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FIAT TEMPRA , Porque correu mal??

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    Não DeCeIi.
    Com o Stilo a mesma coisa.

    Já é habitual a FIAT ter um chassis "D" e depois tem 3 modelos de 3 marcas e coloca o Lancia e ALFA no segmento D e "baixa" o FIAT ao C, apesar de por vezes até ser melhor em espaço, senão é igual.

    Aconteceu o mesmo com o Stilo.

    A SEAT em 84 teve o mesmo caso mas de CC para BB, do Ronda (Ritmo) para o Ibiza, por isso ser cortado tão rente como o Stilo, mas serem carros muito largos para o comprimento total. Comprimento de B com Largura de C.
    O Ibiza MK1 foi algum tempo o maior B, assim como o Tempra o maior C.

    Sendo o Tipo um claro C, não deixa de ser base para vários D.
    O Tempra deriva do Tipo em proximidade como sabes.

    Comentário


      Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
      Nunca vi por cá um assim. E mesmo ver um da primeira série é (era) raro...
      São raros.
      O Thema S1 em Portugal vendeu de meados de 86 a meados de 89.
      Como sabes o mercado só abriu em 1988.

      No entanto a primeira unidade que vi, foi uma unidade Turbo i.e. 165cv, cinzenta, em Julho de 1986 com matrícula "JR".
      Lembro-me bem, foi em Lisboa no Saldanha estacionado no Galeto.

      Apareceram ali pouco depois de aparecer o Uno Turbo i.e. (Abril 1986, primeiro que vi "JP" Vermelho)

      Edit: já viste algum Delta HF Turbo Carburado? De 130cv?
      Até lhe chamavam só "HF".

      Comentário


        Ok é um segmento D.

        A questão é que pegando no motor 1.400 cc, gasolina, supondo que são:
        - 78 cv's;
        - 1030 ou 1200 kg's de peso ? ;
        - e uma carroceria avantajada (mesmo com um aerodinâmica razoável)...

        Não me parece que se mexesse com grande desenvoltura, as próprias revistas já o mencionavam.

        Comentário


          Originalmente Colocado por BoraLaMarina Ver Post
          A questão é que pegando no motor 1.400 cc, gasolina, supondo que são:
          - 78 cv's;
          - 1030 ou 1200 kg's de peso ? ;
          - e uma carroceria avantajada (mesmo com um aerodinâmica razoável)...

          Não me parece que se mexesse com grande desenvoltura, as próprias revistas já o mencionavam.
          Sim não mexia.
          Como não mexia o Montego, Orion, Sunny 60cv.
          Os 213 eram mais rapidos (excepto ponta que era curta) e os Corolla.
          O Jetta não

          Mas sim, a andar por ai, o Tempra em relação ao anterior Regata, era mais morto, apesar de +10cv.

          Comentário


            Xiii, tempos de motores 1.4 e 1.6 de 60, 75, 80 cv..... 8v....injecção monoponto.....prestações baixas e consumos altos......

            Mesmo os que surgiram depois tipo 1.4 16v e 1.6 1.6 16v de 80 / 90 / 100 / 110cv já eram uma diferença tipo do dia para a noite...

            Comentário


              Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
              Sim não mexia.
              Como não mexia o Montego, Orion, Sunny 60cv.
              Os 213 eram mais rapidos (excepto ponta que era curta) e os Corolla.
              O Jetta não

              Mas sim, a andar por ai, o Tempra em relação ao anterior Regata, era mais morto, apesar de +10cv.
              Concordo.
              O Sunny também era mais maneirinho (embora fosse um "3 volumes", ou "sedan").
              Sempre tive curiosidade quantos cv's teria, agora já sei... e com esses cv's também não convinha ser muito grande mesmo.

              Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
              Xiii, tempos de motores 1.4 e 1.6 de 60, 75, 80 cv..... 8v....injecção monoponto.....prestações baixas e consumos altos......

              Mesmo os que surgiram depois tipo 1.4 16v e 1.6 1.6 16v de 80 / 90 / 100 / 110cv já eram uma diferença tipo do dia para a noite...
              Verdade sim.

              Como termo de comparação, um Renault Laguna I (de 2001), 1.600 cc, gasolina, 110 cv's, 1230 kg's.
              Se este mesmo sendo claramente um familiar sem quaisquer "ambições desportivas", (ao contrário de um Alfa 156 por ex.) já acho que não anda nada por aí além... imagino o que seria andar nesses antigos segmento D, como por ex. esse Tempra de 78 cv's

              (Nessa altura andava essencialmente em Citroen AX 11 TRE gasolina, de forma que não tive muita experiência em segmentos D da altura.)

              Comentário


                Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
                Não. O Tipo não teve 1.6 Turbo.

                O Croma teve 2.0 Turbo 8 válvulas.

                Configuração de 155 cv ou 150cv Catalisado.
                O Thema S1 usava o mesmo com 165cv ou 150cv Catalisado.
                O ALFA 164 chegou a usar o mesmo mas com 175cv.

                Mesmo motor e mesmo Turbo Garrett T3 mas configurados com pressões diferentes:

                0,53 bar - 155cv - Croma
                0,65 bar - 165cv - Thema
                0,84 bar - 175cv - 164
                Obrigado.

                A FIAT não teve uma versão 1.6 Turbo ie? Tinha mesmo essa ideia...o único 1.6 turbo do grupo foi o que saiu no Delta?

                E o Tipo, não houve uma versão Turbo ie? Era apenas em 2.0?

                Comentário


                  Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
                  São raros.
                  O Thema S1 em Portugal vendeu de meados de 86 a meados de 89.
                  Como sabes o mercado só abriu em 1988.

                  No entanto a primeira unidade que vi, foi uma unidade Turbo i.e. 165cv, cinzenta, em Julho de 1986 com matrícula "JR".
                  Lembro-me bem, foi em Lisboa no Saldanha estacionado no Galeto.

                  Apareceram ali pouco depois de aparecer o Uno Turbo i.e. (Abril 1986, primeiro que vi "JP" Vermelho)

                  Edit: já viste algum Delta HF Turbo Carburado? De 130cv?
                  Até lhe chamavam só "HF".
                  Raros? O que não faltavam por aí eram themas S2, especiamente a versão Turbo 16v.

                  Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                  Série I aldrabado... Os retrovisores (iguais aos do SAAB 9000) não enganam.
                  Os retrovisores são mesmo de origem nessa versão.

                  Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
                  Não. O Tipo não teve 1.6 Turbo.

                  O Croma teve 2.0 Turbo 8 válvulas.

                  Configuração de 155 cv ou 150cv Catalisado.
                  O Thema S1 usava o mesmo com 165cv ou 150cv Catalisado.
                  O ALFA 164 chegou a usar o mesmo mas com 175cv.

                  Mesmo motor e mesmo Turbo Garrett T3 mas configurados com pressões diferentes:

                  0,53 bar - 155cv - Croma
                  0,65 bar - 165cv - Thema
                  0,84 bar - 175cv - 164
                  O thema série 2 tinha 185 CV, mas com um overboost que durava alguns segundos quando se pisava a fundo (penso que 10) a potência passava os 200cv.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por Whisperdancer Ver Post
                    Raros? O que não faltavam por aí eram themas S2, especiamente a versão Turbo 16v.
                    Não vês que estás a citar-me a referir que os Série 1 são raros.
                    E já tinha dito que os Série 2 são comuns, post #113.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por DV82 Ver Post
                      Obrigado.

                      A FIAT não teve uma versão 1.6 Turbo ie? Tinha mesmo essa ideia...o único 1.6 turbo do grupo foi o que saiu no Delta?

                      E o Tipo, não houve uma versão Turbo ie? Era apenas em 2.0?
                      Tipo a gasolina não teve nada Turbo.

                      1.6 Turbo houve Lancia de carburadores de 130cv e de i.e. de 140cv.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
                        Não DeCeIi.
                        Com o Stilo a mesma coisa.

                        Já é habitual a FIAT ter um chassis "D" e depois tem 3 modelos de 3 marcas e coloca o Lancia e ALFA no segmento D e "baixa" o FIAT ao C, apesar de por vezes até ser melhor em espaço, senão é igual.

                        Aconteceu o mesmo com o Stilo.
                        Saltaste uma geração, o Marea. O Marea também estava posicionado acima do duo Brava/Bravo. Não tanto pelo equipamento mas mais pelas motorizações de topo. Mas mais uma vez, a FIAT punha o modelo Marea, seja carro ou carrinha, com mecânicas de base de modo a marcar pontos no grupo familiar do segmento C.

                        Nesta altura, a FIAT já não tinha representante no segmento E e mesmo no D a sua presença era cada vez menor.

                        Com o Stilo, a FIAT acabou de vez com a sua presença nos segmentos D e E. O Stilo nunca pretendeu ser mais do que um segmento C, que na altura em que foi lançado, o segmento assistia a um aburguesamento dos produtos. Até lançar aquela "coisa" chamada de Croma, que tentava preencher e ocupar um espaço acima do segmento C. A FIAT estava na sua pior fase financeira.


                        Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
                        No entanto a primeira unidade que vi, foi uma unidade Turbo i.e. 165cv, cinzenta, em Julho de 1986 com matrícula "JR".
                        Lembro-me bem, foi em Lisboa no Saldanha estacionado no Galeto.

                        Edit: já viste algum Delta HF Turbo Carburado? De 130cv?
                        Até lhe chamavam só "HF".
                        Eu fico com a impressão de que todos os Thema dessa altura eram da mesma cor ou com duas variações de cinzento.

                        Quanto ao Delta, devo ter visto um amiúde mas lembro-me de um familiar ter tido um 1.3 de 1987 (ou à volta disso) e o carro era muito despido, quando comparado com outros Delta e Prisma que via na rua (até trazia tampões...).

                        Comentário


                          Não era nada um D, o próprio posicionamento comercial, o metia no C.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por JonetPT Ver Post
                            As versões mais comuns em Portugal são os 1.4 e 1.9TD que eram mais comuns na PSP do que em particular, já as versões 1.6 AJ de 90 cv como a minha eram quase raras pois foram importadas, mas também existiu 1.6 AE de 75 a 78 cv versão nacional que mesmo assim eram raros de ver.



                            Que me recorde, as versões da PSP eram com o 1.9D e não o TD.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                              Não era nada um D, o próprio posicionamento comercial, o metia no C.
                              O preço não define a posição comercial no que diz respeito ao segmento. A FIAT sempre teve carros baratos e acessíveis. E de pensar quem na década de 80 até o Croma era vendido com um 1.6 na versão CHT e não deixa de ser um segmento E.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                O preço não define a posição comercial no que diz respeito ao segmento. A FIAT sempre teve carros baratos e acessíveis. E de pensar quem na década de 80 até o Croma era vendido com um 1.6 na versão CHT e não deixa de ser um segmento E.

                                Tenho ideia que o sistema CHT só estava disponivel no 2.0 de 90/98cv.

                                Já agora:


                                http://www.quattroruote.it/tutte-le-auto/fiat/croma

                                http://www.fiatcromaclubitalia.it/versioni/1aserie.html
                                Editado pela última vez por nto; 02 July 2016, 11:31.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                  O 50 é o melhor do segmento em estética. Olhas para o carro e não te sentes deprimido por andares num caixote sobre rodas como acontece com práticamente qualquer carro do segmento A. E em termos de motores está bastante bem servido.
                                  Não me sinto deprimido?
                                  Se há carro que anda na estrada que me deixaria deprimido é precisamente o 500, a que só consigo achar piada a algumas versões Abarth, e ainda assim como brinquedo porreiro para os outros terem e um tipo dar uma volta de vez em quando.

                                  Eu olho para o 500 como a vitória de uma ideia e conceito estético, não como qualquer tipo de referência de qualidade.

                                  Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                  O Tipo tem mais espaço que o C-Elysee e Rapid e em termos de acabamento, materiais e equipamento está bastante á frente do C-Elysee como já foi mencionado até em múltiplos comparativos. Está ao nível do Rapid nesse campo.
                                  Ou seja, novamente a Fiat a apontar para o lado baixo do mercado e não para as referências!

                                  Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                  E se formos a dizer que a Fiat tirando o 500 não tem nada podemos seguir essa linha de raciocínio e dizermos a VW tirando o Golf não era nada ou a Peugeot sem o 308 não era nada. Olha obrigado.
                                  O 500X vende imenso no segmento B-crossover e juntando as vendas com as do Renegade são o 4º modelo mais vendido do segmento. O 500-L lidera o segmento das carrinhas compactas e vamos ver como vai se comportar o Tipo nos próximos anos.

                                  Basta verem o crescimento nas vendas que a Fiat tem tido nos últimos anos ao regressar a segmentos de onde tinha estado ausente.
                                  Só podes estar a gozar!

                                  A VW sem o Golf não continuaria a ter o Polo, o Passat, o Tiguan, entre outros?

                                  A Renault não vende muitos carros para além do Clio? Que lugar nas vendas têm vindo a ocupar os Megane?

                                  A Peugeot não teve ao longo dos tempos prestações de vendas interessantes entre o 206/207/307/407??


                                  Alguma destas marcas tem a dependência num único modelo que a Fiat tem tido?
                                  Alguma destas marcas tem essa dependência num produto de um segmento tão baixo?


                                  Este é um dos grandes problemas da Fiat (a meu ver).
                                  Quando uma marca (seja no tipo de artigo que for) só consegue entrar no entry-level, fica conotada com produtos com uma qualidade que alinha pelos níveis de construção onde mais concessões têm de ser feitas em termos de orçamento.

                                  Goste-se ou não, uma Apple sempre se focou num determinado patamar de preços e de qualidade (até de materiais) nos seus produtos.

                                  Existem depois marcas que vão conseguindo "mexer" em diversos pontos do mercado (por vezes até em extremos), mas aquelas que se focam no entry-level têm sempre dificuldade em dar "o salto", até porque se o derem realmente no produto vão aumentar exponencialmente os custos de produção e consequentemente o preço final, ficando depois deslocadas face aos concorrentes nessa fasquia de pvp's.


                                  A Fiat continua a ter uma imagem da marca que vende "carrinhos", e que com o 500 teve ali um gigantesco "balão de oxigénio" que estão a tentar capitalizar ao máximo ao fazerem todas as versões possíveis em torno desse nome.

                                  Mas quantas pessoas vão (realisticamente) comprar um GPunto em vez de um Polo, 208, Clio e toda a restante concorrência se o preço for remotamente próximo (ou mesmo que não seja)?

                                  Será que os Coreanos não vão tendo já uma imagem que transmita mais confiança do que a Fiat?


                                  PS: Não pretendo atacar ninguém ou sequer a própria Fiat e o seu extenso e rico passado na História automóvel, mas apenas olhar para aquilo que a marca tem sido nos últimos anos.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por gtabarth Ver Post
                                    O Tempra actuava no segmento C, o Dedra é que actuava no D.

                                    Mas em termos de espaços o Tempra competia com DD, por isso estando nos CC era o seu maior argumento.

                                    Depois claro, tinha uns estofos e equipamentos porreiros e para muita gente o quadrante digital pesava.

                                    O 1.4 76cv para a concorrência dos CC na altura não se mexia mal.

                                    Existe uma dúvida sobre o Tempra 1372, porque há quem tenha dados de 76cv como o Tipo mas há quem tenha dados de 78cv.
                                    E os Tipo também há dados de 72cv em vez de 76cv.
                                    Tudo isto com carburadores duplos 32/34

                                    Foi algo que ainda hoje não apurei ao certo.

                                    A verdade é que o Tipo e o Tempra andam o mesmo até médias velocidades.
                                    Como o Tempra pesa +100 kg é porque terá mais cavalos.

                                    Depois em ponta é diferente porque o Tempra é muito aerodinâmico, e tem mais uns 10 km/h.

                                    Por acaso é algo que vou apurar!

                                    O que eu sei é que algumas pessoas que compraram o Tipo e vinham do Ritmo / Regata com o anterior 1301 68cv, acharam o carro mais morto e houve quem alterasse o carburador com um Kit daquelas pecinhas todas, gigleurs e assim; e meteu aquilo a andar bem mais.
                                    O de cá de casa, era 1372 cm3 com 78 cv (duplo carburador). Máximo de "ponteiro" (digital of course) 202 km/h.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por rca33 Ver Post
                                      Não me sinto deprimido?
                                      Se há carro que anda na estrada que me deixaria deprimido é precisamente o 500, a que só consigo achar piada a algumas versões Abarth, e ainda assim como brinquedo porreiro para os outros terem e um tipo dar uma volta de vez em quando.

                                      Eu olho para o 500 como a vitória de uma ideia e conceito estético, não como qualquer tipo de referência de qualidade.
                                      Como já reparaste que é o segmento A mais vendido no mercado há imensos anos já deves ter reparado que és uma minoria. Nunca disse que o 500 é uma referência de qualidade comparado com a concorrência porque não posso falar da qualidade da concorrência. Mas o conceito estético e a ideia revolucionaram o segmento.

                                      Ou seja, novamente a Fiat a apontar para o lado baixo do mercado e não para as referências!
                                      A Fiat aponta para onde pode. Não têm reputação de mercado nem biliões de dólares para rebentar a lançar um carro com a mesma variedade de opções, motores e qualidade de acabamentos de um Golf ou 308. Mesmo que fizessem um carro tão bom, ia vender sempre menos e só estariam a desperdiçar dinheiro porque ainda não recuperaram a reputação o suficiente nesse segmento. Além de que as margens de lucro reduzidas dos carros de segmento C invalidam um investimento tão grande por um retorno tão baixo.

                                      Logo o Tipo é o carro certo com o marketing certo - focando-se no facto de oferecer muito por pouco mas não prometendo que é melhor que os outros generalistas. Ligeiramente superior ás outras ofertas low-cost na qualidade do interior, muito equipamento e motores algo antiquados mas que não exigem avultados investimentos. É o primeiro passo para a Fiat poder voltar a brilhar nos segmentos mais altos. Se este Tipo for um sucesso de vendas (e de vendas de pessoas que não estão á espera de muito) e deixar boa impressão, o sucessor poderá ser melhor na qualidade e podem pedir um preço maior, e no sucessor a seguir ainda mais. Um pouco como Skoda e coreanos fizeram.
                                      Só podes estar a gozar!

                                      A VW sem o Golf não continuaria a ter o Polo, o Passat, o Tiguan, entre outros?

                                      A Renault não vende muitos carros para além do Clio? Que lugar nas vendas têm vindo a ocupar os Megane?

                                      A Peugeot não teve ao longo dos tempos prestações de vendas interessantes entre o 206/207/307/407??


                                      Alguma destas marcas tem a dependência num único modelo que a Fiat tem tido?
                                      Alguma destas marcas tem essa dependência num produto de um segmento tão baixo?


                                      Este é um dos grandes problemas da Fiat (a meu ver).
                                      Quando uma marca (seja no tipo de artigo que for) só consegue entrar no entry-level, fica conotada com produtos com uma qualidade que alinha pelos níveis de construção onde mais concessões têm de ser feitas em termos de orçamento.

                                      Goste-se ou não, uma Apple sempre se focou num determinado patamar de preços e de qualidade (até de materiais) nos seus produtos.

                                      Existem depois marcas que vão conseguindo "mexer" em diversos pontos do mercado (por vezes até em extremos), mas aquelas que se focam no entry-level têm sempre dificuldade em dar "o salto", até porque se o derem realmente no produto vão aumentar exponencialmente os custos de produção e consequentemente o preço final, ficando depois deslocadas face aos concorrentes nessa fasquia de pvp's.


                                      A Fiat continua a ter uma imagem da marca que vende "carrinhos", e que com o 500 teve ali um gigantesco "balão de oxigénio" que estão a tentar capitalizar ao máximo ao fazerem todas as versões possíveis em torno desse nome.

                                      Mas quantas pessoas vão (realisticamente) comprar um GPunto em vez de um Polo, 208, Clio e toda a restante concorrência se o preço for remotamente próximo (ou mesmo que não seja)?

                                      Será que os Coreanos não vão tendo já uma imagem que transmita mais confiança do que a Fiat?


                                      PS: Não pretendo atacar ninguém ou sequer a própria Fiat e o seu extenso e rico passado na História automóvel, mas apenas olhar para aquilo que a marca tem sido nos últimos anos.
                                      A marca aguentou-se vários anos graças ao 500, sem dúvida. E este até inspirou o 500X e o 500L. Mas estes são outros modelos e desde que foram lançados a marca não sobrevive "só" graças ao 500 original.
                                      Deram outro fôlego á marca, tal como o Panda. E neste momento não existe dependência do modelo 500 graças a isso e estão a dar lucro na Europa (algo que Opel ou Ford, entre outros não têm conseguido fazer).
                                      Mas ainda é um percurso longo até voltarem a ser o que eram no segmento C. Duvido que voltem ao segmento D (a não ser pelo caminho dos crossovers...).
                                      Quanto ao Grande Punto, óbviamente neste modelo é um modelo em decadência, ultrapassado e a pedir para ser substituído.

                                      E no próximo ano o 500 vai ter cada vez menos peso. O Tipo vai levar a um aumento de vendas e a uma diluição ainda maior do peso do 500. O 500X já está com vendas muito saudáveis e garante boas margens de lucro. O 124 ainda vai vender uns milhares por ano. E ainda vem aí um crossover de segmento C.
                                      Mas o crescimento da Fiat está dependente do Marchionne, se este se meter de novo a adiar lançamentos destes modelos mais do novo Punto durante muitos anos a marca vai continuar neste estado de limbo. Mas acho que se o Tipo for um sucesso ele vai dar luz verde a todos os outros modelos.

                                      Já mostrei aí os números de vendas. O Golf vale 35% das vendas da VW e o 500 27% da Fiat. de há uns tempos para cá a Fiat não é só o 500. Parece é que alguns de vocês adormeceram quanto a esse facto.
                                      A VW neste momento até está é dependente da Audi e Porsche porque sem essas marcas o grupo não gerava lucros. A VW marca não está bem, as suas margens andam entre os 0 e 2%.
                                      Editado pela última vez por Rosmano; 02 July 2016, 15:38.

                                      Comentário


                                        Editado pela última vez por nto; 02 July 2016, 19:20.

                                        Comentário


                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                            O preço não define a posição comercial no que diz respeito ao segmento. A FIAT sempre teve carros baratos e acessíveis. E de pensar quem na década de 80 até o Croma era vendido com um 1.6 na versão CHT e não deixa de ser um segmento E.
                                            Podemos dar vários argumentos pq não há nenhuma sebenta com a definição. Posicionamento comercial não é só preço, se o compararmos com os modelos equivalentes, um exemplo claro é o toledo ou 405, o modelo italiano na Europa tinha como versão mais potente um 1.8 16v visto q creio nunca no mercado nacional ter tido direito ao 2.0 do tipo. Se vires os dois exemplos q dei, nas versoes de topo, t ou nham verdadeiros desportivos.
                                            O Croma em Portugal nunca teve o 1.6.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                              Podemos dar vários argumentos pq não há nenhuma sebenta com a definição. Posicionamento comercial não é só preço, se o compararmos com os modelos equivalentes, um exemplo claro é o toledo ou 405
                                              O Toledo e Ibiza foram tidos como sendo produtos que se situavam entre segmentos até aparecer o Leon. No caso do Toledo apenas na 1ª geração, no Ibiza para as duas primeiras.

                                              O 405 sempre foi um claro segmento D. Veio preencher o posicionamento comercial deixado pelo 305 e pelas versões mais básicas do 505, cujas versões mais altas foram substituídas pelo 605, tendo este ocupado também o espaço deixado pelo 604.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                                Como já reparaste que é o segmento A mais vendido no mercado há imensos anos já deves ter reparado que és uma minoria.
                                                Possivelmente, mas não forçosamente.

                                                Em primeiro lugar eu teria de ter algum interesse em adquirir carros no segmento A para mim (que sinceramente não tenho), e depois tudo dependeria de valores (daquilo que a concorrência oferecesse pelo preço), da finalidade (utilização) pretendida, pois tradicionalmente prefiro um bocado mais de qualidade em detrimento de um pouco mais de estilo (apesar da subjectividade deste último conceito).


                                                Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                                Nunca disse que o 500 é uma referência de qualidade comparado com a concorrência porque não posso falar da qualidade da concorrência. Mas o conceito estético e a ideia revolucionaram o segmento.
                                                Exacto, ou melhor, fizeram uma implementação menos dispendiosa do que já tinha sido feito com o Beetle e Mini, mas com mais unidades vendidas!


                                                Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                                A Fiat aponta para onde pode. Não têm reputação de mercado nem biliões de dólares para rebentar a lançar um carro com a mesma variedade de opções, motores e qualidade de acabamentos de um Golf ou 308. Mesmo que fizessem um carro tão bom, ia vender sempre menos e só estariam a desperdiçar dinheiro porque ainda não recuperaram a reputação o suficiente nesse segmento.
                                                Porque tal como eu disse atrás, a Fiat está conotada com carros "fraquinhos"...

                                                Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                                Logo o Tipo é o carro certo com o marketing certo - focando-se no facto de oferecer muito por pouco mas não prometendo que é melhor que os outros generalistas. Ligeiramente superior ás outras ofertas low-cost na qualidade do interior, muito equipamento e motores algo antiquados mas que não exigem avultados investimentos.(...)

                                                Um pouco como Skoda e coreanos fizeram.
                                                A Skoda tem o grupo VW por trás, e deixa o potencial comprador pensar que do mesmo modo que um VW partilha muita coisa com um Audi (sacrificando num ponto e noutro a atenção ao pormenor), o Skoda partilha com o VW. E é a pura verdade!

                                                Os Coreanos têm vindo a seguir uma receita que os Japoneses utilizaram há imensos anos, mas com sentido estético menos insonso dos outros "olhos em bico". Talvez por isso me assustasse menos a ideia de comprar um Hyundai ou Kia hoje do que um Fiat.

                                                Mas em qualquer dos casos, nem existem Fiats em alguns dos segmentos em que os Coreanos já vão mexendo bem.


                                                Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                                A marca aguentou-se vários anos graças ao 500, sem dúvida. E este até inspirou o 500X e o 500L. Mas estes são outros modelos e desde que foram lançados a marca não sobrevive "só" graças ao 500 original.
                                                Deram outro fôlego á marca, tal como o Panda. E neste momento não existe dependência do modelo 500 graças a isso e estão a dar lucro na Europa (algo que Opel ou Ford, entre outros não têm conseguido fazer).
                                                Mas ainda é um percurso longo até voltarem a ser o que eram no segmento C. Duvido que voltem ao segmento D (a não ser pelo caminho dos crossovers...).
                                                Quanto ao Grande Punto, óbviamente neste modelo é um modelo em decadência, ultrapassado e a pedir para ser substituído.
                                                Quanto à decadência do GP, o que é que a Fiat está a fazer para os clientes do segmento B, senão a gritar para irem comprar algo à concorrência?

                                                Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
                                                Já mostrei aí os números de vendas. O Golf vale 35% das vendas da VW e o 500 27% da Fiat. de há uns tempos para cá a Fiat não é só o 500. Parece é que alguns de vocês adormeceram quanto a esse facto.
                                                A VW neste momento até está é dependente da Audi e Porsche porque sem essas marcas o grupo não gerava lucros. A VW marca não está bem, as suas margens andam entre os 0 e 2%.
                                                Falar em margens da VW neste momento turbulento do grupo (por culpa própria na aldrabice, é certo) não sei se dirá tudo, mas aquilo que eu vi nos números colocados atrás é que a VW vendeu tantas unidades de Passat como a Fiat vendeu de 500!!!

                                                Exemplo:
                                                Segmento D Generalista: Passat 53000 unds, superb 21000 unds, Mondeo 21000 unds
                                                Segmento C Generalista: Golf 129000 unds, Astra 61000 unds, Focus 60000 unds, Octavia, 308 54000 Unds
                                                Segmento crossover segmento C: Qashqai 66000 unds, Sportage 38000 unds, Tiguan 36000 unds
                                                Segmento B : Fiesta 84000 unds, Polo 81000 unds, Clio 77000 unds, corsa, 208 68000 unds, yaris, fabia, sandero, C3, Ibiza, I20, Micra, Rio, Punto 16000 unds

                                                Segmento crossover segmento B: Captur 54000 unds, 2008 45000 unds, Mocca 43000 unds, Duster, 500X 28000 unds.
                                                MPV segmento B: 500L 22000 unds, Meriva 13000 unds, B-Max 11000 unds.
                                                Segmento A: Panda 56000 unds, 500 53000, Up 25000 unds.
                                                Considerando o preço médio de cada um dos carros, diria que essa "dependência" do Golf assume um papel relativo, pois torna-se óbvio que falamos de dimensões totalmente distintas, e como foi afirmado atrás, se retirares os carros com o "desenho do 500" (mesmo maiores e já no segmento B), ficas com um sucesso relativo na Europa com o Panda, que vende um bocado mais de metade daquilo que o Fiesta ou o Polo vendem!



                                                Em resumo, eu aprecio genuinamente a dedicação que algumas pessoas conseguem ter por uma marca, e existem algumas participações extraordinariamente informadas e conhecedoras que são um prazer ler (gtabarth, és seguramente um desses casos há anos, sem desprimor da participação de ninguém).

                                                Mas a história com uma certa riqueza da Fiat está muito mais no passado distante do que no recente, referindo-me aos automóveis em si.

                                                Estará longe de ser a única marca em que tal acontece (muitas já nem estão cá), mas a pergunta que abriu o tópico relaciona-se principalmente com a imagem que a marca criou, deliberadamente ou não, justa ou injustamente.

                                                Quando eu comprei o meu primeiro carro novo em 1992, jamais um Polo estaria em cima da mesa, enquanto o Punto 60SX era um dos candidatos.

                                                Na altura, o mais recente e moderno Clio acabou por me levar o dinheiro (ou melhor, o crédito). O Renault não me deixou saudades nenhumas (até ao dia de hoje), mas a marca que ficaria hoje em dia no lugar que o VW Polo ocupou naquela altura é claramente a Fiat.

                                                Os números demonstram inequivocamente que não serei a excepção, e sobretudo que algumas marcas capitalizaram a sua imagem enquanto outras fizeram o oposto.

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