Estava a ver o telejornal há uns dias atrás quando alguém da ansr disse que a sinistralidade rodoviária diminuiu, o que é de louvar.
Presumo que estivessem a referir-se ao primeiro trimestre de 2009, já que apanhei a reportagem +/- a meio.
Mas, considero que esta redução por si só, não representa melhorias nas vias, na fiscalização, na consciência ao volante, porque não tomaram em conta os efeitos que a "crise" teve e tem no número de veículos a circular.
Fez-me lembrar alguém do governo o ano passado, que veio de peito inchado dizer que a sinistralidade diminuiu por causa das medidas implementadas pelo governo. Sim... não fosse ter dito isto aquando do boom do preço do petróleo a meio do ano passado.
Mais à frente, ouço qualquer coisa como "Iremos definir medidas para combater o excesso de velocidade." Tinha que ser.
Nesse mesmo dia, um tipo ultrapassa-me numa linha contínua para se meter à minha frente. No sítio que é, é a manobra do chico esperto de passar todos à frente. Por muito pouco que não me bateu porque o gajo à minha frente travou e ele viu-se sem espaço.
No dia seguinte, dou sinais de luzes a um tipo que ia a meio de duas faixas. Endireitou para a faixa da esquerda com a direita livre e ali ficou e ainda mandou uns olhares de mau pelo espelho.
Mais uns dias depois, vejo um rapaz novo a mudar de faixa para cima de um camião. Deu pisca e nem viu um camião enorme ao lado. Simplesmente não olhou para os espelhos nem para o lado. Curiosamente, o rapaz tinha repinhas à frente dos olhos.
Hoje, durante uma chuvada tremenda, passo devagarinho por uma tipa de óculos de sol que circulava com as luzes desligadas e ia a escrever mensagens.
Sinceramente, eu acho que há algo de profundamente errado neste povo e em quem o governa.
Em vez de se punir severamente estes comportamentos, é mais fácil e lucrativo montar radares e alapar o cú no carrito a vê-los passar.
Assim não vamos lá. Nem o povo, nem quem nos governa.
Presumo que estivessem a referir-se ao primeiro trimestre de 2009, já que apanhei a reportagem +/- a meio.
Mas, considero que esta redução por si só, não representa melhorias nas vias, na fiscalização, na consciência ao volante, porque não tomaram em conta os efeitos que a "crise" teve e tem no número de veículos a circular.
Fez-me lembrar alguém do governo o ano passado, que veio de peito inchado dizer que a sinistralidade diminuiu por causa das medidas implementadas pelo governo. Sim... não fosse ter dito isto aquando do boom do preço do petróleo a meio do ano passado.
Mais à frente, ouço qualquer coisa como "Iremos definir medidas para combater o excesso de velocidade." Tinha que ser.
Nesse mesmo dia, um tipo ultrapassa-me numa linha contínua para se meter à minha frente. No sítio que é, é a manobra do chico esperto de passar todos à frente. Por muito pouco que não me bateu porque o gajo à minha frente travou e ele viu-se sem espaço.
No dia seguinte, dou sinais de luzes a um tipo que ia a meio de duas faixas. Endireitou para a faixa da esquerda com a direita livre e ali ficou e ainda mandou uns olhares de mau pelo espelho.
Mais uns dias depois, vejo um rapaz novo a mudar de faixa para cima de um camião. Deu pisca e nem viu um camião enorme ao lado. Simplesmente não olhou para os espelhos nem para o lado. Curiosamente, o rapaz tinha repinhas à frente dos olhos.
Hoje, durante uma chuvada tremenda, passo devagarinho por uma tipa de óculos de sol que circulava com as luzes desligadas e ia a escrever mensagens.
Sinceramente, eu acho que há algo de profundamente errado neste povo e em quem o governa.
Em vez de se punir severamente estes comportamentos, é mais fácil e lucrativo montar radares e alapar o cú no carrito a vê-los passar.
Assim não vamos lá. Nem o povo, nem quem nos governa.
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