Cenário assustador
Portugal sobe a 5.º no risco de bancarrota - Expresso.pt
Em manhã de recompra de dívida e de emissão de obrigações do Tesouro (OT) a dois anos pelo IGCP (Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédtio Público), Portugal surge no monitor de risco de default (probabilidade de incumprimento da dívida soberana) com um movimento de subida, ao final de quarenta dias. Ultrapassou a Argentina e regressou ao 5º lugar no TOP 10 mundial da probabilidade de bancarrota num horizonte de cinco anos, segundo o monitor da CMA DataVision.
A probababilidade de default subiu para 34,90% e o spread (diferença) entre o custo dos credit default swaps (cds, seguros financeiros contra o risco de incumprimento) para a dívida soberana portuguesa e o custo dos cds para a dívida alemã está já acima do limiar crítico dos 450 pontos base.
O TOP 10 mundial do risco de default é formado, por ordem decrescente, pela Grécia, Venezuela, Paquistão, Irlanda, Portugal, Argentina, Ucrânia, Dubai, Egito e Iraque, e varia entre 57,7% para o líder e 22% para o décimo lugar.
Esta situação de deterioração das condições de crédito da República Portuguesa é, também, visível na escalada das yields (juros implícitos) das OT no mercado secundário.
O disparo nos juros das OT a cinco anos prossegue - abriram hoje em 7,8%, segundo dados da Bloomberg. Um novo recorde, com um spread em relação aos juros dos títulos alemães (Bunds) acima de 5 pontos percentuais, uma diferença superior ao limiar crítico de 4,5 pontos percentuais.
A interrogação que se coloca é saber se os juros a 5 anos atingirão o patamar dos 8% ainda antes da cimeira extraordinária de 11 de março (próxima sexta-feira).
Os juros das OT a dez anos aumentaram ligeiramente para 7,63%, encontrando-se abaixo do nível dos juros a cinco anos.
Portugal sobe a 5.º no risco de bancarrota - Expresso.pt
Em manhã de recompra de dívida e de emissão de obrigações do Tesouro (OT) a dois anos pelo IGCP (Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédtio Público), Portugal surge no monitor de risco de default (probabilidade de incumprimento da dívida soberana) com um movimento de subida, ao final de quarenta dias. Ultrapassou a Argentina e regressou ao 5º lugar no TOP 10 mundial da probabilidade de bancarrota num horizonte de cinco anos, segundo o monitor da CMA DataVision.
A probababilidade de default subiu para 34,90% e o spread (diferença) entre o custo dos credit default swaps (cds, seguros financeiros contra o risco de incumprimento) para a dívida soberana portuguesa e o custo dos cds para a dívida alemã está já acima do limiar crítico dos 450 pontos base.
O TOP 10 mundial do risco de default é formado, por ordem decrescente, pela Grécia, Venezuela, Paquistão, Irlanda, Portugal, Argentina, Ucrânia, Dubai, Egito e Iraque, e varia entre 57,7% para o líder e 22% para o décimo lugar.
Esta situação de deterioração das condições de crédito da República Portuguesa é, também, visível na escalada das yields (juros implícitos) das OT no mercado secundário.
O disparo nos juros das OT a cinco anos prossegue - abriram hoje em 7,8%, segundo dados da Bloomberg. Um novo recorde, com um spread em relação aos juros dos títulos alemães (Bunds) acima de 5 pontos percentuais, uma diferença superior ao limiar crítico de 4,5 pontos percentuais.
A interrogação que se coloca é saber se os juros a 5 anos atingirão o patamar dos 8% ainda antes da cimeira extraordinária de 11 de março (próxima sexta-feira).
Os juros das OT a dez anos aumentaram ligeiramente para 7,63%, encontrando-se abaixo do nível dos juros a cinco anos.
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