Malta,
Acabo de vir de Londres onde estive 4 diazinhos de férias, e claro
uma das coisas as quais nao pude deixar de prestar atenção foi
ao parque automóvel Londrino, e à forma de conduzir dos ingleses em geral.
Fiquei admirado com a quantidade de Porsches, Lamborghinis e Limousines
que encontrei no centro da cidade principalmente nas zonas de Picadilly, Lechester
e tambem perto do Harrods e do Green Park. Era mato ...
Neste país e em particular nesta cidade tudo é caro, e tudo é ao contrário...
Conduzimos do lado esquerdo, o Gasoleo é mais caro que a Gasolina, os
combustiveis conseguem ser mais caros que cá, nao usam o sistema métrico,
pelo que os limites de velocidade nos sinais estão em milhas/h e nao em km/h.
Pude reparar que a frequência com que se veem carros de caixa automática
é muito maior que cá, inclusivé os taxis. Perguntei a um taxista que me
transportou uma vez porque é que a maioria dos taxis eram automáticos
e ele respondeu-me que normalmente preferem carros automáticos porque
segunfo ele conseguém maiores longevidades de mecanica em carros
automáticos, principalmente em carros com turbo a diesel, e também porque
para quem faz da vida andar a conduzir é menos cansativo.
O carro que me transportava era uma VW Sharan TDI automatica e enquanto
falavamos ele demonstrou-me o que quis dizer com o rendimento o
longevidade dos motores turbo diesel, mostrando-me que ao acelerar o
motor fica sempre na rotação 'ideal' para que tenha 'turbo boost', ou seja
em trocas de caixa nunca sofrem do problema do turbo-lag que acontece
com as caixas manuais quando o pessoal deixa cair as rotações abaixo das
2000 nas trocas de caixa. A carrinha em causa tinha marcados 193.000 milhas
no conta kms, e notava-se bem a força .Fiquei a gostar mais de carros de
caixa automática a partir desta altura, e até já estou a ponderar que o meu
próximo carro possa ser automático
Fui dar um passeio a Stonehenge, a cerca de 150 km de Londres, e também
ao castelo de Windsor, e claro tive de alugar um carro, neste caso um
Peugeot 206 1.4 dos novos.
O carro era praticamente novo, em excelente estado e com apenas 3600 milhas.
O carro tinha um aviso no conta km que caso o carro tivesse mais de
13.000 milhas tinha de ser trocado, e nao poderia circular como carro de
aluguer ... Não me lembro de ter alguma vez visto isso cá ... Apesar de ser
um carro novo, não gostei dos materiais das portas, do motor e da
sensibilidade aos ventos laterais. De resto, nada a apontar.
A parte pior foi mesmo conduzir ... DO LADO ESQUERDO !!!! E NO MEIO DE LONDRES !
Levei o meu precioso PDA com GPS, senão NUNCA me teria conseguido
desenrascar. Ao inicio foi tramado. Temos de ter o triplo da atenção,
meter mudanças com a mao esquerda, fazer rotundas ao contrário,
cruzamentos ao contrário... É tramado. Apanhei alguns cagaços até me
habituar ao esquema daquilo.
Meter mudanças com a mão esquerda é que não está com nada.
As caixas são iguais as de cá, com a primeira do lado esquerdo, portanto
simplesmente se translada o volante e os pedais para o lado direito e
mantem-se a caixa na mesma, o que troca logo a forma de conduzir a que
estamos habituados, já para nao falar que o rectrovisor central agora fica
do lado esquerdo também, e o cinto de segurança do lado direito ...
Pareque que baralharam os carros todos ... eheh!
Enfim, é um atrofianço. Mas após alguns klms um gajo habitua-se.
O pior mesmo são as trocas de caixa e o cuidado que se tem de ter com
o transito. Dei comigo algumas vezes a circular em contra-mão e a não dar
prioridade nas rotundas porque nestas estamos habituados a dar prioridade
a esqueda a quem circula, e lá é à direita ...
Gostei da condução dos ingleses. São cuidadosos e cordiais e nao reclamam
por tudo e por nada como os tugas. Parecem mais civilizados nesse aspecto ...
A quem quiser, recomendo uma visitinha a cidade e arredores. Tem coisas
que vale a pena ver e conhecer. Se puderem disfrutem da experiência
de conduzir lá ... Vão perceber do que falo ... ehehe!
Abraço.
Acabo de vir de Londres onde estive 4 diazinhos de férias, e claro
uma das coisas as quais nao pude deixar de prestar atenção foi
ao parque automóvel Londrino, e à forma de conduzir dos ingleses em geral.
Fiquei admirado com a quantidade de Porsches, Lamborghinis e Limousines
que encontrei no centro da cidade principalmente nas zonas de Picadilly, Lechester
e tambem perto do Harrods e do Green Park. Era mato ...
Neste país e em particular nesta cidade tudo é caro, e tudo é ao contrário...
Conduzimos do lado esquerdo, o Gasoleo é mais caro que a Gasolina, os
combustiveis conseguem ser mais caros que cá, nao usam o sistema métrico,
pelo que os limites de velocidade nos sinais estão em milhas/h e nao em km/h.
Pude reparar que a frequência com que se veem carros de caixa automática
é muito maior que cá, inclusivé os taxis. Perguntei a um taxista que me
transportou uma vez porque é que a maioria dos taxis eram automáticos
e ele respondeu-me que normalmente preferem carros automáticos porque
segunfo ele conseguém maiores longevidades de mecanica em carros
automáticos, principalmente em carros com turbo a diesel, e também porque
para quem faz da vida andar a conduzir é menos cansativo.
O carro que me transportava era uma VW Sharan TDI automatica e enquanto
falavamos ele demonstrou-me o que quis dizer com o rendimento o
longevidade dos motores turbo diesel, mostrando-me que ao acelerar o
motor fica sempre na rotação 'ideal' para que tenha 'turbo boost', ou seja
em trocas de caixa nunca sofrem do problema do turbo-lag que acontece
com as caixas manuais quando o pessoal deixa cair as rotações abaixo das
2000 nas trocas de caixa. A carrinha em causa tinha marcados 193.000 milhas
no conta kms, e notava-se bem a força .Fiquei a gostar mais de carros de
caixa automática a partir desta altura, e até já estou a ponderar que o meu
próximo carro possa ser automático
Fui dar um passeio a Stonehenge, a cerca de 150 km de Londres, e também
ao castelo de Windsor, e claro tive de alugar um carro, neste caso um
Peugeot 206 1.4 dos novos.
O carro era praticamente novo, em excelente estado e com apenas 3600 milhas.
O carro tinha um aviso no conta km que caso o carro tivesse mais de
13.000 milhas tinha de ser trocado, e nao poderia circular como carro de
aluguer ... Não me lembro de ter alguma vez visto isso cá ... Apesar de ser
um carro novo, não gostei dos materiais das portas, do motor e da
sensibilidade aos ventos laterais. De resto, nada a apontar.
A parte pior foi mesmo conduzir ... DO LADO ESQUERDO !!!! E NO MEIO DE LONDRES !
Levei o meu precioso PDA com GPS, senão NUNCA me teria conseguido
desenrascar. Ao inicio foi tramado. Temos de ter o triplo da atenção,
meter mudanças com a mao esquerda, fazer rotundas ao contrário,
cruzamentos ao contrário... É tramado. Apanhei alguns cagaços até me
habituar ao esquema daquilo.
Meter mudanças com a mão esquerda é que não está com nada.
As caixas são iguais as de cá, com a primeira do lado esquerdo, portanto
simplesmente se translada o volante e os pedais para o lado direito e
mantem-se a caixa na mesma, o que troca logo a forma de conduzir a que
estamos habituados, já para nao falar que o rectrovisor central agora fica
do lado esquerdo também, e o cinto de segurança do lado direito ...
Pareque que baralharam os carros todos ... eheh!
Enfim, é um atrofianço. Mas após alguns klms um gajo habitua-se.
O pior mesmo são as trocas de caixa e o cuidado que se tem de ter com
o transito. Dei comigo algumas vezes a circular em contra-mão e a não dar
prioridade nas rotundas porque nestas estamos habituados a dar prioridade
a esqueda a quem circula, e lá é à direita ...
Gostei da condução dos ingleses. São cuidadosos e cordiais e nao reclamam
por tudo e por nada como os tugas. Parecem mais civilizados nesse aspecto ...
A quem quiser, recomendo uma visitinha a cidade e arredores. Tem coisas
que vale a pena ver e conhecer. Se puderem disfrutem da experiência
de conduzir lá ... Vão perceber do que falo ... ehehe!
Abraço.
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