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Crise desde 2011, 2022,... 2030... Até quando?[AVISO Página#2709-Post#81255]

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    Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
    Maioria dos 1.121 ex-funcionários com licença extraordinária que foram trabalhar para o sector privado têm uma licenciatura.

    Quase 30% dos 3.809 funcionários públicos actualmente em situação de mobilidade especial (excedentários) estão a trabalhar no sector privado, acumulando o seu actual salário com uma licença paga pelo Estado. A maioria dos trabalhadores são licenciados e muitos eram técnicos superiores.

    Segundo dados do Ministério das Finanças a que o Diário Económico teve acesso, são precisamente 1.121 os funcionários que estão nesta situação. Ou seja, que foram colocados em mobilidade especial, ou por opção própria ou por decisão do seu superior, e que entretanto pediram uma licença extraordinária que lhes permite trabalhar fora da Administração Pública, embora não perdendo o vínculo ao Estado.

    No decurso da licença, o funcionário tem direito a uma subvenção mensal, paga 12 vezes por ano pelos cofres públicos, que acumula com o salário que recebe no sector privado. Durante os primeiros cinco anos, a licença equivale a 70% da sua remuneração ilíquida que recebia quando trabalhava na administração pública. Do sexto ao décimo ano, a licença baixa para 60% da remuneração e a partir daí, o ex-funcionário público passa a receber 50% do seu antigo salário. A quem optou por ser colocado em mobilidade especial - o que foi possível para algumas categorias em 2008 e 2009 - acresce 5% a estes valores. Actualmente e desde Janeiro de 2010 apenas é admissível a opção voluntária pela colocação em mobilidade especial de trabalhadores que se encontrem em processo de reorganização.

    A concessão da licença extraordinária compete ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ponderado, caso a caso, o interesse público dessa decisão e tendo em conta vários critérios, como a escassez de pessoal qualificado e experiente em determinado serviço ou organismo.

    Segundo os dados do Ministério das Finanças, a maioria (264) dos funcionários que pediram a licença extraordinária para trabalhar no privado são licenciados e pertenciam às carreiras gerais (871). Quanto à categoria profissional, os dados revelam que a maior fatia dos ex-trabalhadores do Estado correspondia a assistentes técnicos (357) e técnicos superiores (258).

    Mas se saber quantos são os funcionários que saíram para o privado é tarefa fácil, saber as motivações é mais complicado. O Diário Económico tentou recolher declarações de funcionários públicos que acumulam a licença extraordinária com um emprego no privado, mas o assunto parece ser ‘tabu'. Justificação apresentada: não querem falar sobre aquilo que encaram como uma benesse.
    Fonte

    E esta hein?
    Mas, agora não percebi, não foi este tipo de situações que criaram para os funcionários públicos na mobilidade e que todos aplaudiram por acharem muito engraçada a mobilidade na função pública? Estão a queixar-se, exactamente, de quê?

    Comentário


      Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
      Mas, agora não percebi, não foi este tipo de situações que criaram para os funcionários públicos na mobilidade e que todos aplaudiram por acharem muito engraçada a mobilidade na função pública? Estão a queixar-se, exactamente, de quê?
      Eu nunca aplaudi/apoiei esta medida!
      Tudo bem que mantenham o vínculo contratual mas continuar a receber 70% da remuneração ilíquida? Ridículo....é pior a emenda que o soneto.

      Comentário


        Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
        Fonte

        E esta hein?
        Estás no tópico errado! Aqui é para falar dos coitadinhos da FP e dos chicos-espertos do privado!

        Comentário


          O que está a dar é a cobrança de impostos.


          Direcção-Geral dos Impostos tem 11 mil funcionários. Mais do que TAP ou PT

          A máquina de recolha de impostos do Estado ultrapassou os 11 mil funcionários, de acordo com os últimos dados disponíveis a que o "i" teve acesso.
          A Direcção Geral dos Impostos torna-se desta forma o sexto maior empregador nacional e o organismo público com mais funcionários - só ultrapassado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP).

          "É a prova da importância que o governo dá ao sector da recolha contributiva do Estado", disse ao "i" Paulo Pereira de Almeida, coordenador do Observatório Português de Boas Práticas Laborais do ISCTE, "canalizando grande parte das contratações da administração pública para a Direcção-Geral dos Impostos".

          Com o fantasma do aumento de impostos outra vez na ordem do dia, o especialista reforça que este número "é a materialização da ideia de eficácia da máquina fiscal".

          Para o professor, os dados agora revelados surpreendem ainda pela relevância relativa do sector bancário na criação de empregos.

          Com 11 153 trabalhadores em 2008, a Direcção-Geral dos Impostos (DGI) - que está sob tutela do ministério das Finanças - ultrapassa todo o sector bancário em número de funcionários, colocando-se à frente do Millennium bcp (com 10 120 trabalhadores), da Caixa Geral de Depósitos (o banco do Estado tem 9791 trabalhadores) e do BPI (que atinge os 7319 funcionários).

          O Banco Espírito Santo ainda entra no top 20 dos maiores empregadores nacionais, com 6837 trabalhadores.

          Fonte:
          27 Setembro 2010

          Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

          Comentário


            Este é o meu 1º post.

            Todos os Países têm uma carga excessiva de FP. E sabemos que parte dos FP estão por lá por o Estado sentir que há uma condição Social a implementar. Se não tivessem na FP, estariam a viver à conta dos outros, de uma outra maneira.

            Assim como assim, ficam a inundar as diversas repartições.

            Comentário


              Depois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.

              Comentário


                Eu não concordo com o post original, mas também não vamos agora cair no extremo oposto.

                A culpa do estado do País é de todos nós, ponto final. O governo, os funcionários públicos, os empresários, os funcionários privados, no fundo, são todos genericamente iguais. Todos eles reflectem a nossa matriz cultural de povo do sul da Europa, ou melhor, do País mais a norte de África.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por eu Ver Post
                  Eu não concordo com o post original, mas também não vamos agora cair no extremo oposto.

                  A culpa do estado do País é de todos nós, ponto final. O governo, os funcionários públicos, os empresários, os funcionários privados, no fundo, são todos genericamente iguais. Todos eles reflectem a nossa matriz cultural de povo do sul da Europa, ou melhor, do País mais a norte de África.

                  Todos nós...ponto e vírgula.

                  E os genéricos ainda não chegaram á politica.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por Lagarto Ver Post
                    Depois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.

                    Após ler os teus posts, onde colocas toda a farinha no mesmo saco e descarregas a tua ira/frustração na FP, pergunto qual é realmente o teu problema?!

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Lagarto Ver Post
                      Depois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.
                      Explica lá melhor o que queres fazer aos trabalhadores mais velhos, despedi-los porque não têm tanto traquejo com computadores? E o facto de terem mais experiência não pode ser uma mais valia?

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                        Explica lá melhor o que queres fazer aos trabalhadores mais velhos, despedi-los porque não têm tanto traquejo com computadores? E o facto de terem mais experiência não pode ser uma mais valia?
                        O problema é que se os passam á reforma, vão pressionar os cofres da Seg Social e criar outro problema.
                        Se se tapa a cabeça, destapa-se os pés

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Lagarto Ver Post
                          Depois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.
                          A idade da reforma na FP passou dos 60 para os 65, pessoas com mais de 30 anos de serviço e na casa dos 55, que estavam a contar trabalhar mais 5 anos afinal vão ter de trabalhar mais 10.
                          Devias colocar.te no lugar dessas pessoas, quando elas nasceram nem televisão havia, não nasceram rodeadas de tecnologia.
                          Não sei a tua idade, mas gostava de ver como te safavas se tivesses de trabalhar com algo que não dominas minimamente e provavelmente nunca irias dominar a 100%. O que para ti é simples pode ser muito complicado para os outros.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por mjm Ver Post
                            Após ler os teus posts, onde colocas toda a farinha no mesmo saco e descarregas a tua ira/frustração na FP, pergunto qual é realmente o teu problema?!
                            É não trabalhar na FP.

                            Comentário


                              Para mim começava-se a descascar por aqui:

                              Quase 14 mil instituições recebem dinheiro do Orçamento do Estado, de acordo com as contas do economista João Cantiga Esteves que quis alertar esta terça-feira para a «enorme dimensão do Estado» e para a crise que é «bastante séria».

                              Cantiga Esteves surpreendeu a sala onde decorreu um debate promovido pela Ordem dos Economistas, para debater o caderno de encargos do próximo orçamento, com um grande bloco de folhas que continha um sumário das instituições que integram o orçamento.

                              «São 13.740 entidades que recebem dinheiros públicos», afirmou o economista, explicando que segundo os seus cálculos existem no perímetro do orçamento 356 institutos públicos, 639 fundações, 343 empresas públicas municipais e 87 Parcerias Público Privadas (PPP). «Precisamos disto tudo?», questionou o economista, querendo passar uma «mensagem de racionalização», com o objectivo de o Estado conseguir controlar as contas públicas.

                              Até porque «há indicações de que as autarquias e as empresas públicas estão a endividar-se de forma completamente avassaladora». E «disparamos com PPP para todo o lado», o que «distorce o número de investimentos, o endividamento» e o que está orçamentado.

                              «Não há manobra do lado da receita»

                              O próximo Orçamento do Estado deve assim dar sinais de emergência. A começar logo na forma, reduzindo o tamanho, a quantidade de instituições ligadas ao Estado e simplificando o próprio documento.

                              Mais: «A nossa economia e a Europa ainda estão nos cuidados intensivos [muito dependentes do financiamento do BCE]». E o problema agrava-se com o facto de a receita estar «um pouco esgotada como solução» para resolver o problema das contas públicas, até porque «os níveis de fiscalidade já são elevados». Por isso, o economista não vê «muita margem de manobra do lado da receita».

                              A mensagem política que urge passar é que «neste momento o investimento (deve ser) zero». «Já construímos o que tínhamos a construir, agora rentabilizem. Mostrem o que valem com aquilo que foi feito».

                              Já o economista Alberto Castro, também orador do encontro, considera que tem de haver «uma rede social mínima», já que há gastos que não têm tendência a diminuir, mesmo que haja crescimento. Há investimentos de manutenção de hospitais, escolas e outras infra-estruturas que o Estado não pode ignorar, lembrou. Basta olhar também para a composição do desemprego e «para o grande número de pessoas inactivas que têm de ser sustentadas»

                              fonte

                              Deixem lá os Funcionários Públicos em paz, o problema é bem maior.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                                Para mim começava-se a descascar por aqui:




                                fonte

                                Deixem lá os Funcionários Públicos em paz, o problema é bem maior.
                                "Precisamos disto tudo?"

                                Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
                                Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
                                Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                  "Precisamos disto tudo?"

                                  Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
                                  Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
                                  Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
                                  O problema é esse, não existem dados suficientes porque simplesmente não são disponibilizados... ou seja não há controlo nenhum do Estado.

                                  Estado não controla paraíso das fundações
                                  30-Mar-2009
                                  A inexistência de um registo centralizado sobre as fundações privadas impede o Estado de saber o seu número, o património ou as suas actividades. Cenário que torna o sector num autêntico 'paraíso' para os benfeitores.

                                  Estima-se que sejam mais de 450 as fundações privadas portuguesas, só que à excepção das maiores e daquelas cujas actividades são mais notórias, muito pouco se sabe sobre as suas contas ou quem as dirige. Um cenário alimentado pela inexistência de uma base central de dados do Estado que, tal como acontece na maioria dos países da União Europeia a 27, permita perceber a real dimensão deste sector não lucrativo e o seu impacto na economia nacional.

                                  Uma falha apontada por investigadores e especialistas na área, numa altura em que o panorama fundacional aumenta com a chegada de uma nova entidade pela mão de Alexandre Soares dos Santos, o presidente da Jerónimo Martins [das maiores empresas de distribuição em Portugal e que detém as marcas Feira Nova e Pingo Doce].

                                  A Fundação Francisco Manuel dos Santos - em homenagem ao avó materno do empresário - surge após a recente alteração das leis orgânicas sobre o sector, que transferiu do Ministério da Administração Interna para a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) as competências de reconhecimento daquelas entidades. Mudança que não serviu para travar a evidente falta de controlo.

                                  "Em 2005, Portugal era o único país na Europa, antes do alargamento, sem um estudo sobre o sector. Hoje não existe sequer uma lista consolidada que seja o espelho das fundações", explica Raquel Campos Franco, docente da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto), autora de estudos sobre o Terceiro Sector [não lucrativo]. "Por muito que se queira trabalhar com números reais, a PCM não libertará uma lista porque ela própria também ainda não dispõe de uma", acrescenta.

                                  Tal como a investigadora, Rui Hermenegildo Gonçalves, especialista na área, a desenvolver uma tese de doutoramento sobre o sector, defende uma centralização da informação. "Um registo que permitisse, de forma simples, o acesso a informação sobre as fundações existentes", esclarece, apontando a necessidade de alterar o regime jurídico de forma a agilizar a constituição de daquelas instituições.

                                  "O reconhecimento, que obriga a um procedimento administrativo complexo e de algum modo discricionário, o que revela alguma desconfiança relativamente às fundações (ler texto ao lado), e a inexistência de informação actualizada das fundações, constituem entraves para um recurso mais generalizado a esta figura", reforça aquele dirigente da Calouste Gulbenkian, fazendo questão em separar o sector das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), fundações com regime jurídico diferente e tuteladas pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade.

                                  A estimativa quanto ao número de fundações pertence ao Centro Português de Fundações, presidido por Rui Vilar (ler entrevista). Organismo criado em 1993, mas que conta apenas com 115 fundações associadas (verificar ranking). Apesar do JN ter pedido, há mais de um mês e meio, dados sobre o sector à PCM, esta entidade não fez chegar quaisquer valores.


                                  Mais de 60% das instituições surgiram após 1980. Mas foi em 1993 que ocorreu o 'boom' no sector, quando - só nesse ano- se instituíram 18.

                                  Desde então, o número nunca mais parou. Segundo o fiscalista Diogo Leite de Campos, o crescimento deveu-se à saúde da riqueza nacional. "Em 25 anos o país conheceu um significativo aumento do seu Produto Interno Bruto (PIB). Há grandes fortunas e um maior sentido de solidariedade", defende o catedrático.

                                  Para o aumento terá ainda contribuído - e muito - o valor mínimo que limitava a criação de uma destas entidades: até ao ano 2000, com uns simples 15 mil euros instituía-se uma fundação. Ora, nos últimos nove anos, a fasquia do limite mínimo é de 250 mil euros.

                                  Não só as baixas dotações como o ritmo de crescimento acabaram por levar a que o sector viva sobre permanente suspeita quanto aos seus verdadeiros objectivos e de mais não ser do que uma forma encapotada de usufruto de benefícios fiscais ou desvio de património do instituidor.

                                  Leite de Campos refere que "há fundações com património insuficiente para atingir os seus fins, dependentes da vontade de uma certa pessoa". "É um instrumento da vontade desse instituidor para prosseguir certos fins pessoais", frisa. Raquel Campos Franco vai mais longe: " temos fundações dependentes de subsídios públicos, que é um contra-senso, porque não têm valor patrimonial para funcionar".

                                  Como instituição exemplar ambos apontam a recente Fundação Francisco Manuel dos Santos, liderada pelo sociólogo António Barreto, que se dedicará a estudar temas relevantes para a sociedade.

                                  Ao JN, António Barreto adiantou que o financiamento anual da fundação "não será inferior a 3,5 milhões de euros e nunca mais de 5 milhões". "Dentro de cinco a oito anos a família tomará uma nova decisão quanto ao financiamento da fundação", disse o presidente do conselho de administração, que inclui nomes como Gomes Canotilho ou João Lobo Antunes

                                  NUNO MIGUEL ROPIO | JORNAL DE NOTÍCIAS | 30.03.2009

                                  Comentário


                                    639 Fundações !?! Quantas é que realmente merecem o dinheiro dos contribuintes?

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                      "Precisamos disto tudo?"

                                      Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
                                      Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
                                      Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
                                      Antes disso, gostaria de saber o que são todos esses institutos, fundações PPP's, o que fazem e porque merecem receber dinheiros do Estado.
                                      Só depois é que me interessa saber se o dinheiro é bem utilizado ou não.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                        "Precisamos disto tudo?"

                                        Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
                                        Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
                                        Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
                                        Na minha opinião, estás a ver a coisa ao contrário, ou seja, o dinheiro gasto nestas instituições deveria ser bem fundamentado.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                                          O problema é esse, não existem dados suficientes porque simplesmente não são disponibilizados... ou seja não há controlo nenhum do Estado.
                                          Este segundo post que meteste já me deixa mais eslarecido.
                                          Não sei se há controlo.
                                          O que me parece que o a entidade responsavel por atribuir estes valores devia a titulo de informação fornecer a lista de entidades beneficiárias, os valores e os critérios de atribuição.

                                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                          Antes disso, gostaria de saber o que são todos esses institutos, fundações PPP's, o que fazem e porque merecem receber dinheiros do Estado.
                                          Só depois é que me interessa saber se o dinheiro é bem utilizado ou não.
                                          Respondido acima, com a minha opinião sobre o assunto.
                                          Não me parece que tenham que justificar um a um.

                                          Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                                          Na minha opinião, estás a ver a coisa ao contrário, ou seja, o dinheiro gasto nestas instituições deveria ser bem fundamentado.
                                          Mas como sabes que não é?
                                          Também não podemos chegar ao cúmulo que todos os cêntimos gastos pelo estado sejam justificados em Hasta Pública, senão era preciso outra entidade só para a publicação de tudo.
                                          Já digo a minha opinião acima, uma lista de todos os beneficiários e os critérios gerais de atribuição.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                            O post parte do pressuposto dos 1200€ pela porta do cavalo, a partir daí discorre numa comparação que não tem nada de justo. É por causa de situações como essas que chegámos a este ponto. Num fórum em que se fala tanto contra o parasitismo não sei como é que ainda ninguém fez esta observação.
                                            Até parece que isto não acontece com praí 75% dos sócios-gerentes das micro-empresas e das empresas familiares...

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post

                                              Mas como sabes que não é?
                                              Também não podemos chegar ao cúmulo que todos os cêntimos gastos pelo estado sejam justificados em Hasta Pública, senão era preciso outra entidade só para a publicação de tudo.
                                              Já digo a minha opinião acima, uma lista de todos os beneficiários e os critérios gerais de atribuição.
                                              Não sei, mas também não há qualquer tipo de informação sobre o assunto, e o problema é que as notícias que aparecem sobre fundações de amigos e compadrio são mais que muitas, o que nos leva a perder qualquer confiança nesta gente.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                                                Explica lá melhor o que queres fazer aos trabalhadores mais velhos, despedi-los porque não têm tanto traquejo com computadores? E o facto de terem mais experiência não pode ser uma mais valia?
                                                Uma solução: dar a reforma, mantendo no entanto uma parte para descontos à Segurança Social, criava-se assim um escalão especial que se auto-financiasse e empregar jovens para os lugares então vagos, novos trabalhadores que iriam, com os seus descontos, ajudar a extinguir o déficit da Segurança Social. Renovava-se a mão de obra, empregava-se pessoal mais jovem e qualificado, dava-se o direito aos mais velhos de se reformarem e descansarem após décadas de trabalho, sem com isto colocar em perigo os cofres da Segurança Social. Agora, como se continua a fazer é que não chegamos a lado algum, a extender cada vez mais a idade de reforma para lá dos limites aceitáveis, a não fomentar a empregabilidade daqueles que deveriam neste momento estarem a descontar para os seus futuros e a gastar até à ultima gota os descontos já feitos sem retorno no presente e futuro imediato.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                                  Fonte

                                                  E esta hein?
                                                  Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                                                  Para mim começava-se a descascar por aqui:

                                                  Quase 14 mil instituições recebem dinheiro do Orçamento do Estado, de acordo com as contas do economista João Cantiga Esteves que quis alertar esta terça-feira para a «enorme dimensão do Estado» e para a crise que é «bastante séria».

                                                  Cantiga Esteves surpreendeu a sala onde decorreu um debate promovido pela Ordem dos Economistas, para debater o caderno de encargos do próximo orçamento, com um grande bloco de folhas que continha um sumário das instituições que integram o orçamento.

                                                  «São 13.740 entidades que recebem dinheiros públicos», afirmou o economista, explicando que segundo os seus cálculos existem no perímetro do orçamento 356 institutos públicos, 639 fundações, 343 empresas públicas municipais e 87 Parcerias Público Privadas (PPP). «Precisamos disto tudo?», questionou o economista, querendo passar uma «mensagem de racionalização», com o objectivo de o Estado conseguir controlar as contas públicas.

                                                  Até porque «há indicações de que as autarquias e as empresas públicas estão a endividar-se de forma completamente avassaladora». E «disparamos com PPP para todo o lado», o que «distorce o número de investimentos, o endividamento» e o que está orçamentado.

                                                  «Não há manobra do lado da receita»

                                                  O próximo Orçamento do Estado deve assim dar sinais de emergência. A começar logo na forma, reduzindo o tamanho, a quantidade de instituições ligadas ao Estado e simplificando o próprio documento.

                                                  Mais: «A nossa economia e a Europa ainda estão nos cuidados intensivos [muito dependentes do financiamento do BCE]». E o problema agrava-se com o facto de a receita estar «um pouco esgotada como solução» para resolver o problema das contas públicas, até porque «os níveis de fiscalidade já são elevados». Por isso, o economista não vê «muita margem de manobra do lado da receita».

                                                  A mensagem política que urge passar é que «neste momento o investimento (deve ser) zero». «Já construímos o que tínhamos a construir, agora rentabilizem. Mostrem o que valem com aquilo que foi feito».

                                                  Já o economista Alberto Castro, também orador do encontro, considera que tem de haver «uma rede social mínima», já que há gastos que não têm tendência a diminuir, mesmo que haja crescimento. Há investimentos de manutenção de hospitais, escolas e outras infra-estruturas que o Estado não pode ignorar, lembrou. Basta olhar também para a composição do desemprego e «para o grande número de pessoas inactivas que têm de ser sustentadas»
                                                  fonte

                                                  Deixem lá os Funcionários Públicos em paz, o problema é bem maior.
                                                  Finalmente fez-se luz. Parabéns!

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                    639 Fundações !?! Quantas é que realmente merecem o dinheiro dos contribuintes?
                                                    Nenhuma. Uma fundação, supostamente, é uma instituição privada, criada com fundos privados, com objectivos de interesse público, não lucrativos... não percebo porque raio existem 639 fundações a mamar no estado.....

                                                    Já agora, quanto é que essa brincadeira dá em €??
                                                    Editado pela última vez por point; 27 September 2010, 19:30.

                                                    Comentário


                                                      Principal mensagem a reter...:

                                                      O próximo Orçamento do Estado deve assim dar sinais de emergência. A começar logo na forma, reduzindo o tamanho, a quantidade de instituições ligadas ao Estado e simplificando o próprio documento.
                                                      ...Ou seja, há que sacudir...

                                                      Comentário


                                                        Isto da OCDE é uma dica do que pode ser a visita do FMI...


                                                        Lembram-se dos gajos do calçado que não tinham ninguem para trabalhar?

                                                        Parece que as multinacionais não acham piada a isso... diria que o tempo de ficar em casa a coçar a micose... pode ter os dia contados para muita gente...

                                                        Ou seja, redução da duração do subsidio de desemprego, iliminação do factor "idade" para a duração do mesmo e diminuição gradual ao longo do tempo a que a pessoa tem direito... toca a trabalhar por 475€

                                                        Vou já arranjar uma garagem para meter umas maquinas e encomendar um Ferrari!!!!! viva o FMI

                                                        Tudo isto é triste mas não é este o Portugal que "sabes construir"?

                                                        Ou seja, ainda não é desta que tudo vai ser repensado

                                                        Comentário


                                                          Eu hoje tava a tomar café e vi o FMI. Entrou tomou um café e saiu.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por umqualquer Ver Post
                                                            Eu hoje tava a tomar café e vi o FMI. Entrou tomou um café e saiu.
                                                            Brinca, brinca, que isto está muito sério!...

                                                            Comentário


                                                              Em terra onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.

                                                              Ao ler todos estes comentários neste tópico só me ocorre este ditado popular.

                                                              Muito se comenta (nos media, na política, nos cafés, etc, etc) mas a maioria das pessoas não fala do essencial, pela simples razão de que pouco se sabe sobre os gastos dos dinheiros públicos. Quantas pessoas sabem como e onde são gastos os dinheiros públicos?

                                                              Antes de se encontrar a solução para um qualquer problema é necessário que se identifiquem as verdadeiras causas desse mesmo problema. Caso contrário (que é a solução mais fácil e a que agrada à maioria) limitámo-nos a identificar alguns bodes expeitórios e toca a desancar.

                                                              A solução? A solução passa pela mudança da relação entre a Administração do Estado e os cidadãos. Obrigando os primeiros a prestar contas aos segundos. A isto chama-se Accountability.

                                                              Accountability - Wikipédia, a enciclopédia livre

                                                              Depois já podemos falar com conhecimento de causa!

                                                              Isto para não falar que no nosso país só não se aproveita do Estado quem é burro. E burro é uma coisa que ninguém gosta de ser. E enquanto assim for está tudo dito.

                                                              Cumps

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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