Quais as consequências de andar em baixa RPM?

[Nephilim]

Bem tudo se resume a isto:

em baixa rotação é qdo um carro tem menos de desgaste , ms se o carro estiver a circular em baixa rotação e não desenvolver , por falta de binário aí pode gastar mais e não tem desgaste de motor mas sim forma carvões e consumos altos e treme e pode ir abaixo.

o ideal é andar no binário adequado para se tirar o melhor partido do automovel e o melhor consumo.

[pmna]

Em motores otto a consequência de trocar as velocidades de caixa a baixa rotação e mesmo com acelerador a fundo é o baixo consumo.

Vale a pena ler (mesmo em brasileiro):

http://www2.uol.com.br/bestcars/servico/consumo-1.htm

http://www2.uol.com.br/bestcars/ct/economia.htm

Cumpts

[Gmigas]

Bem tudo se resume a isto:

em baixa rotação é qdo um carro tem menos de desgaste , ms se o carro estiver a circular em baixa rotação e não desenvolver , por falta de binário aí pode gastar mais e não tem desgaste de motor mas sim forma carvões e consumos altos e treme e pode ir abaixo.

o ideal é andar no binário adequado para se tirar o melhor partido do automovel e o melhor consumo.

Aqui está!

O problema está, em o carro raramente chegar à rotação de binário máximo (3300) e muito menos à de potência máxima (5000), chega-se a andar em 5ª a 50km/h a uma rpm muito baixa... Ou em 3ª a 30km/h e o carro ali quase ao ralenti... Quero saber se isto tem consequências, para além do carvão e baixos consumos?

Sempre achei que a melhor faixa de utilização é entre o regime de binário máximo e potência máxima... O problema é que raramente anda nesta faixa de utilização...

E sempre achei que um carro bebe menos em 5ª a 3000 rpm - 100km/h, que em 5ª a 19xx rpm - 60km/h.

[Salvad0r]

Nos diesel turbinados deve-se sempre tentar evitar circular a rpm's inferiores às 2000rpm... claro que tb não é para estar a leva-los constantemente às 3500-4000. Como em tudo na vida, a chave está no EQUILÍBRIO, e, neste caso como ja foi dito, saber sentir o motor e adptar o modo de condução e relação da caixa ao momento, de modo a optimizar a eficiencia...

[FilipeDiass]

Aqui está!

O problema está, em o carro raramente chegar à rotação de binário máximo (3300) e muito menos à de potência máxima (5000), chega-se a andar em 5ª a 50km/h a uma rpm muito baixa... Ou em 3ª a 30km/h e o carro ali quase ao ralenti... Quero saber se isto tem consequências, para além do carvão e baixos consumos?

Sempre achei que a melhor faixa de utilização é entre o regime de binário máximo e potência máxima... O problema é que raramente anda nesta faixa de utilização...

E sempre achei que um carro bebe menos em 5ª a 3000 rpm - 100km/h, que em 5ª a 19xx rpm - 60km/h.

nos ultimos 10000 kms e no dia a dia, meto 3ª aos 30 e a 5ª mais ou menos aos 55, isto se for em recta claro!

a única consequência que tenho tido é que o consumo do óleo tem sido...0 , está exatamente no mesmo sítio! isto é, as baixas rotações permitem além de reduzir o consumo de gasolina reduzir o consumo de óleo!

em relação à tua última frase, isso até pode ser verdade, já que dependendo do carro, podes de facto às 1900 rpm em 5ª ter que ir a carregar mais no acelerador para manter a velocidade do que às 3000 rpm em 5ª também!

acho que depende muito do carro, mas o ideal é levar sempre o mínimo de acelerador!

[pmna]

A borboleta de aceleração controla a admissão de ar pelo motor: quanto mais aberta, maior o fluxo; mais fechada, cria-se uma resistência e a admissão diminui. Esta resistência, que gera o efeito de freio-motor quando se corta a aceleração, provoca as chamadas perdas por bombeamento. Portanto, quanto mais aberta a borboleta (mais pressionado o acelerador), menores as perdas por bombeamento e melhor o rendimento.

Ocorre que há dois modos de extrair a mesma potência de um motor: com maior rotação e borboleta menos aberta, ou com menor rotação e borboleta mais aberta. Se determinado carro precisa, digamos, de 30 cv para se manter a 120 km/h, esta potência pode ser obtida -- hipoteticamente -- a 3.500 rpm em quinta marcha, com maior abertura de borboleta, ou a 4.300 rpm em quarta, com menor abertura. Como no primeiro caso as perdas por bombeamento são menores, o consumo será também menor.

"Gmigas" se o carro "aguentar" uma velocidade de caixa com acelerador a fundo, consome sempre menos, por aquilo que está supracitado (isto nos motores Otto, nos diesel turbinados é diferente).

As trocas de caixa nas rotações intermédias são o melhor compromisso entre o desempenho e consumo.

[pmna]

nos ultimos 10000 kms e no dia a dia, meto 3ª aos 30 e a 5ª mais ou menos aos 55, isto se for em recta claro!

a única consequência que tenho tido é que o consumo do óleo tem sido...0 , está exatamente no mesmo sítio! isto é, as baixas rotações permitem além de reduzir o consumo de gasolina reduzir o consumo de óleo!

em relação à tua última frase, isso até pode ser verdade, já que dependendo do carro, podes de facto às 1900 rpm em 5ª ter que ir a carregar mais no acelerador para manter a velocidade do que às 3000 rpm em 5ª também!

acho que depende muito do carro, mas o ideal é levar sempre o mínimo de acelerador!

"Filipe Dias" nos motores Otto o ideal é mesmo levares a menor rotação possível, mesmo que para isso seja necessária estar com o acelerador a fundo, consome sempre menos.

As perdas de bombeamento serão menores, com o acelerador a fundo a borboleta vai estar mais aberta, existem menores perdas de bombeamento, consequentemente menor consumo.

Cumpts

[kpt]

nao percebo, se a borboleta esta mais aberta também vai haver mais consumo, ou fica só ar a entrar para o motor?

ja fiz o teste de meter mudancas em baixas e sempre com o acelerador a fundo e no CB apresentava um consumo alto

a ideia que tenho é que quanto mais alto estiver o acelerador menos consumo vai haver

[FilipeDiass]

"Filipe Dias" nos motores Otto o ideal é mesmo levares a menor rotação possível, mesmo que para isso seja necessária estar com o acelerador a fundo, consome sempre menos.

As perdas de bombeamento serão menores, com o acelerador a fundo a borboleta vai estar mais aberta, existem menores perdas de bombeamento, consequentemente menor consumo.

Cumpts

desculpa, mas a minha experiência não é essa!

quanto menor acelerador menos consumo, por exemplo a subir monsanto mais vale ir em 4ª a 70 com pouco acelerador, do que nos mesmos 70 em 5ª com muito mais acelerador!

[pmna]

nao percebo, se a borboleta esta mais aberta também vai haver mais consumo, ou fica só ar a entrar para o motor?

ja fiz o teste de meter mudancas em baixas e sempre com o acelerador a fundo e no CB apresentava um consumo alto

a ideia que tenho é que quanto mais alto estiver o acelerador menos consumo vai haver

Sim, a admissão aumenta, mas com a borboleta mais aberta existe menos perdas no bombeamento, tens mais eficiência e menor consumo.

No meu carro desta forma consome menos.

Agora é claro que isto não serve para todos os casos, é necessário também conhecer o motor que se tem, a inclinação da estrada.
Todavia se um otto "aguentar" ir numa 5º a 60 km\h com o acelerador a fundo vai consumir menos de que ir em 4º com o acelerador mais levantado.

[pmna]

desculpa, mas a minha experiência não é essa!

quanto menor acelerador menos consumo, por exemplo a subir monsanto mais vale ir em 4ª a 70 com pouco acelerador, do que nos mesmos 70 em 5ª com muito mais acelerador!

Pois... eu acredito.

Na minha experiência é o contrário, mas podiam-me explicar o porquê então?

É que a teoria diz o contrário... (estamos a falar em motores otto)

[FilipeDiass]

Pois... eu acredito.

Na minha experiência é o contrário, mas podiam-me explicar o porquê então?

É que a teoria diz o contrário... (estamos a falar em motores otto)

eu penso que terá a haver com a questão da borboleta de admissão, quanto menor a abertura menor o consumo!

[pmna]

eu penso que terá a haver com a questão da borboleta de admissão, quanto menor a abertura menor o consumo!

Está correcto.

O problema é que quando a borboleta está mais fechada é criada uma certa resistência que faz com que existam perdas no bombeamento, logo o consumo vai ser prejudicado (menor eficiência).

Aconselho uma leitura deste teste: http://www2.uol.com.br/bestcars/servico/consumo-1.htm

[pmna]

Aliás quem podia explicar melhor isto era a "monicamelo" ou "RPM", até porque eu posso estar a dizer barbaridades... LOL

[FilipeDiass]

Aliás quem podia explicar melhor isto era a "monicamelo" ou "RPM", até porque eu posso estar a dizer barbaridades... LOL

pois, eu também estou a falar desta questão por causa do que o RPM me disse!

[colin]

A borboleta estar completamente aberta não quer dizer que por si só entre uma maior quantidade de ar e combustível no cilindro pois o rendimento volumétrico varia conforme a velocidade de rotação do motor. Este rendimento é máximo perto do ponto de binário máximo e muito baixo a velocidades reduzidas.

Assim, só por esta razão aliada às pedas por bombagem (maiores quanto mais fechada estiver a borboleta), há sempre casos em que ir a baixa rotação com pata quase a fundo (3/4 a 4/5 mais ou menos) se gaste menos que a mais alta rotação quase sem pressionar o acelerador.

[Mik]

A baixa rotação desgasta menos o motor e produz consumos mais baixos.
Mas é importante perceber quando é que passa a 'demasiado baixa'.
Isso acontece quando estamos a pedir ao motor que puxe o carro sem que este esteja a produzir potência adequada para o fazer. É um erro comum que se comete por exemplo nas 'rodagens' aos motores novos. Mais vale andar em rotação elevada (produzindo potência que não é necessária), do que andar a pedir ao motor, que se esforce 'under power' ...isto é muito nocivo para a mecânica.

Estas situações variam muito com a inclinação da estrada, o binário do motor e a carga a transportar.
Por exemplo, num Diesel com binário máximo a partir das 1500rpm, é perfeitamente possível (e mais económico) conduzir nessa gama de rotações.

Hà aqui outra variável que não está a ser equacionada por alguns. Nos carros modernos, o acelerador é 'fly-by-wire', o que quer dizer que andar em baixa rotação e acelerador no fundo, não significa maior consumo porque o 'computador' (vulgo centralina) é que decide a gasolina que é possível injectar. A posição do acelerador, apenas lhe indica a nossa pressa... Nâo tem correspondência directa com a injecção de combustível, nem nada que se pareça.

Outra coisa que queria adiantar, é que a utilização constante em baixa rotação, poderá potenciar a acumulação de maior sujidade no sistema de injecção principalmente se usarmos com frequência combustível de baixa qualidade. Para isso recomenda-se uma viagem em auto-estrada, depois de atestar, juntando um aditivo para ajudar a limpar todo o sistema.

Michael

[DudexVTi]

desculpa, mas a minha experiência não é essa!

quanto menor acelerador menos consumo, por exemplo a subir monsanto mais vale ir em 4ª a 70 com pouco acelerador, do que nos mesmos 70 em 5ª com muito mais acelerador!

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Tens ideia do quanto e como manda a centralina injectar gasolina?

[DudexVTi]

eu penso que terá a haver com a questão da borboleta de admissão, quanto menor a abertura menor o consumo!

ha 2 coisas que ditam a injecção de gasolina, a posição do acelarador/borboleta e as rotaçoes. convem ambos andarem em baixo, isso de andar em baixa rotaçao a pisar é para criminosos/ignorantes

[FilipeDiass]

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Tens ideia do quanto e como manda a centralina injectar gasolina?

ha 2 coisas que ditam a injecção de gasolina, a posição do acelarador/borboleta e as rotaçoes. convem ambos andarem em baixo, isso de andar em baixa rotaçao a pisar é para criminosos/ignorantes

a teoria a mim diz muito pouco, a experiência de milhares de kms falará sempre mais alto

[Mik]

ha 2 coisas que ditam a injecção de gasolina, a posição do acelarador/borboleta e as rotaçoes. convem ambos andarem em baixo, isso de andar em baixa rotaçao a pisar é para criminosos/ignorantes

Isso só á válido para os carros do século passado.
Hoje em dia, a posição do acelerador nem sempre tem relação directa com a borboleta (aceleradores fly-by-wire)
E também entram na equação coisas como por exemplo a temperatura do motor e a pressão atmosférica.

Michael