Não sabes se daqui a 5 anos custa menos que 6K euros, há 5 anos atrás quanto custavam?..
Se tens que pagar 6 euros K pelas baterias a poupança já não é 8K euros é 2K euros, depois nos próximos 5 poupas mais 2K euros, 4K euros em 10 anos portanto mas pagaste mais 10K euros pelo carro ou seja ainda te falta 6K euros para abater a diferença.
Um VE faz sentido para andar na cidade e percursos curtos, o tipo de utilização de um citadino ou segmento B, mas não há VE para competir nesses segmentos porque será? porque mesmo com todos os incentivos não é viável economicamente. Mas isto toda a gente sabe que o VE não é para poupar, são carros para quem quer dizer que é verde e gosta ou gosta de se destingir pela estética do carro etc por isso é que são vendidos a preços altos porque quem quer mesmo paga mais por isso.
Já agora o gráfico que colocas do desgaste da bateria é para um carro de uma pessoa em especifico pelo que percebi, não se pode extrapolar isso para todos como é óbvio.
Se quiser ter uma bateria nova daqui a uns anos terei de gastar esses 6mil ou menos na altura.
Mas é so se quiser porque o carro vai continuar a dar para fazer uns 70kms (penso eu) o que continua a dar para a grande maioria das vezes.
Se quiser ter uma bateria nova daqui a uns anos terei de gastar esses 6mil ou menos na altura.
Mas é so se quiser porque o carro vai continuar a dar para fazer uns 70kms (penso eu) o que continua a dar para a grande maioria das vezes.
Isso é um desgaste de 50% que estás a projectar ao final de quantos km?
Praticamente ninguém "desgosta" de carros elétricos. O que acontece é que, atualmente estes ainda estão longe de ser uma alternativa viável na maioria dos casos. O problema é quando os fanboys, ou seja, os indivíduos que defendem uma tecnologia de forma incondicional, estragam a discussão.
A questão é que não estão longe de ser viáveis.
Muito dos pontos negativos em relação aos eléctricos são puro mito espalhados por pessoas que por algum motivo não lhes agrada o facto de estes estarem na eminência de substituírem os veículos convencionais.
Tempos de recarga lenta longuíssimos, terá que ser bem mais rápido de modo a serem práticos
A carga lenta é por definição lenta.
Já inventaram modos de carga mais rápidos do que a carga lenta, só que chamaram-lhe carga rápida e não carga lenta.
Poucos pontos de carga rápidos, tendo estes limitações (por exemplo, a Nissan limita o número de cargas rápidas no Leaf, e caso estas sejam ultrapassadas, o cliente arrisca-se a perder a garantia)
Nunca ouvi falar nisso.
De qualquer das formas já se provou que a carga rápida não prejudica a bateria tanto quanto se julgava.
Quanto a haver poucos pontos, estão-se a construir mais.
Super ineficiente em auto-estrada vs CI. A velocidades >= 100Km/h, a autonomia leva uma quebra significativa, pelo que viagens longas tornar-se-ão mais aborrecidas.
Esse ponto não faz sentido. Todos os carros consomem muito mais a velocidades mais altas, não é próprio dos eléctricos.
O que queres dizer é que andar a velocidades elevadas, visto que o consumo é muito mais elevado, a autonomia será menor, o que é um problema quando a autonomia é baixa.
Mas visto que já tinhas um ponto sobre a autonomia, este ponto é redundante.
Quando as autonomias forem maiores este não será um problema.
A bateria sofre, naturalmente, de perda da capacidade ao longo do tempo, tendo esta que ser substituída eventualmente.
Primeiro: a perda de capacidade será menos pronunciada à medida que as capacidades aumentarem visto que se conseguirá fazer mais quilómetros com menos ciclos de carga/descarga, além de que com autonomias maiores a perda de autonomia deixará de ser tão problemático.
Para explicar melhor, imagina um carro com autonomia de 200 km e outro com 500 km.
Ao fim de 100 000 km o primeiro fez 500 ciclos de carga enquanto o segundo fez 200 e portanto a bateria terá menos desgaste.
Isto pode significar por exemplo que o primeiro perdeu 20% de capacidade enquanto o segundo perdeu 10%.
Ou seja, o primeiro já só teria 160 km de autonomia, mas o segundo continuaria com 450 km.
Enquanto no primeiro caso os 160 km podem começar a tornar-se bastante limitadores, no segundo caso os 450 km continuariam a ser bastante confortáveis.
Portanto mais uma vez este ponto reduz-se ao problema da autonomia, sendo redundante.
Quando as autonomias forem maiores este não será um problema.
Os custos de substituição da mesma serão sempre bastante elevados, o que irá anular quaisquer supostos ganhos em manutenção, revisões, entre outros.
Depreende-se do que disse anteriormente que com maiores autonomias cada vez se vai conseguir fazer mais quilómetros com cada vez menos desgaste de bateria (visto que maiores capacidades corresponderão a mais quilómetros com menos ciclos de carga), portanto cada vez irá compensar mais.
Com autonomias suficientes muitos carros chegarão ao seu fim de vida sem necessitar de trocar bateria, entretanto poupando dinheiro em combustível e manutenção.
Mas relativamente à tua questão, eu digo-te quando considerarei (como até já disse noutro tópico) a compra de um veículo elétrico, ou seja, quando este:
Tiver o custo de aquisição equivalente ao CI (de notar que mesmo com bastantes isenções a nível de impostos estes são mais caros do que os CI, pelo que a diferença real é bastante significativa. Não se pode pensar que a longo prazo os estados não diminuirão os incentivos, o que certamente acontecerá)
Tiver a autonomia de um CI
Carregar tão rapidamente quanto demora a encher um depósito de um CI
A rede de carregamento for equivalente à de um CI
A bateria tiver uma duração bastante superior à atual
1. É provável que o preço venha a equiparar-se ao de um CI nos próximos 15 anos.
2. Cumprindo 1), deverá também acontecer nos próximos 15 anos.
3. Tão cedo não irá acontecer. Mas se tiveres fácil acesso a locais onde possas carregar durante o dia ou noite, mudarás de opinião?
4. Terá de ser bem maior. Esperemos ver pontos de carga espalhados por todo o lado.
5. Baterias com maior autonomia irão naturalmente durar mais visto que conseguirão fazer mais quilómetros com menos ciclos de carga.
Atualmente estes são tão poucos, que nem sequer um nicho podem ser considerados. A produção de baterias não permite que eles sequer apareçam no radar, e existem imensos obstáculos para que estes possam se massificar:
A produção de baterias teria que aumentar exponencialmente. É impossível que o carro elétrico se massifique com a tecnologia de baterias atual, ponto. Não existe meio de produzir centenas de milhões de baterias necessárias para sustentar o mercado.
A rede elétrica teria que ser totalmente repensada, pois o pico iria ser gigantesco, pois estamos a falar das pessoas a ligarem a recarregarem o carro aproximadamente à mesma hora.
Os pontos de recarga teriam que ser fortemente expandidos, e o número de estações em cada posto teria que ser enorme. Visto uma carga rápida demorar em média 45 minutos, já imaginaste quantos veículos teria um ponto de recarga numa autoestrada, e quantos pontos de recarga teriam que existir de modo a que a espera não chegasse a horas?
A emissão de CO2 por parte das fontes não renováveis iria aumentar, muito embora a nível geral as emissões baixassem, mas nunca de forma extremamente significativa, como muitos apologistas pensam.
1. Sim, e a produção de baterias pode aumentar exponencialmente.
2. Se estás a falar de toda a gente carregar o carro à noite, esse é na verdade o ponto em que a rede eléctrica está mais subaproveitada.
3a. Sim, e os pontos de recarga podem ser fortemente expandidos. Os postos de carga lenta poderão estar espalhados por toda a cidade.
3b. Numa carga a 120 kW metes 100 km de autonomia em 10 minutos. Uma vez que 50% dos veículos fossem eléctricos já irias necessitar de bastantes postos de carga rápida. Mas 50% dos veículos serem eléctricos é algo que não acontecerá nos próximos 30 anos. Até lá há tempo para se fazerem esses postos e diminuir-se o tempo de carga.
4. A emissão de CO2 a nível geral baixa na medida em que se use fontes de energia menos poluentes. Com os ICE não baixa.
Há obstáculos à massificação dos eléctricos, mas obstáculos só o impediriam se forem inultrapassáveis.
Se tens que pagar 6 euros K pelas baterias a poupança já não é 8K euros é 2K euros, depois nos próximos 5 poupas mais 2K euros, 4K euros em 10 anos portanto mas pagaste mais 10K euros pelo carro ou seja ainda te falta 6K euros para abater a diferença.
Um VE faz sentido para andar na cidade e percursos curtos, o tipo de utilização de um citadino ou segmento B, mas não há VE para competir nesses segmentos porque será? porque mesmo com todos os incentivos não é viável economicamente. Mas isto toda a gente sabe que o VE não é para poupar, são carros para quem quer dizer que é verde e gosta ou gosta de se destingir pela estética do carro etc por isso é que são vendidos a preços altos porque quem quer mesmo paga mais por isso.
Um VE ser economicamente mais viável que um ICE ou não não impede a massificação dos VE, que é o que está aqui em discussão.
Já agora o gráfico que colocas do desgaste da bateria é para um carro de uma pessoa em especifico pelo que percebi, não se pode extrapolar isso para todos como é óbvio.
Não, é uma estimativa da Nissan, que vale o que vale.
Um VE ser economicamente mais viável que um ICE ou não não impede a massificação dos VE, que é o que está aqui em discussão.
Não, é uma estimativa da Nissan, que vale o que vale.
Pois se baixar 10 euros já baixou e já é mais barato
Claro que impede, as pessoas não são todas fã boys como tu lol.
O que estava em discussão não era nada disso, mas ficando tu sem argumentos quiseste ir por ai, depois da tua tentativa de mostrar uma poupança que não existe.
O que estava em discussão não era nada disso, mas ficando tu sem argumentos quiseste ir por ai, depois da tua tentativa de mostrar uma poupança que não existe.
É certo que hoje em dia os carros eléctricos são caros e possuem algumas limitações, mas tudo indica que cada vez mais terão menos limitações e o seu preço irá baixar, ao ponto em que um dia a norma será comprar carros eléctricos e os veículos com motor de combustão vão tornar-se um produto luxuoso e sujeito a restrições.
...
Os carros eléctricos actuais têm limitações.
Apontá-las não é uma contribuição útil para o tópico. Leiam antes de "contribuir".
Existe poupança de combustível e manutenção geral, em contrapartida há o preço de aquisição mais elevado e o custo de uma possível troca de bateria.
Ao contrário de algumas pessoas o meu único objectivo é desfazer mitos e ideias erradas.
Não pretendo dizer que actualmente compensa monetariamente adquirir um EV. Há poupanças e há gastos.
Só pretendo deixar as coisas bem claras e esclarecidas. Ao contrário de certas pessoas não preciso de tentar enganar ninguém e espalhar mitos para defender a minha posição.
Como dizes que no futuro haverá muito mais carros electricos que a combustivel fossil, então será uma excelente altura para ter uns desportivos e big blocks, pois o preço do petroleo será bastante mais barato devido á quebra da procura
Para os que não gostam dos eléctricos, a Porsche vai contratar 1.400 pessoas que produzir o seu primeiro carro eléctrico e a Audi preve que 25% a 30% das suas vendas sejam eléctricos em 2025, todas as marcas estão a ir para os eléctricos, não é uma questão de gosto mas sim do futuro do mercado.
Como dizes que no futuro haverá muito mais carros electricos que a combustivel fossil, então será uma excelente altura para ter uns desportivos e big blocks, pois o preço do petroleo será bastante mais barato devido á quebra da procura
O petróleo so serve para combustíveis, nem tem mais nenhuma aplicação e não te preocupes que o governo que estiver em funções na altura vai ajudar o nível de impostos para manter a receita fiscal...
Como dizes que no futuro haverá muito mais carros electricos que a combustivel fossil, então será uma excelente altura para ter uns desportivos e big blocks, pois o preço do petroleo será bastante mais barato devido á quebra da procura
Não será bem assim. Poderá haver uma altura de equilíbrio em que o mercado esteja de facto como dizes, mas a certa altura (que poderá ser daqui a umas décadas) vai ser sempre a piorar.
Se/quando houver muito mais carros elétricos do que de combustão interna, vai haver também menos oferta de carros desse género, porque os construtores vão deixar de ter motivação para investir nesses projectos. Vão gradualmente começar a ser produtos cada vez mais de nicho, e por isso mais caros.
O mesmo se vai passar com o combustível - menos procura, menos investimento em exploração e distribuição, maior raridade, preços mais altos.
Esta questão para mim é simples. As viaturas híbridas e eléctricas só conquistarão aquele automobilista tipo para o qual o automóvel é apenas um mero meio de transporte, uma utilidade ou uma necessidade, e não um objecto de afeição e de paixão. Todo aquele que gostar de automóveis dificilmente adere a essa tendência de mercado, pois o entusiasta pelos automóveis não vai querer perder todas as características implícitas ao conceito de automóvel, como o som do motor, as mudanças, etc... Da mesma forma que um indivíduo que goste de casas dificilmente iria aderir a uma eventual tendência de dormir ao relento.
Só pretendo deixar as coisas bem claras e esclarecidas. Ao contrário de certas pessoas não preciso de tentar enganar ninguém e espalhar mitos para defender a minha posição.
Eu só te vejo a fazer o contrario disso...
Não pretendo dizer que actualmente compensa monetariamente adquirir um EV. Há poupanças e há gastos.
Este é o exemplo claro do que tentas fazer neste tópico e fizeste atrás com aquelas contas ridiculas.
Em que dados te baseias para dizer que os preços não vão baixar?
Eu apenas perguntei quanto é que custavam a 5 anos... o gráfico diz que supostamente deviam custar uns 40% a menos é real isso? ...
O que os consumidores querem saber é do agora, não do futuro. Pois eles compram algo agora, não no futuro.
Mas relativamente à tua questão, eu digo-te quando considerarei (como até já disse noutro tópico) a compra de um veículo elétrico, ou seja, quando este:
Tiver o custo de aquisição equivalente ao CI (de notar que mesmo com bastantes isenções a nível de impostos estes são mais caros do que os CI, pelo que a diferença real é bastante significativa. Não se pode pensar que a longo prazo os estados não diminuirão os incentivos, o que certamente acontecerá)
Tiver a autonomia de um CI
Carregar tão rapidamente quanto demora a encher um depósito de um CI
A rede de carregamento for equivalente à de um CI
A bateria tiver uma duração bastante superior à atual
...
Resumidamente parece que indicas que apenas "considerarás" a compra de um veículo elétrico, quando este for em todos os parâmetros relevantes, igual ou superior a um de combustão interna.
É esperado que haja sempre um compromisso, o que não inviabiliza de todo qualquer tecnologia. Existe também um compromisso quando se compara um motor Diesel com um a Gasolina, assim como um GPL.
Ha situações em que um ou outro são teoricamente a opção mais correta, e nenhum deles é uma opção superior à outra em todas as situações. Se assim fosse apenas existiria uma solução no mercado.
Eventualmente a curto/médio prazo, existirá na mesma um compromisso e uma escolha a fazer, entre a aquisição de um carro elétrico ou um a combustão interna. O esperado é que nenhum dos dois seja sempre a opção teoricamente mais correta.
Se a tecnologia de elétricos chegar ao ponto que apontas como ponto de "conversão" para ti, aí o mercado já deve andar perto dos 100% de veículos elétricos. É preciso esperar por tanto para "considerar"?
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