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Clio II 1.4 98cv de 2005 - Vale a Pena?

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    #31
    Originalmente Colocado por TSport Ver Post
    Bom relato

    Em 2003 também era para ser cliente de um Clio igual, mas na altura a concessão só tinha o 1.2lt disponível e recusaram arranjar um para eu fazer o test-drive.
    Acabei por comprar o Yaris 1.5 TS e tendo em conta o teu descritivo, fiz a melhor escolha eheheh.

    Tirando a manutenção normal (pneus, pastilhas, discos e amortecedores), o Yaris apenas levou um motor de arranque e um compressor do A/C. O catalizador foi trocado dentro da garantia, no 5º ano

    Vendi-o há meses com 226k km (kit GPL desde os 68k km) neste estado:

    Acho que tiveste aí avarias pouco comuns. Um catalisador só durar 5 anos?? Compressor de A/C? Já tenho tido carros com idades bem superiores e foram coisas que nunca tive que reparar ou substituir.

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
      Acho que tiveste aí avarias pouco comuns. Um catalisador só durar 5 anos?? Compressor de A/C? Já tenho tido carros com idades bem superiores e foram coisas que nunca tive que reparar ou substituir.
      O catalisador tinha defeito e a marca trocou. O compressor do a/c fez ploff, mas comprei usado por 75€.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por PauloRaposo Ver Post
        Este relato revela bem como são os Clio II em termos de fiabilidade. Das avarias que o JGTB teve no carro dele assinalei a bold aquelas que são bastante comuns nestes carros. Acrescentaria ainda o problema do ralenti instável, algo que também acontece com alguma regularidade nestes modelos e muito relatado por essa internet fora. Os AC e TA destes carros também deixam muito a desejar (no caso do teto de abrir não aconselho mesmo a compra de um carro com esta opção).

        O que é mais curioso nisto é que embora sejam modelos com um historial de fiabilidade muito desfavorável, geralmente são carros que não nos deixam apeados, como referiu o JGTB. E são também carros com um fiabilidade muito aleatória (há proprietários que dizem nunca ter tido qualquer problema). Têm a seu favor as mecânicas robustas e o facto de existir muito material de substituição para eles. São carros confortáveis com bom comportamento, bom desempenho (sobretudo nos motores de 16v) e consumos decentes. O "calcanhar de Aquiles" é mesmo a parte elétrica/eletrónica, que deixa muito a desejar.
        .
        Cá em casa mora um com um DCI 65 cv de 2007 com registo bastante favorável.
        Comprado com 142k km, de empresa, com revisões na Renault. Vai com quase 310k km e levou:
        - Coluna de direcção (400€) aos 200k km;
        - Válvula do AC (60€) aos 240k km;
        - Bomba de alta pressão reparada (~250€) aos 295k km;
        - Desbloqueio de bomba de travão frontal esquerda, aos 302k km;

        Fora isto levou uns amortecedores (300k km) e alguns órgãos de suspensão/direção (+charriot) em virtude de um acidente onde perdeu a roda frontal direita.

        De resto é discos, pastilhas, óleo (julgo que 0w30 na última revisão), filtros, etc. Revisões a cada 15k por ordem do dono...

        Quanto aos faróis, o meu irmão é um gajo com tempo que os vai polindo com pasta de dentes e outras mezinhas.

        Quando ando naquele carro fico sempre com a sensação que se marcasse metade dos km ninguém desconfiava, tal a ausência de desgaste interior.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
          Cá em casa mora um com um DCI 65 cv de 2007 com registo bastante favorável.
          Comprado com 142k km, de empresa, com revisões na Renault. Vai com quase 310k km e levou:
          - Coluna de direcção (400€) aos 200k km;
          - Válvula do AC (60€) aos 240k km;
          - Bomba de alta pressão reparada (~250€) aos 295k km;
          - Desbloqueio de bomba de travão frontal esquerda, aos 302k km;

          Fora isto levou uns amortecedores (300k km) e alguns órgãos de suspensão/direção (+charriot) em virtude de um acidente onde perdeu a roda frontal direita.

          De resto é discos, pastilhas, óleo (julgo que 0w30 na última revisão), filtros, etc. Revisões a cada 15k por ordem do dono...

          Quanto aos faróis, o meu irmão é um gajo com tempo que os vai polindo com pasta de dentes e outras mezinhas.

          Quando ando naquele carro fico sempre com a sensação que se marcasse metade dos km ninguém desconfiava, tal a ausência de desgaste interior.

          O teu carro já não é um Clio II, mas sim um Clio III. O carro em que o autor do tópico está interessado é um Clio II, a gasolina, com motor 16v (neste caso um 1.4). Tudo o que referi aqui diz respeito a esta série do Clio com motores a gasolina 16v. Existem problemas que são recorrentes em toda a gama, mas aqui referia-me àqueles mais específicos destas versões a gasolina.

          A série III do Clio (2005-2009) é muito mais fiável que a série II. Não há comparação possível, em termos de fiabilidade.

          Comentário


            #35
            Vai fazer agora em Novembro um ano desde que comprei um Clio II ph1 1.6 16v.

            Fiz até agora cerca de 10.000km e leva 135.000km.

            Tem correspondido totalmente ao que eu tinha planeado: não foi muito caro, é um carro engraçado, simples e com consumos não muito altos. Tenho 8,4l/100km neste ano mas ele faria menos se eu quisesse e/ou tivesse percursos favoráveis.

            O registo era imaculado até ao último mês. De repente foi elevador do vidro do condutor e um tubo de ligação ao reservatório do líquido de refrigeração que fissurou. Nada de grave mas chato.

            Nestas últimas chuvas surgiu outro problema que ainda não sei bem como resolver. O forro do tecto, na junção com o pilar A, fica molhado se estiver durante algum tem sob chuva intensa. Tanto poderá ser originado pelo tecto de abrir como pela união do vidro frontal. A rever o quanto antes...

            Comentário


              #36
              Apostaria 95% no tecto de abrir.

              Comentário


                #37
                Deixo aqui um resumo, tirado do site francês fiches-auto.fr, relativo à fiabilidade do Clio II:


                Problèmes connus;

                Évolution notable de la première génération de Clio, la Clio 2 voit sa conception remonter au milieu des années 90. Les défauts sont par conséquents assez nombreux. Voici les plus connus.


                Sur les DCi :

                • » un encrassement rapide de la vanne EGR, dont le nettoyage régulier finit un jour par ne plus solutionner le dysfonctionnement. Son remplacement devient alors inévitable.
                • » une usure anormale de la pompe d'injection produisant de la limaille qui se promène dans le système d'alimentation en carburant. A la clé : des grippages de la pompe, des soucis de rampe d'injection, d'injecteurs, de pompe à gazole...

                Le 1.5 DCi présente en outre des coussinets de bielle défectueux (casse inéluctable) et une poulie d'alternateur fragile, dont la casse peut être dévastatrice pour la distribution. Respectez scrupuleusement la périodicité de remplacement des courroies.


                Sur les moteurs essence :

                • » panne récurrente des bobines d'allumage « crayon » à la longévité faiblarde,
                • » panne du capteur PMH (point mort haut) entraînant l'arrêt du moteur.



                Sur tous les modèles :

                • » les optiques de phare (en plastique...) qui s'opacifient, dégradant l'esthétique de la voiture et les performances de l'éclairage. Seule solution : les changer...
                • » le bouton de « warning » fragile (et coûteux !)
                • » les clés de contact qui se déprogramment (démarrage impossible) et un anti-démarrage parfois récalcitrant.
                • » l'étanchéité défectueuse du socle d'antenne radio (l'eau passe par le plafonnier et coule sur le levier de vitesses). Souci déjà présent sur les Clio 1...
                • » des pannes de climatisation ;
                • » des roulements de roue et des rotules de suspension peu endurants.

                On peut souligner de manière générale la mauvaise qualité du faisceau électrique et de la connectique. Résultats : des voyants qui s'allument sans raison (notamment l'airbag, l'ABS...), un comportement type « guirlande de Noël » des clignotants, feux de position ou de stop.


                Fiabilité : vos témoignages résumés

                Sans surprise, vos témoignages confirment la synthèse ci-dessus.

                Les possesseurs de 1.5 DCi sont nombreux à se plaindre de la vanne EGR, de l'autodestruction de la pompe d'injection et de casses moteur provoquées par la rupture des coussinets de bielle. A noter aussi quelques casses de turbo. Quelques-uns signalent une durée de vie assez réduite de l'embrayage, mais le phénomène semble aléatoire.

                Les adeptes des motorisations essence critiquent les fameuses bobines « crayon », à classer de fait parmi les pièces d'usure. Plusieurs d'entre eux ont fini immobilisés sur le bord de la route à cause d'un capteur PHM défectueux.

                Tous modèles confondus, vous rapportez de nombreux ennuis liés à une connectique peu fiable (très classique chez Renault à cette époque). Vous êtes plus d'un à ne pas avoir pu démarrer à cause des clés de contacts déprogrammées.

                Vos commentaires font également état de quelques cas de ruptures de lève-vitre électrique, de roulements de roue et de rotules de suspension usés précocement.

                Quelques faiblesses semblent ressortir de vos témoignages du côté des amortisseurs (notamment à l'arrière), sans qu'on puisse en tirer une tendance générale.

                Au final, les Clio 2 atteignent des kilométrages très corrects. Au prix parfois, il est vrai, d'une maintenance curative assez coûteuse…

                Editado pela última vez por PauloRaposo; 30 October 2018, 19:35.

                Comentário


                  #38
                  A minha dúvida é que, para além dos problemas já visíveis, o fumo que saiu pelo depósito de óleo do motor e a parte esbranquiçada na respectiva tampa, indiciam uma eventual infiltração de água do radiador.
                  Se tiver tal problema, o negócio será para esquecer porque a eventual reparação não ficará barata...

                  Comentário


                    #39
                    Deixo também relato do meu Clio II dci 65 se 2005, comprado em 2016 com 178.000km:

                    Tive de mudar, depois da revisão grande quando o comprei (óleo, filtros, distribuição, bomba de água, pastilhas, óleo da caixa e travões):

                    Pneus
                    Pastilhas
                    Amortecedores e topos (porque quis, face aos km...)
                    Ponteiras de direção
                    Sinoblocos da barra estabilizadora
                    Pendurais
                    Termostato
                    Capas das bielas
                    Apoio de motor do lado da distribuição
                    Velas de incandescência
                    Carregamento do AC
                    Anilha dos injectores (uma deu de si, mudei todas)

                    Se calhar ainda falta alguma coisa, é o que me lembro assim de maior.

                    Com 201.000km, não precisa de nada, 2018 foi revisão (óleo, filtro de óleo, ar e gasoleo) feita por mim, IPO e gasoleo para cima.

                    Carro vinha mal tratado em termos de manuntenção, com tudo em dia, tem sido cavalo para toda a obra.

                    É um segmento B, normal que a durabilidade não seja o seu forte. Ainda mais nas mãos de pessoal descuidado.

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por PauloRaposo Ver Post
                      O teu carro já não é um Clio II, mas sim um Clio III. O carro em que o autor do tópico está interessado é um Clio II, a gasolina, com motor 16v (neste caso um 1.4). Tudo o que referi aqui diz respeito a esta série do Clio com motores a gasolina 16v. Existem problemas que são recorrentes em toda a gama, mas aqui referia-me àqueles mais específicos destas versões a gasolina.

                      A série III do Clio (2005-2009) é muito mais fiável que a série II. Não há comparação possível, em termos de fiabilidade.
                      É um Clio II Storia de 03/2017

                      Clio III também tivemos um Dci 105, também de 03/2007... 213k km quase sempre a velocidades proibitivas. Levou uma egr, 2 motores de limpa vidros, um deles com a articulação, e um conjunto de capas de biela. Quando o vendemos apresentava apenas desgaste no volante, algo normal nestes carros.

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por TSport Ver Post
                        Bom relato

                        Em 2003 também era para ser cliente de um Clio igual, mas na altura a concessão só tinha o 1.2lt disponível e recusaram arranjar um para eu fazer o test-drive.
                        Acabei por comprar o Yaris 1.5 TS e tendo em conta o teu descritivo, fiz a melhor escolha eheheh.

                        Tirando a manutenção normal (pneus, pastilhas, discos e amortecedores), o Yaris apenas levou um motor de arranque e um compressor do A/C. O catalizador foi trocado dentro da garantia, no 5º ano

                        Vendi-o há meses com 226k km (kit GPL desde os 68k km) neste estado:

                        Ganhaste em exclusividade, motor e, nos nossos casos, fiabilidade. Perdeste conforto, espaço e modernidade nos equipamentos. Acho que escolheste bem.

                        Originalmente Colocado por PauloRaposo Ver Post
                        Este relato revela bem como são os Clio II em termos de fiabilidade. Das avarias que o JGTB teve no carro dele assinalei a bold aquelas que são bastante comuns nestes carros. Acrescentaria ainda o problema do ralenti instável, algo que também acontece com alguma regularidade nestes modelos e muito relatado por essa internet fora. Os AC e TA destes carros também deixam muito a desejar (no caso do teto de abrir não aconselho mesmo a compra de um carro com esta opção).

                        O que é mais curioso nisto é que embora sejam modelos com um historial de fiabilidade muito desfavorável, geralmente são carros que não nos deixam apeados, como referiu o JGTB. E são também carros com um fiabilidade muito aleatória (há proprietários que dizem nunca ter tido qualquer problema). Têm a seu favor as mecânicas robustas e o facto de existir muito material de substituição para eles. São carros confortáveis com bom comportamento, bom desempenho (sobretudo nos motores de 16v) e consumos decentes. O "calcanhar de Aquiles" é mesmo a parte elétrica/eletrónica, que deixa muito a desejar.
                        .
                        A questão do relanti instável está lá, mas não está bem explicada. Quando me referi ao coletor de admissão, era precisamente ao relanti instável que me queria referir. Ou seja, tive de trocar as "juntas" do coletor de admissão e fiquei com o problema resolvido. Compradas na marca, custaram uns 30 euros e a troca é relativamente simples.

                        O meu não tinha TA, mas tinha AC Auto. E, de facto, o AC falhava. Era uma situação rara, mas bem chata. O que acontecia era começar a fazer um calor infernal, mesmo que eu pusesse a temperatura nos 16ºC. Lembro-me bem disto ter acontecido num dia quente, no verão, comigo a caminho de um casamento. Tive vontade de partir o carro todo, confesso.
                        Curiosamente, quando isto não acontecia, o AC bombava frio nas horas.

                        Além destas coisas, o meu passava a vida a acender a luz do airbag, devido ao facto de ser de 3 portas e ter a ficha por debaixo do banco do passageiro. Resolveu-se com uma nova ligação.

                        Sempre segui o plano de manutenção. Ou seja, revisões a cada 30.000 km e com óleo 5W40, se não me engano.

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                          Ganhaste em exclusividade, motor e, nos nossos casos, fiabilidade. Perdeste conforto, espaço e modernidade nos equipamentos. Acho que escolheste bem.



                          A questão do relanti instável está lá, mas não está bem explicada. Quando me referi ao coletor de admissão, era precisamente ao relanti instável que me queria referir. Ou seja, tive de trocar as "juntas" do coletor de admissão e fiquei com o problema resolvido. Compradas na marca, custaram uns 30 euros e a troca é relativamente simples.

                          O meu não tinha TA, mas tinha AC Auto. E, de facto, o AC falhava. Era uma situação rara, mas bem chata. O que acontecia era começar a fazer um calor infernal, mesmo que eu pusesse a temperatura nos 16ºC. Lembro-me bem disto ter acontecido num dia quente, no verão, comigo a caminho de um casamento. Tive vontade de partir o carro todo, confesso.
                          Curiosamente, quando isto não acontecia, o AC bombava frio nas horas.

                          Além destas coisas, o meu passava a vida a acender a luz do airbag, devido ao facto de ser de 3 portas e ter a ficha por debaixo do banco do passageiro. Resolveu-se com uma nova ligação.

                          Sempre segui o plano de manutenção. Ou seja, revisões a cada 30.000 km e com óleo 5W40, se não me engano.
                          As revisões são a cada 20.000 kms, pelo menos no Clio II Fase 1. O meu tb é de 3 portas e, até agora, tive a sorte de ainda não ter essa questão (igualmente muito relatada por essa internet fora) da luz do airbag estar sempre a acender. Quanto às "juntas" (eu chamo-lhe vedantes) do coletor de admissão tive recentemente que as mudar para garantir um ralenti perfeito.

                          O meu 1.6i 16v comprei-o no ano passado em Outubro. Fiz-lhe logo uma 1ª revisão para mudar a distribuição pois não havia indicação de quando tinha sido mudada. Aproveitei para substituir tb a bomba de água e a correia e acessórios (andava a chiar). Nessa 1ª revisão foi detetado um apoio do motor que estava nas couves e por isso foi substituído.

                          O carro quando o comprei já apresentava um ralenti não muito certinho, ou melhor, era certinho mas não acontecia sempre à mesma rotação (umas vezes ficava nas 700-800 rpm outras nas 1000-1100 rpm). Como tinha que mudar a distribuição esperei para ver como ficaria depois desta operação. Quando fiz a revisão para mudança da distribuição + bomba de água foi-me dito pelo mecânico que o motor estava descomandado. Parece que mudar a distribuição destes motores tem um preceito qualquer que é necessário seguir. Depois de feita a distribuição ficou impecável a esse nível. Mas a situação do ralenti manteve-se e ficou combinado que seria a próxima coisa a verificar/corrigir.

                          Entretanto foi à oficina a semana passada para concluír a revisão geral iniciada no ano anterior (com a mudança da distribuição) e substituir… o sensor de cambota (claro está). Ao longo de cerca de um ano já por 4/5 vezes me tinha acontecido chegar ao carro pô-lo a funcionar e ele não pegar. Já sabia que tinha a ver com o sensor pms. Normalmente, esperando algum tempo e tentando novamente, ele acabava por pegar fui adiando até à altura em que iria fazer nova revisão. Mas houve uma vez que ele não voltou a pegar e só não fiquei apeado porque a minha mulher me emprestou o Jazz dela.

                          Assim, na semana passada, fez quase tudo o que estava já programado. Mudou o óleo (ELF Evolution 900 SXR 5W30) do motor e da caixa de velocidades, substituiu-se todos os filtros (óleo, ar, gasolina e habitáculo) e procedeu-se à substituição dos vedantes do coletor de admissão. Além disso levou o sensor de cambota (sensor pms).

                          Foi feito um diagnóstico ao sistema de travagem. Fiquei a saber que o Clio terá de substituir os calços e levar bombitos atrás. Mas que ainda devem aguentar mais uns 7000 kms. À frente ainda tenho as pastilhas a cerca de 45% pelo que ainda duram mais uns bons Kms, nada de urgente. Provavelmente só na próxima revisão irão ser substituídas, mas irei acompanhar o seu desgaste.

                          Do que estava programado só não mudou as velas e o óleo dos travões. Quanto às velas, as que estão lá são umas Champion de platina e não estando novas, ainda estão em boas condições. Para não salgar muito a conta, irão ser mudadas as velas na próxima revisão anual. O óleo dos travões não foi mudado uma vez que terei de substituir os bombitos e os calços traseiros a breve prazo e então nessa altura proceder-se-á à sua substituição.

                          Agora o Clio 1.6i 16v está, finalmente, com o ralenti certinho. Penso que os consumos terão tendência a descer um pouco, embora não me possa queixar muito neste aspecto. Desde que o comprei está com uma média geral de 6,58 litros (eu praticamente não faço cidade), o que considero muito bom para um motor 1.6 16v de 107cv. Quando o comprei estava a contar com cerca de 7,5 litros aos 100 Kms.

                          Ah, o meu também está com o verniz da pintura a saltar em alguns sítios (espelho e naquelas "lâminas" laterais junto ao tejadilho). Por falar em espelho o sensor que mede a temperatura exterior, e que se encontra na parte inferior do espelho direito) entregou a alma ao criador aqui há uns 4/5 meses atrás. Fui saber o preço à Renault e ía caindo para o lado: 52,28€ + IVA . Para já vai ficar como está. Com tempo tentarei ver se consigo arranjar um usado.
                          Editado pela última vez por PauloRaposo; 31 October 2018, 15:37.

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por PauloRaposo Ver Post
                            Mas houve uma vez que ele não voltou a pegar e só não fiquei apeado porque a minha mulher me emprestou o Jazz dela.


                            Já agora, que tal a comparação entre o Clio II e o Jazz (primeira geração?)?

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por goncalves72 Ver Post
                              Já agora, que tal a comparação entre o Clio II e o Jazz (primeira geração?)?
                              São carros muito diferentes. E no meu caso, com motorizações completamente diferentes, que tornam a comparação ainda mais difícil.

                              O Clio é um 1.6 com 107 cv, um baixo peso (menos de 1000 Kgs) e caixa de relações muito curta. O carro mexe-se com uma facilidade impressionante. A caixa curta e a boa relação binário/peso ajuda muito neste capítulo. O Jazz é apenas um 1.2 com 78cv e o seu motor não foi pensado para grandes rotações, mas sim para um funcionamento linear e suave e para a obtenção de bons consumos. Em termos de andamento e comparado com o 1.6 do Clio parece uma arrastadeira. Não obstante é um motor muito redondo, e cumpre bem a sua função embora não seja motor para grandes entusiasmos.

                              Uma das muitas virtudes do Jazz é a sua facilidade de condução. E eu apercebi-me bem disso quando tive aquele episódio com o Clio não querer pegar e ter que pedir o Jazz emprestado. No Jazz tudo é leve, oleado. A embraiagem, a caixa, os comandos, a direção, os vidros elétricos. Tudo parece quase como novo, mesmo num carro com 15 anos! Em termos de espaço não há comparação possível. O Jazz é um carro super espaçoso, com uma visibilidade muito boa e uma capacidade de carga notável para as suas dimensões. Já nem falo do sistema de bancos mágicos atrás que lhe conferem uma versatilidade ímpar na sua classe e mesmo comparando com carros de segmento superior.
                              Nem tudo é perfeito, podia ter um motor com mais alma (o 1.4 de cx manual - foram vendidos poucos em Portugal - embora tenha apenas mais 5 cv tem outro binário, o que ajuda bastante e faz a diferença), a direção peca por falta de feeling (demasiado filtrada) e o comportamento/conforto da suspensão traseira também poderia ser melhor. Digamos que para quem gosta de curvas, o Jazz não é o carro indicado. Mas para o dia-a-dia e para uma condução despreocupada (leia-se não empenhada), é um companheiro para a vida. Carro fiável e confiável.

                              Já o Clio tem no comportamento e no motor 1.6i 16v os seus pontos fortes. O conforto tb é muito bom, mesmo nesta versão que tem uma taragem de suspensão mais desportiva. A direção do 1.6i 16v é muito boa (é precisa e transmite corretamente o que se está a passar no eixo dianteiro). O chassis é muito bom e para quem gosta de curvas o Clio 1.6i 16v é um bom parceiro. É um carro que, em termos dinâmicos, consegue deixar-nos com um sorriso no rosto.
                              Esta versão do Clio tem de série um bom equipamento (volante, manete da cx velocidades e laterais dos bancos em pele; comandos do rádio através de satélite acoplado ao volante; regulador da velocidade do limpa para-brisas; computador de bordo; etc).
                              Os pontos menos bons do Clio são uma brecagem miserável (a do Jazz é excelente, um dos seus pontos fortes na cidade), a habitabilidade, o espaço na mala (por comparação com o Jazz) e uma fiabilidade que deixa muito a desejar, sobretudo ao nível de tudo o que envolva a parte elétrica (bobines, sensores, vidros elétricos, luzes no painel de instrumentos, etc.).
                              Editado pela última vez por PauloRaposo; 31 October 2018, 19:27.

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