Automóvel Clube "Cromos ao Volante" v2.0!!
Automóvel Clube "Cromos ao Volante"
Este tópico serve para escarnecer alguns "Cromos ao Volante" que encontramos no nosso quotidiano. Não esquecer que são apenas estereótipos, pelo que há que não tomar o todo pela parte. É só para nos rirmos um pouco e nada mais. Se ficarem ofendidos, aviso-vos desde já que o melhor é pensarem se ficaram ofendidos por secalhar se identificarem com algum dos estereótipos.
Apesar de haver vários, alguns individuos aliam caracteristicas de vários estereotipos, formando hibridos absurdos e perigosos!
- O Tótó: é um empata de primeira e um perigo ambulante, mas com uma nuance: acha que guia com cuidado. Segundo o próprio, "eu guio devagarinho, nunca passo dos 80". Claro que não passa, independentemente de esses 80km/h serem a sua velocidade de cruzeiro na nacional, na faixa do meio da auto-estrada (a única que usa) ou num arruamento urbano! Raramente sinaliza as suas manobras, raramente usa os espelhos e, independentmente do número de lugares livres, consegue arranjar sempre maneira de estacionar a incomodar os outros utentes da via, tanto quanto é humanamente possível naquele local. É frequentemente encontrado a atravessar o carro no meio da via em frente a pontos de venda de aguardente (vulgo "tascas") ou parado no meio da rua a falar com o amigo que ia a passar.
- O Justiceiro: o justiceiro vê-se a ele próprio como o melhor condutor do mundo! Aqueles que vão mais depressa do que ele são imediatamente catalogados como "doidos" e os que vão mais devagar que ele, ganham a designação de "azeiteiros que andam a empatar quem trabalha". O justiceiro acha-se no pleno domínio das mais excelsas qualidades de condução e olha-se como um exemplo de segurança rodoviária. Quando se depara com uma infracção, não hesita em buzinar freneticamente, dar sinais de luzes como se fosse uma luz psicadélica de uma discoteca, insultar e, se necessário, perseguir o infractor. Na perseguição do infractor, vale tudo, mesmo cometer infracções mais perigosas que aquela que o Justiceiro pretende vingar. E quando chega a hora de punir o infractor, as coisas só podem piorar. Simulações de tentativa de abalroamento, insultos, buzinadelas, ameaças, vale tudo. O Justiceiro não pode tolerar faltas de civismo! Claro que tudo termina no dia em que o Justiceiro levar um tiro ou uma facada numa berma de uma estrada. Uma nuance, é que o Justiceiro não comete infracções e, quando confrontado com uma que possa ter cometido, minimiza-a e atribui culpas a factores externos.
- A Ermelinda: a Ermelinda, com 74 anos de idade, é outro perigo ambulante! Tirou a carta, ou porque subornou o examinador, ou porque o examinador ficou aterrorizado com a possibilidade de ter que andar no carro novamente com ela. Não tem as mínimas noções de segurança, condução e domínio do veículo. Consegue andar a 40km/h em 5ª velocidade, a bordo do seu Fiat Uno de 1990 com 37.000km. Reais. Depressa adopta uma posição de condução, na qual o seu nariz dista 7 mm do volante e conduz pendurada no mesmo. Ela ainda hoje se interroga sobre a utilidade do encosto das costas do banco do condutor. Ela facilmente se atrapalha no trânsito, especialmente quando há mais do que dois ou três carros a circular ao mesmo tempo. Se a isto juntarmos os peões, está o caldo entornado na certa!!
- O Executivo: o executivo tem sempre pressa, independentemente de estar a caminho de uma reunião ou do supermercado. Ele crê-se detentor de capacidades de condução boas e raramente larga o telemóvel (afinal, ele tem trabalho para fazer!). Geralmente, guia colado ao da frente, muda de faixa e ultrapassa de qualquer maneira, tudo a uma velocidade de circulação média de 30 a 60km/h acima do limite. Crê-se o dono da estrada e acha que tudo e todos têm que lhe dar passagem, dê lá por onde der. Acha que as passadeiras são locais onde os famigerados peões se atiram para o meio da estrada, mas não hesita em maldizer o condutor que não pára na passadeira quando ele está a pé. Ao chegar ao destino, deixa o carro em qualquer lado, pois a sua vida é mais urgente que a dos outros todos, justificando, por isso, deixar o carro em 2ª fila ou no lugar dos deficientes. De notar que muitos destes individuos têm graves problemas de sensibilidade nos olhos, pois, mesmo em dias de fraca luminosidade (como dias cinzentos, com chuva torrencial), têm que recorrer ao uso de óculos escuros.
- O Trolha: o trolha tem um qualquer problema de percepção da realidade, pois facilmente confunde as capacidades dinâmicas de veículos como uma Toyota Hilux ou uma Ford Transit, com as de um Alfa Brera ou de um 911 Carrera 4S. Conduz sempre pé a fundo, mesmo que leve mais 6 colegas e 30 sacos de cimento na carrinha. Faça chuva, faça sol, o selo e a portagem estão pagos, pelo que moderar a velocidade e respeitar a distância de segurança são coisas que não lhe passem pela cabeça. Em muitos aspectos, poder-se-ia dizer que é versão do executivo que trabalha nas obras. Por vezes são encontrados alguns com elevados teores de sangue no tinto.
- O Comercial: Também se confunde com o executivo. Pode-se dizer que é a versão do mesmo que guia veículos comerciais, geralmente brancos e com autocolantes da entidade empregadora colados.
- O street-racer: É o orgulho do bairro onde mora (pensa ele). Depois de se empenhar a comprar um Citroen Saxo Taça ou um 106 GTI, estoira o que lhe sobra do ordenado a adornar o veículo. Tudo começa com uns tupperwares chineses, a pôr embaladeiras e spoileres desenhados pelo ilustre engenheiro, perito em aerodinâmica, que trabalha ali na oficina da esquina e acabou a sua formação académica com a 4ª classe, em 1963. Ele usa o carro da mesma maneira que o pavão usa a cauda e não percebe que, aqueles que olham para ele no trânsito, gozam com a sua triste figura e amaldiçoam o barulho que o seu kit de Remus e o subwoofer emanam. Quando lhe sobram uns tostões para a gasolina, ele adopta uma condução extremamente perigosa, caracterizada por altas velocidades, manobras extremamente perigosas, razias a outros veículos e competições com outros individuos da sua espécie. Muitos destes eventos organizados por esses individuos, podem ser comparados aos búfalos em África que dão marradas uns nos outros, com uma nuance: o vencedor não vai ganhar uma parceira sexual, mas sim um lugar no hospital ou numa esquadra. Mas não se pense que esta classe se restringe aos menos endinherados: também se registam estes comportamentos em individuos com veículos de gama alta. O street-racer também padece do problema de excesso de sensibilidade nos olhos caracteristico de muitos executivos.
- O chico-esperto: o chico-esperto, apesar do cérebro extremamente atrofiado, julga-se manifestamente mais inteligente que os demais usuários da estrada. Ao ver uma fila, imediatamente arranja maneira de não a respeitar, "furando-a". Muitas vezes recorre a artimanhas, como ligar as luzes de perigo e seguir viagem pela berma, transpor raias obliquas e linhas contínuas. De facto, verifica-se que estes individuos reduzem fortemente o tempo de vida útil do botão das luzes de perigo, pois usam-nas para tudo. Quando furam as filas, quando deixam o carro mal estacionado, quando ultrapassam pela berma, ou ainda quando não pagam o parquímetro. Cá está uma (entre muitas) prova da sua escassa inteligência. Quando não pagam o parque, fazem questão de sinalizar o veículo com as ditas luzes, para chamar á atenção dos EMELianos, pensando que estão a iludi-los. Também é fácil identificar estes individuos no trânsito urbano: São aqueles que, não sendo um transporte público ou um veículo de emergência, percorrem avenidas inteiras na via do BUS, com o pisca direito ligado. Há ainda uma versão do chico-esperto, que alia a estes comportamentos, a condução agressiva. No trânsito urbano, salta de faixa em faixa, como se de um coelho se tratasse, fazendo grandes razias aos demais veículos, muda de direcção repentinamente, transpondo várias faixas e linhas contínuas, sem sequer se dignar a sinalizar a manobra. Este individuo teima em não reparar que os veículos que ele freneticamente contornou e ultrapassou param ao seu lado no semáforo seguinte, mostrando a total inutilidade da sua condução perigosa.
- O fogareiro: este profissional da condução guia como um azeiteiro de primeira água. Contorna as rotundas por fora, mesmo que planeie dar 50 voltas à mesma, nunca faz o pisca e tem uma caracteristica interessante: mete mão de fora da janela e, quando a levanta, é sinal de que se vai atirar para cima de nós, pelo que convém tomar precauções. Tentar argumentar com estes individuos é extremamente complicado, pois o profissional é ele e o profissional tem sempre razão. Não se esqueça que, com estes individuos, qualquer coisa que seja dita pode degenerar em situações de violência e que podem surgir mais individuos da mesma espécie que, cobardemente, o ajudarão (ao outro fogareiro, não à vítima!). Muitas vezes, o fogareiro conduz veículos pesados de passageiros, pelo que a sua designação muda para "assador". É só uma questão de geometria e massa, nada mais. Os comportamentos são os mesmos.
- O DJ: este indivíduo caracteriza-se por uma excelente sinalização de presença sonora. Quando ele liga as suas colunas móveis (o resto do carro só tem o objectivo de dar mobilidade e fornecer electricidade ao equipamento sonoro), é audível a vários quilómetros de distância. De facto, há relatos de o som emanado pelas colunas destes indivíduos, ainda em circulação na Serra dos Candeeiros, ecoar nos paços do concelho de Portalegre. Este indivíduo acompanha a música, dando pancadas no tablier do automóvel enquanto conduz. No entanto, não há esclarecimento científico claro que permita aferir se ele está a bater ao ritmo da música, ou se está tentar agarrar as peças que ameaçam saltar com a intensidade das vibrações. Já houve pessoas normais que tentaram chamar á atenção destes indivíduos, mas o longo tempo de exposição a estes ritmos musicais danificou-lhes seriamente a audição. Alguns destes indivíduos padecem de uma degeneração mental agravada, pois além de DJ’s, fazem alterações estéticas aos veículos em tudo semelhantes às efectuadas pelos street-racers (vide descrição acima). Alguns destes indivíduos podem desrespeitar o código da estrada, mas é inútil chamar-lhes à atenção, pelos motivos acima descritos.
Este tópico serve para escarnecer alguns "Cromos ao Volante" que encontramos no nosso quotidiano. Não esquecer que são apenas estereótipos, pelo que há que não tomar o todo pela parte. É só para nos rirmos um pouco e nada mais. Se ficarem ofendidos, aviso-vos desde já que o melhor é pensarem se ficaram ofendidos por secalhar se identificarem com algum dos estereótipos.
Apesar de haver vários, alguns individuos aliam caracteristicas de vários estereotipos, formando hibridos absurdos e perigosos!
- O Tótó: é um empata de primeira e um perigo ambulante, mas com uma nuance: acha que guia com cuidado. Segundo o próprio, "eu guio devagarinho, nunca passo dos 80". Claro que não passa, independentemente de esses 80km/h serem a sua velocidade de cruzeiro na nacional, na faixa do meio da auto-estrada (a única que usa) ou num arruamento urbano! Raramente sinaliza as suas manobras, raramente usa os espelhos e, independentmente do número de lugares livres, consegue arranjar sempre maneira de estacionar a incomodar os outros utentes da via, tanto quanto é humanamente possível naquele local. É frequentemente encontrado a atravessar o carro no meio da via em frente a pontos de venda de aguardente (vulgo "tascas") ou parado no meio da rua a falar com o amigo que ia a passar.
- O Justiceiro: o justiceiro vê-se a ele próprio como o melhor condutor do mundo! Aqueles que vão mais depressa do que ele são imediatamente catalogados como "doidos" e os que vão mais devagar que ele, ganham a designação de "azeiteiros que andam a empatar quem trabalha". O justiceiro acha-se no pleno domínio das mais excelsas qualidades de condução e olha-se como um exemplo de segurança rodoviária. Quando se depara com uma infracção, não hesita em buzinar freneticamente, dar sinais de luzes como se fosse uma luz psicadélica de uma discoteca, insultar e, se necessário, perseguir o infractor. Na perseguição do infractor, vale tudo, mesmo cometer infracções mais perigosas que aquela que o Justiceiro pretende vingar. E quando chega a hora de punir o infractor, as coisas só podem piorar. Simulações de tentativa de abalroamento, insultos, buzinadelas, ameaças, vale tudo. O Justiceiro não pode tolerar faltas de civismo! Claro que tudo termina no dia em que o Justiceiro levar um tiro ou uma facada numa berma de uma estrada. Uma nuance, é que o Justiceiro não comete infracções e, quando confrontado com uma que possa ter cometido, minimiza-a e atribui culpas a factores externos.
- A Ermelinda: a Ermelinda, com 74 anos de idade, é outro perigo ambulante! Tirou a carta, ou porque subornou o examinador, ou porque o examinador ficou aterrorizado com a possibilidade de ter que andar no carro novamente com ela. Não tem as mínimas noções de segurança, condução e domínio do veículo. Consegue andar a 40km/h em 5ª velocidade, a bordo do seu Fiat Uno de 1990 com 37.000km. Reais. Depressa adopta uma posição de condução, na qual o seu nariz dista 7 mm do volante e conduz pendurada no mesmo. Ela ainda hoje se interroga sobre a utilidade do encosto das costas do banco do condutor. Ela facilmente se atrapalha no trânsito, especialmente quando há mais do que dois ou três carros a circular ao mesmo tempo. Se a isto juntarmos os peões, está o caldo entornado na certa!!
- O Executivo: o executivo tem sempre pressa, independentemente de estar a caminho de uma reunião ou do supermercado. Ele crê-se detentor de capacidades de condução boas e raramente larga o telemóvel (afinal, ele tem trabalho para fazer!). Geralmente, guia colado ao da frente, muda de faixa e ultrapassa de qualquer maneira, tudo a uma velocidade de circulação média de 30 a 60km/h acima do limite. Crê-se o dono da estrada e acha que tudo e todos têm que lhe dar passagem, dê lá por onde der. Acha que as passadeiras são locais onde os famigerados peões se atiram para o meio da estrada, mas não hesita em maldizer o condutor que não pára na passadeira quando ele está a pé. Ao chegar ao destino, deixa o carro em qualquer lado, pois a sua vida é mais urgente que a dos outros todos, justificando, por isso, deixar o carro em 2ª fila ou no lugar dos deficientes. De notar que muitos destes individuos têm graves problemas de sensibilidade nos olhos, pois, mesmo em dias de fraca luminosidade (como dias cinzentos, com chuva torrencial), têm que recorrer ao uso de óculos escuros.
- O Trolha: o trolha tem um qualquer problema de percepção da realidade, pois facilmente confunde as capacidades dinâmicas de veículos como uma Toyota Hilux ou uma Ford Transit, com as de um Alfa Brera ou de um 911 Carrera 4S. Conduz sempre pé a fundo, mesmo que leve mais 6 colegas e 30 sacos de cimento na carrinha. Faça chuva, faça sol, o selo e a portagem estão pagos, pelo que moderar a velocidade e respeitar a distância de segurança são coisas que não lhe passem pela cabeça. Em muitos aspectos, poder-se-ia dizer que é versão do executivo que trabalha nas obras. Por vezes são encontrados alguns com elevados teores de sangue no tinto.
- O Comercial: Também se confunde com o executivo. Pode-se dizer que é a versão do mesmo que guia veículos comerciais, geralmente brancos e com autocolantes da entidade empregadora colados.
- O street-racer: É o orgulho do bairro onde mora (pensa ele). Depois de se empenhar a comprar um Citroen Saxo Taça ou um 106 GTI, estoira o que lhe sobra do ordenado a adornar o veículo. Tudo começa com uns tupperwares chineses, a pôr embaladeiras e spoileres desenhados pelo ilustre engenheiro, perito em aerodinâmica, que trabalha ali na oficina da esquina e acabou a sua formação académica com a 4ª classe, em 1963. Ele usa o carro da mesma maneira que o pavão usa a cauda e não percebe que, aqueles que olham para ele no trânsito, gozam com a sua triste figura e amaldiçoam o barulho que o seu kit de Remus e o subwoofer emanam. Quando lhe sobram uns tostões para a gasolina, ele adopta uma condução extremamente perigosa, caracterizada por altas velocidades, manobras extremamente perigosas, razias a outros veículos e competições com outros individuos da sua espécie. Muitos destes eventos organizados por esses individuos, podem ser comparados aos búfalos em África que dão marradas uns nos outros, com uma nuance: o vencedor não vai ganhar uma parceira sexual, mas sim um lugar no hospital ou numa esquadra. Mas não se pense que esta classe se restringe aos menos endinherados: também se registam estes comportamentos em individuos com veículos de gama alta. O street-racer também padece do problema de excesso de sensibilidade nos olhos caracteristico de muitos executivos.
- O chico-esperto: o chico-esperto, apesar do cérebro extremamente atrofiado, julga-se manifestamente mais inteligente que os demais usuários da estrada. Ao ver uma fila, imediatamente arranja maneira de não a respeitar, "furando-a". Muitas vezes recorre a artimanhas, como ligar as luzes de perigo e seguir viagem pela berma, transpor raias obliquas e linhas contínuas. De facto, verifica-se que estes individuos reduzem fortemente o tempo de vida útil do botão das luzes de perigo, pois usam-nas para tudo. Quando furam as filas, quando deixam o carro mal estacionado, quando ultrapassam pela berma, ou ainda quando não pagam o parquímetro. Cá está uma (entre muitas) prova da sua escassa inteligência. Quando não pagam o parque, fazem questão de sinalizar o veículo com as ditas luzes, para chamar á atenção dos EMELianos, pensando que estão a iludi-los. Também é fácil identificar estes individuos no trânsito urbano: São aqueles que, não sendo um transporte público ou um veículo de emergência, percorrem avenidas inteiras na via do BUS, com o pisca direito ligado. Há ainda uma versão do chico-esperto, que alia a estes comportamentos, a condução agressiva. No trânsito urbano, salta de faixa em faixa, como se de um coelho se tratasse, fazendo grandes razias aos demais veículos, muda de direcção repentinamente, transpondo várias faixas e linhas contínuas, sem sequer se dignar a sinalizar a manobra. Este individuo teima em não reparar que os veículos que ele freneticamente contornou e ultrapassou param ao seu lado no semáforo seguinte, mostrando a total inutilidade da sua condução perigosa.
- O fogareiro: este profissional da condução guia como um azeiteiro de primeira água. Contorna as rotundas por fora, mesmo que planeie dar 50 voltas à mesma, nunca faz o pisca e tem uma caracteristica interessante: mete mão de fora da janela e, quando a levanta, é sinal de que se vai atirar para cima de nós, pelo que convém tomar precauções. Tentar argumentar com estes individuos é extremamente complicado, pois o profissional é ele e o profissional tem sempre razão. Não se esqueça que, com estes individuos, qualquer coisa que seja dita pode degenerar em situações de violência e que podem surgir mais individuos da mesma espécie que, cobardemente, o ajudarão (ao outro fogareiro, não à vítima!). Muitas vezes, o fogareiro conduz veículos pesados de passageiros, pelo que a sua designação muda para "assador". É só uma questão de geometria e massa, nada mais. Os comportamentos são os mesmos.
- O DJ: este indivíduo caracteriza-se por uma excelente sinalização de presença sonora. Quando ele liga as suas colunas móveis (o resto do carro só tem o objectivo de dar mobilidade e fornecer electricidade ao equipamento sonoro), é audível a vários quilómetros de distância. De facto, há relatos de o som emanado pelas colunas destes indivíduos, ainda em circulação na Serra dos Candeeiros, ecoar nos paços do concelho de Portalegre. Este indivíduo acompanha a música, dando pancadas no tablier do automóvel enquanto conduz. No entanto, não há esclarecimento científico claro que permita aferir se ele está a bater ao ritmo da música, ou se está tentar agarrar as peças que ameaçam saltar com a intensidade das vibrações. Já houve pessoas normais que tentaram chamar á atenção destes indivíduos, mas o longo tempo de exposição a estes ritmos musicais danificou-lhes seriamente a audição. Alguns destes indivíduos padecem de uma degeneração mental agravada, pois além de DJ’s, fazem alterações estéticas aos veículos em tudo semelhantes às efectuadas pelos street-racers (vide descrição acima). Alguns destes indivíduos podem desrespeitar o código da estrada, mas é inútil chamar-lhes à atenção, pelos motivos acima descritos.
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