Renault abandona tecnologia mild hybrid de 48 Volts
2018-10-18
Depois de anunciar a aposta no desenvolvimento de uma linha de veículos híbridos, a Renault abandona agora a tecnologia mild hybrid de 48 Volts, a tecnologia mais económica para reduzir as emissões de CO2, refere o site francês Challenges.
Pioneira ao lançar o Scénic Hybrid Assist há pouco mais de um ano, a Renault prometia um futuro muito mais amigo do Ambiente já que a tecnologia mild hybrid permite uma redução média dos consumos e emissões de CO2 de 15%, segundo o novo ciclo harmonizado para testes WLTP (Worldwide harmonized Light vehicles Test Procedures), graças à recuperação de energia nas fases de desaceleração e travagem.
Essa energia é utilizada em tantas situações de condução quanto seja possível, assim como para aumentar a potência, para conduzir de forma puramente elétrica, ou para manter a velocidade de cruzeiro, por inércia, com o motor de combustão num nível mínimo de funcionamento ou até mesmo desligado. Isto significa que o motor de combustão interna se desligará e ligará entre 600 e 900 mil vezes durante a sua vida útil, dependendo do estilo de condução adotado.
O problema aconteceu quando a Renault resolveu "deixar nas mãos" dos clientes do Scénic a utilização desta tecnologia mild hybrid de 48 Volts: 1000 euros mais caro do que a versão dCi 110, o Scénic Hybrid Assist precisa de percorrer 180.000 quilómetros para amortizar o investimento adicional... (Já a Hyundai e a Kia optaram antes por disponibilizar a tecnologia nos motores de alta qualidade dos Tucson e Sportage, amortizando assim os custos).
E face às vendas do Scénic Hybrid Assist - a Renault não comunicou números oficiais, mas o site Challenges assegurem serem dececionantes - a fabricante gaulesa decidiu abandonar a tecnologia mild hybrid de 48 Volts.
2018-10-18
Depois de anunciar a aposta no desenvolvimento de uma linha de veículos híbridos, a Renault abandona agora a tecnologia mild hybrid de 48 Volts, a tecnologia mais económica para reduzir as emissões de CO2, refere o site francês Challenges.
Essa energia é utilizada em tantas situações de condução quanto seja possível, assim como para aumentar a potência, para conduzir de forma puramente elétrica, ou para manter a velocidade de cruzeiro, por inércia, com o motor de combustão num nível mínimo de funcionamento ou até mesmo desligado. Isto significa que o motor de combustão interna se desligará e ligará entre 600 e 900 mil vezes durante a sua vida útil, dependendo do estilo de condução adotado.
O problema aconteceu quando a Renault resolveu "deixar nas mãos" dos clientes do Scénic a utilização desta tecnologia mild hybrid de 48 Volts: 1000 euros mais caro do que a versão dCi 110, o Scénic Hybrid Assist precisa de percorrer 180.000 quilómetros para amortizar o investimento adicional... (Já a Hyundai e a Kia optaram antes por disponibilizar a tecnologia nos motores de alta qualidade dos Tucson e Sportage, amortizando assim os custos).
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