KO Teleseguro, fala a Florbela.
Um amigo meu teve um acidente no passado dia 1 de Abril, ao final da tarde, em que foi abalroado por uma viatura. A viatura dele sofreu danos em toda a traseira, ficando em deficientes condições de circulação (farolins partidos, mala sem fechar correctamente, e empeno numa ilharga), deslocando-se pelos seus meios até à oficina da marca na cidade em que reside, que ficava a cerca de 800m do local do acidente.
Na hora a que isso aconteceu, não foi possível entregar efectivamente o carro ao concessionário, sendo efectivada essa entrega na manhã seguinte (2 de Abril).
No próprio dia do acidente, via “participação online”, o meu amigo deu conhecimento do acidente à seguradora (OK Teleseguro) do veículo culpado do acidente, uma vez que no local não foi possível preencher a participação amigável, uma vez que a condutora do outro veículo teve de ser transportada de imediato ao hospital.
No dia 2 de Abril, o meu amigo ligou para a OK Teleseguro, no sentido de saber informações sobre o processo, ou pelo menos o acusar por parte da seguradora da recepção da “participação online”. A operadora diz não haver qualquer registo. Submeteu novamente a “participação online”, e ainda nessa manhã deslocou-se ao seu mediador, que enviou por fax uma nova participação, preenchida num impresso de participação amigável (IDS).
Nos contactos telefónicos com a OK teleseguro foi-lhe dito que só teria direito a viatura de substituição após a peritagem do seu carro.
A oficina escolhida foi a oficial da marca, uma vez que perante os danos é a que oferece todas as condições técnicas para a reparação, e também assegura todas as garantias, uma vez que o carro tem apenas 8 meses.
No dia 4 de Abril foi marcada a peritagem, para 8 de Abril.
Neste mesmo dia 8 de Abril, a gestora do processo na OK teleseguro contactou o meu amigo, informando-o que a oficina escolhida só tem agenda para 21 de Abril, pelo que não assegura carro de substituição até essa data.
Questionada perante todos os prejuízos causados pela espera de 3 semanas, sem meio de deslocação, diz que, passo a citar, “se escolheu essa oficina é porque tem um bom relacionamento com eles, peça-lhes a eles um carro”.
Ora, o meu amigo não tem qualquer privilégio na oficina que escolheu, apenas é a oficina do concessionário que lhe vendeu o carro, e na cidade em que reside.
Questionada perante os 7 dias de espera pela peritagem, da exclusiva responsabilidade da OK teleseguro, acrescentou que nada tem a ver com isso, e que deu andamento ao processo assim que o seu segurado participou.
O meu amigo lembrou-a que fez 3 (três!) participações, às quais não obteve qualquer resposta.
Neste momento a viatura encontra-se parcialmente desmontada na oficina da marca (necessária para uma correcta avaliação dos danos) e sem qualquer condição de circulação.
A OK teleseguro descarta qualquer responsabilidade nisso, e só assegura veículo de substituição durante o período da reparação.
Ao fim de 8 meses o meu amigo vai ter o seu carro novo com uma reparação que envolve uma ida ao esticador, e está a ser seriamente prejudicado na sua vida profissional por não poder usufruir do seu, ou de outro carro qualquer.
Perante isto, a OK teleseguro não proporciona uma solução aceitável para minimizar os prejuízos causados pelo seu segurado, enquanto o estado original do carro não é restabelecido.
O que fazer numa situação destas?
Comentário