Bom dia,
reparei que não foi feita referência a este acidente no fórum, na altura em que aconteceu, mas agora que há mais desenvolvimentos sobre o caso, não posso deixar de o referir.
Fonte DN.
Notícia inicial (fonte DN).
E agora, o último desenvolvimento.
Fonte DN.
Estes casos a mim chocam-me profundamente, pois revelam o pensamento irresponsável típico de muitos portugueses, vísivel principalmente em zonas do interior e com menor grau de desenvolvimento. Tenho raízes no interior de Portugal, e assisto à banalização do acto de beber nas tascas das aldeias, que alimenta a irresponsabilidade latente nestes indíviduos, muitos deles com uma idade que lhes devia dar mais clarividência.
Um povo que não se governa, não deixa governar, e não sabe beber.
reparei que não foi feita referência a este acidente no fórum, na altura em que aconteceu, mas agora que há mais desenvolvimentos sobre o caso, não posso deixar de o referir.
Quatro pessoas morreram quando um carro, numa ultrapassagem, bateu noutro e o fez colidir com um autocarro.
"Foi horrível. Tínhamos entrado no IP4 há minutos quando, de repente, vimos um carro vir completamente desgovernado na nossa direcção. O motorista parou e esperou pelo embate, que foi violento. Dentro do autocarro, alguns colegas ficaram com escoriações e um partiu os dentes, mas nada de maior. O motorista também está ferido sem gravidade, devido aos estilhaços do pára-brisas."
Foi assim que Tiago Garcia, de 18 anos, capitão da equipa de juniores do Abambres Sport Club, que se dirigia para um jogo na Vila das Aves para o campeonato nacional da categoria, descreveu ao DN o acidente verificado pelas 10.45 ao quilómetro 92,7 do IP4 em Parada de Cunhos à entrada da cidade de Vila Real.
O acidente vitimou quatro pessoas: duas mulheres de origem polaca, um homem polaco e um de nacionalidade portuguesa, que viajavam numa viatura ligeira (Skoda) que ficou totalmente destruída e fez dez feridos ligeiros.
Segundo o DN apurou, tudo aconteceu na sequência de uma ultrapassagem efectuada pelo condutor de um Renault Megane. Este seguia no sentido Vila Real - Amarante e ultrapassou o autocarro de 23 lugares da Câmara de Vila Real que transportava a comitiva do Abambres. Ao fazer esta manobra, acabou por sair da sua via e foi embater no Skoda, que seguia em sentido contrário, Amarante-Vila Real, que de imediato entrou em despiste, tendo colidido de frente com o autocarro.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca, Álvaro Ribeiro, afirmou que as quatro pessoas que viajavam no Skoda ficaram presas no interior do veículo, tendo sido necessário cortar chapa e ferro. No final da operação, percebeu-se que os quatro ocupantes estavam mortos. Tratava-se de um português de 40 anos (ver caixa) e de três polacos de 24 anos, um rapaz e duas raparigas, estudantes que chegaram a Portugal há uma semana ao abrigo do programa Erasmus e que se encontravam na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Em virtude de, entre os destroços do automóvel sinistrado se encontrar uma cadeira de criança, os bombeiros ainda procuraram em redor do local do acidente se, porventura, alguma havia mais alguma vítima. "Foram momentos terríveis de incerteza, mas felizmente nada encontrámos" disse ao DN o comandante Alvará Ribeiro.
O GNR esteve no local, tendo encerrado de imediato o IP4 naquela zona. Encerramento que se manteve até cerca das 15.00.
Para o capitão Fernandes é difícil perceber as causas do acidente, o qual poderá estar relacionado com uma manobra perigosa. De resto, logo no local a brigada especializada da GNR tentava encontrar uma explicação para o desastre.
A chuva pode ter contribuído, mas testemunhos no local davam conta de que o condutor do Renault que ultrapassou o autocarro terá guinado para a faixa descendente, tendo embatido no Skoda e provocado o despiste deste.
Quatro mortos e dez feridos ligeiros foi o resultado deste acidente em Parada de Cunhos, junto a Vila Real.
Os feridos foram transportados para a Unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os- -Montes e Alto Douro, e os corpos dos mortos para a Delegação do Instituto de Medicina Legal, onde serão autopsiados.
No local estiveram 21 bombeiros e dez viaturas das corporações da Cruz Branca e Cruz Verde.
"Foi horrível. Tínhamos entrado no IP4 há minutos quando, de repente, vimos um carro vir completamente desgovernado na nossa direcção. O motorista parou e esperou pelo embate, que foi violento. Dentro do autocarro, alguns colegas ficaram com escoriações e um partiu os dentes, mas nada de maior. O motorista também está ferido sem gravidade, devido aos estilhaços do pára-brisas."
Foi assim que Tiago Garcia, de 18 anos, capitão da equipa de juniores do Abambres Sport Club, que se dirigia para um jogo na Vila das Aves para o campeonato nacional da categoria, descreveu ao DN o acidente verificado pelas 10.45 ao quilómetro 92,7 do IP4 em Parada de Cunhos à entrada da cidade de Vila Real.
O acidente vitimou quatro pessoas: duas mulheres de origem polaca, um homem polaco e um de nacionalidade portuguesa, que viajavam numa viatura ligeira (Skoda) que ficou totalmente destruída e fez dez feridos ligeiros.
Segundo o DN apurou, tudo aconteceu na sequência de uma ultrapassagem efectuada pelo condutor de um Renault Megane. Este seguia no sentido Vila Real - Amarante e ultrapassou o autocarro de 23 lugares da Câmara de Vila Real que transportava a comitiva do Abambres. Ao fazer esta manobra, acabou por sair da sua via e foi embater no Skoda, que seguia em sentido contrário, Amarante-Vila Real, que de imediato entrou em despiste, tendo colidido de frente com o autocarro.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca, Álvaro Ribeiro, afirmou que as quatro pessoas que viajavam no Skoda ficaram presas no interior do veículo, tendo sido necessário cortar chapa e ferro. No final da operação, percebeu-se que os quatro ocupantes estavam mortos. Tratava-se de um português de 40 anos (ver caixa) e de três polacos de 24 anos, um rapaz e duas raparigas, estudantes que chegaram a Portugal há uma semana ao abrigo do programa Erasmus e que se encontravam na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Em virtude de, entre os destroços do automóvel sinistrado se encontrar uma cadeira de criança, os bombeiros ainda procuraram em redor do local do acidente se, porventura, alguma havia mais alguma vítima. "Foram momentos terríveis de incerteza, mas felizmente nada encontrámos" disse ao DN o comandante Alvará Ribeiro.
O GNR esteve no local, tendo encerrado de imediato o IP4 naquela zona. Encerramento que se manteve até cerca das 15.00.
Para o capitão Fernandes é difícil perceber as causas do acidente, o qual poderá estar relacionado com uma manobra perigosa. De resto, logo no local a brigada especializada da GNR tentava encontrar uma explicação para o desastre.
A chuva pode ter contribuído, mas testemunhos no local davam conta de que o condutor do Renault que ultrapassou o autocarro terá guinado para a faixa descendente, tendo embatido no Skoda e provocado o despiste deste.
Quatro mortos e dez feridos ligeiros foi o resultado deste acidente em Parada de Cunhos, junto a Vila Real.
Os feridos foram transportados para a Unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os- -Montes e Alto Douro, e os corpos dos mortos para a Delegação do Instituto de Medicina Legal, onde serão autopsiados.
No local estiveram 21 bombeiros e dez viaturas das corporações da Cruz Branca e Cruz Verde.
Notícia inicial (fonte DN).
E agora, o último desenvolvimento.
António Lisboa admite que bebeu, mas rejeita ser culpado de quatro mortes
António Lisboa, 75 anos, apontado por todas as testemunhas do acidente verificado no sábado no IP4, zona de Parada de Cunhos, em Vila Real, como sendo o responsável pelo acidente que matou quatro pessoas, acusou 1,2 g/l de álcool no sangue, apurou o DN. O homem admite que bebeu "três copos", mas diz que não foi o causador do choque ao sair da sua mão, versão contrariada por testemunhas e pelas autoridades.
O acidente ocorreu quando, ao volante de um Renault Mégane, António Lisboa se despistou e invadiu a faixa descendente, provocando o despiste do Skoda que transportava as quatro vítimas mortais, um português e três estudantes polacos.
Segundo António Lisboa, reformado, que vive em Arnadelo, Torgueda, Vila Real, tudo se passou muito rapidamente. Alega agora que foi o Skoda que saiu da sua faixa e em contramão foi embater na sua viatura, dado que depois de ter ultrapassado o autocarro da Câmara de Vila Real que transportava os jovens atletas do Abambres se encontrava já na faixa da direita, não tendo, segundo ele, culpa no acidente.
O DN apurou que todos os testemunhos e a colocação das viaturas indicam que foi o veículo de António Lisboa que invadiu a faixa contrária e embateu no Skoda. Sabe também o DN que, após o acidente, o reformado terá declarado à GNR que não sabia explicar como tudo se tinha passado.
Um técnico da Prevenção Rodoviária Portuguesa que esteve no local do acidente afirmou ao DN: "Não há dúvidas que o Renault foi o causador do acidente, pois, se fosse o carro das vítimas a sair fora de mão, o embate teria de ser frontal, e o choque com o autocarro também, e nunca lateralmente."
O Núcleo de Investigação de Crime de Acidentes de Viação da GNR tem estado no local do acidente procedendo a medições e brevemente terá concluído o inquérito que indicará como tudo se passou e quais os culpados.
Apurou ainda o DN que no primeiro teste de alcoolemia efectuado no local a António Lisboa o mesmo acusou uma taxa de 1,2 g/l, incorrendo assim na pena de prisão até um ano. No entanto e perante o índice apresentado, a GNR conduziu o condutor para uma análise ao sangue efectuada no Hospital de Vila Real, cujo resultado será apurado hoje. O caso segue para inquérito judicial.
Confrontado com a elevada percentagem de álcool, António Lisboa afirmou ao DN que, às 10.30, comeu num estabelecimento de Vila Real dois tentáculos de polvo acompanhado por três copos de vinho tinto, o que, afirmou, "não é muito". Contudo, o DN apurou que ingeriu todo o conteúdo de uma garrafa de 0,75 de vinho tinto.
António Lisboa, 75 anos, apontado por todas as testemunhas do acidente verificado no sábado no IP4, zona de Parada de Cunhos, em Vila Real, como sendo o responsável pelo acidente que matou quatro pessoas, acusou 1,2 g/l de álcool no sangue, apurou o DN. O homem admite que bebeu "três copos", mas diz que não foi o causador do choque ao sair da sua mão, versão contrariada por testemunhas e pelas autoridades.
O acidente ocorreu quando, ao volante de um Renault Mégane, António Lisboa se despistou e invadiu a faixa descendente, provocando o despiste do Skoda que transportava as quatro vítimas mortais, um português e três estudantes polacos.
Segundo António Lisboa, reformado, que vive em Arnadelo, Torgueda, Vila Real, tudo se passou muito rapidamente. Alega agora que foi o Skoda que saiu da sua faixa e em contramão foi embater na sua viatura, dado que depois de ter ultrapassado o autocarro da Câmara de Vila Real que transportava os jovens atletas do Abambres se encontrava já na faixa da direita, não tendo, segundo ele, culpa no acidente.
O DN apurou que todos os testemunhos e a colocação das viaturas indicam que foi o veículo de António Lisboa que invadiu a faixa contrária e embateu no Skoda. Sabe também o DN que, após o acidente, o reformado terá declarado à GNR que não sabia explicar como tudo se tinha passado.
Um técnico da Prevenção Rodoviária Portuguesa que esteve no local do acidente afirmou ao DN: "Não há dúvidas que o Renault foi o causador do acidente, pois, se fosse o carro das vítimas a sair fora de mão, o embate teria de ser frontal, e o choque com o autocarro também, e nunca lateralmente."
O Núcleo de Investigação de Crime de Acidentes de Viação da GNR tem estado no local do acidente procedendo a medições e brevemente terá concluído o inquérito que indicará como tudo se passou e quais os culpados.
Apurou ainda o DN que no primeiro teste de alcoolemia efectuado no local a António Lisboa o mesmo acusou uma taxa de 1,2 g/l, incorrendo assim na pena de prisão até um ano. No entanto e perante o índice apresentado, a GNR conduziu o condutor para uma análise ao sangue efectuada no Hospital de Vila Real, cujo resultado será apurado hoje. O caso segue para inquérito judicial.
Confrontado com a elevada percentagem de álcool, António Lisboa afirmou ao DN que, às 10.30, comeu num estabelecimento de Vila Real dois tentáculos de polvo acompanhado por três copos de vinho tinto, o que, afirmou, "não é muito". Contudo, o DN apurou que ingeriu todo o conteúdo de uma garrafa de 0,75 de vinho tinto.
Estes casos a mim chocam-me profundamente, pois revelam o pensamento irresponsável típico de muitos portugueses, vísivel principalmente em zonas do interior e com menor grau de desenvolvimento. Tenho raízes no interior de Portugal, e assisto à banalização do acto de beber nas tascas das aldeias, que alimenta a irresponsabilidade latente nestes indíviduos, muitos deles com uma idade que lhes devia dar mais clarividência.
Um povo que não se governa, não deixa governar, e não sabe beber.
Comentário