Vejam a noticia e compreendem o que quero dizer.
Há irresponsáveis, há irresponsabilidade e depois ... depois a culpa é da velocidade.
Eduquem-se e aprendam a ser pais!
Grande infortúnio teve aquela criança, paz à sua alma.
Há irresponsáveis, há irresponsabilidade e depois ... depois a culpa é da velocidade.
Eduquem-se e aprendam a ser pais!
Grande infortúnio teve aquela criança, paz à sua alma.
Olhão: Menina de dois anos e três meses atropelada
Morta à porta de casa
Uma criança foi anteontem à noite mortalmente atropelada à porta de casa, na avenida Bombeiros Municipais de Olhão, por um carro conduzido por um jovem de 22 anos, que transportava a mãe e dois familiares.
A vítima, Fátima Cristina Costa Ramos, uma menina com dois anos e três meses, ainda foi assistida no local por equipas dos Bombeiros Municipais de Olhão e da Viatura Médica de Emergência Rápida, mas acabou por falecer cerca de uma hora depois no Hospital Central de Faro.
A vítima, Fátima Cristina Costa Ramos, uma menina com dois anos e três meses, ainda foi assistida no local por equipas dos Bombeiros Municipais de Olhão e da Viatura Médica de Emergência Rápida, mas acabou por falecer cerca de uma hora depois no Hospital Central de Faro.
Por volta das 21h40 a menina brincava com o irmão de quatro anos no passeio à porta de casa, situada a cerca de trinta metros do local do acidente, perante a vigilância da mãe, da avó e de uma tia. "Os miúdos estavam a brincar no passeio mas, repentinamente, sem que ninguém o pudesse prever, a minha filha deu dois passos em direcção à estrada", contou ao Correio da Manhã Paula Costa, de 21 anos, mãe da criança.
Foi o suficiente para ser colhida por uma viatura ligeira que circulava entre a rotunda do Estabelecimento Prisional e a rotunda da Estrada Nacional 125. A família diz que o condutor vinha em excesso de velocidade, mas uma testemunha negou ao nosso jornal esta versão (ver caixa).
"A minha cunhada [Ana Sofia, de 14 anos] estava perto dos miúdos e ainda tentou puxar a criança pelos cabelos, mas já não foi a tempo de evitar que fosse apanhada", conta Paula Costa.
Família e vizinhos viveram momentos de grande aflição e pânico. "A minha cunhada agarrou na menina já inconsciente ao colo e levou-a para o passeio, onde foi assistida pelos bombeiros e pelo INEM. A Fátima foi transportada ainda com vida para o Hospital de Faro", conta a mãe da criança. Pouco depois recebeu a notícia de que a filha não resistira aos graves ferimentos sofridos.
"Disseram à minha sogra que a menina sofreu um grave traumatismo no cérebro, que foi fatal", conta a mãe, inconsolável, que espera agora pela autópsia, ainda sem data determinada, para poder fazer o funeral da menina.
AVENIDA É PALCO DE SINISTROS
Moradores da avenida Bombeiros Municipais de Olhão, palco do acidente de anteontem, queixam-se do perigo que aquela artéria representa para os peões. Há cerca de quatro anos um idoso morreu atropelado, praticamente no mesmo local onde agora faleceu a menina. Muitas pessoas têm sofrido vários sustos naquele local. "Já temos falado que nos devíamos juntar e elaborar um abaixo-assinado para enviar à Câmara Municipal de Olhão pedindo a instalação de uma ou duas lombas", explicou ao CM Maria dos Anjos, moradora da zona, que se queixa da "alta velocidade" das viaturas que passam naquela movimentada artéria da cidade. "Esquecem-se de que aqui se situa um infantário e a Escola Básica 2/3 Doutor Alberto Iria, pelo que a zona é frequentada por centenas de jovens", diz a moradora, que espera que este infeliz acidente "sirva ao menos para que sejam implementadas medidas que evitem mais mortes".
DUAS VERSÕES DIFERENTES PARA ACIDENTE
Paulo Costa, pai da criança vitimada, está revoltado com o acidente que, na sua opinião, "podia ter sido evitado". O pedreiro da construção civil não assistiu ao sinistro por estar há cerca de duas semanas a trabalhar em Espanha. Mas a família, presente no local, garantiu-lhe que "o condutor vinha bastante depressa". Paulo Costa acusa o condutor de "só parar a viatura quando um familiar se atravessou na rua".
Outra versão tem uma vizinha, que pediu o anonimato "para evitar confusões" e que garantiu ao CM que "o condutor não teve qualquer culpa". Esta testemunha afirma que a criança estava a brincar no passeio e saiu repentinamente de entre os carros estacionados. "O condutor não tinha hipótese de ver a menina dada a sua pequena estatura", garantiu esta fonte.
PORMENORES
SEGREDO
A PSP de Olhão tomou conta da ocorrência e enviou o processo para o Ministério Público. Só depois da autópsia, a ser realizada no Gabinete Médico Legal de Faro, o processo poderá avançar. Até lá o Comando Distrital da PSP, invocando o segredo de justiça, não dá pormenores sobre o acidente.
CONDUTOR
O condutor do veículo ligeiro que atropelou a criança tem 22 anos. Transportava na viatura na altura do acidente a mãe e dois familiares. Foi levado à esquadra da PSP de Olhão e sujeito ao teste de alcoolemia. Não terá acusado álcool no sangue.
RESIDÊNCIA
A família da vítima reside na avenida Bombeiros Municipais de Olhão há cerca de três meses. O pai é de Olhão e a mãe de Setúbal. A menina e o irmão costumavam brincar na rua, no passeio. A menina chegou com vida ao hospital em paragem cardíaca. Faleceu pouco depois.
Diário de referência
Morta à porta de casa
Uma criança foi anteontem à noite mortalmente atropelada à porta de casa, na avenida Bombeiros Municipais de Olhão, por um carro conduzido por um jovem de 22 anos, que transportava a mãe e dois familiares.
A vítima, Fátima Cristina Costa Ramos, uma menina com dois anos e três meses, ainda foi assistida no local por equipas dos Bombeiros Municipais de Olhão e da Viatura Médica de Emergência Rápida, mas acabou por falecer cerca de uma hora depois no Hospital Central de Faro.
A vítima, Fátima Cristina Costa Ramos, uma menina com dois anos e três meses, ainda foi assistida no local por equipas dos Bombeiros Municipais de Olhão e da Viatura Médica de Emergência Rápida, mas acabou por falecer cerca de uma hora depois no Hospital Central de Faro.
Por volta das 21h40 a menina brincava com o irmão de quatro anos no passeio à porta de casa, situada a cerca de trinta metros do local do acidente, perante a vigilância da mãe, da avó e de uma tia. "Os miúdos estavam a brincar no passeio mas, repentinamente, sem que ninguém o pudesse prever, a minha filha deu dois passos em direcção à estrada", contou ao Correio da Manhã Paula Costa, de 21 anos, mãe da criança.
Foi o suficiente para ser colhida por uma viatura ligeira que circulava entre a rotunda do Estabelecimento Prisional e a rotunda da Estrada Nacional 125. A família diz que o condutor vinha em excesso de velocidade, mas uma testemunha negou ao nosso jornal esta versão (ver caixa).
"A minha cunhada [Ana Sofia, de 14 anos] estava perto dos miúdos e ainda tentou puxar a criança pelos cabelos, mas já não foi a tempo de evitar que fosse apanhada", conta Paula Costa.
Família e vizinhos viveram momentos de grande aflição e pânico. "A minha cunhada agarrou na menina já inconsciente ao colo e levou-a para o passeio, onde foi assistida pelos bombeiros e pelo INEM. A Fátima foi transportada ainda com vida para o Hospital de Faro", conta a mãe da criança. Pouco depois recebeu a notícia de que a filha não resistira aos graves ferimentos sofridos.
"Disseram à minha sogra que a menina sofreu um grave traumatismo no cérebro, que foi fatal", conta a mãe, inconsolável, que espera agora pela autópsia, ainda sem data determinada, para poder fazer o funeral da menina.
AVENIDA É PALCO DE SINISTROS
Moradores da avenida Bombeiros Municipais de Olhão, palco do acidente de anteontem, queixam-se do perigo que aquela artéria representa para os peões. Há cerca de quatro anos um idoso morreu atropelado, praticamente no mesmo local onde agora faleceu a menina. Muitas pessoas têm sofrido vários sustos naquele local. "Já temos falado que nos devíamos juntar e elaborar um abaixo-assinado para enviar à Câmara Municipal de Olhão pedindo a instalação de uma ou duas lombas", explicou ao CM Maria dos Anjos, moradora da zona, que se queixa da "alta velocidade" das viaturas que passam naquela movimentada artéria da cidade. "Esquecem-se de que aqui se situa um infantário e a Escola Básica 2/3 Doutor Alberto Iria, pelo que a zona é frequentada por centenas de jovens", diz a moradora, que espera que este infeliz acidente "sirva ao menos para que sejam implementadas medidas que evitem mais mortes".
DUAS VERSÕES DIFERENTES PARA ACIDENTE
Paulo Costa, pai da criança vitimada, está revoltado com o acidente que, na sua opinião, "podia ter sido evitado". O pedreiro da construção civil não assistiu ao sinistro por estar há cerca de duas semanas a trabalhar em Espanha. Mas a família, presente no local, garantiu-lhe que "o condutor vinha bastante depressa". Paulo Costa acusa o condutor de "só parar a viatura quando um familiar se atravessou na rua".
Outra versão tem uma vizinha, que pediu o anonimato "para evitar confusões" e que garantiu ao CM que "o condutor não teve qualquer culpa". Esta testemunha afirma que a criança estava a brincar no passeio e saiu repentinamente de entre os carros estacionados. "O condutor não tinha hipótese de ver a menina dada a sua pequena estatura", garantiu esta fonte.
PORMENORES
SEGREDO
A PSP de Olhão tomou conta da ocorrência e enviou o processo para o Ministério Público. Só depois da autópsia, a ser realizada no Gabinete Médico Legal de Faro, o processo poderá avançar. Até lá o Comando Distrital da PSP, invocando o segredo de justiça, não dá pormenores sobre o acidente.
CONDUTOR
O condutor do veículo ligeiro que atropelou a criança tem 22 anos. Transportava na viatura na altura do acidente a mãe e dois familiares. Foi levado à esquadra da PSP de Olhão e sujeito ao teste de alcoolemia. Não terá acusado álcool no sangue.
RESIDÊNCIA
A família da vítima reside na avenida Bombeiros Municipais de Olhão há cerca de três meses. O pai é de Olhão e a mãe de Setúbal. A menina e o irmão costumavam brincar na rua, no passeio. A menina chegou com vida ao hospital em paragem cardíaca. Faleceu pouco depois.
Teixeira Marques
Diário de referência
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