A chegada do novo Opel Astra 1.3 CDTi veio despoletar uma nova guerra nos diesel. Um dos exemplos é a reacção da Peugeot que respondeu com o lançamento do 307 1.6 HDi de 90 CV capaz de competir com o preço do novo Astra.
Neste comparativo quisemos não só confrontar as versões diesel de 90 CV do Opel Astra e Peugeot 307 como, também, avaliar cada um deles com a versão mais potente da respectiva gama. Assim, juntámos o Astra 1.7 CDTi e o 1.6 HDi de 110 CV. O resultado foi uma vitória das opções menos potentes e também mais baratas! Quem fica a ganhar é o cliente que nos dois casos dispõe de uma opção mais equilibrada ainda que no caso do Peugeot ela não seja tão bem equipada como a versão mais potente como acontece com o Astra onde a relação preço/equipamento da versão Cosmo acaba por compensar e influenciar a vitória da Opel neste confronto. Em compensação o Peugeot revelou-se mais expedito nas prestações graças a uma potência superior à que anuncia, conforme tivemos a oportunidade de comprovar no banco de potência. Em vez de 90, revelou 100 CV!
Mas sobre as versões mais musculadas falaremos mais à frente separadamente.
Retomemos, pois, o objectivo de comparar dois modelos que tendo motores com uma cilindrada diferente anunciam a mesma potência e preços semelhantes
Carroçaria
Opções compactas
Apesar do aspecto mais robusto, o Astra acaba por não superar o seu rival francês quando analisamos os pequenos detalhes que justificam o empate no capítulo da qualidade onde a realidade e a percepção se confundem muitas vezes. A prova está na garantia anti-corrosão de 12 anos oferecida por ambos.
O exterior do carro francês é mais pobre, já que as jantes especiais de 15 polegadas com que vinha equipado são uma opção, ao contrário do Opel que na versão Cosmo oferece umas jantes de 16 polegadas e pneus mais largos. Esta diferença acaba por influenciar positivamente as prestações do Peugeot que se revela mais rápido quer nas acelerações quer nas recuperações reveladoras de um binário mais alto e de uma potência que ultrapassa em 10 CV o valor anunciado.
No domínio da segurança activa, os equipamentos são escassos, por isso o controlo de estabilidade disponível nos dois carros é uma opção.
Se a carroçaria mais encorpada do Peugeot 307 pressupõe um maior índice de habitabilidade ele acaba por não beneficiar a capacidade da mala que com os 341 litros anunciados fica 9 litros abaixo da média do segmento. O Opel consegue superar oferecendo 350 litros, ou 380 litros conforme ofereça o pneu sobressalente normal ou não.
Interior
Opel pouco funcional
Com um interior maior, conquistado à custa de uma maior altura, o Peugeot é também o que apresenta maior funcionalidade graças a um conjunto espaços que permitem arrumar pequenos objectos, que no Opel não existem.
Já no domínio da segurança passiva nenhum dos modelos faz qualquer tipo de concessão ao oferecer todos os equipamentos que minimizam os efeitos dos acidentes, nomeadamente os encostos de cabeça activos. Apenas há uma diferença: o Peugeot oferece a possibilidade de desligar com chave o airbag do passageiro.
No resto do equipamento o Opel é mais generoso oferecendo ingredientes que nesta única versão Premium do Peugeot 307 não existem. É o caso do computador de bordo, do ar condicionado electrónico ou ainda dos comandos do rádio no volante. Equipamentos que acabam por justificar a diferença de 1500 euros a favor do Peugeot que também não tem os mesmos tipo de bancos nem sequer uma caixa de seis velocidades que no Opel é de série por razões que se prendem com a redução do ruído no interior do habitáculo. Quando medimos o ruído a determinadas velocidades, o Peugeot alcança valores mais baixos, excepto a 120 Km/h onde é mais barulhento. Mas quando integramos todos os ruídos naquilo que se designa por índice de articulação, o Opel é melhor
Mecânica
Os meios justificam os fins
A febre do diesel acaba por justificar os meios encontrados pelas duas marcas para oferecerem propostas minimamente interessantes. No caso da Opel a solução passou por aumentar a potência do motor 1.3 CDTi de 70 CV para 90 CV graças à utilização de um turbo compressor de geometria variável e da geração mais recente da injecção directa common rail entre outras modificações.
Já a Peugeot seguiu o caminho inverso, pois partiu do motor de 110 CV a quem retirou “teoricamente” os mesmos 20 CV! Em relação à versão mais musculada deixou de possuir o turbo compressor de geometria variável e a função “overboost” que permite elevar momentaneamente o binário. Mesmo assim o binário é superior ao do Opel graças à maior cilindrada da motorização francesa que desde os primeiros quilómetros se revelou bastante mais ágil que a do Astra.
Perante tamanha destreza que muitas vezes nos fez pensar estarmos na presença da versão de 110 CV, decidimos levar os dois motores ao banco de ensaios do CEPRA onde verificámos que, para além do motor francês ter mais 10 CV, era o que perdia menos potência na transmissão (23 CV contra 26 CV do Opel). Ou seja com 100 CV, este motor aproxima-se bastante da versão mais potente com 110 CV.
Esta constatação, juntamente com o facto das jantes serem mais pequenas e os pneus mais estreitos permitem que o Peugeot seja o mais rápido nas prestações. Esta característica acaba por compensar a falta da caixa de seis velocidades em matéria de consumos, ainda que em auto-estrada a existência da caixa de seis velocidades no Astra permita um andamento mais suave graças à utilização de regimes mais baixos.
Face aos irmãos mais potentes, estas versões acabam por ser mais interessantes e economicamente mais atraentes. Só é pena que no 307 o equipamento seja limitado.
Ao volante
Para quê mais potente!
O facto do Opel recorrer ao motor 1.3 CDTi de 90 CV não retira interesse a um carro que continua a ter um dos melhores comportamentos da sua classe mesmo sem contar com a presença do sistema IDS Plus e do controlo variável do amortecimento mais conhecido pelo sistema CDC. Neste caso o comportamento do Astra consegue ser mais interessante que o Peugeot que oferece ao condutor uma melhor posição de condução e melhores prestações. Elas chegam quase a ser tão boas como a versão de 110 CV como atesta a aceleração dos 0 aos 100 Km/h feitos em 11,9 segundos: mais um décimo de segundo que a versão mais musculada. No quilómetro de arranque (1000 metros) a diferença é de nove décimos e nas recuperações as diferenças também não são muito notórias.
O Opel Astra não é tão rápido, mas mesmo assim não deixa de ser interessante. Não estando tão próximo da versão mais potente (1.7 CDTi), como o Peugeot está as prestações em nada desprestigiam esta opção mais acessível.
A caixa de seis velocidades de série contribui bastante para e boa agradabilidade sentida em todas as circunstâncias. E quando se diz que ela é um pouco longa esquecemo-nos que no reverso da medalha temos consumos que andam em média nos 5/6 litros. Outra vantagem da caixa com mais velocidades é a suavidade de funcionamento.
O controlo de estabilidade (ESP), não sendo de série faziam parte das opções disponíveis. Ele intervém mais vezes no Peugeot que na travagem precisa de menos 1 metro para parar quando circula a 100 Km/h. Qualquer dos dois encontra-se nesta matéria um pouco acima da média que é de 45 metros. Porque tinha ESP, o Peugeot possui discos atrás.
Economia
Baixos custos de utilização
O consumo moderado e um preço razoavelmente baixo acabam por ser dois dos argumentos mais relevantes destes dois modelos. Só muito raramente o consumo médio sobe além dos 6,5 litros. Este valor permite-nos usufruir de um autonomia que excede em qualquer dos casos os 1000 quilómetros. E se no Peugeot esse valor é maior é porque ele dispõe de um depósito com maior capacidade.
A única versão existente (Premium) acaba aqui por ser 1500 euros mais barata que o Astra o qual tem uma relação preço/equipamento bastante mais vantajosa. Acresce que o carro germânico proporciona períodos de manutenção mais alargados que podem chegar aos 50 mil quilómetros ou 2 anos e consequentemente custos de utilização mais baratos. No Peugeot temos de visitar a oficina todos os 20 mil quilómetros. Na retoma os valores são muito semelhantes, o mesmo se passando com a amortização do investimento (ponto de equilíbrio) quando comparados com as versões homólogas a gasolina.
Opel Astra 1.7 CDTi
Foi com bastante interesse que confrontamos o motor 1.7 CDTi de 100 CV com o novo 1.3 CDTi agora com 90 CV. Com 10 CV de diferença as prestações não andam muito longe. Se a proposta mais musculada é mais rápida ela não é, por isso, mais agradável de utilizar. Este é um facto tão relevante porquanto a pressão média efectivo do motor mais “fraco” é mais elevada (20,4 bares contra 18,1 bares). Esta característica revela que o binário disponível, ajudado pelo escalonamento da caixa de velocidades, permite-nos explorar melhor a potência disponível nos regimes intermédios, tornando a utilização do motor 1.3 CDTi mais agradável e mais económica.
Peugeot 1.6 HDi (110CV)
A utilização do motor HDI teoricamente mais fraco do Peugeot 307 revela-se bastante equilibrada. Não porque ele possua uma pressão média efectiva mais elevada (17,6 bares contra 19,6 bares) que a versão de 110 CV mas porque perde menos potência na transmissão (24 CV contra 28 CV) e porque a ausência da função “overboost” não introduz brusquidão nalgumas reacções do motor.
Para o condutor comum, as diferenças entre os dois motores 1.6 HDi são quase imperceptíveis, conforme pudemos comprovar, ao submeter os dois modelos a testes feitos por utilizadores normais.
Conclusão
Economia conta?
O resultado final confere a vitória ao Opel Astra 1.3 CDTi frente a um Peugeot que, limitado apenas a um nível de equipamento, não oferece o mesmo “value for Money”. Com esta estratégia, a marca francesa pretende apenas dar uma resposta à ousadia da Opel utilizar um motor que por ter uma cilindrada bastante mais baixa beneficia de um imposto mais reduzido. A ver vamos como é que o mercado reage a estas propostas e a outras nomeadamente todos os outros modelos que também usam o motor 1.6 HDi de 90 CV como o Ford Focus, e o Citroën C4.
Outra conclusão interessante é a vitórias destes modelos menos potentes em relação às propostas mais musculadas.
Fonte: http://turboonline.clix.pt/default.a...ntentId=326673
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Neste comparativo quisemos não só confrontar as versões diesel de 90 CV do Opel Astra e Peugeot 307 como, também, avaliar cada um deles com a versão mais potente da respectiva gama. Assim, juntámos o Astra 1.7 CDTi e o 1.6 HDi de 110 CV. O resultado foi uma vitória das opções menos potentes e também mais baratas! Quem fica a ganhar é o cliente que nos dois casos dispõe de uma opção mais equilibrada ainda que no caso do Peugeot ela não seja tão bem equipada como a versão mais potente como acontece com o Astra onde a relação preço/equipamento da versão Cosmo acaba por compensar e influenciar a vitória da Opel neste confronto. Em compensação o Peugeot revelou-se mais expedito nas prestações graças a uma potência superior à que anuncia, conforme tivemos a oportunidade de comprovar no banco de potência. Em vez de 90, revelou 100 CV!
Mas sobre as versões mais musculadas falaremos mais à frente separadamente.
Retomemos, pois, o objectivo de comparar dois modelos que tendo motores com uma cilindrada diferente anunciam a mesma potência e preços semelhantes
Carroçaria
Opções compactas
Apesar do aspecto mais robusto, o Astra acaba por não superar o seu rival francês quando analisamos os pequenos detalhes que justificam o empate no capítulo da qualidade onde a realidade e a percepção se confundem muitas vezes. A prova está na garantia anti-corrosão de 12 anos oferecida por ambos.
O exterior do carro francês é mais pobre, já que as jantes especiais de 15 polegadas com que vinha equipado são uma opção, ao contrário do Opel que na versão Cosmo oferece umas jantes de 16 polegadas e pneus mais largos. Esta diferença acaba por influenciar positivamente as prestações do Peugeot que se revela mais rápido quer nas acelerações quer nas recuperações reveladoras de um binário mais alto e de uma potência que ultrapassa em 10 CV o valor anunciado.
No domínio da segurança activa, os equipamentos são escassos, por isso o controlo de estabilidade disponível nos dois carros é uma opção.
Se a carroçaria mais encorpada do Peugeot 307 pressupõe um maior índice de habitabilidade ele acaba por não beneficiar a capacidade da mala que com os 341 litros anunciados fica 9 litros abaixo da média do segmento. O Opel consegue superar oferecendo 350 litros, ou 380 litros conforme ofereça o pneu sobressalente normal ou não.
Interior
Opel pouco funcional
Com um interior maior, conquistado à custa de uma maior altura, o Peugeot é também o que apresenta maior funcionalidade graças a um conjunto espaços que permitem arrumar pequenos objectos, que no Opel não existem.
Já no domínio da segurança passiva nenhum dos modelos faz qualquer tipo de concessão ao oferecer todos os equipamentos que minimizam os efeitos dos acidentes, nomeadamente os encostos de cabeça activos. Apenas há uma diferença: o Peugeot oferece a possibilidade de desligar com chave o airbag do passageiro.
No resto do equipamento o Opel é mais generoso oferecendo ingredientes que nesta única versão Premium do Peugeot 307 não existem. É o caso do computador de bordo, do ar condicionado electrónico ou ainda dos comandos do rádio no volante. Equipamentos que acabam por justificar a diferença de 1500 euros a favor do Peugeot que também não tem os mesmos tipo de bancos nem sequer uma caixa de seis velocidades que no Opel é de série por razões que se prendem com a redução do ruído no interior do habitáculo. Quando medimos o ruído a determinadas velocidades, o Peugeot alcança valores mais baixos, excepto a 120 Km/h onde é mais barulhento. Mas quando integramos todos os ruídos naquilo que se designa por índice de articulação, o Opel é melhor
Mecânica
Os meios justificam os fins
A febre do diesel acaba por justificar os meios encontrados pelas duas marcas para oferecerem propostas minimamente interessantes. No caso da Opel a solução passou por aumentar a potência do motor 1.3 CDTi de 70 CV para 90 CV graças à utilização de um turbo compressor de geometria variável e da geração mais recente da injecção directa common rail entre outras modificações.
Já a Peugeot seguiu o caminho inverso, pois partiu do motor de 110 CV a quem retirou “teoricamente” os mesmos 20 CV! Em relação à versão mais musculada deixou de possuir o turbo compressor de geometria variável e a função “overboost” que permite elevar momentaneamente o binário. Mesmo assim o binário é superior ao do Opel graças à maior cilindrada da motorização francesa que desde os primeiros quilómetros se revelou bastante mais ágil que a do Astra.
Perante tamanha destreza que muitas vezes nos fez pensar estarmos na presença da versão de 110 CV, decidimos levar os dois motores ao banco de ensaios do CEPRA onde verificámos que, para além do motor francês ter mais 10 CV, era o que perdia menos potência na transmissão (23 CV contra 26 CV do Opel). Ou seja com 100 CV, este motor aproxima-se bastante da versão mais potente com 110 CV.
Esta constatação, juntamente com o facto das jantes serem mais pequenas e os pneus mais estreitos permitem que o Peugeot seja o mais rápido nas prestações. Esta característica acaba por compensar a falta da caixa de seis velocidades em matéria de consumos, ainda que em auto-estrada a existência da caixa de seis velocidades no Astra permita um andamento mais suave graças à utilização de regimes mais baixos.
Face aos irmãos mais potentes, estas versões acabam por ser mais interessantes e economicamente mais atraentes. Só é pena que no 307 o equipamento seja limitado.
Ao volante
Para quê mais potente!
O facto do Opel recorrer ao motor 1.3 CDTi de 90 CV não retira interesse a um carro que continua a ter um dos melhores comportamentos da sua classe mesmo sem contar com a presença do sistema IDS Plus e do controlo variável do amortecimento mais conhecido pelo sistema CDC. Neste caso o comportamento do Astra consegue ser mais interessante que o Peugeot que oferece ao condutor uma melhor posição de condução e melhores prestações. Elas chegam quase a ser tão boas como a versão de 110 CV como atesta a aceleração dos 0 aos 100 Km/h feitos em 11,9 segundos: mais um décimo de segundo que a versão mais musculada. No quilómetro de arranque (1000 metros) a diferença é de nove décimos e nas recuperações as diferenças também não são muito notórias.
O Opel Astra não é tão rápido, mas mesmo assim não deixa de ser interessante. Não estando tão próximo da versão mais potente (1.7 CDTi), como o Peugeot está as prestações em nada desprestigiam esta opção mais acessível.
A caixa de seis velocidades de série contribui bastante para e boa agradabilidade sentida em todas as circunstâncias. E quando se diz que ela é um pouco longa esquecemo-nos que no reverso da medalha temos consumos que andam em média nos 5/6 litros. Outra vantagem da caixa com mais velocidades é a suavidade de funcionamento.
O controlo de estabilidade (ESP), não sendo de série faziam parte das opções disponíveis. Ele intervém mais vezes no Peugeot que na travagem precisa de menos 1 metro para parar quando circula a 100 Km/h. Qualquer dos dois encontra-se nesta matéria um pouco acima da média que é de 45 metros. Porque tinha ESP, o Peugeot possui discos atrás.
Economia
Baixos custos de utilização
O consumo moderado e um preço razoavelmente baixo acabam por ser dois dos argumentos mais relevantes destes dois modelos. Só muito raramente o consumo médio sobe além dos 6,5 litros. Este valor permite-nos usufruir de um autonomia que excede em qualquer dos casos os 1000 quilómetros. E se no Peugeot esse valor é maior é porque ele dispõe de um depósito com maior capacidade.
A única versão existente (Premium) acaba aqui por ser 1500 euros mais barata que o Astra o qual tem uma relação preço/equipamento bastante mais vantajosa. Acresce que o carro germânico proporciona períodos de manutenção mais alargados que podem chegar aos 50 mil quilómetros ou 2 anos e consequentemente custos de utilização mais baratos. No Peugeot temos de visitar a oficina todos os 20 mil quilómetros. Na retoma os valores são muito semelhantes, o mesmo se passando com a amortização do investimento (ponto de equilíbrio) quando comparados com as versões homólogas a gasolina.
Opel Astra 1.7 CDTi
Foi com bastante interesse que confrontamos o motor 1.7 CDTi de 100 CV com o novo 1.3 CDTi agora com 90 CV. Com 10 CV de diferença as prestações não andam muito longe. Se a proposta mais musculada é mais rápida ela não é, por isso, mais agradável de utilizar. Este é um facto tão relevante porquanto a pressão média efectivo do motor mais “fraco” é mais elevada (20,4 bares contra 18,1 bares). Esta característica revela que o binário disponível, ajudado pelo escalonamento da caixa de velocidades, permite-nos explorar melhor a potência disponível nos regimes intermédios, tornando a utilização do motor 1.3 CDTi mais agradável e mais económica.
Peugeot 1.6 HDi (110CV)
A utilização do motor HDI teoricamente mais fraco do Peugeot 307 revela-se bastante equilibrada. Não porque ele possua uma pressão média efectiva mais elevada (17,6 bares contra 19,6 bares) que a versão de 110 CV mas porque perde menos potência na transmissão (24 CV contra 28 CV) e porque a ausência da função “overboost” não introduz brusquidão nalgumas reacções do motor.
Para o condutor comum, as diferenças entre os dois motores 1.6 HDi são quase imperceptíveis, conforme pudemos comprovar, ao submeter os dois modelos a testes feitos por utilizadores normais.
Conclusão
Economia conta?
O resultado final confere a vitória ao Opel Astra 1.3 CDTi frente a um Peugeot que, limitado apenas a um nível de equipamento, não oferece o mesmo “value for Money”. Com esta estratégia, a marca francesa pretende apenas dar uma resposta à ousadia da Opel utilizar um motor que por ter uma cilindrada bastante mais baixa beneficia de um imposto mais reduzido. A ver vamos como é que o mercado reage a estas propostas e a outras nomeadamente todos os outros modelos que também usam o motor 1.6 HDi de 90 CV como o Ford Focus, e o Citroën C4.
Outra conclusão interessante é a vitórias destes modelos menos potentes em relação às propostas mais musculadas.
Fonte: http://turboonline.clix.pt/default.a...ntentId=326673
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