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Se fossem empresas as autarquias teriam lucro...

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    Se fossem empresas as autarquias teriam lucro...

    "Se fossem empresas as autarquias teriam lucros na ordem dos €611 milhões de euros", já que a esmagadora maioria delas é financeiramente saudável!

    Notícia TVI.

    #2
    Citando a TVI, é o jornalismo de excelência...lol só rir.

    Também estás a ver o Miguel ;)

    E agora os escandalosos lucros da banca, impostos onde estão...?

    Comentário


      #3
      É uma vergonha, é o país que temos, uns são filhos outros sao enteados, publico é de todos, privado é de alguns, tenho nojo desta corja de mafiosos que são os politicos, isto só la vai com uma revolução dos oper-ASFKASDFOAJDÇFGKNMJhdgjashg45620876903y8tguirtnb54 #$%


      Ops, saltou a fita da cassete. [8)]


      (sim, eu sei, eu sei...)

      Comentário


        #4
        citação:Originalmente colocada por PePa

        Citando a TVI, é o jornalismo de excelência...lol só rir.

        Também estás a ver o Miguel ;)

        E agora os escandalosos lucros da banca, impostos onde estão...?
        Pois, pois...

        Comentário


          #5
          É mesmo sei de umas quantas autarquias onde mais de 50% da população activa trabalha para a autarquia...
          São mesmo autenticos milagres financeiros... Devem ter lá uma máquina de fazer notas.

          Comentário


            #6
            se fomos empresas..nao tinhamos braços,nem pernas nem....

            tinhamos paredes,moveis,máquinas etc e não podiamos falar ou dizer algo contra ou a favor

            por isso abstenho:P

            Comentário


              #7
              citação:Originalmente colocada por neoxic

              Devem ter lá uma máquina de fazer notas.
              Essa maquina chama-se licenças de construção..

              Comentário


                #8
                Também não acredito muito nisso...

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por mcabral

                  Também não acredito muito nisso...
                  São não acreditas porque não imaginas os desperdicios e as negociatas que é na maioria das camaras..

                  A secretaria do anterior presidente da Camara de Lamego, veio-se a saber, que ganhava 2000 Euros + 1000 euros para ajudas de custo.

                  A secretaria mesmo, não estou a falar de nenhum tipo de acessora, nem nada do genero..

                  Comentário


                    #10
                    Mas o Pé Leve acredita nisto.

                    Ele é boa pessoa, deixem-no acreditar.

                    Comentário


                      #11
                      Por muita corrupção que haja nas autarquias, a verdade é que
                      só 5 empresas públicas nacioanais tem mais passivo que todas
                      as 300 e tal câmaras, e têm o dobro de endividamento à banca.
                      Pelo menos a julgar pelos números apresntados pelo Fernando Ruas
                      (presidente da associação de municipios).

                      E essas empresas públicas até aposto que devem ser Metropolitano
                      de Lisboa, Refer, Carris, Epal, ou do gênero.
                      E são geridas pelo governo central, e é só corrupação
                      e capelinhas e ordenados chorudos para tudo quanto é
                      amigos...

                      E ainda falam das autarquias...[8)]

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por Carlos.L

                        Mas o Pé Leve acredita nisto.

                        Ele é boa pessoa, deixem-no acreditar.
                        Por acaso não me manifestei, no que à minha opinião sobre o assunto diz respeito...

                        Mas tu nunca acreditas, por sistema, naquilo que eu digo...:D:D:D

                        Mas, deixa que te diga, autonomia admininistrativa e financeira diz-te alguma coisa?:D;)

                        Comentário


                          #13
                          citação:Originalmente colocada por XlPower

                          Por muita corrupção que haja nas autarquias, a verdade é que
                          só 5 empresas públicas nacioanais tem mais passivo que todas
                          as 300 e tal câmaras, e têm o dobro de endividamento à banca.
                          Pelo menos a julgar pelos números apresntados pelo Fernando Ruas
                          (presidente da associação de municipios).

                          E essas empresas públicas até aposto que devem ser Metropolitano
                          de Lisboa, Refer, Carris, Epal, ou do gênero.
                          E são geridas pelo governo central, e é só corrupação
                          e capelinhas e ordenados chorudos para tudo quanto é
                          amigos...

                          E ainda falam das autarquias...[8)]
                          Tu tens mesmo um grave problema com o governo central. Ou deves ser amigo do alberto João Jardim ou então és anarquista. :D

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por conde

                            citação:Originalmente colocada por XlPower

                            Por muita corrupção que haja nas autarquias, a verdade é que
                            só 5 empresas públicas nacioanais tem mais passivo que todas
                            as 300 e tal câmaras, e têm o dobro de endividamento à banca.
                            Pelo menos a julgar pelos números apresntados pelo Fernando Ruas
                            (presidente da associação de municipios).

                            E essas empresas públicas até aposto que devem ser Metropolitano
                            de Lisboa, Refer, Carris, Epal, ou do gênero.
                            E são geridas pelo governo central, e é só corrupação
                            e capelinhas e ordenados chorudos para tudo quanto é
                            amigos...

                            E ainda falam das autarquias...[8)]
                            Tu tens mesmo um grave problema com o governo central. Ou deves ser amigo do alberto João Jardim ou então és anarquista. :D
                            [}][}][}][}]
                            Ah, ah, ah, ah, ah... és tão cómico...

                            O problema principal neste país é nunca se exigir responsabilidades
                            a quem de facto as tem.

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                              citação:Originalmente colocada por Carlos.L

                              Mas o Pé Leve acredita nisto.

                              Ele é boa pessoa, deixem-no acreditar.
                              Por acaso não me manifestei, no que à minha opinião sobre o assunto diz respeito...

                              Mas tu nunca acreditas, por sistema, naquilo que eu digo...:D:D:D

                              Mas, deixa que te diga, autonomia admininistrativa e financeira diz-te alguma coisa?:D;)
                              Lançaste a notícia, sem qualquer comentário adicional o meu comentário foi no seguimento dos teus raciocínios aqui expostos.

                              Mas se me enganei, desculpa.

                              QUanto à autonomia, recordo-me vagamente desse termo. EM que os autarcas e outros mebros do poder local fazem o que querem sem terem de prestar contas a ninguém.

                              Calma, mas não é isso que tem acontecido até agora??? [8D]

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                "Se fossem empresas as autarquias teriam lucros na ordem dos €611 milhões de euros", já que a esmagadora maioria delas é financeiramente saudável!

                                Notícia TVI.
                                saudavel?[:0]

                                A maior parte das camaras esta enterrada até aos olhos com emprestimos avultadissimos!

                                Comentário


                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por Jtd_Zep

                                  citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                  "Se fossem empresas as autarquias teriam lucros na ordem dos €611 milhões de euros", já que a esmagadora maioria delas é financeiramente saudável!

                                  Notícia TVI.
                                  saudavel?[:0]

                                  A maior parte das camaras esta enterrada até aos olhos com emprestimos avultadissimos!
                                  Mais um que acredita em tudo o que dizem sem querer saber dos dados para nada...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Não sei o que o Miguel quiz dizer. Mas também não é dos economistas que mais me apreza ouvir.

                                    Suponho que ele quisesse dizer que o dinheiro que entra é muito e mal gerido. Se fosse bem gerido facilmente as câmaras municipais teriam lucro. ;)

                                    Comentário


                                      #19
                                      O mal é a Justiça que não funciona!
                                      Porque se trabalhasse as cadeias ficavam cheias de politicos!

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por XlPower

                                        citação:Originalmente colocada por Jtd_Zep

                                        citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                        "Se fossem empresas as autarquias teriam lucros na ordem dos €611 milhões de euros", já que a esmagadora maioria delas é financeiramente saudável!

                                        Notícia TVI.
                                        saudavel?[:0]

                                        A maior parte das camaras esta enterrada até aos olhos com emprestimos avultadissimos!
                                        Mais um que acredita em tudo o que dizem sem querer saber dos dados para nada...
                                        ai sim? então diz me la pk...

                                        falo com conhecimento de causa, ja fui um membro activo de uma jôta, e o meu pai é vereador numa camara...

                                        Comentário


                                          #21
                                          Se as autarquias fossem empresas já tinham todas ido à falência e aberto uma nova autarquia no concelho ao lado depois de despedirem os trabalhadores todos e transferirem os fundos...
                                          Era cá uma confusão...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Digam-me uma coisa.
                                            Já aconteceu algum caso de alguma autarquia a quem o estado
                                            central tenha dado dinheiro extraordinariamente
                                            para poder cumprir as suas obrigações?
                                            Que eu saiba, não, ao contrário de muitas empresas
                                            públicas, em que o estado central (que as gere) está sempre
                                            a enterrar dinheiro...

                                            Há concerteza algumas câmaras, principalmente as dos estádios
                                            do EURO, que estão enterradas em dividas, mas não são
                                            a maior parte, a julgar pelos dados disponíveis.
                                            Normalmente quem sofre são os fornecedores, que recebem quando
                                            calha. Isto é muito mau, não devia ser possível, mas também
                                            devia ser o estado a definir leis para tornar isto
                                            não permitido. Mas afinal, o estado é quem abusa em primeiro
                                            lugar em pagar "quando quando calha"...
                                            Já agora, acho que somos o pior país da UE em prazos de
                                            pagamento do estado.

                                            Portanto, ainda continuo sem perceber como é que se olha tanto
                                            para as autarquias, sem olhar primeiro para o estado central...

                                            Comentário


                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por XlPower

                                              Digam-me uma coisa.
                                              Já aconteceu algum caso de alguma autarquia a quem o estado
                                              central tenha dado dinheiro extraordinariamente
                                              para poder cumprir as suas obrigações?
                                              Que eu saiba, não, ao contrário de muitas empresas
                                              públicas, em que o estado central (que as gere) está sempre
                                              a enterrar dinheiro...
                                              .
                                              .
                                              .
                                              .
                                              Portanto, ainda continuo sem perceber como é que se olha tanto
                                              para as autarquias, sem olhar primeiro para o estado central...
                                              XLPower
                                              O defensor do poder Autarquico[8D];).

                                              Qd uma autarquia se endivida está a endividar o Estado.
                                              O Estado é só UM.

                                              As autarquias estão a Endividar-se a toda a força.
                                              E são esses compromissos que estão a adquirir que vão ter que ser PAGOS.

                                              E o estudo referido analisa apenas as contas de 2004 (eleições autarquicas em 2005) e não analisa as contas das Empresas Minicipalizadas.

                                              Só 29 Câmaras (de 289 dum total de 308 municípios) apresentam excedentes.
                                              TUDO O RESTO ESTÁ NO VERMELHO.

                                              Mas agora só se pode olhar para o quintal do Vizinho????
                                              Cada vez que alguém olha para o nosso.... aqui del-rei que o outro é maior????
                                              Não podemos falar de nada para só podermos falar tudo e não resolver nada???
                                              FIXE;).




                                              PéLeve

                                              Já não sei qtas vezes te disse para evitares a TVI:D.
                                              Ainda não estás farto de um Jornalismo.... que não o é????

                                              "Olhando para a diferença entre proveitos e custos em 2004, 234 Municipios apresentaram lucros. Esta situação é ESPERADA E NORMAL, DADAS AS CONVENÇÕES ASSUMIDAS PELO ACTUAL SISTEMA CONTABILISTICO" JOÃO CARVALHO responsável pelo anuário financeiro dos Munícipios Portugueses de 2004 e prof. da Univ do Minho.

                                              Comentário


                                                #24
                                                citação:Originalmente colocada por J.R.
                                                ...

                                                PéLeve

                                                Já não sei qtas vezes te disse para evitares a TVI:D.
                                                Ainda não estás farto de um Jornalismo.... que não o é????

                                                "Olhando para a diferença entre proveitos e custos em 2004, 234 Municipios apresentaram lucros. Esta situação é ESPERADA E NORMAL, DADAS AS CONVENÇÕES ASSUMIDAS PELO ACTUAL SISTEMA CONTABILISTICO" JOÃO CARVALHO responsável pelo anuário financeiro dos Munícipios Portugueses de 2004 e prof. da Univ do Minho.
                                                "

                                                Regras actuais podem levar municípios à ruína



                                                nPaula sanchez DN-Rodrigo Cabrita

                                                rigor. Contas de gerência não reflectem a saúde financeira das autarquias. «Há casos de dívida escondida»

                                                O actual modelo de financiamento do Poder Local já não serve?

                                                Penso que não. Há uma deterioração progressiva no estado das finanças locais em Portugal. De 1997 para 2001 houve uma alteração qualitativa para pior. Acho que está na altura de modificar o sistema. Agora seria a altura ideal para promover uma alteração profunda sem dramas. Se nada se fizer, então não duvido de que será necessário intervir com soluções draconianas.

                                                Haverá municípios em colapso financeiro?

                                                As situações de insolvência vão multiplicar-se como cogumelos se não forem atalhadas as causas da deterioração das finanças locais. A solução ficará muito mais cara ao bolso dos contribuintes.

                                                Que realidade encontrou durante o seu estudo?

                                                Entre 1990 e 1996, a despesa pública local cresceu 35%, mas entre 1997 e 2001 o crescimento foi já de 52%. Entre 1996 e 2001, o PIB real cresceu 19%, enquanto a despesa pública local cresceu 52%. Ora não é sustentável, durante um período longo, uma divergência tão grande. Significa que há uma maior necessidade de recursos dos municípios, os quais, no enquadramento actual, só podem vir do Governo central, através das transferências ou de situações de dívida escondida.

                                                As contas divulgadas não são reais...

                                                Apesar das regras draconianas impostas ao endividamento municipal nos últimos dois anos e meio, há situações que não passam pelas contas de gerência. Trata-se de dívida escondida, caso do atraso no pagamento a fornecedores.

                                                As autarquias estão muito endividadas?

                                                Temos 308 municípios e casos muito diferentes. Admito que haja muito mais casos que o Marco de Canaveses ou Setúbal. Isto significa que ou os municípios em causa não pagam a quem devem - os credores ficam com os bolsos a arder - ou alguém adianta o dinheiro por conta. Enquanto forem poucos os municípios cujas dívidas sejam pequenas no conjunto da despesa pública, o Governo poderá ir tapando os buracos. Mas quando tivermos 30 ou 40 autarquias nesta situação é evidente que será insustentável.

                                                Há regras que atrofiam a gestão municipal?

                                                Há uma multiplicidade de causas para as dificuldades que os municípios atravessam. Esta situação de descontrolo da despesa e de endividamento acelerado não acontece por os autarcas serem malformados ou as autarquias serem mal geridas. Os autarcas são agentes racionais, prosseguem objectivos políticos legítimos e utilizam o quadro legal que lhes é oferecido. Esse é que tem deficiências.

                                                Tais como?

                                                A regra do equilíbrio do orçamento corrente. Quando um município prepara o orçamento para o ano seguinte não pode ter gastos correntes superiores às receitas correntes. Poder-se-ia pensar que era um bom caminho de sustentação, pois obriga os municípios a ter um saldo corrente com o qual pode financiar parte das despesas de capital. Na teoria é um bom princípio, mas na prática é desvirtuado, pois é manipulável e ambíguo. Um município decide fazer a reconstrução de uma estrada se fizer a obra adjudicando-a a uma empresa, os pagamentos ao empreiteiro serão despesa de capital (investimento); se fizer a obra por administração directa, com máquinas e funcionários autárquicos, será despesa corrente. A mesma obra pode ter classificações contabilísticas distintas.

                                                O Estado também limita as suas transferências...

                                                Em muito casos, é uma restrição forte. Anualmente, o Estado atribui um montante para as transferências. E estabelece, por exemplo, que das 100 unidades monetárias 60 devam ser tratadas como despesas corrente e 40 como de capital. Esta classificação, além de arbitrária, tem consequências na gestão financeira diária, já que quanto maior for o peso das despesas de capital mais restritiva é a regra do equilíbrio corrente, pois o município fica com menos recursos para pagar despesas correntes.

                                                Há mais regras pouco eficazes?

                                                As regras deveriam ser suficientemente boas tecnicamente para que o seu cumprimento fosse um sinal seguro quanto a uma conduta financeiramente sã das autarquias. Deveriam servir de navegação orçamental para os políticos que não têm de ter formação profissional nestas áreas. Mas demonstra-se, pelo contrário, que o cumprimento escrupuloso da lei pode levar um município à ruína.

                                                Refere-se a que situação?

                                                À regra que limita o endividamento médio e a longo prazo, indexando-o a uma percentagem da despesa de investimento realizada no ano anterior, que penso ser de 20%. O município que cumpra alegremente esta regra pode, apesar de tudo, entrar em situação de falência técnica. A própria regra é má do ponto de vista técnico.

                                                Prefere regras largas e cumpridas a regras estreitas com excepções?

                                                Temos o hábito de ter leis super- avançadas e restritivas. Depois, quando se trata de regulamentá- -las, ou quando entram em vigor, verifica-se que não pode ser tão exigente. Pensamos "Temos de criar aqui uma excepçãozinha." No ano seguinte , descobre-se outra situação que não foi acautelada pela regra inicial e cria-se uma segunda excepção. Esta é também a história dos limites ao endividamento das autarquias: sempre os houve de uma maneira ou de outra, e as excepções têm variado, desde o pagamento aos fornecedores como a EDP, na segunda metade dos anos 80, ao pagamento das obras dos estádios do Euro 2004, ao co-financiamento com a participação de fundos comunitários. É um disparate. Regra é regra. Temos de ter a expectativa de que é para manter durante uns anos. As regras devem ser pensadas de uma forma mais lata, sem excepções. Se as houver, devem ficar delimitadas à partida a situações verdadeiramente excepcionais, cuja causa não seja influenciada pelos destinatários: os municípios.

                                                Fazer despesa é quase uma regra de ouro para ganhar eleições...

                                                As batalhas eleitorais jogam-se sempre do lado da despesa. É assim porque os municípios não têm poder para lançar impostos que tenham expressão no bolso dos contribuintes locais, pois dependem excessivamente dos impostos cobrados por outros níveis de governo. Esta escassez de poderes tributários dos municípios é parte do problema e, do meu ponto de vista, terá de ser parte da solução. Por outro lado, as receitas dos municípios não são apenas escassas, estão excessivamente concentradas no sector imobiliário. Os impostos sobre o património representam dois terços da receita fiscal local e o património imobiliário representa mais de metade da receita proveniente das licenças. Isto, obviamente, condiciona a decisão dos presidentes de câmara."

                                                http://dn.sapo.pt/2005/07/04/negocio...municipio.html

                                                "Diz Governo
                                                Quase 10% das autarquias à beira da ruptura financeira

                                                O secretário de Estado-Adjunto e da Administração Local considerou que a aplicação da nova Lei das Finanças Locais colocaria automaticamente uma em cada dez Câmaras Municipais (30 autarquias) em situação de ruptura financeira ou em desequilíbrio estrutural.
                                                Com a nova Lei, refere Eduardo Cabrita em entrevista ao «Jornal de Negócios», o Governo pode declarar a «falência técnica» dos municípios, a partir do momento em que estes acumulem dívidas a fornecedores superiores a metade das receitas geradas.

                                                A proposta de revisão da Lei das Finanças Locais dá poderes ao Governo para decretar a situação de «desequilíbrio financeiro estrutural ou de ruptura financeira» a todas as câmaras que tenham dívidas a fornecedores que ultrapassem os 50 por cento das receitas totais do ano anterior, escreve o jornal.

                                                O Governo pode também decretar aquelas situações a todas as câmaras que mantenham dívidas à Segurança Social ou à ADSE (regime de protecção na doença dos funcionários públicos) durante três meses consecutivos e que não tenham possibilidade de as solver no prazo de dois meses.

                                                Também podem ser consideradas em «desequilíbrio» as autarquias que acumulem dívidas de rendas ou de créditos emergentes de contrato de trabalho durante três meses e não demonstrem capacidade financeira para lhes fazer face.

                                                Eduardo Cabrita disse ao jornal que as simulações de que o Governo dispõe, com base nos últimos relatórios e contas, indicam que haveria pelo menos 10 por cento dos municípios do país (30 câmaras em cerca de 300) a violar a primeira cláusula (com dívidas a fornecedores superiores a metade das receitas).

                                                As restantes condicionantes não foram incluídas na simulação, o que indicia que esta percentagem de câmaras em incumprimento poderá crescer, escreve o jornal.

                                                Segundo o jornal, a proposta de Lei que agora entra em discussão pública mantém a possibilidade de as câmaras municipais auto-denunciarem a situação de falência técnica, tal como acontecia até aqui.

                                                As autarquias passam a ter uma gestão condicionada e vigiada de perto pelo Estado Central, como até agora, escreve ainda o diário."

                                                http://www.agenciafinanceira.iol.pt/...72&div_id=1730

                                                "Autarquias com autonomia fiscal

                                                Nova Lei das Finanças Locais apresentada ontem à Associação de Municípios

                                                As autarquias vão poder baixar o IRS que recebem dos munícipes para atrair mais residentes para a sua zona. Esta é a grande novidade da proposta do Governo para a Lei das Finanças Locais, anunciada ontem. A nova lei prevê ainda uma redução do Fundo de Equilíbrio Financeiro e a criação de um Fundo Social Municipal com verbas aplicáveis em educação, saúde e acção social.

                                                As autarquias vão passar a receber até cinco por cento do IRS pago pelos munícipes. Ainda assim, as câmaras poderão abdicar de parte deste valor, até três por cento do imposto, para atrair mais residentes para a sua região.

                                                Para António Costa, esta mudança permite dar mais autonomia e mais responsabilidade às autarquias e promove a competitividade fiscal entre municípios.

                                                "Tudo o que fique abaixo de três por cento não reverte para o Estado, mas sim para os contribuintes", acrescentou António Costa. O ministro garantiu ainda que a medida não constitui qualquer agravamento da carga fiscal dos contribuintes, que será igual ou menor que a actual, de acordo com a taxa de participação no IRS que cada município fixar.

                                                Governo quer criar Fundo Social Municipal

                                                Actualmente, segundo o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, o Estado transfere para o Fundo de Equilíbrio Financeiro dos Municípios 30,5 por cento da média aritmética da receita de IRS, IRC e IVA. Na nova lei, o valor da transferência passa a representar 25 por cento da receita.

                                                Para compensar a diminuição de apoios, é criado o Fundo Social Municipal (FSM), que só pode ser aplicado em educação, saúde e acção social. O FSM será composto, já em 2007, por dois por cento da média aritmética da receita do IRS, IRC e IVA.

                                                Outras alterações

                                                As novidades afectam também as taxas municipais. Os municípios terão mais facilidade em criar novas taxas, desde que justifiquem essa decisão com o custo e utilidade dos serviços prestados.

                                                As alterações vão ainda acontecer ao nível do regime jurídico das empresas municipais. O Governo quer limitar a criação destas entidades e por isso vai obrigar as câmaras a cobrir os seus prejuízos e a apresentar um estudo de viabilidade no momento da criação de uma nova empresa.

                                                As propostas de lei serão debatidas pelo Governo e pela ANMP nas próximas semanas. O Executivo pretende pôr em prática as novas medidas ainda a tempo do Orçamento do Estado do próximo ano."

                                                http://sic.sapo.pt/online/noticias/d...mia+fiscal.htm



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                                                  #25
                                                  Temos o hábito de ter leis super- avançadas e restritivas. Depois, quando se trata de regulamentá- -las, ou quando entram em vigor, verifica-se que não pode ser tão exigente. Pensamos "Temos de criar aqui uma excepçãozinha." No ano seguinte , descobre-se outra situação que não foi acautelada pela regra inicial e cria-se uma segunda excepção
                                                  Do post anterior do PéLeve.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por XlPower

                                                    Digam-me uma coisa.
                                                    Já aconteceu algum caso de alguma autarquia a quem o estado
                                                    central tenha dado dinheiro extraordinariamente
                                                    para poder cumprir as suas obrigações?
                                                    Que eu saiba, não, ao contrário de muitas empresas
                                                    públicas, em que o estado central (que as gere) está sempre
                                                    a enterrar dinheiro...

                                                    Se não te lembras é porque tens uma memoria muito fraca.. Ainda há pouco tempo havia quase que um movimento para salvar a camara de Setubal.. E mais não sei quantas..


                                                    Eu sei que tu vens para aqui defender as camaras por causa do teu amigo Ruas... Mas não queiras defender o indefensavel..

                                                    As camaras são antros de corrupção e de desperdicio.. Só quem nunca viu de perto como funcionam pode pensar o contrario.


                                                    Dai eu acreditar perfeitamente que se fossem empresas dariam lucro.. Com as receitas actuais poderiam prestar serviços muitissimo melhores.. Mas como são apenas antros para dar o tacho ao amigo de xico e para gamar aqui uns materiais e uns fundos e meter ali uma cunha para licenciar o projeto X, é obnvio que não dão lucro..

                                                    Se tu soubesses como as coisas funcionam na maioria das camaras e das juntas de freguesia, especialmente nas menos mediaticas nem abrias a boca.

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                                                      #27
                                                      citação:Originalmente colocada por mundano

                                                      citação:Originalmente colocada por XlPower

                                                      Digam-me uma coisa.
                                                      Já aconteceu algum caso de alguma autarquia a quem o estado
                                                      central tenha dado dinheiro extraordinariamente
                                                      para poder cumprir as suas obrigações?
                                                      Que eu saiba, não, ao contrário de muitas empresas
                                                      públicas, em que o estado central (que as gere) está sempre
                                                      a enterrar dinheiro...

                                                      Se não te lembras é porque tens uma memoria muito fraca.. Ainda há pouco tempo havia quase que um movimento para salvar a camara de Setubal.. E mais não sei quantas..


                                                      Eu sei que tu vens para aqui defender as camaras por causa do teu amigo Ruas... Mas não queiras defender o indefensavel..

                                                      As camaras são antros de corrupção e de desperdicio.. Só quem nunca viu de perto como funcionam pode pensar o contrario.


                                                      Dai eu acreditar perfeitamente que se fossem empresas dariam lucro.. Com as receitas actuais poderiam prestar serviços muitissimo melhores.. Mas como são apenas antros para dar o tacho ao amigo de xico e para gamar aqui uns materiais e uns fundos e meter ali uma cunha para licenciar o projeto X, é obnvio que não dão lucro..

                                                      Se tu soubesses como as coisas funcionam na maioria das camaras e das juntas de freguesia, especialmente nas menos mediaticas nem abrias a boca.
                                                      ora nem mais ... quem sabe nada diz e quem diz nada sabe ... eu nada digo

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                                                        #28
                                                        Mas falar para que?

                                                        Toda a gente sabe mais ou menos algumas das historias e das porcarias que se passam no seu municipio, mas depois nada se prova, nada se investiga.. Mesmo caso mediaticos como os que abalaram o pais não dão em nada..

                                                        E por outro lado, ainda há tempos houve um vizinho meu que teve que pagar uma indeminização de 1000 e tal euros e teve que pedir desculpas publicas no jornal aqui da zona por ter acusado num local publico um determinado politico de coisas que no fundo toda a gente sabe que aconteceram..

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          citação:Originalmente colocada por mundano

                                                          Mas falar para que?

                                                          Toda a gente sabe mais ou menos algumas das historias e das porcarias que se passam no seu municipio, mas depois nada se prova, nada se investiga.. Mesmo caso mediaticos como os que abalaram o pais não dão em nada..

                                                          E por outro lado, ainda há tempos houve um vizinho meu que teve que pagar uma indeminização de 1000 e tal euros e teve que pedir desculpas publicas no jornal aqui da zona por ter acusado num local publico um determinado politico de coisas que no fundo toda a gente sabe que aconteceram..

                                                          é a realidade triste mas comica do nosso país

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                                                            #30
                                                            Receita simples

                                                            Compre uns saquitos azuis, uma nacionalidade brasileira e um livro da lei eleitoral. Meta algum dinheiro alheio nos sacos até ser apanhado. Quando estiver no ponto fuja para o Brasil. Sempre por Espanha. Depois é só esperar pelas eleições e voltar com imunidade.

                                                            Artifices Técnicos = 0
                                                            Custo = 0
                                                            Tempo = escolha dezembro faz mais calor no brasil.

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                                                            AD fim dos posts Desktop

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