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Crise desde 2011, 2022,... 2030... Até quando?[AVISO Página#2709-Post#81255]
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostMas, agora não percebi, não foi este tipo de situações que criaram para os funcionários públicos na mobilidade e que todos aplaudiram por acharem muito engraçada a mobilidade na função pública? Estão a queixar-se, exactamente, de quê?
Tudo bem que mantenham o vínculo contratual mas continuar a receber 70% da remuneração ilíquida? Ridículo....é pior a emenda que o soneto.
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O que está a dar é a cobrança de impostos.
Direcção-Geral dos Impostos tem 11 mil funcionários. Mais do que TAP ou PT
A máquina de recolha de impostos do Estado ultrapassou os 11 mil funcionários, de acordo com os últimos dados disponíveis a que o "i" teve acesso.
A Direcção Geral dos Impostos torna-se desta forma o sexto maior empregador nacional e o organismo público com mais funcionários - só ultrapassado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP).
"É a prova da importância que o governo dá ao sector da recolha contributiva do Estado", disse ao "i" Paulo Pereira de Almeida, coordenador do Observatório Português de Boas Práticas Laborais do ISCTE, "canalizando grande parte das contratações da administração pública para a Direcção-Geral dos Impostos".
Com o fantasma do aumento de impostos outra vez na ordem do dia, o especialista reforça que este número "é a materialização da ideia de eficácia da máquina fiscal".
Para o professor, os dados agora revelados surpreendem ainda pela relevância relativa do sector bancário na criação de empregos.
Com 11 153 trabalhadores em 2008, a Direcção-Geral dos Impostos (DGI) - que está sob tutela do ministério das Finanças - ultrapassa todo o sector bancário em número de funcionários, colocando-se à frente do Millennium bcp (com 10 120 trabalhadores), da Caixa Geral de Depósitos (o banco do Estado tem 9791 trabalhadores) e do BPI (que atinge os 7319 funcionários).
O Banco Espírito Santo ainda entra no top 20 dos maiores empregadores nacionais, com 6837 trabalhadores.
27 Setembro 2010
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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Este é o meu 1º post.
Todos os Países têm uma carga excessiva de FP. E sabemos que parte dos FP estão por lá por o Estado sentir que há uma condição Social a implementar. Se não tivessem na FP, estariam a viver à conta dos outros, de uma outra maneira.
Assim como assim, ficam a inundar as diversas repartições.
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Depois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.
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Eu não concordo com o post original, mas também não vamos agora cair no extremo oposto.
A culpa do estado do País é de todos nós, ponto final. O governo, os funcionários públicos, os empresários, os funcionários privados, no fundo, são todos genericamente iguais. Todos eles reflectem a nossa matriz cultural de povo do sul da Europa, ou melhor, do País mais a norte de África.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostEu não concordo com o post original, mas também não vamos agora cair no extremo oposto.
A culpa do estado do País é de todos nós, ponto final. O governo, os funcionários públicos, os empresários, os funcionários privados, no fundo, são todos genericamente iguais. Todos eles reflectem a nossa matriz cultural de povo do sul da Europa, ou melhor, do País mais a norte de África.
Todos nós...ponto e vírgula.
E os genéricos ainda não chegaram á politica.
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Originalmente Colocado por Lagarto Ver PostDepois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.
Após ler os teus posts, onde colocas toda a farinha no mesmo saco e descarregas a tua ira/frustração na FP, pergunto qual é realmente o teu problema?!
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Originalmente Colocado por Lagarto Ver PostDepois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.
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Originalmente Colocado por K2000 Ver PostExplica lá melhor o que queres fazer aos trabalhadores mais velhos, despedi-los porque não têm tanto traquejo com computadores? E o facto de terem mais experiência não pode ser uma mais valia?
Se se tapa a cabeça, destapa-se os pés
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Originalmente Colocado por Lagarto Ver PostDepois ainda temos os funcionários publicos que já deviam estar reformados, mas estão a ocupar lugares que podiam ser ocupados por jovens com mais capacidades, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias, onde alguns ainda resistem a utilizar computadores, por não saberem ou, simplesmente, por não quererem aprender. Mas pronto, como sabem que têm o lugar e o ordenado garantidos, podem dar-se ao luxo de fazerem estas birrinhas.
Devias colocar.te no lugar dessas pessoas, quando elas nasceram nem televisão havia, não nasceram rodeadas de tecnologia.
Não sei a tua idade, mas gostava de ver como te safavas se tivesses de trabalhar com algo que não dominas minimamente e provavelmente nunca irias dominar a 100%. O que para ti é simples pode ser muito complicado para os outros.
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Para mim começava-se a descascar por aqui:
Quase 14 mil instituições recebem dinheiro do Orçamento do Estado, de acordo com as contas do economista João Cantiga Esteves que quis alertar esta terça-feira para a «enorme dimensão do Estado» e para a crise que é «bastante séria».
Cantiga Esteves surpreendeu a sala onde decorreu um debate promovido pela Ordem dos Economistas, para debater o caderno de encargos do próximo orçamento, com um grande bloco de folhas que continha um sumário das instituições que integram o orçamento.
«São 13.740 entidades que recebem dinheiros públicos», afirmou o economista, explicando que segundo os seus cálculos existem no perímetro do orçamento 356 institutos públicos, 639 fundações, 343 empresas públicas municipais e 87 Parcerias Público Privadas (PPP). «Precisamos disto tudo?», questionou o economista, querendo passar uma «mensagem de racionalização», com o objectivo de o Estado conseguir controlar as contas públicas.
Até porque «há indicações de que as autarquias e as empresas públicas estão a endividar-se de forma completamente avassaladora». E «disparamos com PPP para todo o lado», o que «distorce o número de investimentos, o endividamento» e o que está orçamentado.
«Não há manobra do lado da receita»
O próximo Orçamento do Estado deve assim dar sinais de emergência. A começar logo na forma, reduzindo o tamanho, a quantidade de instituições ligadas ao Estado e simplificando o próprio documento.
Mais: «A nossa economia e a Europa ainda estão nos cuidados intensivos [muito dependentes do financiamento do BCE]». E o problema agrava-se com o facto de a receita estar «um pouco esgotada como solução» para resolver o problema das contas públicas, até porque «os níveis de fiscalidade já são elevados». Por isso, o economista não vê «muita margem de manobra do lado da receita».
A mensagem política que urge passar é que «neste momento o investimento (deve ser) zero». «Já construímos o que tínhamos a construir, agora rentabilizem. Mostrem o que valem com aquilo que foi feito».
Já o economista Alberto Castro, também orador do encontro, considera que tem de haver «uma rede social mínima», já que há gastos que não têm tendência a diminuir, mesmo que haja crescimento. Há investimentos de manutenção de hospitais, escolas e outras infra-estruturas que o Estado não pode ignorar, lembrou. Basta olhar também para a composição do desemprego e «para o grande número de pessoas inactivas que têm de ser sustentadas»
fonte
Deixem lá os Funcionários Públicos em paz, o problema é bem maior.
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Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
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Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post"Precisamos disto tudo?"
Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
Estado não controla paraíso das fundações
30-Mar-2009
A inexistência de um registo centralizado sobre as fundações privadas impede o Estado de saber o seu número, o património ou as suas actividades. Cenário que torna o sector num autêntico 'paraíso' para os benfeitores.
Estima-se que sejam mais de 450 as fundações privadas portuguesas, só que à excepção das maiores e daquelas cujas actividades são mais notórias, muito pouco se sabe sobre as suas contas ou quem as dirige. Um cenário alimentado pela inexistência de uma base central de dados do Estado que, tal como acontece na maioria dos países da União Europeia a 27, permita perceber a real dimensão deste sector não lucrativo e o seu impacto na economia nacional.
Uma falha apontada por investigadores e especialistas na área, numa altura em que o panorama fundacional aumenta com a chegada de uma nova entidade pela mão de Alexandre Soares dos Santos, o presidente da Jerónimo Martins [das maiores empresas de distribuição em Portugal e que detém as marcas Feira Nova e Pingo Doce].
A Fundação Francisco Manuel dos Santos - em homenagem ao avó materno do empresário - surge após a recente alteração das leis orgânicas sobre o sector, que transferiu do Ministério da Administração Interna para a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) as competências de reconhecimento daquelas entidades. Mudança que não serviu para travar a evidente falta de controlo.
"Em 2005, Portugal era o único país na Europa, antes do alargamento, sem um estudo sobre o sector. Hoje não existe sequer uma lista consolidada que seja o espelho das fundações", explica Raquel Campos Franco, docente da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto), autora de estudos sobre o Terceiro Sector [não lucrativo]. "Por muito que se queira trabalhar com números reais, a PCM não libertará uma lista porque ela própria também ainda não dispõe de uma", acrescenta.
Tal como a investigadora, Rui Hermenegildo Gonçalves, especialista na área, a desenvolver uma tese de doutoramento sobre o sector, defende uma centralização da informação. "Um registo que permitisse, de forma simples, o acesso a informação sobre as fundações existentes", esclarece, apontando a necessidade de alterar o regime jurídico de forma a agilizar a constituição de daquelas instituições.
"O reconhecimento, que obriga a um procedimento administrativo complexo e de algum modo discricionário, o que revela alguma desconfiança relativamente às fundações (ler texto ao lado), e a inexistência de informação actualizada das fundações, constituem entraves para um recurso mais generalizado a esta figura", reforça aquele dirigente da Calouste Gulbenkian, fazendo questão em separar o sector das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), fundações com regime jurídico diferente e tuteladas pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade.
A estimativa quanto ao número de fundações pertence ao Centro Português de Fundações, presidido por Rui Vilar (ler entrevista). Organismo criado em 1993, mas que conta apenas com 115 fundações associadas (verificar ranking). Apesar do JN ter pedido, há mais de um mês e meio, dados sobre o sector à PCM, esta entidade não fez chegar quaisquer valores.
Mais de 60% das instituições surgiram após 1980. Mas foi em 1993 que ocorreu o 'boom' no sector, quando - só nesse ano- se instituíram 18.
Desde então, o número nunca mais parou. Segundo o fiscalista Diogo Leite de Campos, o crescimento deveu-se à saúde da riqueza nacional. "Em 25 anos o país conheceu um significativo aumento do seu Produto Interno Bruto (PIB). Há grandes fortunas e um maior sentido de solidariedade", defende o catedrático.
Para o aumento terá ainda contribuído - e muito - o valor mínimo que limitava a criação de uma destas entidades: até ao ano 2000, com uns simples 15 mil euros instituía-se uma fundação. Ora, nos últimos nove anos, a fasquia do limite mínimo é de 250 mil euros.
Não só as baixas dotações como o ritmo de crescimento acabaram por levar a que o sector viva sobre permanente suspeita quanto aos seus verdadeiros objectivos e de mais não ser do que uma forma encapotada de usufruto de benefícios fiscais ou desvio de património do instituidor.
Leite de Campos refere que "há fundações com património insuficiente para atingir os seus fins, dependentes da vontade de uma certa pessoa". "É um instrumento da vontade desse instituidor para prosseguir certos fins pessoais", frisa. Raquel Campos Franco vai mais longe: " temos fundações dependentes de subsídios públicos, que é um contra-senso, porque não têm valor patrimonial para funcionar".
Como instituição exemplar ambos apontam a recente Fundação Francisco Manuel dos Santos, liderada pelo sociólogo António Barreto, que se dedicará a estudar temas relevantes para a sociedade.
Ao JN, António Barreto adiantou que o financiamento anual da fundação "não será inferior a 3,5 milhões de euros e nunca mais de 5 milhões". "Dentro de cinco a oito anos a família tomará uma nova decisão quanto ao financiamento da fundação", disse o presidente do conselho de administração, que inclui nomes como Gomes Canotilho ou João Lobo Antunes
NUNO MIGUEL ROPIO | JORNAL DE NOTÍCIAS | 30.03.2009
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Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post"Precisamos disto tudo?"
Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
Só depois é que me interessa saber se o dinheiro é bem utilizado ou não.
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Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post"Precisamos disto tudo?"
Sabes o que chamo a isso? Demagogia e "mandar bolas para o pinhal".
Se fosse um estudo sobre o destino dado a essas verbas, se o dinheiro foi correctamente atribuido e com critérios claros é que era um bom trabalho.
Isso são atitudes para dar nas vistas, porque é facil apresentar esses números e dizer que são exagerados, pena não existirem josrnalistas que tenham perguntado se tinham dados sobre a os critérios de atribuição dos valores ou se tinham alguma noticia sobre se estavam a ser mal utilizados.
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Originalmente Colocado por freefall2900 Ver PostO problema é esse, não existem dados suficientes porque simplesmente não são disponibilizados... ou seja não há controlo nenhum do Estado.
Não sei se há controlo.
O que me parece que o a entidade responsavel por atribuir estes valores devia a titulo de informação fornecer a lista de entidades beneficiárias, os valores e os critérios de atribuição.
Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostAntes disso, gostaria de saber o que são todos esses institutos, fundações PPP's, o que fazem e porque merecem receber dinheiros do Estado.
Só depois é que me interessa saber se o dinheiro é bem utilizado ou não.
Não me parece que tenham que justificar um a um.
Originalmente Colocado por K2000 Ver PostNa minha opinião, estás a ver a coisa ao contrário, ou seja, o dinheiro gasto nestas instituições deveria ser bem fundamentado.
Também não podemos chegar ao cúmulo que todos os cêntimos gastos pelo estado sejam justificados em Hasta Pública, senão era preciso outra entidade só para a publicação de tudo.
Já digo a minha opinião acima, uma lista de todos os beneficiários e os critérios gerais de atribuição.
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostO post parte do pressuposto dos 1200€ pela porta do cavalo, a partir daí discorre numa comparação que não tem nada de justo. É por causa de situações como essas que chegámos a este ponto. Num fórum em que se fala tanto contra o parasitismo não sei como é que ainda ninguém fez esta observação.
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Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
Mas como sabes que não é?
Também não podemos chegar ao cúmulo que todos os cêntimos gastos pelo estado sejam justificados em Hasta Pública, senão era preciso outra entidade só para a publicação de tudo.
Já digo a minha opinião acima, uma lista de todos os beneficiários e os critérios gerais de atribuição.
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Originalmente Colocado por K2000 Ver PostExplica lá melhor o que queres fazer aos trabalhadores mais velhos, despedi-los porque não têm tanto traquejo com computadores? E o facto de terem mais experiência não pode ser uma mais valia?
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Originalmente Colocado por freefall2900 Ver PostPara mim começava-se a descascar por aqui:
Quase 14 mil instituições recebem dinheiro do Orçamento do Estado, de acordo com as contas do economista João Cantiga Esteves que quis alertar esta terça-feira para a «enorme dimensão do Estado» e para a crise que é «bastante séria».
Cantiga Esteves surpreendeu a sala onde decorreu um debate promovido pela Ordem dos Economistas, para debater o caderno de encargos do próximo orçamento, com um grande bloco de folhas que continha um sumário das instituições que integram o orçamento.
«São 13.740 entidades que recebem dinheiros públicos», afirmou o economista, explicando que segundo os seus cálculos existem no perímetro do orçamento 356 institutos públicos, 639 fundações, 343 empresas públicas municipais e 87 Parcerias Público Privadas (PPP). «Precisamos disto tudo?», questionou o economista, querendo passar uma «mensagem de racionalização», com o objectivo de o Estado conseguir controlar as contas públicas.
Até porque «há indicações de que as autarquias e as empresas públicas estão a endividar-se de forma completamente avassaladora». E «disparamos com PPP para todo o lado», o que «distorce o número de investimentos, o endividamento» e o que está orçamentado.
«Não há manobra do lado da receita»
O próximo Orçamento do Estado deve assim dar sinais de emergência. A começar logo na forma, reduzindo o tamanho, a quantidade de instituições ligadas ao Estado e simplificando o próprio documento.
Mais: «A nossa economia e a Europa ainda estão nos cuidados intensivos [muito dependentes do financiamento do BCE]». E o problema agrava-se com o facto de a receita estar «um pouco esgotada como solução» para resolver o problema das contas públicas, até porque «os níveis de fiscalidade já são elevados». Por isso, o economista não vê «muita margem de manobra do lado da receita».
A mensagem política que urge passar é que «neste momento o investimento (deve ser) zero». «Já construímos o que tínhamos a construir, agora rentabilizem. Mostrem o que valem com aquilo que foi feito».
Já o economista Alberto Castro, também orador do encontro, considera que tem de haver «uma rede social mínima», já que há gastos que não têm tendência a diminuir, mesmo que haja crescimento. Há investimentos de manutenção de hospitais, escolas e outras infra-estruturas que o Estado não pode ignorar, lembrou. Basta olhar também para a composição do desemprego e «para o grande número de pessoas inactivas que têm de ser sustentadas»
Deixem lá os Funcionários Públicos em paz, o problema é bem maior.
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Originalmente Colocado por eu Ver Post639 Fundações !?! Quantas é que realmente merecem o dinheiro dos contribuintes?
Já agora, quanto é que essa brincadeira dá em €??Editado pela última vez por point; 27 September 2010, 19:30.
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Isto da OCDE é uma dica do que pode ser a visita do FMI...
Lembram-se dos gajos do calçado que não tinham ninguem para trabalhar?
Parece que as multinacionais não acham piada a isso... diria que o tempo de ficar em casa a coçar a micose... pode ter os dia contados para muita gente...
Ou seja, redução da duração do subsidio de desemprego, iliminação do factor "idade" para a duração do mesmo e diminuição gradual ao longo do tempo a que a pessoa tem direito... toca a trabalhar por 475€
Vou já arranjar uma garagem para meter umas maquinas e encomendar um Ferrari!!!!! viva o FMI
Tudo isto é triste mas não é este o Portugal que "sabes construir"?
Ou seja, ainda não é desta que tudo vai ser repensado
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Em terra onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Ao ler todos estes comentários neste tópico só me ocorre este ditado popular.
Muito se comenta (nos media, na política, nos cafés, etc, etc) mas a maioria das pessoas não fala do essencial, pela simples razão de que pouco se sabe sobre os gastos dos dinheiros públicos. Quantas pessoas sabem como e onde são gastos os dinheiros públicos?
Antes de se encontrar a solução para um qualquer problema é necessário que se identifiquem as verdadeiras causas desse mesmo problema. Caso contrário (que é a solução mais fácil e a que agrada à maioria) limitámo-nos a identificar alguns bodes expeitórios e toca a desancar.
A solução? A solução passa pela mudança da relação entre a Administração do Estado e os cidadãos. Obrigando os primeiros a prestar contas aos segundos. A isto chama-se Accountability.
Accountability - Wikipédia, a enciclopédia livre
Depois já podemos falar com conhecimento de causa!
Isto para não falar que no nosso país só não se aproveita do Estado quem é burro. E burro é uma coisa que ninguém gosta de ser. E enquanto assim for está tudo dito.
Cumps
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