Cumprimentos a todos.
Venho por este meio pedir a opinião de quem tenha a paciência e simpatia de ler e opinar. Fui enganado pelo serviço de apoio ao cliente e esclarecimento de dúvidas do ctt portanges, tenho provas da informação que me foi prestada (email), possuo identificação de quem me prestou esta informação e tal informação induziu-me num erro que agora me vai custar provavelmente umas largas centenas de euros. Passo a explicar o sucedido em 6 partes, para facilitar a leitura:
1 - Adquiri um chip anónimo pré-pago, dos que é possível utilizar em mais que uma viatura, são carregados previamente nos correios, MB, etc, e são (tal como o próprio nome indica) anónimos na medida em que não estão associados nem a uma determinada viatura nem a um determinado proprietário/cidadão;
2 - Carreguei o chip com 30 euros. A certa altura pelas minhas contas os 30 euros já se teriam esgotado e, como tal, fiquei atento ao site dos correios onde é possível consultar o valor em dívida para determinada matrícula. Fui também várias vezes a um posto dos correios pois no site deles não aparecia nenhum valor em dívida e eu continuava a passar em pórticos diariamente já com a certeza absoluta de que os 30 euros se haviam há muito esgotado. Durante cerca de 2 semanas nos correios não havia valor algum que eu pudesse pagar e acabei por deixar de lá ir pois já me sentia mal em estar a ir lá constantemente pedir às pessoas para me informarem quando dá para o fazer no site dos correios e quando todos os dias a resposta deles era a mesma: não tem nenhum valor em dívida;
3 - Fiquei preocupado pois queria pagar. Nunca tive dívidas que não tivessem sido saldadas atempadamente e fiz os possíveis por que não fosse esta a primeira vez. Contactei o serviço de apoio ao cliente deles através do email portagens@ctt.pt tendo na altura explicado devidamente a situação. Numa troca de 3 emails com eles certifiquei-me de que interpretaram perfeitamente aquilo que eu lhes transmiti e a conclusão a que chegaram, vinculada pela resposta que consta do email que guardo e que penso poder servir de prova numa eventual defesa que eu possa vir a decidir exercer, foi, passando a citá-los:
Simples, claro e conciso. Ainda mais porque esta era a resposta deles a esta minha pergunta. A minha pergunta tinha sido:
Ora, a pessoa que me atendeu (e da qual possuo identificação), a isto respondeu-me (tal como citado acima) que "o sistema deixa essa passagem pendente de pagamento". Eu forcei para esclarecer exaustivamente e confirmou-me que por "pendente" devemos entender que "fica por liquidar e caso efetue um novo carregamento com valor suficiente, será debitada na conta do dispositivo pré-pago anónimo".
4 - Tendo em atenção os pontos 1, 2 e 3 deste meu rascunho de exposição, fui informado de que efectivamente eu não poderia nunca pagar nos correios essas passagens nos pórticos uma vez que a minha matrícula não ficaria registada. O pórtico regista a passagem do chip e debita-lhe o saldo para valores negativos, não chegando sequer a guardar registo da matrícula.
Eu só pagaría a "dívida" (saldo negativo do chip) quando voltasse a fazer um carregamento, foi que me disseram muito claramente e que ainda assim confirmei e recebi resposta de confirmação noutro email;
5 - Em nenhum momento me é falado em qualquer tipo de prazo para liquidar um saldo negativo. Em função de tudo isto tomei de forma legal e sustentada a liberdade de decidir quando liquidar a dívida. Não tendo um limite (nem no montante negativo do saldo, nem sequer um limite temporal para a liquidar) decidi em consciência de que não estava a incorrer numa infracção guardar o pagamento desta despesa para o próximo mês de Dezembro. Assumi-a como uma despesa mais da minha contabilidade pessoal (até porque sou empresário em nome individual) e como era das poucas contas sem limite para liquidar decidi deixar para o final do ano;
6 - Há 6 dias recebi por carta registada entregue por um estafeta dos correios uma infracção (do tipo contraordenação) por ter passado num dia no inicio de Agosto num pórtico. 5 dias depois (ontem) recebo outra carta registada com mais uma contraordenação e desta vez um valor bem mais alto para pagar por ter passado num total de 17 pórticos num conjunto de 4 dias do final do mês de Julho.
Está relatado o sucedido, penso que está tudo muito bem explicado.
Se tiver que pagar, obviamente que pagarei, mas penso que talvez tenha matéria para me defender e não pagar os custos administrativos, já que foi por culpa deles que incorri nesta situação. O valor da passagem nas portagens pagarei de bom grado, já o contava pagar em Dezembro portanto apenas antecipo o pagamento em 2 meses em relação ao que tinha previamente decidido por ter sido levado a pensar que legalmente o poderia fazer. Aceito pagar todas as passagens a preço de custo, já. Agora as Taxas Administrativas, que representam cerca de 6 euros por cada 10 euros de portagem real, é algo que gostava de evitar pagar porque realmente me sinto enganado e não lido bem com situações de injustiça, nem me parece que tenha que ser forçado a lidar.
Qual a vossa opinião?
Será que depois de eu receber os emails deles alguma coisa mudou no sistema? Ou que há um limite de saldo negativo a partir do qual o utilizador já não pode liquidar no próximo carregamento e aí o pórtico regista a matrícula e associa-lhe a dívida gerada pela passagem?
Se alguém estiver interessado posso publicar "print screens" com os emails que troquei com eles (ocultando apenas os dados pessoais).
Se algum advogado ler isto e achar que tenho tudo para provar a minha razão, por favor contacte por email. Vou receber fartura de cartas (correspondentes a passagens desde finais de Julho até meados de Outubro) e por isso o valor das Taxas Administrativas vai certamente ascender a largas centenas de euros, logo penso que se eu tiver tudo para provar que tenho razão talvez valha a pena discutir isto num tribunal ou pelo menos tentar expôr o caso à Vialivre S.A. na tentativa de chegar a um acordo com eles.
Obrigado.
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Venho por este meio pedir a opinião de quem tenha a paciência e simpatia de ler e opinar. Fui enganado pelo serviço de apoio ao cliente e esclarecimento de dúvidas do ctt portanges, tenho provas da informação que me foi prestada (email), possuo identificação de quem me prestou esta informação e tal informação induziu-me num erro que agora me vai custar provavelmente umas largas centenas de euros. Passo a explicar o sucedido em 6 partes, para facilitar a leitura:
1 - Adquiri um chip anónimo pré-pago, dos que é possível utilizar em mais que uma viatura, são carregados previamente nos correios, MB, etc, e são (tal como o próprio nome indica) anónimos na medida em que não estão associados nem a uma determinada viatura nem a um determinado proprietário/cidadão;
2 - Carreguei o chip com 30 euros. A certa altura pelas minhas contas os 30 euros já se teriam esgotado e, como tal, fiquei atento ao site dos correios onde é possível consultar o valor em dívida para determinada matrícula. Fui também várias vezes a um posto dos correios pois no site deles não aparecia nenhum valor em dívida e eu continuava a passar em pórticos diariamente já com a certeza absoluta de que os 30 euros se haviam há muito esgotado. Durante cerca de 2 semanas nos correios não havia valor algum que eu pudesse pagar e acabei por deixar de lá ir pois já me sentia mal em estar a ir lá constantemente pedir às pessoas para me informarem quando dá para o fazer no site dos correios e quando todos os dias a resposta deles era a mesma: não tem nenhum valor em dívida;
3 - Fiquei preocupado pois queria pagar. Nunca tive dívidas que não tivessem sido saldadas atempadamente e fiz os possíveis por que não fosse esta a primeira vez. Contactei o serviço de apoio ao cliente deles através do email portagens@ctt.pt tendo na altura explicado devidamente a situação. Numa troca de 3 emails com eles certifiquei-me de que interpretaram perfeitamente aquilo que eu lhes transmiti e a conclusão a que chegaram, vinculada pela resposta que consta do email que guardo e que penso poder servir de prova numa eventual defesa que eu possa vir a decidir exercer, foi, passando a citá-los:
"Informamos que, a passagem fica por liquidar e caso efetue um novo carregamento com valor suficiente, será debitada na conta do dispositivo pré-pago anónimo."
Simples, claro e conciso. Ainda mais porque esta era a resposta deles a esta minha pergunta. A minha pergunta tinha sido:
...quando me diz que "Caso exista alguma passagem cujo valor é superior ao saldo existente, o sistema deixa essa passagem pendente de pagamento"
O que é que se pode entender por "pendente"? Fica a dívida relacionada com a matrícula da viatura em questão e é como se o utente tivesse passado sem o chip ou o próprio chip fica de alguma forma com "saldo negativo" ou com uma divida por cobrar ao seu proprietário?
O que é que se pode entender por "pendente"? Fica a dívida relacionada com a matrícula da viatura em questão e é como se o utente tivesse passado sem o chip ou o próprio chip fica de alguma forma com "saldo negativo" ou com uma divida por cobrar ao seu proprietário?
4 - Tendo em atenção os pontos 1, 2 e 3 deste meu rascunho de exposição, fui informado de que efectivamente eu não poderia nunca pagar nos correios essas passagens nos pórticos uma vez que a minha matrícula não ficaria registada. O pórtico regista a passagem do chip e debita-lhe o saldo para valores negativos, não chegando sequer a guardar registo da matrícula.
Eu só pagaría a "dívida" (saldo negativo do chip) quando voltasse a fazer um carregamento, foi que me disseram muito claramente e que ainda assim confirmei e recebi resposta de confirmação noutro email;
5 - Em nenhum momento me é falado em qualquer tipo de prazo para liquidar um saldo negativo. Em função de tudo isto tomei de forma legal e sustentada a liberdade de decidir quando liquidar a dívida. Não tendo um limite (nem no montante negativo do saldo, nem sequer um limite temporal para a liquidar) decidi em consciência de que não estava a incorrer numa infracção guardar o pagamento desta despesa para o próximo mês de Dezembro. Assumi-a como uma despesa mais da minha contabilidade pessoal (até porque sou empresário em nome individual) e como era das poucas contas sem limite para liquidar decidi deixar para o final do ano;
6 - Há 6 dias recebi por carta registada entregue por um estafeta dos correios uma infracção (do tipo contraordenação) por ter passado num dia no inicio de Agosto num pórtico. 5 dias depois (ontem) recebo outra carta registada com mais uma contraordenação e desta vez um valor bem mais alto para pagar por ter passado num total de 17 pórticos num conjunto de 4 dias do final do mês de Julho.
Está relatado o sucedido, penso que está tudo muito bem explicado.
Se tiver que pagar, obviamente que pagarei, mas penso que talvez tenha matéria para me defender e não pagar os custos administrativos, já que foi por culpa deles que incorri nesta situação. O valor da passagem nas portagens pagarei de bom grado, já o contava pagar em Dezembro portanto apenas antecipo o pagamento em 2 meses em relação ao que tinha previamente decidido por ter sido levado a pensar que legalmente o poderia fazer. Aceito pagar todas as passagens a preço de custo, já. Agora as Taxas Administrativas, que representam cerca de 6 euros por cada 10 euros de portagem real, é algo que gostava de evitar pagar porque realmente me sinto enganado e não lido bem com situações de injustiça, nem me parece que tenha que ser forçado a lidar.
Qual a vossa opinião?
Será que depois de eu receber os emails deles alguma coisa mudou no sistema? Ou que há um limite de saldo negativo a partir do qual o utilizador já não pode liquidar no próximo carregamento e aí o pórtico regista a matrícula e associa-lhe a dívida gerada pela passagem?
Se alguém estiver interessado posso publicar "print screens" com os emails que troquei com eles (ocultando apenas os dados pessoais).
Se algum advogado ler isto e achar que tenho tudo para provar a minha razão, por favor contacte por email. Vou receber fartura de cartas (correspondentes a passagens desde finais de Julho até meados de Outubro) e por isso o valor das Taxas Administrativas vai certamente ascender a largas centenas de euros, logo penso que se eu tiver tudo para provar que tenho razão talvez valha a pena discutir isto num tribunal ou pelo menos tentar expôr o caso à Vialivre S.A. na tentativa de chegar a um acordo com eles.
Obrigado.
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