está a acontecer e começou já a bater à nossa porta, pois sentimo-la em todas as coisas do nosso quotidiano... e andamos todos a dormir.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por mjm Ver Post
          Já domina... infelizmente deixámos os chineses crescer à custa de regras pouco correctas e agora estamos a pagar a grande factura desse crescimento e vamos continuar a pagar... veremos qual será o fundo.
          "nós" jogamos sempre pelas regras não é?

          Comentário


            #6
            Isto é pura e simplesmente futurologia minha, mas estou capaz de apostar que a china se vai engolir a si mesma quando rebentar uma crise político-social interna, e que não faltarão muitos anos para isso acontecer.

            A história diz-nos que o desenvolvimento social nunca anda de mãos dadas com regimes opressores.

            Comentário


              #7
              A China vai acabar por cair no seu proprio peso e vai começar a haver revoltas internas, o povo agora é podre e está feliz assim, assim que começar a ver riqueza ele fica a querer mais e o estado não permite isso o que vai criar guerras internas, muitas partes da China ainda hoje não se consideram China e ao 1º sinal de revolta eles são os primeiros a revoltar (ex. Tibete).
              Os EUA ainda não estão ameaçados a 100% assim que tiverem eles têm capacidade para cortar a maior parte do comércio na zona do Pacifico e limitar muito a China.

              Comentário


                #8
                A China vai cometer os erros do passado.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Taveirada Ver Post
                  Não é algo anormal a china dominar, nós é que vivemos na altura da excepção.
                  Discordo. A china sempre foi grande no mundo, mas nunca foi grande coisa. Felizmente, o ocidente foi sempre quem ditou as regras e, concordando-se ou não, serviu de exemplo ao mundo.

                  Nós estivemos sempre na vanguarda da ciência e avanços tecnológicos, temos direitos sociais, liberdade de expressão, uma Carta Universal dos Direitos Humanos, um nível e qualidade de vida condignos.

                  A China foi sempre como um elefante branco que nunca fez sequer sombra ao seu vizinho Japão infinitamente menor em território e 10x mais pequeno em termos de população.

                  A China sempre foi grande demais para ser ignorada, mas alicerçou a sua cultura no miserabilismo, exploração humana do seu próprio povo numa escravatura encoberta (incluindo crianças e idosos), não dá qualidade de vida ao seu povo que não tem direitos sociais, nem liberdade de expressão e dieitos humanos.

                  Há algum tempo a esta parte começou a adoptar o capitalismo dentro do comunismo, sendo que o povo tem vindo a melhorar um pouco a sua qualidade de vida, mas ainda se mantém no estado que descrevi antes.

                  O que mais me preocupa é que estamos a nivelar cada vez mais por baixo para podermos sobreviver. E isto está a contecer um pouco por todo o lado numa Europa onde as pessoas estão a sofrer na pele a angústia dos despedimentos, da degradação e insegurança no trabalho, o trabalho precário e a perda do Estado Social pelo qual tanto lutámos.
                  É a China a impor a influência e valores ao mundo.

                  Comentário


                    #10
                    A China Comunista é governada por um governo socialista mas pratica uma economia capitalista que escraviza a sua população que vive na miséria, enquanto os enormes lucros arrecadados vão para um pequeno grupo oligárquico que já se encontra entre os mais ricos do mundo. Sacrificam o próprio povo, usam e abusam a pena de morte, e dizem-se socialistas quando acabam por ser mais capitalistas que os ocidentais.
                    Nas caves das suas fábricas vivem milhares de crianças que não vêm a luz do dia, recebendo apenas alimentação como se fossem gado para a engorda enquanto trabalham sem parar na confecção dos produtos que nós compramos.

                    E nós, os grandes defensores dos direitos humanos, vamos fechando os olhos a tudo isso, para defender os nossos próprios interesses. Também os ocidentais – entenda-se, governos e grandes empresas – têm culpa no cartório e estão com as mãos manchadas de sangue por compactuarem com toda esta situação, fechando os olhos a todos estes atropelos perpetrados em nome do capitalismo e da economia global.

                    Este parece ser quase que um pacto de escravidão comummente aceite pelos senhores do poder e do capital que o querem ver espalhado pelo mundo para proveito próprio. Em nome dos sacrifícios necessários para combater a crise e tornarmo-nos competitivos com os chineses, nós, arraia-miúda, somos induzidos a aceitar a colagem a essa escravidão silenciosa. E os sindicatos têm sido os primeiros a serem silenciados para que tudo volte aos áureos tempos da escravatura do séc. XIX.

                    Se não acreditam nisto, então reparai na viragem à direita que o mundo está a levar, sendo que os partidos de extrema-direita começam a ter influência.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                      "nós" jogamos sempre pelas regras não é?
                      Claro. Basta ver a quantidade de lojas chinesas espalhadas por este país fora.

                      Comentário


                        #12
                        Os tipos nem se dão ao trabalho de traduzir as instruções correctamente.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                          Discordo. A china sempre foi grande no mundo, mas nunca foi grande coisa. Felizmente, o ocidente foi sempre quem ditou as regras e, concordando-se ou não, serviu de exemplo ao mundo.

                          Nós estivemos sempre na vanguarda da ciência e avanços tecnológicos, temos direitos sociais, liberdade de expressão, uma Carta Universal dos Direitos Humanos, um nível e qualidade de vida condignos.

                          A China foi sempre como um elefante branco que nunca fez sequer sombra ao seu vizinho Japão infinitamente menor em território e 10x mais pequeno em termos de população.

                          A China sempre foi grande demais para ser ignorada, mas alicerçou a sua cultura no miserabilismo, exploração humana do seu próprio povo numa escravatura encoberta (incluindo crianças e idosos), não dá qualidade de vida ao seu povo que não tem direitos sociais, nem liberdade de expressão e dieitos humanos.

                          Há algum tempo a esta parte começou a adoptar o capitalismo dentro do comunismo, sendo que o povo tem vindo a melhorar um pouco a sua qualidade de vida, mas ainda se mantém no estado que descrevi antes.

                          O que mais me preocupa é que estamos a nivelar cada vez mais por baixo para podermos sobreviver. E isto está a contecer um pouco por todo o lado numa Europa onde as pessoas estão a sofrer na pele a angústia dos despedimentos, da degradação e insegurança no trabalho, o trabalho precário e a perda do Estado Social pelo qual tanto lutámos.
                          É a China a impor a influência e valores ao mundo.
                          Analisa a história e diz quando a china não foi a nação mais avançada...
                          Deixou de o ser a partir do momento em que o Comunismo nasceu... mas estão a corrigir.

                          Lá por causa da história parecer que se rege à volta da Europa, diz a altura em que a China não tinha algo, ou mesmo o que é que foi feito na Europa que há quem diga que foi copiado da china...
                          Tiveram dinheiro primeiro que toda a gente (a noção de trocas comerciais é bem mais antiga que em todo o mundo)
                          Imprensa
                          Escrita
                          Podia continuar por aqui fora...

                          A china nunca teve necessidade de se internacionalizar, até agora! Agora toda a gente a conhece... Antes ficavam bem sozinhos...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                            Falar-se da China, actualmente representa estar-se a falar do mercado emergente mais importante do mundo. Um país com uma população de 1.350 milhões de habitantes (o dobro da europeia e mais do quádruplo da americana) é uma das economias que mais cresce anualmente, estando a tornar-se cada vez mais influente no xadrez mundial.

                            Em 2010 passou a ser a 2ª maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, estimando-se que atinja o topo do pódio em 2017 (havendo quem afiance que destronará os EUA ainda antes dessa data).

                            Perante uma realidade que é impossível contornar, acho muito importante começarmos a pensar nas seguintes questões:
                            Irá a China dominar o mundo?
                            E em que medida isso poderá afectar a nossa vida?
                            Ou será que o mundo ocidental irá manter-se imune a este fenómeno asiático?
                            Dominar de que maneira? Politica, economica ou militar, aqual te referes?

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por AyrtonRose Ver Post
                              Os tipos nem se dão ao trabalho de traduzir as instruções correctamente.
                              Não são os unicos. As vezes produtos provenientes de outros paises nem instruções em portugues trazem.

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                                #16
                                Originalmente Colocado por Taveirada Ver Post
                                Analisa a história e diz quando a china não foi a nação mais avançada...
                                Deixou de o ser a partir do momento em que o Comunismo nasceu... mas estão a corrigir.

                                Lá por causa da história parecer que se rege à volta da Europa, diz a altura em que a China não tinha algo, ou mesmo o que é que foi feito na Europa que há quem diga que foi copiado da china...
                                Tiveram dinheiro primeiro que toda a gente (a noção de trocas comerciais é bem mais antiga que em todo o mundo)
                                Imprensa
                                Escrita
                                Podia continuar por aqui fora...

                                A china nunca teve necessidade de se internacionalizar, até agora! Agora toda a gente a conhece... Antes ficavam bem sozinhos...
                                Concordo de certa maneira.

                                A China foi uma nação influente e respeitável no tempo das antigas civilizações.

                                Há um antes e um depois, na civilização actual a China é um pais com passado, não mais do que isso.

                                Mas é verdade que no Ocidente existem muitas ideias falsas a volta da origem do desenvolvimento, dando a origem de muita coisa aos gregos principalmente, quando na realidade não foi assim.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                  Falar-se da China, actualmente representa estar-se a falar do mercado emergente mais importante do mundo. Um país com uma população de 1.350 milhões de habitantes (o dobro da europeia e mais do quádruplo da americana) é uma das economias que mais cresce anualmente, estando a tornar-se cada vez mais influente no xadrez mundial.

                                  Em 2010 passou a ser a 2ª maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, estimando-se que atinja o topo do pódio em 2017 (havendo quem afiance que destronará os EUA ainda antes dessa data).

                                  Perante uma realidade que é impossível contornar, acho muito importante começarmos a pensar nas seguintes questões:
                                  Irá a China dominar o mundo?
                                  E em que medida isso poderá afectar a nossa vida?
                                  Ou será que o mundo ocidental irá manter-se imune a este fenómeno asiático?
                                  A China cresce à custa de baixos salários e politicas de ordenamento de território e ambientais desastradas! Este crescimento é o principal factor da actual crise europeia e americana, apesar dos dirigentes europeus fingirem que não o sabem! Poderão acontecer vários cenários:
                                  1. Europa e USA com o agravar da crise arranjarem politicas de proteccionismo em relação aos produtos chineses com medidas de retaliação por parte da China e que poderão ser o inicio da 3.ª guerra mundial;
                                  2. A china implodir com constestação social por parte da sua população , uma vez que é uma sociedade ditatorial e cada vez mais desigual!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
                                    A China cresce à custa de baixos salários e politicas de ordenamento de território e ambientais desastradas! Este crescimento é o principal factor da actual crise europeia e americana, apesar dos dirigentes europeus fingirem que não o sabem! Poderão acontecer vários cenários:
                                    1. Europa e USA com o agravar da crise arranjarem politicas de proteccionismo em relação aos produtos chineses com medidas de retaliação por parte da China e que poderão ser o inicio da 3.ª guerra mundial;
                                    2. A china implodir com constestação social por parte da sua população , uma vez que é uma sociedade ditatorial e cada vez mais desigual!
                                    Ja pensei muitas vezes nisso.

                                    Não deve ser por acaso que a China fez voar o seu J-20 em plena visita do do Secretario da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates

                                    Chengdu J-20: China used downed US fighter to develop first stealth jet | Mail Online

                                    Comentário


                                      #19
                                      Ainda há pouco tempo li que os trabalhadores chineses que alimentam a "máquina" estão cada vez mais descontentes e, devido à liberalização da informação e consequente expansão da cultura ocidental, cada vez mais exigentes com os seus empregadores.

                                      Mais ou menos como dizia o artigo, o chinês já não se contenta com um beliche e umas taças de arroz, quer casa e carro como os seus primos do ocidente.

                                      Acho que isto só pode significar que ou a economia chinesa tem que se adaptar e se tornar cada vez mais justa, abrandando muito o crescimento, ou aquilo rebenta.

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                                        #20
                                        A China é um país gerido por planeamento central, e todo o planeamento central acaba por cair pois inevitavelmente os recursos são mal dirigidos. Não há nem nunca haverá forma de dar volta a isso.

                                        Agora não falem em capitalismo pois isso foi tudo mandado às urtigas nos últimos anos. Temos intervenção e monopólios estatais, e um sistema financeiro completamente podre, baseado em fraudes em larga escala tudo com a conivência dos governos europeus e dos EUA.

                                        Eu só espero que rebente tudo o mais rápido possível.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                          A China é um país gerido por planeamento central, e todo o planeamento central acaba por cair pois inevitavelmente os recursos são mal dirigidos. Não há nem nunca haverá forma de dar volta a isso.

                                          Agora não falem em capitalismo pois isso foi tudo mandado às urtigas nos últimos anos. Temos intervenção e monopólios estatais, e um sistema financeiro completamente podre, baseado em fraudes em larga escala tudo com a conivência dos governos europeus e dos EUA.

                                          Eu só espero que rebente tudo o mais rápido possível.
                                          Se não rebentar, rebentam a Europa e os USA!
                                          Deixa ver quem rebenta primeiro!

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
                                            A China cresce à custa de baixos salários e politicas de ordenamento de território e ambientais desastradas! Este crescimento é o principal factor da actual crise europeia e americana, apesar dos dirigentes europeus fingirem que não o sabem! Poderão acontecer vários cenários:
                                            1. Europa e USA com o agravar da crise arranjarem politicas de proteccionismo em relação aos produtos chineses com medidas de retaliação por parte da China e que poderão ser o inicio da 3.ª guerra mundial;
                                            2. A china implodir com constestação social por parte da sua população , uma vez que é uma sociedade ditatorial e cada vez mais desigual!


                                            Curioso... e os economistas Europeus e Americanos a pensarem que era por culpa própria....

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                                              #23
                                              A China não é um país mas sim a maior fabrica do mundo inteiro, e ao mesmo tempo reis da contrafação.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Já agora, deixo aqui um link para uma apresentação do Martin Jacques (que é referido no texto que o BladeRunner colocou):

                                                Martin Jacques: Understanding the rise of China | Video on TED.com


                                                Explica de forma simples o que pode vir por ai.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                                  Curioso... e os economistas Europeus e Americanos a pensarem que era por culpa própria....
                                                  Pois! Por isso é que estas mentes brilhantes estão a dar conta do recado a superá-la!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                                                    Dominar de que maneira? Politica, economica ou militar, aqual te referes?
                                                    Todas, gradualmente.

                                                    A não ser que suceda aquilo que já aqui foi dito. Que o povo chinês comece a querer aquilo que vê chegar aos outros - qualidade de vida, liberdade e democracia.

                                                    Com os acontecimentos que estão a proliferar no Egipto, na Tunísia, etc, a China reforçou a sua segurança interna e controlou a informação que vinha do exterior acerca daqueles acontecimentos.

                                                    Acho que todos têm a ideia que, mais cedo ou mais tarde, o povo chinês se irá rebelar contra a ditadura opressora que os domina. Só falta saber o que acontecerá até lá e de forma isso influenciará negativamente todo o mundo, como está a acontecer, além de descobrir o que sucederá depois e de que forma mudará o mundo tal como o conhecemos.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      A China já é a maior potencia industrial do Mundo e sempre a se tornar cada vez maior e mais forte.
                                                      Infelizmente fomos nós, europeus e americanos que criamos e alimentamos o monstro que vai destruir as nossas economias com os nossos próprios recursos e armas.

                                                      Dentro de uns anos a China será a maior super-potencia mundial em todas as áreas.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        A China sempre foi uma potência regional ao longo de séculos.

                                                        Nunca tiveram a ambição de de conquistar o mundo, e as suas maiores expedições foram-no com propósitos comerciais.

                                                        Hoje o panorama alterou-se, e o mundo poderá ser o limite, a projecção comercial e industrial é enorme, e para salvaguardar esses direitos de comércio e influência empresarial, a China está a fazer exactamente o que os EUA fizeram nos ultimos 80 anos, uma forte industria, uma elevada capacidade negocial e empresarial apoiada com uma ameaçadora presença militar na região, ainda não têm capacidade de se projectarem além fronteiras como têm outros paises, mas quando o fizerem a coisa muda de aspecto.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Quando a China demonstrou algum desinteresse pelo Euro, a Europa começou a entrar em colapso. Dias mais tarde, quando revelaram ainda ter interesse na moeda europeia, o velho continente voltou a respirar de alívio. A compra pela China da Dívida Pública de algumas economias europeias em aflição é bem representativa do seu interesse em espalhar a influência no mundo.

                                                          Estamos cada vez mais dependentes do gigante asiático. Estes começam a ditar a nova ordem mundial. São eles quem está a comprar as grandes empresas (a indústria automóvel que o diga). Estão a implantar-se de forma intensa pelo globo, não dando grande lucro aos países de acolhimento (pois têm mão-de-obra e produtos próprios) obrigando, indirectamente, o mundo a regular-se pelos seus valores anti-sociais para poderem ser igualmente competitivos.

                                                          Perante esta situação, o que faz a Europa?
                                                          As grandes empresas deslocam as suas fábricas para a China, enquanto aquelas que por cá ficam manipulam os governos para que, à imagem daquilo que acontece nesse país, nivelem por baixo a assistência social, o valor do trabalho e os salários.

                                                          Isto não é novidade. Basta escutar as notícias nos boletins informativos ou ler os jornais para nos apercebermos que isso já é uma realidade.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            A China tem dado castas em muitos sectores industriais e económicos, mas noutros está a anos luz de muitas empresas ocidentais que, mesmo tendo custos de trabalho muito mais elevados, continuam a ter a preferência dos mercados, tanto pela qualidade do trabalho que apresentam, como pela inovação e competência intelectuais (vê-se pouca ou nenhuma I&D daqueles lados) dos seus activos.

                                                            Um exemplo paradigmático disso mesmo é o que aconteceu com as empresas de construção chinesas em Angola depois daquele "episódio" com o hospital geral de Luanda (4 anos depois de ter sido inaugurado foi evacuado por estar em risco de desabamento).

                                                            Comentário

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