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A tristeza é uma doença?

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    A tristeza é uma doença?

    Quantos de nós não passamos pelos nossos momentos? Vale a pena negá-los? Ao fazer isto não estamos a negar então uma característica humana, ou o mundo é só feito de alegrias ( e se o fosse)? Por vezes somos pegados pela tristeza dos outros (até!), das nossos que andamos por aí contaminar!...
    Olhamos para a tristeza com repúdio, fugimos dela, mas será benéfica à nossa vida então? De que nos vale?


    Tanto nos recordamos do que se diz, que nestes nossos momentos, é que se revelam os nossos melhores amigos. Se mostram para nos apoiar. Vale da tristeza para nos mostrar a solidariedade de quem nos quer bem? Dos nossos momentos de alegria todos nos rodeiam, mas quando a vida nos mostra os seus reveses, existe sempre alguém (ou até não, infelizmente), que se preocupa em tratar das nossas tristezas, serão os nossos médicos da alma que tratarão da nossa saúde e erradicarão esses nossos momentos de infelicidades.


    E não fujo delas, transforma-me como pessoa, como claro que custa, mas sei quem me deixasse com as minhas por não desejar ter a disponibilidade de ouvir, e o quanto sabe bem ter sempre alguém a que demonstre a sua capacidade de o fazer. Como compreendo como quem se sinta sozinho neste mundo. Vivendo das suas tristezas e ainda, mais se sinta triste por não ter amigos, e que tristeza esta, não!?


    Já sei, não queremos negativismos, não é? Pois como se pudesse entender que deste mundo é só de positivismos que nos rodeia, todos o são, e estar-se triste é uma anormalidade. Anormalidade? Mas porque? Julgava eu que fosse uma coisa normal, no sentido que, é natural sentirmo-nos circundados pelas nossas pequenas tristezas, quanto mais não seja.


    Pois ainda não descobriram a cura para esta doença…


    Por vezes triste é estas atitudes, mais que, estar-se triste por si!


    Boas participações…
    Editado pela última vez por nunomplopes; 23 March 2011, 06:22.

    #2
    Se a tristeza for crónica, sim, admito que possa ter os seus contornos patológicos...

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
      Se a tristeza for crónica, sim, admito que possa ter os seus contornos patológicos...
      Sim, Mobster, mas estou a falar de uma tristeza natural e comum, não queria entrar no campo das patologias. Embora que se confunda esta com certas doenças psíquicas.

      Se calhar muitos queriam que o fosse, ou se não, criam este esteriótipo.

      Comentário


        #4
        Tristeza doença? Não... é apenas um estado de espírito

        Qualquer dia, qualquer desvio ligeiro daquilo que se estipula como "normal" passa a ser uma doença...

        A tristeza, a frustração, a euforia, a felicidade, fazem parte da vida !

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
          Sim, Mobster, mas estou a falar de uma tristeza natural e comum, não queria entrar no campo das patologias. Embora que se confunda esta com certas doenças psíquicas.

          Se calhar muitos queriam que o fosse, ou se não, criam este esteriótipo.
          Por muito estranho que pareça, acho que muita gente desconfia da felicidade... e encontram na tristeza uma espécie de porto seguro. Conhecem a tristeza, sabem como funciona, e não se esforçam muito para passar disso. Não sei se isto pode ser considerado patológico, mas parece-me que a efémera condição dos momentos de felicidade faz as pessoas terem medo destes, talvez com medo da "queda".

          Comentário


            #6
            Eu também acredito que a felicidade não é um sentimento sempre reconfortante apesar de ser contra-senso.

            Eu encontro muitas vezes o meu bem estar na indiferença perante muitas situações. E extrapolo essa indiferença tanto para momentos maus como para momentos bons. É errado eu sei.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
              Por muito estranho que pareça, acho que muita gente desconfia da felicidade... e encontram na tristeza uma espécie de porto seguro. Conhecem a tristeza, sabem como funciona, e não se esforçam muito para passar disso. Não sei se isto pode ser considerado patológico, mas parece-me que a efémera condição dos momentos de felicidade faz as pessoas terem medo destes, talvez com medo da "queda".
              Quando natural, para mim a forma como deveriamos pensar!...

              O sofrimento é o intervalo entre duas felicidades.
              Vinícius de Moraes

              Em alguns pontos, concordo contigo, que se bem, quando rodeados por isso, muitas pessoas não conseguem ter a maior clarividência possivel.

              Comentário


                #8
                Eu acho que a felicidade é que é o intervalo entre dois "sofrimentos"

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por vindaloo Ver Post
                  Eu encontro muitas vezes o meu bem estar na indiferença perante muitas situações.
                  Segundo o Budismo, esse é um dos meios de atingir a felicidade...

                  Comentário


                    #10
                    Se for "tristeza crónica" o que estamos a falar é mesmo de uma depressão, e aí, obviamente, é uma doença.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                      Por muito estranho que pareça, acho que muita gente desconfia da felicidade... e encontram na tristeza uma espécie de porto seguro. Conhecem a tristeza, sabem como funciona, e não se esforçam muito para passar disso. Não sei se isto pode ser considerado patológico, mas parece-me que a efémera condição dos momentos de felicidade faz as pessoas terem medo destes, talvez com medo da "queda".
                      Eu acho que muito gente não reconhece a felicidade, mesmo quando está ao seu alcance!

                      Comentário


                        #12
                        Se a obesidade é considerada uma doença, penso a tristeza, de certo modo, também o poderá ser, tanto uma como outra deriva de como cada um encara a vida e os seus problemas.

                        Comentário


                          #13
                          Desde que não seja crónica, a única doença que vejo é não aceitar a tristeza como algo natural.
                          Por vezes é só o oposto de felicidade, outras, um sentimento estranho em forma de melancolia, ou então, numa metamorfose mais intensa, veste-se de desgosto doendo de uma forma estranha e violenta que nos consome.

                          Mas, por mais formas que tenha, é sempre tristeza – um sentimento desagradável com o qual ninguém gosta de lidar.

                          Comentário


                            #14
                            Coloquemos um pouco a Depressão de lado, e falemos um pouco da comum tristeza. Sei que é natural a pessoas confundirem um pouco o conceito.

                            A tristeza é uma expressão saudável e adaptativa da natureza humana, assim como o medo, a aversão, a raiva e a alegria
                            Claro que a tristeza está presente aos estados depressivos, mas estar-se triste não é sinónimo de que se esteja a sofrer de uma Depressão ( a não ser que seja de forma prolongada, associando outros sintomas).

                            Todos nós passamos por momentos de tristeza, mas que, por maior ou menor tempo serão restabelecidos.

                            Tal como o pensamento que deixei, ou do ponto de vista que o Mobster deu sobre ele.



                            EDIT: Eu quando lanço a pergunta a que se dá o titulo do tópico, é que, por vezes agimos como se fosse.
                            Editado pela última vez por nunomplopes; 22 March 2011, 16:35.

                            Comentário


                              #15
                              Por mais que queiramos mostrar o contrário, nós lidamos com a felicidade como algo natural e muitas vezes nem lhe damos o devido valor.
                              Só quando a perdemos é que a valorizamos.

                              Quanto às tristezas, mesmo sendo normais na vida, nunca as vemos como algo natural pelo desconforto que nos provocam.

                              Por isso, somos muito mais propensos a dar maior importância às tristezas do que às alegrias.
                              Talvez sejamos mesmo seres um pouco depressivos, porque com tantos motivos que temos para estarmos felizes durante a maioria do tempo, acabamos sempre por dar maior atenção aos momentos e motivos de tristeza.

                              Comentário


                                #16
                                Temos tendência em exteriorizar as alegrias e esconder as tristezas. Isso faz com que só vejamos nos outros as alegrias e julguemos que são mais felizes do que nós.

                                Por não nos apercebermos das suas tristezas, talvez tenhamos sempre aquele sentimento de que os outros não sejam infelizes e que o mal só nos acontece nós.

                                Mas acho que as tristezas ajudam-nos a valorizar as alegrias ou os momentos em que simplesmente «tá-se bem».
                                Editado pela última vez por BLADERUNNER; 22 March 2011, 19:01.

                                Comentário


                                  #17
                                  O que a vida me ensinou é que, por vezes temos a tendecia a marginalizar quem passa por um momento de tristeza, por isso empregue um pouco esse sentido, do medo de que seja, uma "doença" que nos contagie.

                                  Mas, também o é verdade, que nos momentos de luto e perda, se note solidarização que muitos empregam, no conforto daqueles que amam e tentam minimizar o seu sofrimento. É um acto cultural.

                                  Assim ao que disse inicialmente, quem nos é especial está lá sempre e isto é o melhor antidoto a esta "doença", se assim lhe queiramos chamar. Que clinicamente não o é, mas alguns olham como tal.

                                  Comentário


                                    #18
                                    "Amigos são os que na prosperidade aparecem sem receber convite, e na adversidade aparecem sem serem chamados" (Autor desconhecido)

                                    Infelizmente a tristeza afasta as pessoas. Quando se está bem e se transpira suceso ou felicidade, as pessoas aproximam-se, aparecem a toda a hora e estão sempre disponíveis para nós.
                                    O pior surge quando estamos a passar por momentos difíceis ou estamos tristes. Se uns dão a tal palmada da praxe nas costas e depois de cumprirem o socialmente aceitável, desaparecem, outros nem isso fazem, pois já não lhes é conveniente.

                                    Sabemos bem que em casos de pessoas a sofrerem de problemas de droga, de SIDA, de dificuldades financeiras, de saúde, etc., as pessoas acabam sós ou praticamente isoladas.

                                    Mas também, é nestas alturas que se descobrem os verdadeiros amigos. Aqueles que estão lá do nosso lado, duplicando as alegrias e dividindo as tristezas connosco.
                                    E são os momentos tristes que nos revelam esses seres tão especiais que nos rodeiam – os amigos.
                                    E todos nós já os descobrimos, não no meio das alegrias, mas nos momentos de tristeza ou aflição. Essa é uma das maiores felicidades que poderemos encontrar nos momentos infelizes.

                                    Comentário

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