[Acidente] Colisão sem testemunhas - o que fazer?

[Pauliteiro]

Caros companheiros!

Uma amiga ligou-me a dizer que lhe deram umas raspadelas valentes no carro e que ninguém se acusou. Disse-lhe para procurar carros na zona que tivessem a cor do dela e eis os factos:

Para-choques e ilharga do dela

http://s12.postimage.org/kr62aqj5p/DSCF2367.jpg

O carro do outro sujeito

http://s14.postimage.org/ohluwzcs1/DSCF2362.jpg

Ao ver estas imagens disse-lhe logo que seria difícil, pois o pouco verde que há está esbatido. Mas eis que ao ver mais fotografias vi o seguinte

Risco acima do bocal do depósito

http://s17.postimage.org/664fuvikf/DSCF2368.jpg

Que corresponde a este no outro

http://s13.postimage.org/6n8y3asmv/DSCF2363.jpg

Rapidamente as dúvidas dissiparam-se. Disse-lhe para se informar na polícia (Alfornelos) mas rapidamente a mandaram para a divisão de trânsito de Mem Martins (é noutro concelho, não percebi esta parte!).

Ela recusa-se a ir falar com o proprietário, pois tem medo de problemas, dado que se faz isto e não se assume..

Ajudas?

Obrigado!

[Vanquish]

Mandaram-na para a PSP de Mem Martins pois é ai a Divisão de Trânsito de Sintra. Mas essa zona não pertence á Amadora? Se quiser ir á PSP, ela que vá á Esquadra de Queluz.

No entanto, o que há a fazer nesse caso é recolher a matricula do outro veiculo, se possível a seguradora e a apólice (no selo), e reclamar á seguradora com os elementos disponíveis, ou seja, as suspeições e as fotos.

Certamente que a seguradora mandará averiguar no sentido de enquadrar os danos entre os veículos e confrontar o proprietário do carro cinza.

Depois é "rezar" para que os danos se enquadrem e que o outro condutor assuma (caso tenha sido ele). Era importante ter recolhido fotos dos veículos lado a lado no estacionamento. No entanto o do carro cinza (se foi ele) é capaz de ter ido procurar outro lugar depois de fazer isso...

Quanto ao facto da tua amiga ir á PSP, é irrelevante. O que vão fazer é elaborar um auto com os elementos que a tua amiga fornecer e meter-lhe uma folha á frente para descrever o que aconteceu, ou seja, não vão acrescentar nada de novo nesse caso.

[Pauliteiro]

Sim, pertence à Amadora, daí ter estranhado terem-lhe dito aquilo.

Mas adiante, a matrícula tá numa outra foto que ela tirou mas que não coloquei aqui. O número da apólice é questão de lhe pedir.

De facto quando ela se deu conta o outro veículo já lá não estava e ainda demorou dois dias a encontrá-lo, mas é claramente da zona pois ela refere que já deu por ele ter mudado de sítio um par de vezes.

Ainda assim referes que ainda é preciso que o outro assuma, o que pode ser um problema...

Vou tratar de a avisar para resolver o assunto da forma como me aconselhaste!

Obrigado

[Ecoflex]

Fazes a devida participação na tua seguradora com as fotos e a matricula do outro. Se souberes a companhia de seguro do outro, podes fazer o mesmo na companhia dele, para celerizar o processo. As companhias que se entendam.

[Vanquish]

Não havendo DAAA devidamente preenchida e assinada por ambos os intervenientes, ou ambas as seguradoras são aderentes á convenção IDS e a seguradora da amiga do Pauliteiro aceita abrir o processo por CIDS, o que neste caso duvido muito, ou a única hipótese, e a mais correta, é a reclamação á seguradora do outro veiculo.

[petrus]

A tua amiga é mesmo esquecida! Afinal havia uma testemunha que viu tudo só que ela só soube depois quando voltou ao local e a pessoa lhe contou o que se passara!
Agora todo o processo é mais simples...

[Vanquish]

A tua amiga é mesmo esquecida! Afinal havia uma testemunha que viu tudo só que ela só soube depois quando voltou ao local e a pessoa lhe contou o que se passara!
Agora todo o processo é mais simples...

Ou não...

Mas se gostam de ser desonestos, façam como entenderem.

Não nos esqueçamos que, embora as evidências sejam muitas, ninguém (identificado) viu e não é 100% certo que tenha sido aquele carro a provocar os danos!

Se acham correto, por via de uma testemunha falsa, responsabilizarem alguém por algo que até pode nem ter feito, tudo bem, eu não acho, de todo!

Os danos "falam" e, se foi mesmo aquele carro e a gestão do processo for competente, a situação poderá ser resolvida sem recurso a esquemas desonestos.

[Ecoflex]

Uma participação à seguradora, seja a própria ou a do outro carro que se suspeita do "toque", deverá iniciar um processo de peritagem, e aí saberão seguramente se foi aquele carro ou não. A testemunha, se for "inventada", além de não ser correcto, pode fazer virar o feitiço contra o feiticeiro....imagine-se que, após a peritagem, não foi aquele carro......e depois como é?

[Pauliteiro]

Essa solução nunca esteve em questão!

Por obra do diabo (e muito embora não me pareça) até pode ter sido outro carro e o dono conseguir provar que o carro estava em tal parte à hora dos danos (que ela também não sabe precisar - sabe apenas que foi na noite de sexta para sábado).