Boas,
no último fim-de-semana, devido a uma ocasião especial, acabei por beber algumas cervejas à noite. Como estava ciente de mim mesmo, decidi pegar no carro, já que nem morava longe e estava num estado completamente normal. Moral da história: operação Stop quase à chegada a casa. Acusei os valores de 1.04 no balão e, depois, 0.98 na máquina. O agente disse-me que podia fazer contra-prova por sopro ou análise sanguínea, e perguntou-me se desejava fazer (adiante explico a razão do sublinhado). Como achava que nem tinha bebido muito e já lá iam 2 horas, decidi aceitar. Fui levado até outra máquina. Sopro a primeira vez, a máquina não chega ao final do teste (os asteriscos devem atingir o final do ecrã conforme se vai soprando) e acusa "Insuficiência de exalação, repita o teste". Repito o teste, o mesmo erro. Terceira vez e a história repete-se, a máquina volta a pedir a repetição. Quando o agente preparava a boquilha para novo teste, do nada a máquina começa a imprimir o papel no qual acusava uma taxa de 1.12! Disse ao agente que aquilo não estava correcto porque o teste não foi efectuado como mandam os procedimentos, já que em nenhum dos testes o sopro foi até ao fim. Recusei-me a assinar o papel da máquina, e perguntei (na minha ignorância) se podia efectuar análise sanguínea, ao que ele responde "Só pode fazer através de sopro ou análise, não os dois"! Comecei a exaltar-me, e veio o sargento dizer-me que poderia tentar a impugnação se assim quisesse, que estava no meu direito.
Contada a história, tenho então algumas questões relativamente a esta "impugnação":
- Existe algum custo associado ao tentar impugnar?
- Terei alguma hipótese? Não me parece que o teste da máquina tenha sido feito da maneira correta. Como é possível a máquina mandar repetir o teste e logo de seguida apresentar uma taxa que em nada condiz com as anteriores?
- A questão da omissão das hipóteses para contra-teste pareceu-me propositada. Uma vez que já era tarde, acho que ao agente "não interessou" acompanhar-me ao hospital, mas será sempre a minha palavra contra a dele, e aí pode apontar os colegas como testemunhas.
Peço a alguém que saiba mais que eu nestas questões me possa ajudar. Bem sei que fui o primeiro a errar por ter pegado no carro mas, como disse, foi uma ocasião excepcional e estava nas minhas plenas capacidades. Esta "falcatrua" a que fui sujeito pode ter ditado uma contra-ordenação mais grave do que a que possa ter realmente ter cometido, ainda para mais agora que há que deduzir 8% devido ao erro admissível da máquina.
Cumprimentos
no último fim-de-semana, devido a uma ocasião especial, acabei por beber algumas cervejas à noite. Como estava ciente de mim mesmo, decidi pegar no carro, já que nem morava longe e estava num estado completamente normal. Moral da história: operação Stop quase à chegada a casa. Acusei os valores de 1.04 no balão e, depois, 0.98 na máquina. O agente disse-me que podia fazer contra-prova por sopro ou análise sanguínea, e perguntou-me se desejava fazer (adiante explico a razão do sublinhado). Como achava que nem tinha bebido muito e já lá iam 2 horas, decidi aceitar. Fui levado até outra máquina. Sopro a primeira vez, a máquina não chega ao final do teste (os asteriscos devem atingir o final do ecrã conforme se vai soprando) e acusa "Insuficiência de exalação, repita o teste". Repito o teste, o mesmo erro. Terceira vez e a história repete-se, a máquina volta a pedir a repetição. Quando o agente preparava a boquilha para novo teste, do nada a máquina começa a imprimir o papel no qual acusava uma taxa de 1.12! Disse ao agente que aquilo não estava correcto porque o teste não foi efectuado como mandam os procedimentos, já que em nenhum dos testes o sopro foi até ao fim. Recusei-me a assinar o papel da máquina, e perguntei (na minha ignorância) se podia efectuar análise sanguínea, ao que ele responde "Só pode fazer através de sopro ou análise, não os dois"! Comecei a exaltar-me, e veio o sargento dizer-me que poderia tentar a impugnação se assim quisesse, que estava no meu direito.
Contada a história, tenho então algumas questões relativamente a esta "impugnação":
- Existe algum custo associado ao tentar impugnar?
- Terei alguma hipótese? Não me parece que o teste da máquina tenha sido feito da maneira correta. Como é possível a máquina mandar repetir o teste e logo de seguida apresentar uma taxa que em nada condiz com as anteriores?
- A questão da omissão das hipóteses para contra-teste pareceu-me propositada. Uma vez que já era tarde, acho que ao agente "não interessou" acompanhar-me ao hospital, mas será sempre a minha palavra contra a dele, e aí pode apontar os colegas como testemunhas.
Peço a alguém que saiba mais que eu nestas questões me possa ajudar. Bem sei que fui o primeiro a errar por ter pegado no carro mas, como disse, foi uma ocasião excepcional e estava nas minhas plenas capacidades. Esta "falcatrua" a que fui sujeito pode ter ditado uma contra-ordenação mais grave do que a que possa ter realmente ter cometido, ainda para mais agora que há que deduzir 8% devido ao erro admissível da máquina.
Cumprimentos
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