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Máquina de escrever: O fim de uma era.

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    Máquina de escrever: O fim de uma era.

    Numa época em que o computador é presença incontornável para tudo, onde a tecnologia avança a cada dia que passa e o presente é cada vez mais fugaz...é chegada a hora de dizer adeus à máquina de escrever. Nunca tive uma, mas cheguei a bater algum texto, mais na brincadeira e para experimentar. Achava piada a carregar várias teclas ao mesmo tempo

    Quem é que tem uma? Ainda a usam? Recordações das máquinas de escrever?


    Na Índia
    Última fábrica a produzir máquinas de escrever em todo o mundo fechou as portas

    26.04.2011 - 17:20 Por Hugo Torres

    Os anos 1950 fizeram da máquina de escrever um símbolo da independência na Índia, onde estes ruidosos instrumentos continuaram a ser produzidos até aos dias de hoje. Mas esta história de resistência chegou ao fim: a última fábrica que continuava a fazê-las chegar ao mercado capitulou face à supremacia dos computadores.


    As máquinas de escrever fazem há muito parte do espólio dos museus
    (Foto: Tomas Bravo/Reuters/arquivo)



    A Godrej & Boyce, a multinacional com sede em Bombaim que ainda apostava na produção de máquinas de escrever, decidiu pôr um ponto final numa cronologia com quase século e meio (a primeira máquina de escrever comercial foi fabricada em 1867, nos Estados Unidos), aceitando finalmente a obsolescência deste instrumento de trabalho.

    A última década foi fatal para a máquina de escrever. Nos anos 1990, já a época dourada no Ocidente tinha acabado, a Godrej & Boyce conseguia vender cerca de 50 mil máquinas anualmente. No entanto, o declínio progressivo das vendas culminou com um mínimo histórico no ano passado: saíram menos de 800.

    “No início dos anos 2000, os computadores passaram a dominar. Todos os fabricantes de máquinas de escrever de escritório pararam a produção, excepto nós”, observou o director executivo da empresa, Millind Dukle, ao diário indiano Business Standard. E eles resistiram até agora, Abril de 2011.

    “Não estamos a receber muitas encomendas. Até 2009, costumávamos produzir 10 a 12 mil máquinas por ano”, contabilizou Dukle. Na despedida, sobram as duas centenas que ainda se encontram em armazém, a maioria das quais em árabe. “Esta pode ser a última oportunidade para os amantes da máquina de escrever”, sublinhou o responsável.

    As máquinas vão passar definitivamente para os antiquários e museus, aonde chegaram anos antes do fim de linha. Desde logo, nos dedicados a alguns dos escritores mais relevantes do século passado: Faulkner, Hemingway, Burroughs, Kerouac. Este último, por exemplo, escreveu Pela Estrada Fora num único rolo de papel, para não ter que trocar as folhas da máquina e interromper a narrativa.

    As histórias são muitas, os nomes reconhecíveis também – ainda hoje Cormac McCarthy escreve à máquina. Contudo, a história deste instrumento, que começou a ser desenvolvido no início do século XVIII, não se reduz a notáveis. Os escritórios eram o território natural das máquinas de escrever, que desempenhavam o actual papel quotidiano dos computadores: banais e indispensáveis.
    in http://www.publico.pt/Sociedade/ulti...portas_1491394

    Fiquei a saber do fim da máquina de escrever ao ler a crónica interessante do Catanho Fernandes (Diário de Notícias - Madeira) que nos convida a viajar para outros tempos recordando velhas histórias:

    http://www.dnoticias.pt/impressa/dia...as-de-escrever

    #2
    Ou como o progresso pode levar a um recuo na qualidade de vida. Quando comecei a trabalhar mandava datilografar os meu textos, graças a porcaria dos computadores agora sou eu que os tenho de datilografar.

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      #3
      Tenho uma Royal 10 de 1900 e troca o passo.

      Os primeiros trabalhos que entreguei no ciclo eram escritos à máquina, na da minha tia. Ou então o meu pai trazia uma eléctrica do serviço, para eu fazer o trabalho , escrevia-se a linha toda num ecrã, carregava-se em "enter" e ela imprimia os caractéres de uma vez.

      Já não uso máquina há mais de 10 anos...
      Editado pela última vez por Ruie34; 28 April 2011, 10:01.

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        #4
        Tive duas, herdadas... a minha mãe tem um curso de dactilografia mas já não lhe serviu de muito

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          #5
          Tive uma Olivetti Lettera (salvo erro), com caixa, onde cheguei a fazer alguns trabalhos do ciclo e da secundária. Adorava o som das teclas a bater e o cheiro da fita.

          Hoje em dia espero que ainda esteja encafuada nos confins da casa dos meus pais.

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            #6
            Eu tenho uma lá por casa (era da minha mãe) e era uma Brother e muito eu tentava escrever com ela.

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              #7
              A minha também é uma olivetti

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                #8
                Usei uma de um amigo para fazer trabalhos quando andava no 8º ano numa olivetti eléctrica...na altura poucos eram os que tinham pc na escola, na minha turma ng tinha...era tudo feito a mão...então quando entregava os meus trabalhos escritos a máquina ficava tudo a olhar...

                No fim desse ano, tanto eu, como o meu amigo recebemos um pc nos anos e a partir dessa altura a máquina de escrever ficou esquecida a um canto.

                A minha mãe dizia-me que na altura dela davam dactilografia na escola, tinham uma sala de aula própria para isso, cheia de máquinas de escrever, quando fui para o secundário, fui para a mesma escola em que ela andou, e lá encontrei a antiga sala de dactilografia, ainda com as velhinhas máquinas de escrever nas secretárias, prontas a ser usadas....tal como ha 30 anos atrás...e ao lado os pcs usados pelo pessoal de informática...

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                  #9
                  Eu "tenho" uma ali enfiada num armário.

                  Era da minha mãe e eu, quando era mais puto, gostava de escrever umas coisitas.. sentia-me um escritor!
                  Adorava o barulho das teclas...

                  PS: Ainda há uns tempos, agarrei nela para fazer uma foto pa um concurso.. agora, tá arrumada

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                    #10
                    Eu ainda tenho por cá uma Quasar eléctrica que o meu pai trouxe da Suíça no ano de 1993. Aquilo fazia furor por cá, pois praticamente não se viam aqui pela zona.
                    Era de escrita directa (não tinha visor) e imprimia à medida que ia teclando.
                    Tinha um sistema de correcção de caracteres, baseado numa fita branca, que fazia um barulho engraçado quando era activado.

                    Era a loucura, para fazer textos para a escola.

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                      #11
                      Tive uma, não me lembro a marca.

                      Tive aulas de dactilografia no secundário.

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