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Eu não sou da geração rasca, tenho mais 20 anos em cima mas digo-vos que vou lá apoiar embora ache que a manif será tão só, mais uma.
E vou porque não posso estar confortavelmente instalado na minha cadeira a teclar no FAH sem me preocupar com o futuro dos meus filhos e do meu país.
As pessoas que estão contentes que estejam, mas das duas uma, ou são cegos ou não se importam com o estado a que o país chegou e o futuro negro que se avizinha (também para eles) e aqui são míopes.
Ora o que devemos fazer neste momento, não é só lutar pelo nosso emprego, devemos ser mais ambiciosos e lutar pelo país.
Espero a emergência nos próximos tempos de um movimento ou movimentos (e eu penso estar neles)que lutem pelo país e proponham a mudança do regime que mais de 30 anos volvidos e muitos milhões de euros confirmam como um desastre.
A receita é simples, algumas ideias mestras:
1º- Pensarmos o país. Se tiver viabilidade, como acredito, devemos fazer reformas, muitas, que vão doer a metade dos Portugueses. Caso se conclua que não tem, vendemo-nos aos Chineses, pois a Espanha e Alemanha não deverão estar interessados...
2º- Desalojar os "mesmos de sempre" e fazê-los emigrar para bem longe, construir uma democracia mais participativa e responsabilizante, tanto para o eleitor quanto para o eleito. Será preciso reformar o "regime" e os partidos de modo a torná-los mais transparentes e abertos à participação cívica. Fim dos "yes man" e "boys"
3º- Aproveitar TODOS os recursos do país e que hoje estão ao abandono ou sub-aproveitados.
4- As Universidades e centros de saber devem trabalhar para o país e não apenas, vender "diplomas".
5º- Simplificar todo o edifício legislativo e reformar a Justiça. Criar um sistema fiscal justo, proporcional e inteligível ao comum dos cidadãos.
6º- Elevar a participação cívica e elogiar o trabalho e honestidade em vez do chico-espertismo e da trapaça.
E muitos outros...
Para isto, não espero apoios dos "instalados", dos "yes man", daqueles que sabem tudo e são melhores que os outros, dos, infelizmente, menos esclarecidos Portugueses que caem em qualquer trapaça que lhes lancem e não enxergam para além do subsídio ou dos seus próprios interesses.
Também não conto com a "partidocracia" nem com os comentadores dos "berços dourados" e outros, cujo contacto com a realidade tem o seu auge quando dão ordens "à criada".
Ou com aqueles pseudo-empresários que passam a vida a dar calotes e a afirmar a pés juntos que não conseguem suportar um aumento de mais €25 mensais, no ordenado mínimo que pagam à maioria dos seus trabalhadores.
Ideias, precisam-se...
Cumps!