Comer até rebentar sem pagar demasiado é uma legítima aspiração de muitos
que, a partir desta semana, pode tornar-se realidade. Basta ter rapidez.
Abriu no centro comercial Picoas Plaza, em Lisboa, um restaurante com um
original sistema, pelo menos em Portugal: o cliente come tanto quanto
quiser, e só paga o tempo que demora a fazê-lo. Se, por hipótese, o
comensal conseguir enfardar uma quantidade monstruosa de cozido à
portuguesa em 20 minutos paga sete euros; mas se demorar uma hora ou mais
já desembolsa 15. O taxímetro da deglutição começa precisamente aos 20
minutos, tempo considerado mínimo para qualquer almoço digno desse nome.
Por cada cinco minutos que passam a partir daí a refeição aumenta um euro.
O repasto contra-relógio inclui sopa, dez saladas, dois pratos de carne e
outros tantos de peixe e bebidas, alcoólicas ou não. Só não inclui café. O
sistema funciona através de um cartão magnético que o cliente carrega com
dinheiro, à semelhança do porta-moedas multibanco. Inclui bónus para
carregamentos mais vultuosos e um pequeno desconto nas refeições fora da
hora de ponta dos almoços. "Se há comida a peso, porque não comida a
tempo?", interroga o director do restaurante, que dá pelo nome de Basil
Instinct, numa referência ao molho que acompanha as entradas, à base de
manjericão. Como o estabelecimento só entrou em funcionamento no início da
semana, ainda é cedo para aquilatar das reacções da clientela. Seja como
for, os seus proprietários, um consultor e um bancário, querem abrir outros
dois restaurantes do género em Lisboa ainda este ano. Conhecida a tendência
dos portugueses para a alarvidade, por um lado, e para o convívio à mesa,
por outro, é caso para perguntar para que lado irá pender a balança.
que, a partir desta semana, pode tornar-se realidade. Basta ter rapidez.
Abriu no centro comercial Picoas Plaza, em Lisboa, um restaurante com um
original sistema, pelo menos em Portugal: o cliente come tanto quanto
quiser, e só paga o tempo que demora a fazê-lo. Se, por hipótese, o
comensal conseguir enfardar uma quantidade monstruosa de cozido à
portuguesa em 20 minutos paga sete euros; mas se demorar uma hora ou mais
já desembolsa 15. O taxímetro da deglutição começa precisamente aos 20
minutos, tempo considerado mínimo para qualquer almoço digno desse nome.
Por cada cinco minutos que passam a partir daí a refeição aumenta um euro.
O repasto contra-relógio inclui sopa, dez saladas, dois pratos de carne e
outros tantos de peixe e bebidas, alcoólicas ou não. Só não inclui café. O
sistema funciona através de um cartão magnético que o cliente carrega com
dinheiro, à semelhança do porta-moedas multibanco. Inclui bónus para
carregamentos mais vultuosos e um pequeno desconto nas refeições fora da
hora de ponta dos almoços. "Se há comida a peso, porque não comida a
tempo?", interroga o director do restaurante, que dá pelo nome de Basil
Instinct, numa referência ao molho que acompanha as entradas, à base de
manjericão. Como o estabelecimento só entrou em funcionamento no início da
semana, ainda é cedo para aquilatar das reacções da clientela. Seja como
for, os seus proprietários, um consultor e um bancário, querem abrir outros
dois restaurantes do género em Lisboa ainda este ano. Conhecida a tendência
dos portugueses para a alarvidade, por um lado, e para o convívio à mesa,
por outro, é caso para perguntar para que lado irá pender a balança.
Comentário