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Afinal mandar "prò c..." é apenas virilidade verbal

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    Afinal mandar "prò c..." é apenas virilidade verbal

    Bem, como o outro tópico não entrou como deve ser em virtude do bug do fórum, aqui vai de novo (pessoal, participem mas não se estiquem )...:

    Ministério Público quis levar a julgamento cabo da GNR que usou expressão junto de superior, mas Relação de Lisboa ilibou-o.

    Quando um cabo da GNR, irritado com o facto de não ter conseguido uma troca na escala de serviço, se dirige ao seu superior, dizendo "não dá pra trocar, então prò c...", está a cometer um crime de insubordinação ou apenas a desabafar? Este debate percorreu o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e o Tribunal de Instrução Criminal, chegando, a 28 de Outubro deste ano, ao Tribunal da Relação de Lisboa, que encerrou o caso: o cabo não deve ser julgado, porque a expressão utilizada é um "um sinal de mera virilidade verbal".

    Foi no dia 4 de Agosto de 2009 que, no gabinete do sargento da GNR que liderava um subdestacamento, o cabo solicitou uma troca de serviço com outro militar. Perante a recusa do seu superior hierárquico, tal como vem descrito no acórdão do Tribunal da Relação, o militar disse: "Não dá para trocar, então pró c..." E de seguida: "Se participar de mim, depois logo falamos como homens."

    A situação em causa evoluiu para uma acusação pelo crime de insubordinação. Segundo uma procuradora do DIAP, "a palavra 'c...', proferida pelo arguido, na presença do seu superior hierárquico, de forma alguma, poderia constituir um mero desabafo, antes, indignado, pelo facto de o seu superior não permitir a troca de serviço, visou o arguido atingi-lo na sua honra e consideração".

    "Então existe outro significado para a palavra, 'c...' em causa, dita naquele contexto, que não seja injurioso, ofensivo, de afronta, em relação à pessoa a quem é dirigida?", questiona a mesma magistrada.

    Os juízes desembargadores Calheiros da Gama e o juiz militar major-general Norberto Bernardes tiveram entendimento diferente, mantendo a decisão do juiz de instrução que decidiu não levar o arguido a julgamento.
    Afinal mandar "prò c..." é apenas virilidade verbal - Portugal - DN

    O Acórdão.

    #2
    vai mas é pró c###########!

    Kidding, kidding!

    Agora falando (quase) a sério, porque usam o acento para o lado contrário, é fruto do novo acordo Horthográphiko?
    Editado pela última vez por K2000; 14 February 2011, 23:15.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
      vai mas é pró c###########!

      Kidding, kidding!

      Agora falando (quase) a sério, porque usam o acento para o lado contrário, é fruto do novo acordo Horthográphiko?
      Erro, parece-me, pois apenas fiz "copy/paste".

      Comentário


        #4
        O homem estava mesmo irritado!

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
          vai mas é pró c###########!

          Kidding, kidding!

          Agora falando (quase) a sério, porque usam o acento para o lado contrário, é fruto do novo acordo Horthográphiko?

          Penso que será por ser calão. "Pró" tem um sentido diferente e implica um contexto diferente. Aqui falamos da junção de "para"+"o" em calão. Isto é apenas a minha interpretação, claro.

          Comentário


            #6
            O dito cujo, segundo me consta, e outro nome que é dado ao cesto da gávea dos barcos. Um sitio onde ninguém gostaria de estar. Daí o tom depreciativo do termo para usarmos com alguém de quem não gostamos...
            Não sei s corresponde a verdade.

            Comentário


              #7
              Como se o uso do vernáculo verbal não fosse comum nas fileiras militares.

              O superior pode não ter gostado, mas a realidade é que até há superiores que proferem para com os seus subordinados adjectivos e vocábulos tão ou mais ofensivos.

              Há que colocar a coisa em perspectiva, pode não bonito ou eticamente aceitável mas que esse tipo de linguagem ocorre muitas vezes no meio, isso ocorre.

              Comentário


                #8
                Lamento ter de ser eu a dizer isto...mas já é aí triplo repost!

                Comentário


                  #9
                  Pelos vistos algo me ultrapassa!!!


                  Então utilizar, linguagem ordinária no trabalho é normal???!!! para vocês é normal??|!!!


                  Eu estou no serviço de aulas de substituição, uma colega diz-me para ir substituir a aula da colega de Matemática e eu respondo, vai tu e, vai mas é pró Car,...

                  Normal, mais banal!!!!

                  Melhor a Directora da Escola convoca-me para uma reunião na Direcção às 17h00, e eu já tenho coisas planeadas, a Directora não troca como me convém e eu mando-a para o Car,...

                  Realmente, ... depois de ver o que aqui alguns users escreveram,...defendendo a normalidade da anormalidade, percebo muito mais o que se passa com os portugueses,...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                    Pelos vistos algo me ultrapassa!!!


                    Então utilizar, linguagem ordinária no trabalho é normal???!!! para vocês é normal??|!!!


                    Eu estou no serviço de aulas de substituição, uma colega diz-me para ir substituir a aula da colega de Matemática e eu respondo, vai tu e, vai mas é pró Car,...

                    Normal, mais banal!!!!

                    Melhor a Directora da Escola convoca-me para uma reunião na Direcção às 17h00, e eu já tenho coisas planeadas, a Directora não troca como me convém e eu mando-a para o Car,...

                    Realmente, ... depois de ver o que aqui alguns users escreveram,...defendendo a normalidade da anormalidade, percebo muito mais o que se passa com os portugueses,...
                    Exactamente!

                    Comentário


                      #11
                      um vídeo para ilustrar isso:

                      YouTube - telefonema anónimo do paulo pissas

                      Comentário


                        #12
                        Eu prefiro que me mandem pro c*... do que me apunhalem pelas costas.
                        Sorrisos cínicos pela frente e facadinhas por trás é que não. Para mim há ofensas piores do que os palavrões.
                        Por isso é que eu admiro o pessoal do Norte

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                          Pelos vistos algo me ultrapassa!!!


                          Então utilizar, linguagem ordinária no trabalho é normal???!!! para vocês é normal??|!!!


                          Eu estou no serviço de aulas de substituição, uma colega diz-me para ir substituir a aula da colega de Matemática e eu respondo, vai tu e, vai mas é pró Car,...

                          Normal, mais banal!!!!

                          Melhor a Directora da Escola convoca-me para uma reunião na Direcção às 17h00, e eu já tenho coisas planeadas, a Directora não troca como me convém e eu mando-a para o Car,...

                          Realmente, ... depois de ver o que aqui alguns users escreveram,...defendendo a normalidade da anormalidade, percebo muito mais o que se passa com os portugueses,...
                          Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                          Exactamente!
                          Eu por exemplo não digo que é correcto.
                          Mas que é vulgar em determinados sítios, isso é.

                          Comentário


                            #14
                            Pró Caralh*= ****-s*
                            Vai para o Caralh*= Vai te Fod*r

                            Acho que a diferença está em que num caso refere-se à situação outra à pessoa.

                            Comentário


                              #15
                              E entopem-se tribunais com paneleirices destas... Tanta gente a precisar de ganhar juízo...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                Pelos vistos algo me ultrapassa!!!


                                Então utilizar, linguagem ordinária no trabalho é normal???!!! para vocês é normal??|!!!


                                Eu estou no serviço de aulas de substituição, uma colega diz-me para ir substituir a aula da colega de Matemática e eu respondo, vai tu e, vai mas é pró Car,...

                                Normal, mais banal!!!!

                                Melhor a Directora da Escola convoca-me para uma reunião na Direcção às 17h00, e eu já tenho coisas planeadas, a Directora não troca como me convém e eu mando-a para o Car,...

                                Realmente, ... depois de ver o que aqui alguns users escreveram,...defendendo a normalidade da anormalidade, percebo muito mais o que se passa com os portugueses,...
                                Depende do local de trabalho. Por exemplo, na construção civil, mandar para o c*r*lh* é muito vulgar, desde o "simples" trolha, ao Sr. Dr. Administrador de fato, gravata e boas famílias.
                                Quem já trabalhou no ramo (como eu), sabe que, nas obras, usa-se o seguinte dicionário:

                                1) Agora não me aborreças com esse assunto -> vai para o c+r+lho com essa m+rd+
                                2) Repreender um funcionário -> dar-lhe uma f+d+
                                3) Se dizes isso assim na reunião, vais ter problemas com o interlocutor -> Se vais p'ra lá dizer essa m+rd+, vão-te comer o c+
                                4) Ele que se lixe -> Manda-o para o c+r+lh+
                                5) Cuidado, que ele é manhoso -> O gajo é manhoso e vai-te ao c+ se não tiveres cuidado

                                etc.

                                Não estou a dizer que estou de acordo com os termos e expressões utilizados, mas num meio em que se vulgarizam, as pessoas acabam por banalizar e a expressão em si não tem o impacto e o significado que tem fora desse meio. Quem trabalhe nos departamentos mais operacionais da construção civil (estou a falar mesmo dos mais altos quadros), usa essas expressões e acha-as perfeitamente banais. E isto alastra-se a outros meios profissionais, como serralharias, fábricas, etc.

                                Comentário


                                  #17
                                  Também concordo que mandar para o car**** não passe de uma virilidade verbal, pois normalmente do outro lado, ninguém vai...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                                    Depende do local de trabalho. Por exemplo, na construção civil, mandar para o c*r*lh* é muito vulgar, desde o "simples" trolha, ao Sr. Dr. Administrador de fato, gravata e boas famílias.
                                    Quem já trabalhou no ramo (como eu), sabe que, nas obras, usa-se o seguinte dicionário:

                                    1) Agora não me aborreças com esse assunto -> vai para o c+r+lho com essa m+rd+
                                    2) Repreender um funcionário -> dar-lhe uma f+d+
                                    3) Se dizes isso assim na reunião, vais ter problemas com o interlocutor -> Se vais p'ra lá dizer essa m+rd+, vão-te comer o c+
                                    4) Ele que se lixe -> Manda-o para o c+r+lh+
                                    5) Cuidado, que ele é manhoso -> O gajo é manhoso e vai-te ao c+ se não tiveres cuidado

                                    etc.

                                    Não estou a dizer que estou de acordo com os termos e expressões utilizados, mas num meio em que se vulgarizam, as pessoas acabam por banalizar e a expressão em si não tem o impacto e o significado que tem fora desse meio. Quem trabalhe nos departamentos mais operacionais da construção civil (estou a falar mesmo dos mais altos quadros), usa essas expressões e acha-as perfeitamente banais. E isto alastra-se a outros meios profissionais, como serralharias, fábricas, etc.
                                    Precisamente o que eu vinha dizer! Tudo depende do local onde foi dito e do tipo de linguagem que normalmente usam. Numa escola ia ficar pasmado ao ouvir isso, se fosse numa obra nem sequer dava importância.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por air Ver Post
                                      Precisamente o que eu vinha dizer! Tudo depende do local onde foi dito e do tipo de linguagem que normalmente usam. Numa escola ia ficar pasmado ao ouvir isso, se fosse numa obra nem sequer dava importância.
                                      Exacto! Sinceramente, não me choca tanto o uso daquela expressão na GNR. Sinceramente, acho que o agente visado na expressão estava mais com vontade de implicar com o outro... Já estou como disse um user aqui: é incrível como enchem os tribunais com este lixo!

                                      Comentário


                                        #20
                                        Três palavras de análise desta situação:

                                        - Limites
                                        -Enquadramento
                                        - Rigor

                                        O Contexto das obras, o contexto militar, o contexto escolar, etc, são diferentes claro. Mas o que aqui se passa,não é no intervalo,... é uma resposta de um subordinado a um superior. Não é na messe enquanto comentam o rabo "das" gajas.

                                        Também não acredito que um servente mande para o "ca"#$%" o dono da obra o patrão, etc, agora o colega, já é outra coisa.

                                        Quanto à questão de entupir os tribunais, essa para mim é uma falsa questão, porque eu que cumpro, e tenho um comportamento que se caracteriza pela cidadania, que pago impostos, tenho tanto direito a colocar uma situação em tribunal, que um assassíno que é perseguido e sobre quem a polícia disparou.

                                        Uma palavra para isto tudo - Má formação

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                          Três palavras de análise desta situação:

                                          - Limites
                                          -Enquadramento
                                          - Rigor

                                          Verdade.

                                          O que nós não conhecemos são os antecedentes e o procedimento do superior.

                                          Como em tudo na vida para se ser respeitado temos de nos dar ao respeito, e nos meios militares por vezes abusa-se do posto e esquece-se do restante.

                                          O Contexto das obras, o contexto militar, o contexto escolar, etc, são diferentes claro. Mas o que aqui se passa,não é no intervalo,... é uma resposta de um subordinado a um superior. Não é na messe enquanto comentam o rabo "das" gajas.

                                          Em Instrução

                                          Sua aventesmas, abeculas de merd*, tá tudo a executar o exercio bem ou está tudo encavado e vão com o caral** sem fim de semana.

                                          Inspecção da Caserna
                                          (o responsável que não foi exigente com o aprumo da mesma)

                                          Quem é a besta que comanda este pelotão ? Fo**-se isto parece uma casa de put** sem falar que parece que há aqui pane*** a fod****-me a unidade. Não há cá dispensas nem passaportes de fim de semana, es caral**os ficam cá todso a capinar o fim de samana.
                                          Troca? O car**o não me venham cá fo**er com trocas.

                                          A resposta pode estar ali na mesma moeda.

                                          Esta linguagem e procedimento não é tão incomum quanto possam pensar.

                                          Correcto ? Claro que não, mas quando por vezes abrem a porta´desta forma uma resposta mais viril não se podem queixar depois.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                            Três palavras de análise desta situação:

                                            - Limites
                                            -Enquadramento
                                            - Rigor

                                            O Contexto das obras, o contexto militar, o contexto escolar, etc, são diferentes claro. Mas o que aqui se passa,não é no intervalo,... é uma resposta de um subordinado a um superior. Não é na messe enquanto comentam o rabo "das" gajas.

                                            Também não acredito que um servente mande para o "ca"#$%" o dono da obra o patrão, etc, agora o colega, já é outra coisa.

                                            Quanto à questão de entupir os tribunais, essa para mim é uma falsa questão, porque eu que cumpro, e tenho um comportamento que se caracteriza pela cidadania, que pago impostos, tenho tanto direito a colocar uma situação em tribunal, que um assassíno que é perseguido e sobre quem a polícia disparou.

                                            Uma palavra para isto tudo - Má formação
                                            Todos sabem/ imaginam o tipo de linguagem que há nas forças armadas. Num ambiente de homens e com as características de forças armadas é normal em cada frase haver pelo menos 2 ou 3 asneiras!

                                            Muitos dos que ingressam nas forças de segurança vêm das forças armadas. Se é o caso e se há essa "educação" da asneirada, depois não podem ficar muito ofendidos e meterem pessoas em tribunal por essa linguagem!

                                            Tudo depende do que está à volta do que foi dito e como, para mim tanto pode ter sido uma falta de respeito como não!

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                                              Todos sabem/ imaginam o tipo de linguagem que há nas forças armadas. Num ambiente de homens e com as características de forças armadas é normal em cada frase haver pelo menos 2 ou 3 asneiras!

                                              Muitos dos que ingressam nas forças de segurança vêm das forças armadas. Se é o caso e se há essa "educação" da asneirada, depois não podem ficar muito ofendidos e meterem pessoas em tribunal por essa linguagem!

                                              Tudo depende do que está à volta do que foi dito e como, para mim tanto pode ter sido uma falta de respeito como não!

                                              Nas forças armadas ou em qualquer lugar onde seja frequentado pincipalmente por homens é "normal" em cada 2 ouu 3 palavras um palavrão "alhos e bogalhos" ou o "lixado com F"...etc...então se for a norte do país ainda mais.

                                              Com base nisto acho que é mesmo um exemplo de virilidade verbal num dialogo saudável entre homens.

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