Sim
Não
Até parece, que são só estes que passam por dificuldades, o resto deve-se refastelar no seu trono lá em casa...
Já agora por cá fica o meu pensamento:
Franklin RooseveltÉ melhor lançar-se à luta em busca do triunfo mesmo expondo-se ao insucesso, que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito nem sofrem muito; E vivem nessa penumbra cinzenta sem conhecer nem vitória nem derrota.
Última edição por nunomplopes : 09-03-11 às 20:31:48
Como já estava á espera o protesto por aqui foi-se.
O exemplo que o rasec deu é bem evidente. Numa área que há muito desemprego uma pessoa consegue 3 convites.... é, deve ser das cunhas!
Conheço uma pessoa que diz que quando precisa de contratar alguém é um caso sério, candidatos há muitos mas é só burros, é a palavra que ele usa mesmo. Digo que é um trabalho tão mas tão simples que me faz confusão como é assim tão dificil arranjar alguém competente.
Eu confirmo, no meu trabalho há coisas que faço numa hora (ou menos) e outros que demoram meio-dia (chamem-me egocêntrico lol).
Manifestações para mim é igual a maior concentração de pessoas incompetentes por km2.
Precisamos é de pessoas competentes, com atitude, empenhadas... tópicos como estes fazem-me azia e ao mesmo tempo divertimento.![]()
'geraçao a rasca' da-me soluços. mudem o nome.
Certezas erradas sem dúvida. Nunca nos anos 90 (e inícios da década passada) entravam miúdos em discotecas ou bares, hoje é vê-los a gregarem à porta dos mesmos e os pais em casa na boa.
Ninguém duvida que haja bons e maus em todo o lado, mas dizer que antigamente miúdos com 13 entravam em discotecas ou bares é mentira. Não dependia sequer do sitio, não deixavam e pronto. Hoje é o contrário.
A critica não é à geração, se a minha geração pudesse entrar não duvido que fariam igual
A culpa é de todos. Dos pais que sabem bem para onde soltam os miudos, dos bares que querem dinheiro venha de onde vier, do governo que não fiscaliza, e dos próprios miúdos que deviam ter mais cabecinha. Eu e muitos com 13 anos tínhamos mais educação do que muitos hoje com 18 e mais.
Tenho apenas 23 anos mas já posso dizer que "eram outros tempos"
este tópico podia estar no geral.
aqui como lá avaliam-se situações e assuntos com base no: eu conheço alguem que não sei quê
![]()
Na mouche, como sempre.
BTW, eu vou à manif.
Faço parte da "geração rasca" do Vicente Jorge Silva, e apesar de sempre ter votado, de não estar desempregado, não estar a recibos verdes e não pretender a demissão de toda a classe política, considero que é minha obrigação de cidadania manifestar-me.
Como bem disse o BLADERUNNER, o carácter espontâneo e apartidário deste movimento é por si só uma lufada de ar fresco neste país.
A todos os que ficarem no sofá, desejo as maiores felicidades como apaniguados do sistema e que se calem para sempre.![]()
Ontem fiquei decepcionado com os comentários televisivos efectuados por certas pessoas. Já não bastava Miguel Sousa Tavares, e ainda surgiu durante o final da tarde Constança Cunha e Sá e novamente à noite acompanhada por Maria João Avillez, a cascarem forte e feio na manifestação da geração à rasca.
Se muito tenho criticado esta geração, não posso deixar de achar que toda esta indignação demonstrada por jornalistas e comentadores políticos é excessiva e no caso da Constança, como sendo algo doentio que transpirava uma raiva injustificada (só quem viu!).
Que gente esta!? Do alto dos seus chorudos salários, o que sabem eles das dificuldades por que está a passar esta geração? O que sabem eles acerca do desemprego? Se fossem pagos a recibos verdes e não tivessem subsídio de férias e de natal, se recebessem o salário mínimo ou nem isso, ou se estivessem sem emprego, eu gostaria de saber se tinham assim tanta vontade de criticar quem está mal!
Os políticos, analistas, VIPs, pseudo-VIPs, inúteis e toda a gente e mais algum, são notícia, merecem atenção e passam a vida na televisão. Desde que este grupo de miseráveis resolveu chamar a atenção, só se vê gente a falar mal deles como se fossem um grande incómodo para todos.
Já os critiquei bastante em posts anteriores, mas também demonstrei a minha solidariedade para com a sua causa que, bem ou mal dirigida, é legítima.
E num pais de gente frouxa que só sabe falar mas não levanta o cu do sofá para fazer alguma coisa, este movimento representa isso mesmo – movimento (o que mais do que conversa fiada).
E, por favor, não digam que estou a ser demagogo. Demagogia é dizer “com o mal dos outros posso eu bem”, pois a maioria dos que aqui estamos neste fórum temos hipótese de vir para aqui brincar às internets porque ainda temos o mínimo de condições para o fazer.
Mas quem está nestas condições precárias será que não tem de abdicar de todos estes pequenos luxos para ter o que pôr na mesa?
Alguém saberá da aflição e desespero porque estará a passar tanta daquela gente que quer fazer ouvir a sua voz? Jovens que chegam aos 30 anos sem poderem ter independência, casa que não seja a dos pais, casar, constituir família, enfim, ter um futuro.
Não se esqueçam que num país como o nosso, nem sempre as pessoas competentes conseguem dar a volta por cima.
Vejo casos de corrupção gritantes – que logo são abafados e esquecidos – a não sofrerem um massacre de censura tão grande como este.
Afinal, o quê que temem todas as pessoas que os criticam tanto?
Com ou sem políticos à mistura, com um texto mais ou menos consensual, o certo é que aquele será o desfile dos miseráveis. Não deveriam merecer discriminação, mas solidariedade e reflexão por pare da sociedade.
Fosse um desfile de políticos a pedir aumentos de salários e ajudas de custo e, provavelmente, o povo nem se manifestava. Ah, esperem lá! Isso já aconteceu! Onde estava toda esta gente que agora critica que eu não os ouvi?
Em pôr o pé em cima de quem está em baixo e bajular quem está em cima, o nosso povo é perito. Uma nação que tem como maior miséria a mentalidade do próprio povo que se morde entre si.
Deixá-los manifestar. Só não o faz quem está bem ou quem se acomoda ou acobarda. Preocupem-se mais com quem vos desgoverna.
E aqueles que, embora não estejam numa situação desesperante, vão por solidariedade, ou por quererem que a sua voz se faça ouvir, e pretendam uma mudança neste status quo lamacento, o meu aplauso.![]()
Se tiver tempo, depois da manif do profs por uma escola pública de qualidade, ainda dou lá um saltinho para dar uma força.![]()
Acho que neste país já chega de conversa de bar de esquina, pois parar é morrer... e é morto que está este povo que só tem garganta.
Essa gente, é gente que tem medo. Medo que as coisas mudem. Exactamente porque estão bem instalados e sabem as dificuldades que muitos outros passam.
1º
Uns manifestantes irromperam por um encontro do PS na altura em que o PM estava a discursar.
Sócrates não percebeu que por detrás dos protestos está muito mais do que a simples luta política: está o sofrimento de muita gente.
Sócrates não percebeu que ao ridicularizar o protesto, ridiculariza a falta de perspectivas, a falta de opções e o desespero de muitos milhares representados por aqueles poucos.
Sócrates não percebeu que esse desespero pode um dia levar a outro tipo de manifestações, que por enquanto vão tendo intenções pacíficas.
2º
Sócrates tem afirmado que os jovens têm estado a ser manipulados pela oposição.
Curioso serem essas as mesmas palavras de Khadafi...
Última edição por Rodalivre : 10-03-11 às 11:26:01 Razão: (ortografia)
Portugal is going Egypcian Way :D muahahahahahaha
Varrer com esses filhos da p*** todos de lá =D
25 de Abril reloading xD
Eu ainda estou sentido com as suas palavras agressivas...
Não foi minha intenção tocar nalgum nervo mais acutilante...
Sabes, já o meu professor de História dizia que o 25 de Abril não foi uma revolução, pois aquilo já estava a cair de podre...
Revolução teria sido quando o Salazar ainda era vivo...
Concordo. O 25 de Abril foi uma "revolução envergonhada". Por isso se utilizaram cravos, foi feita com 'cons licenças' e 'fazes favor'. Não foi uma revolução a sério que cortasse de todo com os vícios do passado. Por isso temos hoje a mentalidade submissa e a liberdade reduzida que temos.
Quanto ao tópico, seja em Portugal seja no resto do mundo, há 2 tipos de pessoas: Aquelas que têm e aquelas que não têm. Entre aquelas que têm mais de 90% delas são a favor do regime vigente, as que não têm são revolucionárias e estão contra o regime.
Quem tem alguma estabilidade defende a continuação do mesmo, quem não tem nada defende a ruptura com o sistema. Os partidos são a representação disso.
No dia 12 vamos ter esse exemplo, quem vai para a rua são os precários, quem tem empregos efectivos fica em casa ou tem os sindicatos a apoiá-los. Qualquer das posições é legítima. Mesmo assim nem todos os precários vão sair para a rua ou porque o comodismo os impede ou porque têm medo de perder o pouco que têm.
Eu não compreendo como é que alguém pode estar contra esta manifestação!?!!? Mas será que Portugal está bem, o que nos fazem constantemente é justo? O preço que pagamos por N coisas é justo e justificável? Parece que há é muita gente parva ou muito bem servida...