Viva,
E como não há duas sem três, mais uma situação com o seguro (num espaço de um ano tive três acidentes, todos eles inocente).
Descrição do acidente: uma carrinha com excesso de carga para faixa de rodagem. Eu paro atrás dela. Inicia marcha-atrás, comigo na sua traseira. Buzino, e ela continua, engato marcha atrás, mas atrás de mim já estava outro veículo logo não tenho fugida possível. A traseira afrouxa no meu capot. Razão porque fez marcha-atrás? Queria ver se alguém estava do outro lado do muro…
O caso deu muitas voltas. Na altura, a pedido do condutor (tinha excesso de carga), que se deu como culpado, não chamei a guarda. Confiei nele e para não lhe trazer ainda mais problemas preenchemos a declaração amigável. Tudo bem. Entrego o meu impresso ao meu segurador e passado uns dias sou informado que aquele seguro não pertence ao veículo – a matricula era diferente, num algarismo, mas diferente. Confronto o outro condutor e mostrou-se disponível para resolver o problema. Apresenta-me 3 apólices (!? Tipo: vê? Estou tão segurado que até tenho 3 apólices!). Fiquei parvo com a situação e expliquei-lhe que necessitava de uma apólice para o veículo em causa, válida e com a matricula correcta. Telefona ao seu mediador e tratam-se por “amor” (era um homem, e eu estava em casa dele com a sua Maria e o seu filho!). Informo o meu seguro que indica que algumas foram canceladas por falta de pagamentos, e o mediador tomou o assunto em mãos.
O problema é que isto dura um mês e meio, com mais pormenores interessantes no meio, e nesse mês e meio ando com o carro desmazelado. O para-choques mostrava sinais de cair. Confrontei o seguro, questionando: “se o para-choques cair, de quem é a responsabilidade? Quem paga?”. Resposta “você, você é responsável, você paga”. Como tinha seguro contra danos próprios ainda me propuseram activar o meu próprio seguro. E aqui está mais uma situação absurda: batem-me, existem problemas com seguro do outro condutor (que se deu como culpado), mas o meu carro anda mês e meio desmazelado – algo que nunca irei ser ressarcido. E se piorar, por atrasos no seguro no arranjo, a culpabilidade é-me incutida. Mais uma vez, a minha inexperiência em acidentes e a ânsia de ter o carro arranjado fez com que não tomasse as decisões mais certas, como meter o ISP no meio.
Como conclusão: a partir de agora invoco sempre a guarda em qualquer acidente. A situação anterior talvez se tivesse resolvido de forma mais célere se tivesse logo chamado a GNR do local. Uma pessoa é ensinada a assumir que os outros agem por bem, no entanto em todos os acidentes vi que as pessoas não o fazem, pelo contrário. É certo que pagarei por chamar a guarda, mas como um membro do fórum num outro tópico referiu, apresenta-se ao seguro como despesa do acidente.
Marco
E como não há duas sem três, mais uma situação com o seguro (num espaço de um ano tive três acidentes, todos eles inocente).
Descrição do acidente: uma carrinha com excesso de carga para faixa de rodagem. Eu paro atrás dela. Inicia marcha-atrás, comigo na sua traseira. Buzino, e ela continua, engato marcha atrás, mas atrás de mim já estava outro veículo logo não tenho fugida possível. A traseira afrouxa no meu capot. Razão porque fez marcha-atrás? Queria ver se alguém estava do outro lado do muro…
O caso deu muitas voltas. Na altura, a pedido do condutor (tinha excesso de carga), que se deu como culpado, não chamei a guarda. Confiei nele e para não lhe trazer ainda mais problemas preenchemos a declaração amigável. Tudo bem. Entrego o meu impresso ao meu segurador e passado uns dias sou informado que aquele seguro não pertence ao veículo – a matricula era diferente, num algarismo, mas diferente. Confronto o outro condutor e mostrou-se disponível para resolver o problema. Apresenta-me 3 apólices (!? Tipo: vê? Estou tão segurado que até tenho 3 apólices!). Fiquei parvo com a situação e expliquei-lhe que necessitava de uma apólice para o veículo em causa, válida e com a matricula correcta. Telefona ao seu mediador e tratam-se por “amor” (era um homem, e eu estava em casa dele com a sua Maria e o seu filho!). Informo o meu seguro que indica que algumas foram canceladas por falta de pagamentos, e o mediador tomou o assunto em mãos.
O problema é que isto dura um mês e meio, com mais pormenores interessantes no meio, e nesse mês e meio ando com o carro desmazelado. O para-choques mostrava sinais de cair. Confrontei o seguro, questionando: “se o para-choques cair, de quem é a responsabilidade? Quem paga?”. Resposta “você, você é responsável, você paga”. Como tinha seguro contra danos próprios ainda me propuseram activar o meu próprio seguro. E aqui está mais uma situação absurda: batem-me, existem problemas com seguro do outro condutor (que se deu como culpado), mas o meu carro anda mês e meio desmazelado – algo que nunca irei ser ressarcido. E se piorar, por atrasos no seguro no arranjo, a culpabilidade é-me incutida. Mais uma vez, a minha inexperiência em acidentes e a ânsia de ter o carro arranjado fez com que não tomasse as decisões mais certas, como meter o ISP no meio.
Como conclusão: a partir de agora invoco sempre a guarda em qualquer acidente. A situação anterior talvez se tivesse resolvido de forma mais célere se tivesse logo chamado a GNR do local. Uma pessoa é ensinada a assumir que os outros agem por bem, no entanto em todos os acidentes vi que as pessoas não o fazem, pelo contrário. É certo que pagarei por chamar a guarda, mas como um membro do fórum num outro tópico referiu, apresenta-se ao seguro como despesa do acidente.
Marco
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