Li hoje numa revista, a propósito de um teste a um Porsche 911GT3, com 500 cv e 460 Nm, o seguinte:"Há poucas oportunidades (ou necessidade) de me aproximar sequer do redline. (...) Há tanto excesso de performance que nunca podemos esperar explorá-la toda, o que resulta numa sensação de ligeira frustração. ".
Não querendo aqui falar do carro A ou B e das naturais diferenças entre modelos, o certo é que concretizei este verão um sonho meu e comprei um Maserati Quattroporte GTS, com um V8 biturbo produzido pela Ferrari, com 530 cv e 710 Nm de binário e, de alguma forma, sinto exactamente isso - o carro é fantástico, tem uma condução soberba, o som do motor é maravilhoso, mas se eu for a 60 km/ e acelerar a fundo, passado um punhado de segundos tenho que tirar o pé do acelerador, pois já me aproximo perigosamente dos 200km/h e quase nem tive tempo de saborear verdadeiramente a aceleração e a banda sonora que a acompanha.
Venho de um 3.0 V6 a gasolina com 215cv que, embora naturalmente rápido, não tem comparação possível.
Mas o certo é que a sua "lentidão" relativa me permitia saborear a subida de rotação do motor e ouvir o seu cantar durante muito mais tempo, sem chegar tão facilmente a velocidades proibidas.
Não tenho dúvidas que prefiro o carro novo e estou super feliz com a minha nova aquisição, mas pergunto-me onde nos levará a permanente escalada de potência? E para quando limites de velocidade em AE revistos?
Não querendo aqui falar do carro A ou B e das naturais diferenças entre modelos, o certo é que concretizei este verão um sonho meu e comprei um Maserati Quattroporte GTS, com um V8 biturbo produzido pela Ferrari, com 530 cv e 710 Nm de binário e, de alguma forma, sinto exactamente isso - o carro é fantástico, tem uma condução soberba, o som do motor é maravilhoso, mas se eu for a 60 km/ e acelerar a fundo, passado um punhado de segundos tenho que tirar o pé do acelerador, pois já me aproximo perigosamente dos 200km/h e quase nem tive tempo de saborear verdadeiramente a aceleração e a banda sonora que a acompanha.
Venho de um 3.0 V6 a gasolina com 215cv que, embora naturalmente rápido, não tem comparação possível.
Mas o certo é que a sua "lentidão" relativa me permitia saborear a subida de rotação do motor e ouvir o seu cantar durante muito mais tempo, sem chegar tão facilmente a velocidades proibidas.
Não tenho dúvidas que prefiro o carro novo e estou super feliz com a minha nova aquisição, mas pergunto-me onde nos levará a permanente escalada de potência? E para quando limites de velocidade em AE revistos?
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