Viva,
Seria preferível não existir Código de Estrada? Não existir qualquer regulamentação? Cada um que circulasse como pretendesse?
É óbvio que é uma pergunta retórica, e parva. O facto é que ao ler tópico após tópico, há sempre quem conteste a multa que recebeu, ou facto de a BT ter (entre outras) como função cumprir o CE. Se aceitam a necessidade de um CE que regulamenta a forma de todos circularem, então é necessário aceitar que deve existir algo ou alguém que verifique e faça cumprir esse mesmo regulamento.
Embora possam existir excepcionalmente situações extremas, o facto é que só seremos multados se infringirmos o código. Como já referi por diversas vezes, a condução em Portugal chegou a um ponto extremo que a prevenção não está a produzir efeito. É necessário passar a outro patamar e passar à repressão. Por essa razão as penas relativas às infracções tornaram-se mais pesadas e a BT procura um maior controlo, e mais apertado. É muito fácil passar de “cometi uma infracção ” para a célebre desculpa de “caça à multa”. Os radares estão dissimulados por alguma razão. Se estivessem visíveis sucedia o comum nessas situações: reduzia-se nessa zona para rapidamente voltar a acelerar. Se as pessoas desconhecerem a sua localização existe uma maior probabilidade de não infringirem. Se infringirem e forem punidos o mais certo é não voltarem a cometer o mesmo erro. Em parte, a repressão é a longo prazo prevenção. Essa “caça à multa” existe porque os abusos nas estradas são tantos que só com constante vigilância e repressão irão diminuir. Se todos cumpríssemos não existia “caça à multa”, nem radares dissimulados, nem operações stop. E isto temos que entender. Não usar a BT e as multas como ‘bode expiatório’ dos nosso erros e da nossa falta de civismo na condução.
A BT é composta por pessoas logo podem cometer erros. Sendo autoridade devem dar o exemplo, mas podem falhar (não esquecer que em muitas situações o CE não se aplica a eles como se aplica ao comum condutor). Não vamos andar a crucificar todos os agentes porque presenciamos uma situação menos correcta da sua parte, quando nós mesmos cometemos essas situações diariamente.
Marco
Seria preferível não existir Código de Estrada? Não existir qualquer regulamentação? Cada um que circulasse como pretendesse?
É óbvio que é uma pergunta retórica, e parva. O facto é que ao ler tópico após tópico, há sempre quem conteste a multa que recebeu, ou facto de a BT ter (entre outras) como função cumprir o CE. Se aceitam a necessidade de um CE que regulamenta a forma de todos circularem, então é necessário aceitar que deve existir algo ou alguém que verifique e faça cumprir esse mesmo regulamento.
Embora possam existir excepcionalmente situações extremas, o facto é que só seremos multados se infringirmos o código. Como já referi por diversas vezes, a condução em Portugal chegou a um ponto extremo que a prevenção não está a produzir efeito. É necessário passar a outro patamar e passar à repressão. Por essa razão as penas relativas às infracções tornaram-se mais pesadas e a BT procura um maior controlo, e mais apertado. É muito fácil passar de “cometi uma infracção ” para a célebre desculpa de “caça à multa”. Os radares estão dissimulados por alguma razão. Se estivessem visíveis sucedia o comum nessas situações: reduzia-se nessa zona para rapidamente voltar a acelerar. Se as pessoas desconhecerem a sua localização existe uma maior probabilidade de não infringirem. Se infringirem e forem punidos o mais certo é não voltarem a cometer o mesmo erro. Em parte, a repressão é a longo prazo prevenção. Essa “caça à multa” existe porque os abusos nas estradas são tantos que só com constante vigilância e repressão irão diminuir. Se todos cumpríssemos não existia “caça à multa”, nem radares dissimulados, nem operações stop. E isto temos que entender. Não usar a BT e as multas como ‘bode expiatório’ dos nosso erros e da nossa falta de civismo na condução.
A BT é composta por pessoas logo podem cometer erros. Sendo autoridade devem dar o exemplo, mas podem falhar (não esquecer que em muitas situações o CE não se aplica a eles como se aplica ao comum condutor). Não vamos andar a crucificar todos os agentes porque presenciamos uma situação menos correcta da sua parte, quando nós mesmos cometemos essas situações diariamente.
Marco
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