Caros,
Informo que testemunhei na região da Andaluzia, ao longo de 11 dias a circular no Sul de Espanha, um cumprimento do código da estrada e uma sensatez a conduzir que me surpreendeu por completo e me fez reflectir sobre a hipocrisia existente em Portugal sobre Segurança Rodoviária.
A incompetência dos dirigentes das instituições Nacionais relacionadas com o Trânsito e a Segurança Rodoviária é inequívoca.
Desde os Ministérios, ao IMTT (ex-DGV), a Brigada de Trânsito, a Brisa, a Estradas de Portugal, o Instituto dos Seguros, as empresas construtoras que planeiam as principais vias e auto-estradas, etc... são todos uma cambada de incompetentes.
Assisti em Espanha, em dias de semana, com imensos camiões a circular, com imenso tráfego, em auto-pistas e auto-vias GRATUITAS, com bom piso, excelente sinalética e sinalização vertical e horizontal, com Sol e com chuva, e para meu espanto, a condutores Espanhóis a cumprirem com muito rigor os limites de velocidade, a fazer sinais de mudança de direcção quer para iniciar uma ultrapassagem quer para regressar à faixa da direita, a obedecer à velocidade limite indicada, quer é de 120Km/h em geral e de 100 Km/h em todos os nós e acessos (AE-44, E-92, etc..), a grande maioria sem sequer ultrapassar este limite.
O número de pessoas que não acendia as luzes de médios com chuva era mínimo comparativamente com número de viaturas a circular na via - em Portugal infelizmente, metade das pessoas não acendem as luzes, e entre os que acendem muitos só ligam os mínimos e não os médios!
De salientar também que o parque automóvel de Espanha e da Andaluzia em particular é bastante bom, superior ao nosso, e nem mesmo as grandes "máquinas" como Porsches Cayenne, Mercedes, Bentleys, Range Rovers, etc.. ultrapassavam despreocupadamente o limite de velocidade. Nem por uma única vez me apareceu no retrovisor um veículo a alta velocidade, algo típico nas estradas lusas.
Todas as curvas mais acentuadas estavam bastante bem sinalizadas, e outros pontos estão assinalados com ecrans que informam que é uma zona de acidentes (vulgo "ponto negro"), existem inúmeras zonas com placas que avisam sobre a existência de Controlo de Velocidade por Radar (embora na maioria dos casos isso seja falso, mas nunca se sabe ao certo).
Por exemplo, passei por 2 radares na estrada E-395 da Sierra Nevada para Granada que estavam identificados por uma placa cerca de 500 metros antes que dizia "Controlo de Velocidade para sua Segurança"... só é apanhado quem quiser!!
A Polícia (Guardia Civil) está bastante presente NA ESTRADA e na maior parte das ocasiões que os vi estavam a multar alguém, sempre CARACTERIZADOS em automóveis ou motos.
Os jovens recém-encartados circulam com uma licença temporária e colocam na viatura uma placa identificadora que diz L1.
Sou obrigado a admitir que o código da Estrada é cumprido pela maioria inequívoca dos condutores (automóveis, camiões, motos) em Espanha, e portanto nesse sentido se conduz melhor e com mais segurança.
Não imaginava que fosse possível encontrar uma realidade tão distinta da nossa aqui mesmo ao lado, quase ao nível de um País Nórdico.
A conclusão é simples: existe um esforço real para combater a sinistralidade Rodoviária, e NÃO APENAS uma abordagem de caça à multa geradora de receita para os cofres do Estado.
Confirma-se o que dizem os camionistas internacionais (TIR) que depois de passar a Espanha, ao chegar a Portugal já se pode andar à vontade, pois em Espanha cumpre-se!
A meu ver as grandes diferenças para a nossa medíocre realidade são:
Policiamento/Fiscalização do código da Estrada mais efectivo e rigoroso.
Sinalização cuidada e minuciosa das estradas.
Formação/Ensino da Condução mais exigente (com pontos e licença provisória)
Entre Nós, cá no nosso Portugal, a culpa dos sinistros rodoviários (que alguns optam por designar de "acidentes") são sempre culpa da Estrada, do Excesso de Velocidade (essa magnífica banalidade) ou do azar...
É por isso que todos os anos é sempre a mesma sina : pagamos todos a factura da hipocrisia e a incompetência, directa (as vítimas) ou indirectamente (pelos impostos)!
Informo que testemunhei na região da Andaluzia, ao longo de 11 dias a circular no Sul de Espanha, um cumprimento do código da estrada e uma sensatez a conduzir que me surpreendeu por completo e me fez reflectir sobre a hipocrisia existente em Portugal sobre Segurança Rodoviária.
A incompetência dos dirigentes das instituições Nacionais relacionadas com o Trânsito e a Segurança Rodoviária é inequívoca.
Desde os Ministérios, ao IMTT (ex-DGV), a Brigada de Trânsito, a Brisa, a Estradas de Portugal, o Instituto dos Seguros, as empresas construtoras que planeiam as principais vias e auto-estradas, etc... são todos uma cambada de incompetentes.
Assisti em Espanha, em dias de semana, com imensos camiões a circular, com imenso tráfego, em auto-pistas e auto-vias GRATUITAS, com bom piso, excelente sinalética e sinalização vertical e horizontal, com Sol e com chuva, e para meu espanto, a condutores Espanhóis a cumprirem com muito rigor os limites de velocidade, a fazer sinais de mudança de direcção quer para iniciar uma ultrapassagem quer para regressar à faixa da direita, a obedecer à velocidade limite indicada, quer é de 120Km/h em geral e de 100 Km/h em todos os nós e acessos (AE-44, E-92, etc..), a grande maioria sem sequer ultrapassar este limite.
O número de pessoas que não acendia as luzes de médios com chuva era mínimo comparativamente com número de viaturas a circular na via - em Portugal infelizmente, metade das pessoas não acendem as luzes, e entre os que acendem muitos só ligam os mínimos e não os médios!
De salientar também que o parque automóvel de Espanha e da Andaluzia em particular é bastante bom, superior ao nosso, e nem mesmo as grandes "máquinas" como Porsches Cayenne, Mercedes, Bentleys, Range Rovers, etc.. ultrapassavam despreocupadamente o limite de velocidade. Nem por uma única vez me apareceu no retrovisor um veículo a alta velocidade, algo típico nas estradas lusas.
Todas as curvas mais acentuadas estavam bastante bem sinalizadas, e outros pontos estão assinalados com ecrans que informam que é uma zona de acidentes (vulgo "ponto negro"), existem inúmeras zonas com placas que avisam sobre a existência de Controlo de Velocidade por Radar (embora na maioria dos casos isso seja falso, mas nunca se sabe ao certo).
Por exemplo, passei por 2 radares na estrada E-395 da Sierra Nevada para Granada que estavam identificados por uma placa cerca de 500 metros antes que dizia "Controlo de Velocidade para sua Segurança"... só é apanhado quem quiser!!
A Polícia (Guardia Civil) está bastante presente NA ESTRADA e na maior parte das ocasiões que os vi estavam a multar alguém, sempre CARACTERIZADOS em automóveis ou motos.
Os jovens recém-encartados circulam com uma licença temporária e colocam na viatura uma placa identificadora que diz L1.
Sou obrigado a admitir que o código da Estrada é cumprido pela maioria inequívoca dos condutores (automóveis, camiões, motos) em Espanha, e portanto nesse sentido se conduz melhor e com mais segurança.
Não imaginava que fosse possível encontrar uma realidade tão distinta da nossa aqui mesmo ao lado, quase ao nível de um País Nórdico.
A conclusão é simples: existe um esforço real para combater a sinistralidade Rodoviária, e NÃO APENAS uma abordagem de caça à multa geradora de receita para os cofres do Estado.
Confirma-se o que dizem os camionistas internacionais (TIR) que depois de passar a Espanha, ao chegar a Portugal já se pode andar à vontade, pois em Espanha cumpre-se!
A meu ver as grandes diferenças para a nossa medíocre realidade são:
Policiamento/Fiscalização do código da Estrada mais efectivo e rigoroso.
Sinalização cuidada e minuciosa das estradas.
Formação/Ensino da Condução mais exigente (com pontos e licença provisória)
Entre Nós, cá no nosso Portugal, a culpa dos sinistros rodoviários (que alguns optam por designar de "acidentes") são sempre culpa da Estrada, do Excesso de Velocidade (essa magnífica banalidade) ou do azar...
É por isso que todos os anos é sempre a mesma sina : pagamos todos a factura da hipocrisia e a incompetência, directa (as vítimas) ou indirectamente (pelos impostos)!
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