Boa tarde/noite. Queria expor aqui uma situação em que a minha mãe se encontra devido a um acidente que teve em 2002. Com o número de membros que o fórum tem, talvez alguém aqui possa dar alguns conselhos em como a minha mãe deve proceder.
Basicamente, em 2002 a minha mãe comprou um Opel Corsa novo num concessionário da Opel em Lisboa (fez um empréstimo através do banco com que o concessionário trabalhava e tal...) e sensivelmente um mês depois de o ter comprado teve um acidente no IC19.
Segundo o que minha mãe diz sensivelmente 2 semanas antes de ter o acidente a minha mãe notou dois problemas talvez relacionados (1. achava que a travagem não era progressiva e 2. uma das rodas parecia que estava solta, ou seja a minha mãe sentia o carro ou a roda literalmente a abanar, o que era algo preocupante). Ora como é coisa que não se espera de um carro novo em folha, a minha mãe levou-o ao concessionário e supostamente fizeram o concerto da roda e informaram-lhe que a irregularidade na travagem era feitio do carro.
Segundo a minha mãe talvez uma semana depois a roda ficou pior e talvez uns dias depois teve o acidente. Segundo ela a travagem falhou por completo e a roda saio e bateu com o carro, não me lembro bem dos detalhes, sei que o carro saio da estrada (IC19) e talvez bateu nos railes ou algo do género. O carro não cheguei a ver mas ficou completamente estragado e foi rebocado sem a roda que se soltou. Parece que quem rebocou não se deu ao trabalho de ir buscar a roda. Só soube do acidente quando a minha mãe chegou a casa do hospital por umas feridas que fez na face e pernas, se me recordo bem.
O acidente deu-se num domingo e ela pediu para o carro ser rebocado para o concessionário. Segunda feira foi contactada pelo concessionário para remover o carro, suponho que algures perto do concessionário. Parece que no mesmo foi ao concessionário informou-os do acidente, da roda, da falha na travagem, mas não quiseram assumir qualquer responsabilidade. Suponho que acharam que a minha mãe foi a responsável pelo acidente.
A sugeriram que se ela quisesse comprava outro carro e pagava e ficava a pagar os dois empréstimos. A minha mãe recusou e deixou de pagar o empréstimo e não fez mais nada, pensando talvez que a situação se resolvia sozinha. Erro e desleixo da parte dela. Talvez sentiu-se intimidada pelas bestas de homens que todos somos ou algo do género e não agiu. Eu como evito meter-me na vida da minha mãe, fui sabendo aos poucos dos acontecimentos subsequentes. O banco meteu um processo em tribunal contra ela, parece que ganhou e pretendem penhorar a conta bancária dela.
É uma história bonita, mas acredito que é a realidade ou anda lá muito perto. Neste paíseco é bem possível.
De qualquer modo o que eu pretendo agora é apoiar a minha mãe, a resolver esta situação. Portanto, bons conselhos em como a minha mãe ainda deve ou pode proceder nesta fase são mais que bem-vindos.
Desde já agradeço
Basicamente, em 2002 a minha mãe comprou um Opel Corsa novo num concessionário da Opel em Lisboa (fez um empréstimo através do banco com que o concessionário trabalhava e tal...) e sensivelmente um mês depois de o ter comprado teve um acidente no IC19.
Segundo o que minha mãe diz sensivelmente 2 semanas antes de ter o acidente a minha mãe notou dois problemas talvez relacionados (1. achava que a travagem não era progressiva e 2. uma das rodas parecia que estava solta, ou seja a minha mãe sentia o carro ou a roda literalmente a abanar, o que era algo preocupante). Ora como é coisa que não se espera de um carro novo em folha, a minha mãe levou-o ao concessionário e supostamente fizeram o concerto da roda e informaram-lhe que a irregularidade na travagem era feitio do carro.
Segundo a minha mãe talvez uma semana depois a roda ficou pior e talvez uns dias depois teve o acidente. Segundo ela a travagem falhou por completo e a roda saio e bateu com o carro, não me lembro bem dos detalhes, sei que o carro saio da estrada (IC19) e talvez bateu nos railes ou algo do género. O carro não cheguei a ver mas ficou completamente estragado e foi rebocado sem a roda que se soltou. Parece que quem rebocou não se deu ao trabalho de ir buscar a roda. Só soube do acidente quando a minha mãe chegou a casa do hospital por umas feridas que fez na face e pernas, se me recordo bem.
O acidente deu-se num domingo e ela pediu para o carro ser rebocado para o concessionário. Segunda feira foi contactada pelo concessionário para remover o carro, suponho que algures perto do concessionário. Parece que no mesmo foi ao concessionário informou-os do acidente, da roda, da falha na travagem, mas não quiseram assumir qualquer responsabilidade. Suponho que acharam que a minha mãe foi a responsável pelo acidente.
A sugeriram que se ela quisesse comprava outro carro e pagava e ficava a pagar os dois empréstimos. A minha mãe recusou e deixou de pagar o empréstimo e não fez mais nada, pensando talvez que a situação se resolvia sozinha. Erro e desleixo da parte dela. Talvez sentiu-se intimidada pelas bestas de homens que todos somos ou algo do género e não agiu. Eu como evito meter-me na vida da minha mãe, fui sabendo aos poucos dos acontecimentos subsequentes. O banco meteu um processo em tribunal contra ela, parece que ganhou e pretendem penhorar a conta bancária dela.
É uma história bonita, mas acredito que é a realidade ou anda lá muito perto. Neste paíseco é bem possível.
De qualquer modo o que eu pretendo agora é apoiar a minha mãe, a resolver esta situação. Portanto, bons conselhos em como a minha mãe ainda deve ou pode proceder nesta fase são mais que bem-vindos.
Desde já agradeço
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