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Saber o mal, para preparar o bem!

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    Sociedade Saber o mal, para preparar o bem!



    Dou por mim a observar, o demasiado proteccionismo que muitos pais dão aos seus filhos. Dêem liberdade para viver a vida, não descurando o seu papel de pais e educadores, nas não de castradores. Tal como muitos, quando saem de casa dos seus pais, dão logo o conselho comum. Vai e faz-te à vida!... Temos de os preparar para isso, mas também, deixar que a vida cumpra o seu papel. Mas, por muito, alguns não estão preparados por isto, porque pelo demasiado proteccionismo que lhes criaram, não os preparam para viver por eles próprios, não sabem como lidar com as primeiras dificuldades que lhes apresentam, ficam perdidos no mundo, só descobrindo que se tem de agarrar a eles próprios para vencer o que se lhes apresenta, são só eles que tem de resolver o seu labirinto de contrariedades, e pela mais pequena adversidade (esta que nunca tiveram), se vejam a desistir, por que não foram calejados anteriormente para contornar o que lhes é dificultado.

    São estes pais, o apoio e que pode ser fundamental num filho, que lhes seja ainda mais fundamental que tenham um breve distanciamento, a eles, para terem as suas tristezas, desilusões, angustias, e retirar desse momento, as forças que um dia lhe poderão ser fundamentais a lidar com situações semelhantes. Compreendo que de quem gostamos não queremos ver por estes momentos a passar por isso, mas, é aqui que aprendemos e encontramos as soluções para o problema que é a vida. Quando achamos que queremos ter o controlo sobre alguém somos os primeiros a ruir.

    Ao meu tempo, tudo era mais fácil de errar, e se tivesse de ser pago pelo que fiz, bem podia por a jeito do que me preparava que iria sair, e aí, podia olhar para os meus erros. Aprendi que, temos também de saber a dor do açoite para compreender que da vida não se esperam só mimos. Assim é que, de tantos mimos que se dá, quando levarmos um açoite da vida, sem a mínima preparação, mais nos dói do que, já antes tivéssemos a carne já dura da habituação destes.
    Que tenhamos para com os nossos filhos, o carinhos nos braços, mas a educação nas mãos!...
    Nuno Lopes


    Temos e todos o sabemos que as dificuldades que, passamos são um preparo para a vida, e quem nasce num berço-de-ouro tão pouco saberá o significado do que esta custa. A vida não é fácil! Ou como muitos querem que o seja. Se o é para muitos talvez esta possa ser a maior tragédia, num tombo que dê-mos, não consigamos por nós a levantarmos, quando não nos foi dada essa oportunidade por nós para o fazermos.
    Um pai sábio deixa que os filhos cometam erros.
    Mahatma Gandhi


    In, A vida é um incentivo

    #2
    Só de pensar que os meus vizinhos diziam à minha mãe que eu e o meu irmão íamos ficar traumatizados por ficarmos sozinhos em casa com 4 / 5 anos e ainda aqui estou mais ou menos bom da cabeça.

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      #3
      Levar os filhos de carro à escola e tê-los numa escola privada é proteccionismo?

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        #4
        Originalmente Colocado por Karma Ver Post
        Levar os filhos de carro à escola e tê-los numa escola privada é proteccionismo?
        Depende da forma como é feito.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por ricardodsb Ver Post
          Depende da forma como é feito.
          De quantas formas podes levar o teu filho de carro à escola e de quantas formas podes ter o teu filho numa escola privada?

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            #6
            Originalmente Colocado por Karma Ver Post
            De quantas formas podes levar o teu filho de carro à escola e de quantas formas podes ter o teu filho numa escola privada?
            Posso levá-lo como forma a diminuir tempo/distância gasta e posso levá-lo ficando à espera em frente ao portão da escola que ele entre e me diga xau como vejo muitos a fazer, falando em exemplos simples.

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              #7
              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
              Levar os filhos de carro à escola e tê-los numa escola privada é proteccionismo?
              Não vejo proteccionismo nisso, são opções... As escolas privadas proporcionam as mesmas experiências e momentos das outras.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                Levar os filhos de carro à escola e tê-los numa escola privada é proteccionismo?
                Eu não o critico de todo quem o faz, mas prefiro recordar-me do meu tempo e ao qual andava uns bons Km's para chegar até casa, e por esse espaço havia o convivio de quem me acompanhava como muitas coisas para ver e fazer...

                O tempo dos meus pais são outros tempos, dificeis, mas quando errava, e agora muitos serão capazes de acusar de violência infantil, mas no correctivo não existia meias medidas, e fosse uma vassoura, uma ripa ou uma corda, sentia o erro na pele, e o melhor momento que tinha era o alivio de aquilo acabar e arrefecer a carne, não recrimino por isso, era a sua educação. Embora nessa altura afirmasse que se tivesse um filho nunca o faria, mas agora digo que se for necessário um correctivo, não mata, mas não pela mesma ordem de violência.

                O que digo no titulo é aquilo que aprendi por mim, passei uma adolescência afastado de tutores, cometi os meus erros e basicamente sozinho desenvilhei-me com a procura de soluções, se tivesse tudo facilitado mais dificil seria lidar com eles, fosse numa fase mais tarde e poderia sentir um sentimento de frustração, por não saber lidar com eles.
                Editado pela última vez por nunomplopes; 19 March 2011, 18:23.

                Comentário


                  #9
                  Então mas de que proteccionismo se fala por aqui? Dêm exemplos...

                  Comentário


                    #10
                    A questão é que tu vinhas a pé para casa, se calhar a brincar a jogar à bola ou outra coisa qualquer saudável, as asneiras que fazias no fundo não prejudicavam ninguém.

                    Hoje o teu filho vem com alguém que já fuma ganza aos 13 anos e a conversa é sobre qualidade da droga, bebedeiras que já apanhou ou quem bateu em quem. Apesar de tudo acho que o proteccionismo que 'não defendes' hoje em dia é mais necessário do que nunca, sendo completamente irrealista esse géneros de comparação. Obviamente não pondo em causa o que disseste, também acredito que proteccionismo em excesso/rigor e severidade vai fazer com que exista uma relação de mentira e de ilusão familiar. Quero dizer com isto que à frente é uma coisa, vira costas outra completamente diferente.

                    Ainda não sou pai, quando o for gostava de dar uma educação baseada em bons exemplos paternais e ainda vou ter de mudar um pouco a minha postura e maneira de ser.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                      Então mas de que proteccionismo se fala por aqui? Dêm exemplos...
                      Olha, a minha mãe não me deixava dar beijinhos a senhoras idosas e não me deixava fazer desporto até ao ponto de começar a transpirar.

                      Com isto, andava sempre doente

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                        Então mas de que proteccionismo se fala por aqui? Dêm exemplos...
                        Reconheço a preocupação da insegurança que muitos pais vivem, mas...

                        http://forum.autohoje.com/off-topic/...uguesas-2.html

                        Comentário


                          #13
                          A redoma proteccionista dos pais só ajuda a tornar os filhos inaptos para um mundo inóspito e competitivo que existe lá fora.
                          Na sua preocupação excessiva em proteger acabam por criar um mundo fantasioso afastado da realidade. Os filhos não aprendem a lidar com dificuldades nem contrariedades porque lhes são evitadas ou resolvidas pelos pais.

                          Faz-me lembrar as diferenças entre algumas crianças que vivem no campo, no meio dos animais, descalças e que raramente adoecem porque criaram anticorpos estanho mais protegidas relativamente ao meio envolvente, ao contrário daquelas que vivem sempre sem contacto com a natureza, superprotegidas e que à mais pequena corrente de ar adoecem logo.

                          Comentário


                            #14
                            Por acaso acho graça os pais a levarem os putos á escola de carro mesmo até ao portão. A maneira linda como entopem a estrada toda em 2ªs e 3ªs filas de carros.
                            Também concordo que se filtra demasiado o mundo aos putos, depois muitas vezes é isso que torna a realidade difícil de mais. Quando estão por sua conta e risco parecem aqueles animais que foram criados a vida toda em cativeiro e se espantam na primeira vez que saem á rua.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                              Olha, a minha mãe não me deixava dar beijinhos a senhoras idosas e não me deixava fazer desporto até ao ponto de começar a transpirar.

                              Com isto, andava sempre doente
                              Bons exemplos. Não há mais?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                Bons exemplos. Não há mais?
                                Numa pequena analogia, é tal e qual como os pais, acompanharem os filhos nos seus trabalhos de casa, e deixar ser as crianças a tentar pensar por si, não esperar que sejam estes pais a fazê-lo (), queria assim ver o resultado perante um problema que se confrontassem quando os miúdos os tivessem de os resolver sozinhos.

                                É basicamente a minha linha de raciocinio, do texto no primeiro post, e isso aplica-se na vida.


                                Editado pela última vez por nunomplopes; 19 March 2011, 22:31.

                                Comentário


                                  #17
                                  Quando passo no colégio alemão entre 8-9 e 16-17 horas nota-se bem belos exemplos. O carro pode perfeitamente ficar a ocupar a estrada toda, estacionado na passadeira, praticamente na quina da curva e com uma roda no passeio, mas o importante é ir até dentro da escola com o menino. Pode apanhar chuva ou uma insolação. Caso esteja nublado é humidade a mais.

                                  Os autocarros e os outros imbecis que por ali passam que esperem os "5minutos" que os senhores demoram





                                  Uma coisa que os meus pais fizeram, e já foi falada, foi estarem sempre com medo que ficasse doente. Tanto protegeram, que agora tenho o sistema imunitário de um doente com SIDA.
                                  Agora quanto ao prepararem para o mundo, nada a apontar
                                  Uma esporádica galheta só faz bem. Dói no orgulho, mas faz crescer muito.
                                  Editado pela última vez por Seloth; 19 March 2011, 22:27.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                    Numa pequena analogia, é tal e qual como os pais, acompanharem os filhos nos seus trabalhos de casa, e deixar ser as crianças a tentar pensar por si, não esperar que sejam estes pais a fazê-lo (), queria assim ver o resultado perante um problema que se confrontassem quando os miúdos os tivessem de os resolver sozinhos.

                                    É basicamente a minha linha de raciocinio, do texto no primeiro post, e isso aplica-se na vida.


                                    Se os pais ensinarem os filhos enquanto os ajudam a fazer os trabalhos de casa fazendo com que eles tenham boas notas nos testes, porque não?

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                      Se os pais ensinarem os filhos enquanto os ajudam a fazer os trabalhos de casa fazendo com que eles tenham boas notas nos testes, porque não?
                                      Ensinar e acompanhar sim, é jutificável! Fazer o trabalho por eles é que não! Compreendes a diferença, de aonde quero chegar?

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                        Ensinar e acompanhar sim, é jutificável! Fazer o trabalho por eles é que não! Compreendes a diferença, de aonde quero chegar?

                                        Se os filhos não aprendem isso reflecte-se nos testes, portanto não há problema.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                          Se os filhos não aprendem isso reflecte-se nos testes, portanto não há problema.
                                          Agora, passa isso do papel para a vida real, ou seja perante os vastos problemas da vida, com que nos confrontamos. A vida não é tão semelhante à escola, em que podemos repetir o ano (embora nos dê formas de remediar o erro).

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                            Agora, passa isso do papel para a vida real, ou seja perante os vastos problemas da vida, com que nos confrontamos. A vida não é tão semelhante à escola, em que podemos repetir o ano (embora nos dê formas de remediar o erro).

                                            Na vida de estudante és avaliado objectivamente dezenas de vezes por ano. Na vida de trabalhador a avaliação é feita anualmente (quando existe), e embora tenha alguma objectividade, é também de certa forma subjectiva.

                                            A vida de estudante não é tão fácil como a pintam e a vida de trabalhador não é tão difícil como querem fazer crer.

                                            Comentário


                                              #23
                                              edit: topico errado, as minhas desculpas (se algum moderador vir isto, sff apagar)

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                                Na vida de estudante és avaliado objectivamente dezenas de vezes por ano. Na vida de trabalhador a avaliação é feita anualmente (quando existe), e embora tenha alguma objectividade, é também de certa forma subjectiva.

                                                A vida de estudante não é tão fácil como a pintam e a vida de trabalhador não é tão difícil como querem fazer crer.
                                                Correcto, mas a vida não é só isso, trabalho e estudo, é muito mais vasta que isso, nela também impomos as nossas análises e resoluções.

                                                O maior problema que me impôs, que quando me dei conta, é de como viver, saber viver, e andamos ao longo de vida toda a tentar saber isso, quase nunca encontramos a solução desejada, até que por vezes as encontramos até em pequenas coisas...


                                                Se penso nos problemas! Encontro as soluções.
                                                Nuno Lopes

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                                  Correcto, mas a vida não é só isso, trabalho e estudo, é muito mais vasta que isso, nela também impomos as nossas análises e resoluções.

                                                  O maior problema que me impôs, que quando me dei conta, é de como viver, saber viver, e andamos ao longo de vida toda a tentar saber isso, quase nunca encontramos a solução desejada, até que por vezes as encontramos até em pequenas coisas...

                                                  O trabalho e estudo correspondem a 1/3 da vida de uma pessoa, sendo que o outro 1/3 é passado a dormir e o outro 1/3 é passado a comer, em transportes/trânsito, etc.

                                                  Sendo a adolescência uma fase de transição, os problemas e os desafios que aí surgem não serão de todo inferiores aos da idade adulta.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    O meio termo, como na maior parte das coisas, é o ideal!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Conheço pessoas com vinte e poucos anos que foram tão protegidas que ainda revelam uma inocência quase invejável face à vida.

                                                      Conseguem ver rosas em todos os cenários e agem como um miúdo entusiasmado de 8 anos.

                                                      Honestamente, sinto um pouco de inveja de quem ainda não conheceu a crueldade da vida porque sempre teve e tem alguns pilares que lhe protegem de tudo (financeiramente até ao meio profissional)...

                                                      Se é positivo?

                                                      "Quem não gostaria de viver um conto de fadas"



                                                      Nota final: Quando tiver filhos, não compactuarei nessa criação de mundo de fantasia

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Echos Ver Post



                                                        Nota final: Quando tiver filhos, não compactuarei nessa criação de mundo de fantasia
                                                        Mas também não faças como alguns pais que por terem tido uma vida difícil incutem nos putos um negativismo perante a vida e o mundo que me admira que não se mandem da ponte.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                                                          Mas também não faças como alguns pais que por terem tido uma vida difícil incutem nos putos um negativismo perante a vida e o mundo que me admira que não se mandem da ponte.


                                                          Eu sou um optimista e até não tenho razões de queixa.


                                                          Mas sempre fui educado com o lema de lutar por aquilo que pretendo.


                                                          Por exemplo quando era criança, estive a juntar dinheiro mais de 1 ano para comprar a consola de jogos da moda.


                                                          Agora reconheço que isso me fez bem, porque apesar de ser um optimista, dou muito valor a características como a tenacidade e perseverança.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Proteccionismo em demasia, e vejo isso nos meus colegas/amigos, origina jovens que não se sabem desenrascar, não sabem viver sem "trazer os pais atrás", não sabem o que a vida custa, desconhecem o valor do dinheiro, como geri-lo e de onde vem. Depois terminam as licenciaturas, entram no mundo do trabalho e não sabem para onde se virar...

                                                            Naturalmente, há algum proteccionismo que faz falta, mas não em demasia como hoje se vê.

                                                            Comentário

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