“As pessoas não sabem guiar”, diz Carlos Barbosa
O presidente do Automóvel Clube de Portugal apela à mudança urgente dos conteúdos das escolas de condução, bem como dos exames.
Carlos Barbosa critica o actual modelo, neste dia em que se assinala o Dia da Memória das Vítimas de Acidentes Rodoviários.
“O que é importante que seja rapidamente modificado é não só os conteúdos das escolas de condução que estão completamente ultrapassados, como também é muito importante que sejam efectivamente mudados os exames. Os exames em Portugal são extremamente permissivos. Em Portugal as pessoas não sabem guiar. As pessoas vão para as escolas de condução não para aprender a guiar mas para tirar a carta”.
Carlos Barbosa volta também a criticar os radares instalados sem qualquer indicação aos condutores.
“Nós somos a favor dos radares e da prevenção e não a favor da repressão. Os radares têm que estar na estrada, os polícias têm que estar na estrada, têm que ser mostrados para prevenir e não para estarem escondidos atrás das árvores a fazer repressão”, acrescenta.
De recordar que se assinala hoje o Dia Mundial em Memória das Vitimas das Estradas. Portugal foi o segundo país da União Europeia onde o número de vítimas mortais e de feridos graves mais diminuiu.
As cerimónias nacionais decorrem em Santarém, distrito que, este ano, regista o maior aumento de vítimas mortais.
Os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelam que, entre Janeiro deste ano e dia 11 de Novembro, morreram nas estradas portuguesas 756 pessoas, mais 46 do que em igual período do ano anterior.
O presidente do Automóvel Clube de Portugal apela à mudança urgente dos conteúdos das escolas de condução, bem como dos exames.
Carlos Barbosa critica o actual modelo, neste dia em que se assinala o Dia da Memória das Vítimas de Acidentes Rodoviários.
“O que é importante que seja rapidamente modificado é não só os conteúdos das escolas de condução que estão completamente ultrapassados, como também é muito importante que sejam efectivamente mudados os exames. Os exames em Portugal são extremamente permissivos. Em Portugal as pessoas não sabem guiar. As pessoas vão para as escolas de condução não para aprender a guiar mas para tirar a carta”.
Carlos Barbosa volta também a criticar os radares instalados sem qualquer indicação aos condutores.
“Nós somos a favor dos radares e da prevenção e não a favor da repressão. Os radares têm que estar na estrada, os polícias têm que estar na estrada, têm que ser mostrados para prevenir e não para estarem escondidos atrás das árvores a fazer repressão”, acrescenta.
De recordar que se assinala hoje o Dia Mundial em Memória das Vitimas das Estradas. Portugal foi o segundo país da União Europeia onde o número de vítimas mortais e de feridos graves mais diminuiu.
As cerimónias nacionais decorrem em Santarém, distrito que, este ano, regista o maior aumento de vítimas mortais.
Os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelam que, entre Janeiro deste ano e dia 11 de Novembro, morreram nas estradas portuguesas 756 pessoas, mais 46 do que em igual período do ano anterior.
Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas assinalado em todo o país
O Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas é hoje assinalado com acções do Governo e da sociedade civil em todo o país, decorrendo as cerimónias nacionais em Santarém, distrito que regista maior aumento de vítimas mortais este ano.
Segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ASNR), entre Janeiro e 11 de Novembro deste ano, morreram nas estradas portuguesas 756 pessoas, mais 46 do que em igual período de 2006.
O distrito de Santarém foi o que registou maior aumento de vítimas mortais entre Janeiro e Outubro, com 60 mortos, mais 24 em relação ao período homólogo de 2006, segundo fonte do Governo Civil.
Segundo o Ministério da Administração Interna, Portugal melhorou nos últimos anos os indicadores de sinistralidade, tendo, em 2006, sido o segundo país da União Europeia onde o número de vítimas mortais e de feridos graves mais diminuiu.
"Porém, os últimos e trágicos acidentes rodoviários dizem-nos que nada está garantido e é essencial continuar o esforço de combate", afirma uma nota do ministério.
Segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ASNR), entre Janeiro e 11 de Novembro deste ano, morreram nas estradas portuguesas 756 pessoas, mais 46 do que em igual período de 2006.
O distrito de Santarém foi o que registou maior aumento de vítimas mortais entre Janeiro e Outubro, com 60 mortos, mais 24 em relação ao período homólogo de 2006, segundo fonte do Governo Civil.
Segundo o Ministério da Administração Interna, Portugal melhorou nos últimos anos os indicadores de sinistralidade, tendo, em 2006, sido o segundo país da União Europeia onde o número de vítimas mortais e de feridos graves mais diminuiu.
"Porém, os últimos e trágicos acidentes rodoviários dizem-nos que nada está garantido e é essencial continuar o esforço de combate", afirma uma nota do ministério.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os acidentes nas estradas matam anualmente cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo e ferem ou incapacitam outros 50 milhões. Os acidentes rodoviários são, de resto, a principal causa de morte das pessoas entre os 10 e os 24 anos de idade.
Nove em cada dez destas mortes deram-se em países em desenvolvimento, onde os esforços em prol da segurança não conseguem acompanhar o número crescente de automóveis e novos condutores nas estradas.
Etienne Krug, membro da OMS, descreve os acidentes de viação como um problema “tão grave quanto a malária”. E que, enquanto os números são mais favoráveis na Europa, Estados Unidos e Austrália, o número de mortes nas estradas tem vindo a crescer nos países em desenvolvimento. É o caso da Índia, onde a taxa de mortalidade viária quadruplicou nas últimas décadas.
Segundo estimativas da OMS, os acidentes rodoviários vão passar da décima causa de morte em todo o mundo, para a oitava em 2020.
Nove em cada dez destas mortes deram-se em países em desenvolvimento, onde os esforços em prol da segurança não conseguem acompanhar o número crescente de automóveis e novos condutores nas estradas.
Etienne Krug, membro da OMS, descreve os acidentes de viação como um problema “tão grave quanto a malária”. E que, enquanto os números são mais favoráveis na Europa, Estados Unidos e Austrália, o número de mortes nas estradas tem vindo a crescer nos países em desenvolvimento. É o caso da Índia, onde a taxa de mortalidade viária quadruplicou nas últimas décadas.
Segundo estimativas da OMS, os acidentes rodoviários vão passar da décima causa de morte em todo o mundo, para a oitava em 2020.
Toda esta realidade que acima é apresentada com estes números (frios) mas reais!, são razão mais que suficiente para se pensar e muito nesta questão!
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