Um tio meu andava no inicio dos 90's com um destes da empresa, levava 2 ocupantes sem espinhas....ao contrario de um Peugeot Partner de 2016 em que tive de ir no meio durante uns bons kms e era muito confortavel se nso tivesse pernas...
Os mata velhos não têm nada a ver com os Kei Car. O Kei Car é um produto destinado a responder ao problema do espaço. Mas é projectado como um carro tradicional, com tudo o que ele engloba, incluíndo segurança e prestações. Até porque são produzidos por fabricantes de carros tradicionais, com tecnologias modernas.
Já o mata velhos é só, na minha opinião, um conjunto de pequenos fabricantes a aproveitar legislação idiota. Têm mecânicas rudimentares e foram projectados para pessoas que não querem ter o trabalho, ou não conseguiram tirar a carta
K: launched in October 2001, exclusively for the*Japanese*market. It was designed to fit the*Japanese*kei car*regulations by adopting specially developed rear fenders and narrowing the track width and tire dimensions and the width reduced to 1.47*m. The engine displacement remains unchanged at 598 cc, as specified in the standard. Safety features include ESP (Electronic Stability Program) and BAS (Brake Assist System) as standard. The Smart K also facilitates the starting procedure with the*Hill Start Assist*that makes a starts on*slopes*easier.*The Smart K was discontinued in November 2004.
É um tipo de carro que acho imensa piada, e que tenho pena que não se venda por cá (mas eu sou adepto de quanto mais opções tivermos melhor, seja um key car ou uma F150 )
Conheço o dono de um Cappucino "do demo" cá em Portugal, já o tem há uns anos e já recebeu umas quantas alterações. Julgo que agora está um carro de brincar com coração de homem.
recentemente foram apresentados mais alguns destes desportivos, como o Honda s660(penso eu), um Toyota...e ainda há os dhaiatsu. Por cá só o Smart Roadster e fortwo têm algo de keycar.
Como já disseram, isto é um bocado cultural também, e basta olhar para as cidades, para as casas dos japoneses para perceber isto. Mesmo nos tractores os japoneses fazem os "minis" como ninguém, com a Kubota à cabeça. E já agora, não esquecer também os camiões Hino
Não são vendidos porque não há mercado e pelas características do mercado, mesmo os segmentos A pouco se vêem em Portugal.
Creio que não, até porque poucos países têm os problemas de espaço que o Japão tem.
Existem no entanto os tais mata-velhos, que aproveitam a legislação existente pela Europa, podendo ser conduzidos sem carta. Mas isso é decadente e muito mais perigoso que o pobre Daihatsu Midget
Esse perigo acho que é mais mito que outra coisa, na minha zona há muitos mata-velhos e nunca soube de nenhum causar alguma morte.
Acabamos por ter basicamente motores de Kei Car sim. Basta olhar para os 3 cilindros que equipam os segmentos A e mesmo B de quase todas as marcas. Apesar de terem mais cilindrada também carregam mais peso portanto vai dar ao mesmo
Penso que o problema dos papa reformas, ou mata velhos é mesmo a falta de formação dos condutores.
Qual é o nome correcto para esses veículos já agora?
Acabamos por ter basicamente motores de Kei Car sim. Basta olhar para os 3 cilindros que equipam os segmentos A e mesmo B de quase todas as marcas. Apesar de terem mais cilindrada também carregam mais peso portanto vai dar ao mesmo
Penso que o problema dos papa reformas, ou mata velhos é mesmo a falta de formação dos condutores.
Qual é o nome correcto para esses veículos já agora?
Foi o meu primeiro carro aos 16 anos um Aixam Scouty R, na altura custou pouco mais 20k€ novo. Tinha motor a Diesel, em dois anos ainda fez quase 40000km. Era igual a este
Para além de ser cabrio já trazia jantes de liga leve, ar condicionado, vidros eletricos, bancos tipo backet em pele e radio de CD entre outros.
Na altura com 15€ de diesel ficava atestado e dava para quase 500km. Se soubesse o que sei hoje não o tinha entregue à retoma quando comprei o meu primeiro carro. Na altura estava a fazer estágio numa coletividade que realizava caminhadas na Serra de Monsanto, então eu e o meu colega em vez de traçar-mos os circuitos a pé, faziamos no carro, muito TT ele fez e nunca se negou a nada. Ainda o costumo ver com frequência e bate sempre aquela saudade.
Uma coisa que não percebo, como é são tão caros? 20 mil euros??!! Até os Smart são mais baratos e mesmo assim já são bem caros.
realmente tens razão, não se compreendo como é que um carro como os papareformas que não necessitam de carta tem certas limitações face as viaturas encartadas de tamanho semelhante custarem o que custam, e de facto um smart é um bom exemplo, como tantos outros que ficam por metade do valor...
Julgo que o preço tem a ver com a pouca oferta. Não é só a Aixam que faz disto?
Não, há mais marcas. São caros porque as marcas/importadores sabem bem o público alvo do produto. quem compra não tem alternativa e tem que se sujeitar
Existem mais exemplos de Kei-Car vendidos em Portugal.
Um dos mais bem sucedidos foi o Subaru Vivio. Até existia em versão 4x4, à boa maneira da Subaru, mas em Portugal não sei se foram vendidas unidades de tracção integral.
Eu cheguei a comprar uma coisa destas, na versão de 2 rodas motrizes e 4 portas, e só tenho a dizer bem. Comprei-o como 2º carro para uso citadino e cumpria muito bem aquilo para que foi concebido. Excelente espaço interior numa carroçaria muito pequena. Levava bem 4 adultos. Mala pequena, como é óbvio, equipamento reduzido ao essencial (sem vidros elétricos, sem direcção assistida, tudo manual/convencional). Nunca teve uma avaria, consumia pouco e o motor era surpreendentemente enérgico (o peso baixo tb ajudava).
Na altura estive indeciso entre um Nissan Micra 1.0 e o Subaru Vivio, fiz um test-drive aos dois e, pasme-se, optei pelo Vivio! E não foi pelo preço que me decidi, mas sim pelo comportamento e vivacidade do Subaru. O Subaru tinha um comportamento superior ao Micra. Talvez porque, apesar da sua simplicidade, tinha suspensão independente às 4 rodas!
Tinha um pequeno motor de 3 cilindros, de 658cc, injecção eletrónica e debitava 44cv, o que explica a sua vivacidade pois pesava menos de 700 Kg (670 Kg, salvo erro). Apesar de ser um citadino puro não se importava mesmo nada de andar fora dela sendo particularmente divertido numa estrada nacional, pecando apenas por uma direcção demasiado leve e desmultiplicada. Mas compensava com a boa suspensão e o motor alegre e espevitado.
Era um carro muito básico, super económico, estacionava-se em qualquer lado e era muito despachado em cidade.
Uma coisa que não percebo, como é são tão caros? 20 mil euros??!! Até os Smart são mais baratos e mesmo assim já são bem caros.
Na minha opinião, estes carros hoje em dia estão mais virados para os jovens entre os 16 e os 18 anos, pois podem ser conduzidos pela categoria B1.
Se a minha filha nesta altura já tivesse 16 anos via-me perfeitamente a dar-lhe um. Assim não dependia dos transportes públicos nem de nós para nada. Cada vez mais cedo eles começam a ter estágios pelas escolas muitas vezes relativamente longe de casa (sim eu sei que não pode andar em auto estradas nem em vias reservadas a automóveis e motociclos), mas existem sempre outras alternativas.
Para não alongar o off-topic, como pai estava bastante mais descansado sabendo que a miuda tinha um meio próprio para se deslocar, ficando menos susceptivel a outro tipo de "acidentes" como por exemplo tentativas de violação, roubos etc,etc...
Por isso as marcas acabam por se esticar bastante nos preços devido aos pais que se preocupam com o conforto e segurança dos filhos.
PS: Falo por mim que moro a cerca de 5km das escolas que ela irá frequentar, tem que apanhar 2 autocarros e demora cerca de 1h a chegar de transportes, se for de carro são 10min
Tudo bons posts, afinal sempre valeu a pena criar o tópico
PauloRaposo, o Vivio vê-se alguns de facto. E esse pelos vistos até veio para cá mantendo o mesmo micro motor do mercado japonês
Fica aqui um raríssimo Yamaha Ami. Uma imitação de F40 baseado num Daihatsu Opti.
Só saíram 3 porque custava 3x mais que o Opti
Na minha opinião, estes carros hoje em dia estão mais virados para os jovens entre os 16 e os 18 anos, pois podem ser conduzidos pela categoria B1.
Se a minha filha nesta altura já tivesse 16 anos via-me perfeitamente a dar-lhe um. Assim não dependia dos transportes públicos nem de nós para nada. Cada vez mais cedo eles começam a ter estágios pelas escolas muitas vezes relativamente longe de casa (sim eu sei que não pode andar em auto estradas nem em vias reservadas a automóveis e motociclos), mas existem sempre outras alternativas.
Para não alongar o off-topic, como pai estava bastante mais descansado sabendo que a miuda tinha um meio próprio para se deslocar, ficando menos susceptivel a outro tipo de "acidentes" como por exemplo tentativas de violação, roubos etc,etc...
Por isso as marcas acabam por se esticar bastante nos preços devido aos pais que se preocupam com o conforto e segurança dos filhos.
PS: Falo por mim que moro a cerca de 5km das escolas que ela irá frequentar, tem que apanhar 2 autocarros e demora cerca de 1h a chegar de transportes, se for de carro são 10min
não temos o problema a nível de transportes porque o colegio do nosso miudo (até ao 12º) fica a 700 metros de casa, mas com 11 já começa a levar com a minha influencia das motas que fui tendo na adolescência e a mãe de cabelos em pé a dizer que um microcarro até pode vir logo aos 14
logo no meu lar quando sempre gozei com os "mata-velhos"
também existiu o conceito key moto??
é que lembro-me de coisas como isto nos anos 80:
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não era as minimotos que conhecemos da atualidade
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