A Fitch cortou os "ratings" do Montepio e do Banif em vários níveis colocando-os num patamar considerado "lixo". Já as perspectivas são "estáveis", o que significa que não deverão ser alvo de novos cortes por parte desta agência de notação financeira.
O "rating" do Montepio foi cortado em quatro níveis por parte da Fitch, passando de "BBB+" para "BB", um patamar considerado "lixo".
O mesmo é dizer que as agências de "rating" consideram que investimentos em activos com este tipo de notação são especulativos, não dando segurança nos investimentos.
O "rating" do Finibanco também foi revisto, para ficar "alinhado" com o que a agência fez à notação do Montepio. Assim, o "rating" do Finibanco foi cortado em dois níveis, de "BBB-" para "BB", com perspectiva "estável".
Já o Banif viu a sua notação financeira ser cortada em dois níveis de "BBB-" para "BB".
Em ambos os casos, a Fitch colocou o "outlook" em "estável", o que indica que não deverá voltar a mexer no "rating" destes dois bancos.
As reduções dos "ratings" reflectem o corte realizado à República portuguesa na última sexta-feira.
A Fitch decidiu cortar o "rating" da República Portuguesa em três níveis, na semana passada, de "A-" para "BBB-", mantendo as perspectivas "negativas", o que significa que poderá voltar a cortar a notação financeira do País.
Caso tal se concretize, Portugal passará para um "rating" de, pelo menos, "BB+", que já está na categoria de "junk", ou "lixo".
"A severidade da redução em três níveis reflecte principalmente a preocupação de que uma ajuda externa de forma atempada é muito menos provável no curto prazo depois do anúncio [de ontem] de que as eleições legislativas vão decorrer a 5 de Junho”, explicou na altura Douglas Renwick, analista da Fitch.
No dia 24 de Março, a agência de notação financeira reduziu o "rating" da dívida da República em dois níveis. A agência reduziu assim em cinco níveis o "rating" de Portugal num espaço de uma semana.
in: JdN
O "rating" do Montepio foi cortado em quatro níveis por parte da Fitch, passando de "BBB+" para "BB", um patamar considerado "lixo".
O mesmo é dizer que as agências de "rating" consideram que investimentos em activos com este tipo de notação são especulativos, não dando segurança nos investimentos.
O "rating" do Finibanco também foi revisto, para ficar "alinhado" com o que a agência fez à notação do Montepio. Assim, o "rating" do Finibanco foi cortado em dois níveis, de "BBB-" para "BB", com perspectiva "estável".
Já o Banif viu a sua notação financeira ser cortada em dois níveis de "BBB-" para "BB".
Em ambos os casos, a Fitch colocou o "outlook" em "estável", o que indica que não deverá voltar a mexer no "rating" destes dois bancos.
As reduções dos "ratings" reflectem o corte realizado à República portuguesa na última sexta-feira.
A Fitch decidiu cortar o "rating" da República Portuguesa em três níveis, na semana passada, de "A-" para "BBB-", mantendo as perspectivas "negativas", o que significa que poderá voltar a cortar a notação financeira do País.
Caso tal se concretize, Portugal passará para um "rating" de, pelo menos, "BB+", que já está na categoria de "junk", ou "lixo".
"A severidade da redução em três níveis reflecte principalmente a preocupação de que uma ajuda externa de forma atempada é muito menos provável no curto prazo depois do anúncio [de ontem] de que as eleições legislativas vão decorrer a 5 de Junho”, explicou na altura Douglas Renwick, analista da Fitch.
No dia 24 de Março, a agência de notação financeira reduziu o "rating" da dívida da República em dois níveis. A agência reduziu assim em cinco níveis o "rating" de Portugal num espaço de uma semana.
in: JdN
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