Esta não é das postas que mais me vou orgulhar, mas infelizmente, é a verdade nua crua do que me aconteceu ontem, e que não teve piada nenhuma! E fica aqui o meu disclaimer ao reconhecer que, para cada taxista bronco, há três ou quatro taxistas simpáticos que não mereciam tais "colegas" nessa profissão. Ah, e escusam de dizer "Porto e tal...", pois eu sou meio portuense, e tenho certeza que esta corja prolifera por todo o território português!
Passou-se o seguinte: fui convidado por uma instituição portuense a participar num evento, como orador. As despesas de deslocação (bilhetes de comboio e de táxi) eram todas pagas por eles, pelo que optei por um Alfa Pendular de Lisboa para o Porto. Precisava de lá estar às 13h00, e o comboio chegou às 12h44, pelo que decidi apanhar um táxi em Campanhã. Um arrepio frio e estranho na espinha serpenteou quando vi o cenário à minha frente...
Ora, havia duas filas de táxis, e duas pessoas à minha frente. Uma optou por um táxi, a outra foi para uma paragem de autocarros. Mesmo duvidando da minha clarividência, cheguei-me ao primeiro taxista disponível, e perguntei-lhe quem era o próximo na fila, pois não sabia qual era a prioridade das filas. Este aponta-me para o próximo táxi da outra fila, cujo taxista estava distraído. Abri a porta do carro dele, ele viu-me, e eu disse-lhe: "para o XXX, por favor.". E sim, estava com pressa. Aí, ele olha o cenário, e diz-me qualquer coisa do tipo: "- Alto lá, isto não é assim! Há filas para respeitar! Não pode apenas mandar vir! Aqueles moços estão primeiro!", ou seja, a dar-me um raspanete público como se fosse um aluno da escola primária!
Ele apontou para a pessoa que estava na tal paragem de autocarros, que prontamente disse que não estava à procura de táxi. Ou seja, todos os que assistiam à cena não perceberam o porquê de tal reacção. Quando finalmente o taxista percebeu que estava errado, e que eu estava legitimamente a seguir, disse-me qualquer coisa do tipo: "- Ah, sendo assim, vamos embora.". Sem desculpas, sem nada. Não entrei, fiquei apenas dois segundos a olhar para ele, como quem a dizer: "É assim que tratas as pessoas que não conheces de lado nenhum?! Humilha-as em público e depois não pedes desculpa, quando vês que não tens razão?", ao que o homem reagiu e disse: "Você escusa de me olhar dessa maneira! Olha, já não o levo! Está a olhar-me assim, já não o levo!. A sua arrogância era tal que não percebia que eu apenas tinha dito, até ao momento, "para o XXX, por favor.", e que toda a cena foi obra da sua úlcera em franco desenvolvimento. Se calhar, devido ao aumento de tarifas imposto aos clientes, que deve ter achado pequeno...
Fecho a porta e passo imediatamente para o táxi de trás, e digo: "para o XXX, por favor.". Passado uns segundos, para desabafar, digo ao taxista: "- O que se passa com ele? Tantos nervos para quê?", ao que me responde: "Veja lá o que diz, pois ele é meu pai! Tenha cuidado!!!" Automaticamente cortei a conversa, pois deu para perceber logo que a massa cinzenta desse taxista tem os mesmos genes do que o predecessor, ou seja, o QI dele não se deve destacar muito...
Chegado ao destino, o dito filhinho murmura qualquer coisa que não se percebe bem, tipo "põe-te fino...", mas suficiente para ouvir... ao qual respondi: "Desculpe, disse qualquer coisa?!" ao qual ele responde: "Ponha-se fino, que pode dar-se mal. Ainda nos juntamos todos e você pode dar-se mal!!". Saí do táxi e disse-lhe para ver se arranjava um pouco de educação! Resumo da história: por causa da minha irritante perspicácia e vontade de chegar ao destino rapidamente, levei com um raspanete, fui humilhado e depois ameaçado por dois taxistas em 15 minutos, em plena cidade do Porto, às 13h00!!.
O táxi que me transportou era um 190D preto e verde, tem a matrícula 19-XX-64 (não é medo não, que eu cá não tenho medo de tais heróis da estrada; é que não consigo perceber mesmo as duas letras da matrícula no recibo!), e no carimbo da entidade recebedora, lê-se: "Antero Roboredo, Lda, em Baguim do Monte, Gondomar". A ver se sei qual o caminho certo para realizar uma queixa formal.
Só vos digo isto: apesar de o poder fazer, pois não era eu a pagar, resolvi ir de metro de volta até Campanhã. Táxis, agora, só no estrangeiro. Em Portugal vai demorar alguns aninhos até colocar o meu rabo dentro de um!! Tenho pena por quem é taxista e é honesto e simpático para com os clientes, mas esta é a minha experiência de 3º grau ontem, e enquanto houver taxistas assim, eu cá não vou arriscar a levar com tamanhos broncos em cima de mim outra vez.
Passou-se o seguinte: fui convidado por uma instituição portuense a participar num evento, como orador. As despesas de deslocação (bilhetes de comboio e de táxi) eram todas pagas por eles, pelo que optei por um Alfa Pendular de Lisboa para o Porto. Precisava de lá estar às 13h00, e o comboio chegou às 12h44, pelo que decidi apanhar um táxi em Campanhã. Um arrepio frio e estranho na espinha serpenteou quando vi o cenário à minha frente...
Ora, havia duas filas de táxis, e duas pessoas à minha frente. Uma optou por um táxi, a outra foi para uma paragem de autocarros. Mesmo duvidando da minha clarividência, cheguei-me ao primeiro taxista disponível, e perguntei-lhe quem era o próximo na fila, pois não sabia qual era a prioridade das filas. Este aponta-me para o próximo táxi da outra fila, cujo taxista estava distraído. Abri a porta do carro dele, ele viu-me, e eu disse-lhe: "para o XXX, por favor.". E sim, estava com pressa. Aí, ele olha o cenário, e diz-me qualquer coisa do tipo: "- Alto lá, isto não é assim! Há filas para respeitar! Não pode apenas mandar vir! Aqueles moços estão primeiro!", ou seja, a dar-me um raspanete público como se fosse um aluno da escola primária!
Ele apontou para a pessoa que estava na tal paragem de autocarros, que prontamente disse que não estava à procura de táxi. Ou seja, todos os que assistiam à cena não perceberam o porquê de tal reacção. Quando finalmente o taxista percebeu que estava errado, e que eu estava legitimamente a seguir, disse-me qualquer coisa do tipo: "- Ah, sendo assim, vamos embora.". Sem desculpas, sem nada. Não entrei, fiquei apenas dois segundos a olhar para ele, como quem a dizer: "É assim que tratas as pessoas que não conheces de lado nenhum?! Humilha-as em público e depois não pedes desculpa, quando vês que não tens razão?", ao que o homem reagiu e disse: "Você escusa de me olhar dessa maneira! Olha, já não o levo! Está a olhar-me assim, já não o levo!. A sua arrogância era tal que não percebia que eu apenas tinha dito, até ao momento, "para o XXX, por favor.", e que toda a cena foi obra da sua úlcera em franco desenvolvimento. Se calhar, devido ao aumento de tarifas imposto aos clientes, que deve ter achado pequeno...
Fecho a porta e passo imediatamente para o táxi de trás, e digo: "para o XXX, por favor.". Passado uns segundos, para desabafar, digo ao taxista: "- O que se passa com ele? Tantos nervos para quê?", ao que me responde: "Veja lá o que diz, pois ele é meu pai! Tenha cuidado!!!" Automaticamente cortei a conversa, pois deu para perceber logo que a massa cinzenta desse taxista tem os mesmos genes do que o predecessor, ou seja, o QI dele não se deve destacar muito...
Chegado ao destino, o dito filhinho murmura qualquer coisa que não se percebe bem, tipo "põe-te fino...", mas suficiente para ouvir... ao qual respondi: "Desculpe, disse qualquer coisa?!" ao qual ele responde: "Ponha-se fino, que pode dar-se mal. Ainda nos juntamos todos e você pode dar-se mal!!". Saí do táxi e disse-lhe para ver se arranjava um pouco de educação! Resumo da história: por causa da minha irritante perspicácia e vontade de chegar ao destino rapidamente, levei com um raspanete, fui humilhado e depois ameaçado por dois taxistas em 15 minutos, em plena cidade do Porto, às 13h00!!.
O táxi que me transportou era um 190D preto e verde, tem a matrícula 19-XX-64 (não é medo não, que eu cá não tenho medo de tais heróis da estrada; é que não consigo perceber mesmo as duas letras da matrícula no recibo!), e no carimbo da entidade recebedora, lê-se: "Antero Roboredo, Lda, em Baguim do Monte, Gondomar". A ver se sei qual o caminho certo para realizar uma queixa formal.
Só vos digo isto: apesar de o poder fazer, pois não era eu a pagar, resolvi ir de metro de volta até Campanhã. Táxis, agora, só no estrangeiro. Em Portugal vai demorar alguns aninhos até colocar o meu rabo dentro de um!! Tenho pena por quem é taxista e é honesto e simpático para com os clientes, mas esta é a minha experiência de 3º grau ontem, e enquanto houver taxistas assim, eu cá não vou arriscar a levar com tamanhos broncos em cima de mim outra vez.
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