Perfeitamente surreal...
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...455&idCanal=10
Um operário fabril de 48 anos foi detido anteontem à tarde pela GNR da Gafanha da Nazaré, Ílhavo, depois de ter andado a fazer rali entre as campas do cemitério local, com uma taxa de alcoolemia de 3,33 gr/l.
Muitos dos populares que aproveitaram o domingo à tarde para visitar os túmulos dos familiares tiveram de fugir para não serem atropelados.
“Nem queríamos acreditar quando vimos um carro a entrar pelo portão lateral e acelerar entre as campas e a fazer alguns piões”, explicou à nossa reportagem José Casimiro que tinha acabado de chegar com a esposa à sepultura da sogra.
Durante vários minutos o homem, conduzindo um automóvel isento de carta de condução, andou de “prego a fundo” no cemitério. Obrigou as pessoas a fugir em pânico.
“Algumas ficaram encostadas aos muros rezando, outras subiram para cima das campas, e outras ainda tentaram até entrar para dentro dos mausoléus”, acrescenta uma outra mulher ao CM.
SENTOU-SE NA CAMPA
Perante o olhar atónito dos populares, o condutor imobilizou o automóvel e saiu calmamente: “Com um chapéu na cabeça, calças de ganga, botas à cowboy e óculos escuros, sentou-se numa campa, estendeu os pés para cima de outra e acendeu um cigarro.” Quando os populares se aproximaram, para tentar perceber o que se passava, o ‘cowboy’ ainda questionou ironicamente: “Há algum problema?”
“Só vim visitar a campa da minha mãe, não vejo qual o problema”, acrescentou numa altura em que chegava a patrulha da GNR entretanto chamada ao local.
Perante os guardas confessou ser ele o condutor do automóvel. Depois de soprar o balão e ser submetido à contra-análise, acusou uma taxa de 3,33 gr/l e foi imediatamente detido.
Ontem, o homem foi presente ao Tribunal de Ílhavo que o julgou em processo sumário. Foi condenado a oito meses de inibição de condução, mais custas do processo, e 110 dias de multa à taxa de cinco euros (o que perfaz 550 euros).
Francisco Manuel
Muitos dos populares que aproveitaram o domingo à tarde para visitar os túmulos dos familiares tiveram de fugir para não serem atropelados.
“Nem queríamos acreditar quando vimos um carro a entrar pelo portão lateral e acelerar entre as campas e a fazer alguns piões”, explicou à nossa reportagem José Casimiro que tinha acabado de chegar com a esposa à sepultura da sogra.
Durante vários minutos o homem, conduzindo um automóvel isento de carta de condução, andou de “prego a fundo” no cemitério. Obrigou as pessoas a fugir em pânico.
“Algumas ficaram encostadas aos muros rezando, outras subiram para cima das campas, e outras ainda tentaram até entrar para dentro dos mausoléus”, acrescenta uma outra mulher ao CM.
SENTOU-SE NA CAMPA
Perante o olhar atónito dos populares, o condutor imobilizou o automóvel e saiu calmamente: “Com um chapéu na cabeça, calças de ganga, botas à cowboy e óculos escuros, sentou-se numa campa, estendeu os pés para cima de outra e acendeu um cigarro.” Quando os populares se aproximaram, para tentar perceber o que se passava, o ‘cowboy’ ainda questionou ironicamente: “Há algum problema?”
“Só vim visitar a campa da minha mãe, não vejo qual o problema”, acrescentou numa altura em que chegava a patrulha da GNR entretanto chamada ao local.
Perante os guardas confessou ser ele o condutor do automóvel. Depois de soprar o balão e ser submetido à contra-análise, acusou uma taxa de 3,33 gr/l e foi imediatamente detido.
Ontem, o homem foi presente ao Tribunal de Ílhavo que o julgou em processo sumário. Foi condenado a oito meses de inibição de condução, mais custas do processo, e 110 dias de multa à taxa de cinco euros (o que perfaz 550 euros).
Francisco Manuel
Comentário