Boas, não sei se isto é verdade ou não, mas aqui fica o aviso, desconheço a fonte deste texto, chegou-me ao e-mail hoje:
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Este e-mail tem como objectivo alertar e informar todos os potenciais
clientes da Loja San Luis, no Colombo da forma como são tratadas as
reclamações por avaria e também de como funcionam as nossas leis de
protecção do consumidor.
>
> De facto as leis que existem são boas e muito protectoras. O prazo de
garantia para aparelhos electrónicos (TV's, videos, aparelhagens, etc.) é
agora de pelo menos 2 anos, independentemente do que possa indicar o
documento de garantia que acompanha o aparelho.
>
> Pois em Julho de 2003, adquiri na referida loja San Luis no Colombo um
televisor Panasonic de ecran panorâmico daqueles muito grandes e caros.
>
> (Para quem não sabe a San Luis é uma loja espanhola de grande superfície
que vende electrodomésticos. Está no primeiro piso do Colombo junto à Sport
Zone.) Realmente o preço da TV era apetecível. Na mesma altura, no El Corte
Inglés, também uma loja espanhola, o mesmo televisor custava mais 250 euros.
>
> Tudo bem até aqui, não fosse o facto de o televisor entregue em minha casa
estar avariado. A imagem estava deformada, para além de outras anomalias.
Dirigi-me à San Luis, e estes enviaram um técnico da Panasonic a minha casa.
Este apenas mexeu nuns menús de ajustes "secretos" do aparelho e foi-se
embora deixando tudo na mesma...
>
> Voltei à San Luis e desta vez exigi uma reparação em condições, ou uma
troca do aparelho. A San Luis contactou de novo a Panasonic e desta vez
levaram o aparelho para reparar, e um mês depois entregaram-no em minha
casa. Liguei-o ainda na presença dos técnicos e para meu espanto estava
ainda em pior estado!! Na folha de reparação apenas dizia "ajustes e
testes".
>
> Informei a Panasonic e eles encaminharam-me para a San Luis, alegando que
a responsabilidade da substituição do aparelho, sem reparação, é deles.
>
> Pois bem, pela nossa lei, de facto a responsabilidade final é SEMPRE do
vendedor. A Panasonic Portuguesa (Sonicel) informou-me ainda de que a San
Luis nem sequer é cliente deles. A San Luis compra todos os equipamentos em
Espanha e vende-os em Portugal sem manuais em português, o que é proibido
por lei, e não se responsabiliza por qualquer avaria dos seus produtos, o
que é também contra a lei.
>
> Visitei a San Luis vezes sem conta, expliquei-lhes que por lei a
responsabilidade seria deles, ofereci-me para trocar o aparelho por outro
mais caro pagando o excedente, mas pura e simplesmente marimbaram-se para
mim. Fiz queixa à DECO, que para vossa informação, contactou a San Luis com
uma simples carta de duas linhas e com uma cópia da que eu lhes enviei.
>
> Pago cerca de 100 euros por ano à DECO e foi isto apenas o que eles
fizeram, informando-me depois de que se a San Luis não pretendesse resolver
a situação eles nada poderiam fazer pois são uma entidade privada.
>
> Contactei então o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa
onde fui muito bem atendido e de forma muito rápida e profissional. No
entanto logo me disseram que iriam marcar uma arbitragem com a San Luis, mas
se eles não a aceitassem, o Centro de arbitragem não poderia fazer nada,
pois estes tribunais arbitrais só funcionam se AMBAS as partes concordarem
em ser julgadas!! Tão a vêr o filme? Transpondo isto para outros casos,
seria o mesmo que nenhum criminoso poder ser condenado se não concordasse em
ser julgado!!!
>
> Assim, meus amigos, vivemos num país com leis muito boas de protecção do
consumidor, mas&nb sp;nem a DECO, nem o próprio tribunal arbitral pode fazer
o que quer que seja se os culpados não quiserem ser julgados!!!
>
> O gerente da San Luis, Sr. Candido Amoedo, num espanhol-aportuguesado,
disse-me para avan> çar com o caso se assim o desejasse, porque eles não me
trocariam o televisor de maneira nenhuma. Tinham na altura da minha
reclamação muitos processos abertos no Centro de Arbitragem de Conflitos de
Consumo de Lisboa e isso não os preocupava minimamente, pois sabem que estão
protegidos por uma lei de faz-de-conta. O que é ainda mais incrível é que a
San Luis já pagou várias multas por não distribuir manuais em português (e
continua a fazê-lo), mas sabe que nunca será obrigada a cumprir a lei de
defesa do consumidor, pois o funcionamento da nossa justiça é assim: quando
se trata de beneficiar o estado (com multas) tudo funciona, mas quando o
beneficiário é o cliente, então já nada é urgente e nada funciona!
>
> A única solução para o meu caso seria um processo num tribunal "normal",
daqueles que custam fortunas e demoram anos...acham que vale a pena?
>
> E assim a San Luis continua a enriquecer às nossas custas. Se o cliente
tiver sorte (ou não tiver azar), tudo bem, mas se algo correr mal,
preparem-se para muitos dissabores e amargos de boca.
>
> O gerente, ainda se gabou de que vendem milhares de produtos porque têm
bons preços e portanto a minha publicidade negativa seria insignificante
para os negócios da San Luis.
>
> Apelo pois ao vosso bom senso. Se acharem que devem comprar na San Luis,
boa sorte, pois vão precisar. Se acharem que vale a pena darem este caso a
conhecer, distribuam este e-mail aos vossos amigos. Eu agradeço. Não me
identifico por razões óbvias, mas tenho a certeza de que se, por um acaso do
destino este e-mail for parar à San Luis, alguém que gozou na minha cara se
irá lembrar de mim, e então talvez eu possa rir um pouco...
>
>
> Muito obrigado!
>
>
> PS- Já agora, o Centro de Arbitragem conseguiu, junto da Sonicel que se
mostrou acessível, a troca do meu televisor, ainda que por um de inferior
qualidade. Assim, neste processo, a Sonicel ficou prejudicada pois caíu-lhes
do céu uma televisão avariada que nem foram eles que distribuíram (veio
directamente de Espanha) e eu também fui prejudicado, por razões óbvias.
Adivinhem quem tem razões para sorrir...
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Este e-mail tem como objectivo alertar e informar todos os potenciais
clientes da Loja San Luis, no Colombo da forma como são tratadas as
reclamações por avaria e também de como funcionam as nossas leis de
protecção do consumidor.
>
> De facto as leis que existem são boas e muito protectoras. O prazo de
garantia para aparelhos electrónicos (TV's, videos, aparelhagens, etc.) é
agora de pelo menos 2 anos, independentemente do que possa indicar o
documento de garantia que acompanha o aparelho.
>
> Pois em Julho de 2003, adquiri na referida loja San Luis no Colombo um
televisor Panasonic de ecran panorâmico daqueles muito grandes e caros.
>
> (Para quem não sabe a San Luis é uma loja espanhola de grande superfície
que vende electrodomésticos. Está no primeiro piso do Colombo junto à Sport
Zone.) Realmente o preço da TV era apetecível. Na mesma altura, no El Corte
Inglés, também uma loja espanhola, o mesmo televisor custava mais 250 euros.
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> Tudo bem até aqui, não fosse o facto de o televisor entregue em minha casa
estar avariado. A imagem estava deformada, para além de outras anomalias.
Dirigi-me à San Luis, e estes enviaram um técnico da Panasonic a minha casa.
Este apenas mexeu nuns menús de ajustes "secretos" do aparelho e foi-se
embora deixando tudo na mesma...
>
> Voltei à San Luis e desta vez exigi uma reparação em condições, ou uma
troca do aparelho. A San Luis contactou de novo a Panasonic e desta vez
levaram o aparelho para reparar, e um mês depois entregaram-no em minha
casa. Liguei-o ainda na presença dos técnicos e para meu espanto estava
ainda em pior estado!! Na folha de reparação apenas dizia "ajustes e
testes".
>
> Informei a Panasonic e eles encaminharam-me para a San Luis, alegando que
a responsabilidade da substituição do aparelho, sem reparação, é deles.
>
> Pois bem, pela nossa lei, de facto a responsabilidade final é SEMPRE do
vendedor. A Panasonic Portuguesa (Sonicel) informou-me ainda de que a San
Luis nem sequer é cliente deles. A San Luis compra todos os equipamentos em
Espanha e vende-os em Portugal sem manuais em português, o que é proibido
por lei, e não se responsabiliza por qualquer avaria dos seus produtos, o
que é também contra a lei.
>
> Visitei a San Luis vezes sem conta, expliquei-lhes que por lei a
responsabilidade seria deles, ofereci-me para trocar o aparelho por outro
mais caro pagando o excedente, mas pura e simplesmente marimbaram-se para
mim. Fiz queixa à DECO, que para vossa informação, contactou a San Luis com
uma simples carta de duas linhas e com uma cópia da que eu lhes enviei.
>
> Pago cerca de 100 euros por ano à DECO e foi isto apenas o que eles
fizeram, informando-me depois de que se a San Luis não pretendesse resolver
a situação eles nada poderiam fazer pois são uma entidade privada.
>
> Contactei então o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa
onde fui muito bem atendido e de forma muito rápida e profissional. No
entanto logo me disseram que iriam marcar uma arbitragem com a San Luis, mas
se eles não a aceitassem, o Centro de arbitragem não poderia fazer nada,
pois estes tribunais arbitrais só funcionam se AMBAS as partes concordarem
em ser julgadas!! Tão a vêr o filme? Transpondo isto para outros casos,
seria o mesmo que nenhum criminoso poder ser condenado se não concordasse em
ser julgado!!!
>
> Assim, meus amigos, vivemos num país com leis muito boas de protecção do
consumidor, mas&nb sp;nem a DECO, nem o próprio tribunal arbitral pode fazer
o que quer que seja se os culpados não quiserem ser julgados!!!
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> O gerente da San Luis, Sr. Candido Amoedo, num espanhol-aportuguesado,
disse-me para avan> çar com o caso se assim o desejasse, porque eles não me
trocariam o televisor de maneira nenhuma. Tinham na altura da minha
reclamação muitos processos abertos no Centro de Arbitragem de Conflitos de
Consumo de Lisboa e isso não os preocupava minimamente, pois sabem que estão
protegidos por uma lei de faz-de-conta. O que é ainda mais incrível é que a
San Luis já pagou várias multas por não distribuir manuais em português (e
continua a fazê-lo), mas sabe que nunca será obrigada a cumprir a lei de
defesa do consumidor, pois o funcionamento da nossa justiça é assim: quando
se trata de beneficiar o estado (com multas) tudo funciona, mas quando o
beneficiário é o cliente, então já nada é urgente e nada funciona!
>
> A única solução para o meu caso seria um processo num tribunal "normal",
daqueles que custam fortunas e demoram anos...acham que vale a pena?
>
> E assim a San Luis continua a enriquecer às nossas custas. Se o cliente
tiver sorte (ou não tiver azar), tudo bem, mas se algo correr mal,
preparem-se para muitos dissabores e amargos de boca.
>
> O gerente, ainda se gabou de que vendem milhares de produtos porque têm
bons preços e portanto a minha publicidade negativa seria insignificante
para os negócios da San Luis.
>
> Apelo pois ao vosso bom senso. Se acharem que devem comprar na San Luis,
boa sorte, pois vão precisar. Se acharem que vale a pena darem este caso a
conhecer, distribuam este e-mail aos vossos amigos. Eu agradeço. Não me
identifico por razões óbvias, mas tenho a certeza de que se, por um acaso do
destino este e-mail for parar à San Luis, alguém que gozou na minha cara se
irá lembrar de mim, e então talvez eu possa rir um pouco...
>
>
> Muito obrigado!
>
>
> PS- Já agora, o Centro de Arbitragem conseguiu, junto da Sonicel que se
mostrou acessível, a troca do meu televisor, ainda que por um de inferior
qualidade. Assim, neste processo, a Sonicel ficou prejudicada pois caíu-lhes
do céu uma televisão avariada que nem foram eles que distribuíram (veio
directamente de Espanha) e eu também fui prejudicado, por razões óbvias.
Adivinhem quem tem razões para sorrir...
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