Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Fusão Renault/FCA

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #91
    Claro que tens, porque pelos vistos de carros não percebes nadinha, quando quiseres trocar o charuto avisa, costumo cobrar uma comissão mas para ti faço de graça.

    Cumps

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por 1975 Ver Post
      Claro que tens, porque pelos vistos de carros não percebes nadinha, quando quiseres trocar o charuto avisa, costumo cobrar uma comissão mas para ti faço de graça.

      Cumps
      Sim, não percebo nadinha mesmo.
      Entretanto não te esqueças de trocar os bronzes ao tractor, não vá uma biela escorregar.

      Comentário


        #93
        Para tua informação não tenho esse tipo de problemas nos meus motores, sempre que quiseres aprender alguma coisa sobre automóveis vai perguntando que terei o maior prazer em responder e ajudar, já agora vou te dar uma dica os Jeep e Dodge já existiam antes da criação do grupo FCA e nos anos 80/90 alguns Cherokee tinham motor Renault.

        Cumps

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
          Tão mas eu disse alguma mentira homem?
          Então falas na Dodge, que está debaixo da alçada da Chrysler, e a Nissan não conta?

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por 1975 Ver Post
            Para tua informação não tenho esse tipo de problemas nos meus motores, sempre que quiseres aprender alguma coisa sobre automóveis vai perguntando que terei o maior prazer em responder e ajudar, já agora vou te dar uma dica os Jeep e Dodge já existiam antes da criação do grupo FCA e nos anos 80/90 alguns Cherokee tinham motor Renault.

            Cumps
            Sim e já antes quase levou a AMC à falência. Bom track record!

            Originalmente Colocado por amalgamut Ver Post
            Então falas na Dodge, que está debaixo da alçada da Chrysler, e a Nissan não conta?
            A Chrysler é propriedade da FCA que por sua vez é uma fusão da Fiat e Chrysler. É uma só casa mãe com várias marcas.
            A Nissan é integrante de uma aliança estratégica em que a Renault detém uma maioria das acções.

            É difícil compreender?
            Riddle me this: se a Nissan é assim tão pau mandado da Renault como vocês ilustram, porque é que a Renault sabe que precisa da Fiat para entrar no mercado americano?
            Eu digo-te porquê: porque a Nissan gosta da sua independência e não quer gaijins a mandar nela. O caso Ghosn foi um belo exemplo disso. É exactamente por isso que com esta fusão a Nissan/Mitsubishi começam a ver o cerco a apertar.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
              Quando a Renault tiver alguma marca, em que não é apenas accionista, com um modelo com mais de 350cv manda PM.
              Tens a Renault Espace F1

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                Sim e já antes quase levou a AMC à falência. Bom track record!


                A Chrysler é propriedade da FCA que por sua vez é uma fusão da Fiat e Chrysler. É uma só casa mãe com várias marcas.
                A Nissan é integrante de uma aliança estratégica em que a Renault detém uma maioria das acções.

                É difícil compreender?
                Riddle me this: se a Nissan é assim tão pau mandado da Renault como vocês ilustram, porque é que a Renault sabe que precisa da Fiat para entrar no mercado americano?
                Eu digo-te porquê: porque a Nissan gosta da sua independência e não quer gaijins a mandar nela. O caso Ghosn foi um belo exemplo disso. É exactamente por isso que com esta fusão a Nissan/Mitsubishi começam a ver o cerco a apertar.
                Quando uma pessoa só lê aquilo que lhe interessa e tem palas nos olhos não vale a pena insistir, leva lá o charuto.

                Cumps

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                  Sim, tenho de falar no GT-R... Em que a Renault teve 0% de influência no desenvolvimento. Não me faças rir. É que o desespero é tão grande que têm de ir pegar num carro com 12 anos de uma marca que nem sequer é da Renault só para dizer que a "Renault" produz algo com mais de 350cv. Como diz o camarada Trump: Sad!
                  Quando a Renault tiver alguma marca, em que não é apenas accionista, com um modelo com mais de 350cv manda PM.
                  Sim, a Fiat tem vontade de se encostar porque vê vantagens. A Renault obviamente que também as verá e o encosto vai-se proporcionar, com toda a certeza. É tudo negócio. Mas coitadinha da Renault para chegar aos calcanhares do Grupo Fiat em carros que realmente valem a pena conduzir.

                  Já agora, um Punto Abarth com chassis de carroça? Estou a ver que quando trocar de carro tenho de te pedir conselhos

                  Dito isto, mandem-me um Trophy R que eu não me importo. O resto metam no lixo que não me interessa.
                  Até parece que a Renault não tem vários carros com chassis referenciais ao longo da história...

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por SleepyFilipy Ver Post
                    Tens a Renault Espace F1
                    Ou os Renault Trucks!

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                      Até parece que a Renault não tem vários carros com chassis referenciais ao longo da história...
                      Pois tem, não disse que não. Aliás, quase tudo o que sai da Renaultsport é brilhante. Ainda agora fui atestar a Espanha e vi um belo Clio 197 F1 Team R27 espanhol. Belo carro, não me importava de ter um.
                      Igualzinho a este:





                      Mas mandarem postas que a Renault está mais avançada tecnologicamente no campo dos motores ou que tem mais escolhas de motorização? Haja noção, mesmo a sério.

                      Comentário


                        Por isso é que a Renault foi bater à porta da FCA...
                        Já agora também digo que o meu carro também não sofre de bronzite aguda, ainda me acusam de fanboy...
                        E também te digo, benditos Fiat e associados, que muito me dão a ganhar( faço aqui referência também à VM Motori, benditas cabeças individuais, mais tivesse e mais vendia)

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por spiri Ver Post
                          Por isso é que a Renault foi bater à porta da FCA...
                          Já agora também digo que o meu carro também não sofre de bronzite aguda, ainda me acusam de fanboy...
                          E também te digo, benditos Fiat e associados, que muito me dão a ganhar( faço aqui referência também à VM Motori, benditas cabeças individuais, mais tivesse e mais vendia)
                          Tão? De que se queixam os Fiats que aí passam?
                          Interessante que todos os mecânicos que conheço, dizem que os melhores clientes são os Renault. Se é porque vendem muito ou dão problemas, isso já não sei (ou os dois)

                          Comentário


                            Nunca disse que era mecânico.
                            Se calhar devias entender que há pessoas que contribuem para o fórum porque gostam de carros, trabalham no sector e não para defender A ou B. Mas vais chegar lá eventualmente.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por spiri Ver Post
                              Nunca disse que era mecânico.
                              Se calhar devias entender que há pessoas que contribuem para o fórum porque gostam de carros, trabalham no sector e não para defender A ou B. Mas vais chegar lá eventualmente.
                              Que eu saiba estamos a discutir aqui amigavelmente, ninguém está aqui com picardias. Eu pelo menos não estou.
                              A Fiat não me paga para isso.
                              Insultar pessoas não faz de todo o meu tipo, mas comparar, discutir e criticar marcas? Porque não?

                              É apenas a minha opinião e vale o que vale. E não vai ser por gostar mais ou menos de carros que vou deixar de a emitir, naturalmente.
                              É óbvio que a minha preferência irá sempre recair nos italianos, mas já disse que gosto do que a Renault faz, especialmente com os RS. Tudo o resto passa-me completamente ao lado e não acho que o que fazem no que realmente interessa (motores) é comparável às tecnologias introduzidas pela Fiat no mercado.

                              Dos Renault que já conduzi com motores "normais" tive uma experiência muito medíocre. Não me agrada a apatia e pouca vivacidade (0.9 tce, especialmente.)
                              Comparado ao twinair então...
                              Mas enfim, gostos.
                              Editado pela última vez por brkncrss; 30 May 2019, 22:27.

                              Comentário


                                Eu acho que quem tem mesmo mais a ganhar com esta eventual fusão é a Fiat.

                                A Fiat como marca está completamente acabada! Não fosse a gama 500 e nem se viam na rua!

                                Depois temos outras marcas do grupo fiat que se têm afirmado mas que não são propriamente marcas de grande escala, tipo a AR.

                                A JEEP vende muito nos states!

                                A Renault é uma marca mais global e com maior número de unidades vendidas!

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Navigation Ver Post
                                  Eu acho que quem tem mesmo mais a ganhar com esta eventual fusão é a Fiat.

                                  A Fiat como marca está completamente acabada! Não fosse a gama 500 e nem se viam na rua!

                                  Depois temos outras marcas do grupo fiat que se têm afirmado mas que não são propriamente marcas de grande escala, tipo a AR.

                                  A JEEP vende muito nos states!

                                  A Renault é uma marca mais global e com maior número de unidades vendidas!
                                  Correcto, excepto nos EUA em que a presença é nula. Seria talvez o único trunfo que a FCA poderia acrescentar à Renault (não falando em plataformas e motores que iriam ser partilhadas naturalmente entre as duas).

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                    Eu estou para ver como é que a FIAT se vai safar com o fim da parceria com a PSA e Opel nos comerciais...


                                    Já deve ter uma parceria com a Renault por que a Talento é uma Trafic.

                                    Comentário


                                      Mais uns esclarecimentos...para quem tiver paciência em ler!

                                      Esta fusão, no papel, faz todo o sentido. Porquê? Porque a Renault é forte onde a FCA é fraca, ou seja, no continente europeu e no que toca aos veículos elétricos. O contrário também é verdade, ou seja, a FCA tem uma razoável presença no mercado norte americano e herda via RAM e Dodge uma enorme experiência no setor das “trucks” e dos SUV.
                                      Portanto, tudo isto faz sentido e, além disso, cria um gigante que pode ser muito maior se a Nissan e a Mitsubishi se quiserem juntar ao acordo. Há, no entanto, algumas pedras no caminho da fusão. A maior delas é a incapacidade que a Renault tem tido na China e a dificuldade em encontrar um carro capaz de dar cartas no segmento de topo.
                                      Seja como for, o negócio está a ser ponderado pela Renault, sendo certo que os governos francês e italiano entendem ser um belíssimo negócio e dão todo o apoio.
                                      Parque industrial
                                      Na proposta de fusão, a FCA promete que existirão significativas economias em face das sinergias possíveis, sem fechar uma única fábrica. Se assim for, o parque industrial da FCA – Renault será um dos maiores do mundo. Do lado da Renault são 33 fábricas em todo o mundo com 133 mil colaboradores, incluindo já as unidades operadas em conjunto com a Nissan. Do lado da FCA são 17 fábricas, algumas delas operadas em “joint venture” (na China têm uma fábrica com a Guangzhou Automobile que faz o Renegade, Compass e Cherokee para aquele país) e cerca de 200 mil colaboradores. Ou seja, contas feitas, serão 50 fabricas e mais de 330 mil funcionários.
                                      Analisemos, então, aquilo de que tanto se fala.
                                      GRUPO RENAULT
                                      O Grupo Renault tem uma gama que vai de A a Z, mas com falhas claras nos segmentos de topo. Além da Renault, o grupo gaulês possui as marcas Alpine, Dacia e uma posição de controlo no capital da AutoVAZ, a proprietária da Lada. Além disso, detém 43% do capital da Nissan e 80,1% do capital da coreana Samsung Motors, estando, ainda, numa aliança com a Nissan e a Mitsubishi. Contas feitas, o grupo Renault vendeu 3,9 milhões de carros em 2018, 3,2% mais que em 2017, tendo estabilizado vendas no Velho Continente e mostrado boas performances na Rússia, Brasil e no continente africano.
                                      A marca Renault contribuiu para o sucesso do grupo que tem o seu nome com 2,53 milhões de unidades em 2018, um recuo de 5,2% face a 2017. O seu maior mercado é a França, seguido pela Rússia e Alemanha, sendo o seu modelo mais vendido o Clio que é, também, o segundo automóvel mais vendido no Velho Continente. Da gama da Renault fazem parte veículos elétricos, nomeadamente, o Zoe, lançado em 2012 sobre aquilo que seria mais uma geração do Clio. O modelo provou ser um sucesso pois a Renault é líder europeu no segmento dos veículos elétricos com 22% de quota de mercado. A marca francesa não vende carros nos EUA desde 1987 e a sua parceria chinesa com a Dongfeng, viu as vendas recuarem 26,9% em 2018. Ou seja, a sua força está na Europa, os calcanhares de Aquiles são a China e os EUA.
                                      Outra marca é a Alpine, ressuscitada com o lançamento do excelente A110 lançado em 2017. Modelo de nicho, superou todas as previsões de vendas com 2091 unidades em 2018 e já chegou às 5 mil unidades produzidas. O A110 é o único modelo da gama e não são conhecidos planos para ir mais longe. Porém, pode a Renault tentar colocar a Alpine mais acima e, quiçá, uma espécie de resposta à Porsche. Difícil, mas não impossível.
                                      A marca romena que começou como uma parceria entre o Governo romeno e a Renault em 1968, que produziu modelos da Renault sob licença até 1999, passando a partir desse ano a Renault a confiar na Dacia a aposta no segmento “low cost”. Com modelos feitos com base em modelos antigos, cuja tecnologia está mais que paga, os Dacia penetraram muito no mercado dos clientes de veículos usados. A estratégia resultou melhor que o esperado e a Dacia é, hoje, um dos bens mais valiosos da Renault. Valeu 511 662 carros em 2018, um aumento de 10,3% face a 2017, com uma quota de mercado de 2,9%. A Dacia é pouco conhecida fora da Europa e, por isso, a Renault vende os seus modelos com a marca francesa, nomeadamente, na América Latina e Médio Oriente.
                                      Para os mais distraídos, a Lada já não é a marca que fazia carros obsoletos utilizando tecnologia obsoleta da Fiat. Longe vão os tempos do Lada Niva. Hoje a Lada tem carros de maior qualidade, tem o apoio da Renault e em 2018 vendeu 360 204 unidades, um aumento de 15,6% face a 2017 e tem 20% de quota de mercado. Fora da Rússia, o desastre é total, necessitando a Lada de encontrar estilo mais agradável, mais qualidade de construção e tecnologia ainda mais recente.
                                      FIAT CHRYSLER AUTOMOBILES
                                      A Fiat acabou por ficar com a Chrysler, depois desta ter entrado em falência em 2009 e acabaram por se fundir em 2014 na Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Com esta integração, o portfólio da FCA comtempla marcas como a Fiat, Chrysler, Ram, Dodge, Jeep, Alfa Romeo, Maserati e a Lancia. Contas feitas, a FCA vendeu em 2018, 4,8 milhões de unidades. A FCA é forte nos EUA, com a Jeep, a Ram e a Dodge a reclamarem 12,6% de quota de mercado. O grupo italo-americano é forte nos SUV e nos “Trucks” americanos, mas tem graves lacunas na eletrificação e na condução autónoma.
                                      A marca Fiat é um baluarte e a base de tudo, criada no século 19 por Giovani Agnelli e um dos motores da industria automóvel italiana. Os últimos anos têm sido complicados para a Fiat, Apesar de ter vendido 1,5 milhões de carros, isso significa um recuo de 9,8% nas vendas face a 2017. E o mais preocupante é que 60% das vendas foram feitas na Europa, estando dependente do 500 e do Panda. A Fiat continua forte na América Latina, mas nos EUA tem vindo a desaparecer e em 2018 perdeu 41% das vendas com apenas 15 521 unidades, esmagadoramente do modelo 500. Na China, a Fiat não consegue ter tração e continua a ser um elemento menor. Precisa, urgentemente, de renovar a gama.
                                      Ainda hoje é um enigma saber como é que a Chrysler se conseguiu salvar e como se mantém à tona, sobrevivendo tanto tempo a tanta convulsão. E a uma gama tristonha onde pontifica o Pacifica, um MPV de grande qualidade, mas num segmento a encolher de forma impressionante. O outro modelo é o 300, cada vez mais velho e á mingua de vendas. Nos EUA, o seu maior mercado, vendeu somente 165 964 unidades em 2018, um recuo de 12% face a 2017. A Chrysler vende carros no Canadá e no México, envia uma mão cheia de unidades para a Austrália e para o Médio Oriente e deixou de vender carros na Europa. O que é mais interessante na Chrysler é a parceria com a Waymo, a empresa da Google para a condução autónoma, que anunciou a compra de 62 mil unidades do Pacifica para a sua frota de modelos de condução autónoma. E a Waymo quer colocar alguma dessa tecnologia em carros de produção em série, estando a Chrysler na primeira linha para isso, recebendo uma boa vantagem face a outros construtores.
                                      A RAM é um pouco como a Ferrari, pois é um “spin off” da Dodge, vivendo, hoje, como marca independente. Faz parte da FCA e é uma das marcas chave, pois é das marcas mais vendidas de “pick-up” nos EUA. O RAM 1500 é um veículo com uma margem de lucro brutal e de forma totalmente inesperada, ultrapassou a Chevrolet Silverado em 2018, ficando, apenas atrás da Ford F150 nesse lucrativo mercado dos “Trucks”. Contas feitas, foram vendidas 536 980 unidades vendidas da Ram 1500 (várias versões, claro) em 2018, transformando-se num dos melhores bens da FCA. Problema: a RAM não existe fora dos EUA e para colmatar essa situação, a marca está a preparar alguns modelos, nomeadamente, de entrada na gama e uma versão a pensar no mercado europeu.
                                      Se a sobrevivência da Chrysler é um enigma, o que dizer da Dodge? Focada no mercado europeu, a Dodge já foi um dos grandes nomes do mercado americano e sem produtos novos, conseguiu em 2018 vender 459 324 unidades, um aumento de 3% face a 2017! Imaginem isto: a gama da Dodge tem modelos com mais de uma década e o Challenger tem como plataforma o Mercedes Classe E de 1995. Apesar disso e graças ás versões mais ou menos estranhas que tem lançado, o Challenger estabeleceu o recorde de vendas do modelo em 2018, com 66 716 unidades!! Fora dos EUA, a Dodge é inexistente, exceção feita a algumas unidades vendidas no Médio Oriente. E apesar de muitos serem os adeptos do Challenger no Velho Continente que suplicam à FCA a vinda para a Europa, tal não deverá acontecer, até porque “gato escaldado de água fria tem medo” e a passagem anterior da marca por cá não correu nada bem.
                                      A crescente procura de SUV e a aura de marca de modelos todo-o-terreno puro e duro, deu à Jeep um sucesso inesperado, transformando-a em um dos bens mais preciosos da FCA. As vendas da Jeep cresceram 17% em 2018, nos EUA, alcançando 973 227 unidades. O modelo mais vendido é o Wrangler, carro que não tem rivais em todo o mundo, seguido pelo Cherokee. Em 2018, a Jeep ultrapassou, pela primeira vez, a Land Rover em termos de vendas. A FCA fez um enorme esforço para divulgar a marca fora dos EUA e a verdade é que essa aposta está a oferecer dividendos, pois no mundo inteiro vendeu 1,6 milhões de unidades, mais 12,4% face a 2017, um resultado absolutamente fantástico.
                                      Os planos de ressurreição da Alfa Romeo mais pareceram planos de embelezamento para venda. Tudo começou em 2013, revelando o 4C feito em fibra de carbono, e prometendo os responsáveis da marca vendas acima das 500 mil unidades/ano a partir de 2014 e uma gama completa de modelos que iriam rivalizar com a BMW. A verdade é que passados seis anos, a gama continua a ter um 4C que não se vende, um Giulietta já com nove anos e a precisar de renovação urgente e as duas peças de joalharia, o Giulia e o Stelvio. Se as vendas na Europa estão em queda, nos EUA, a Alfa Romeo conseguiu vender mais 98% que em 2017. Porém, as vendas globais da casa de Arese não ultrapassaram as 122 553 unidades, um crescimento de 12,6% face a 2017, mas com grande dependência do mercado europeu. A Alfa Romeo poderá ser muito útil no caso de uma fusão com a Renault e ajudar a Infiniti, marca de luxo da Nissan que em 2020 perderá a aliança com a Daimler.
                                      Posicionada acima da Alfa Romeo, a Maserati permitira à Renault entrar num mercado onde nunca esteve presente. A marca do Tridente posiciona-se, de forma exageradamente ambiciosa, como rival da Porsche com um gama envelhecida e que em 2018 encontrou, apenas, 36 500 clientes, uma quebra de 21% face a 2017 e muito longe do objetivo de 75 mil unidades/ano, estabelecido em 2014. Apesar de tudo isto, a Maserati poderá levar o grupo nascido da fusão entre a FCA e a Renault para o segmento dos carros de luxo, mas com uma abordagem diferente. Curiosamente, se a fusão entre a FCA e a Renault for por diante, a casa italiana volta a ser posicionada como marca de luxo de um construtor francês. Recordam que a Maserati foi propriedade da Citroen entre 1968 e 1975?
                                      Impressiona ver uma marca como a Lancia arrastar-se no tempo como um morto vivo, confinada a Itália e a um único modelo, o Ypsilon, velho e sem atualizações. Todos acreditam que a FCA vai acabar com o estertor da Lancia mais cedo que tarde e não se crê que a Renault pense o contrário.
                                      Onde entra a Nissan?
                                      Recordamos que a Renault salvou a Nissan quando em 1999 investiu na marca japonesa. Criaram uma aliança e em 2019, a Renault detém 43,4% da Nissan e a marca nipónica apenas 15% do capital da Renault, sem direito a voto. É proprietária de 34% da Mitsubishi, marca que acabou comprada pela Nissan devido a um escândalo com os preços e os valores declarados de emissões e consumos. Antes da prisão de Carlos Ghosn, estava a ser preparada a fusão da Renault com a Nissan, mas com esta situação de Ghosn, os executivos da casa japonesa têm-se oposto de forma veemente à fusão. Aliás, dizem algumas fontes que a prisão de Ghosn foi uma armadilha atirada ao gestor brasileiro para evitar que a fusão fosse em frente.
                                      E se for verdade aquilo que alguns responsáveis da Nissan, a coberto de anonimato, revelaram, o nível de relacionamento entre a Renault e a casa japonesa desceu até à cave: a Nissan só soube das conversações sobre a fusão da FCA com a Renault dias antes delas serem anunciadas nos órgãos de comunicação social. E para a Nissan torna-se um desconforto, pois a mensagem é evidente: gostamos de estar juntos, mas não necessitamos de vocês para nada. E, na verdade, a Nissan não tem possibilidades reais de impedir a fusão entre a FCA e a Renault, pois não tem direito de voto e quase nenhuma influência na parceria e se a fusão avançar, a Nissan reduzirá a sua participação para meros 7,5%, ou seja, com ainda menor protagonismo numa hipotética aliança. O que pode fazer a Nissan? Aceitar a situação e tentar beneficiar dela, tentar renegociar a sua posição na aliança ou, simplesmente, sair dela. Qualquer uma delas será sempre dolorosa, especialmente a última delas.

                                      in Auto+

                                      Comentário


                                        Se a fusão for concretizada, Renault e Fiat Chrysler (FCA) formarão um gigante industrial de quase 170 bilhões de euros em volume de negócios.


                                        Valor na Bolsa


                                        Renault: 17 bilhões de euros


                                        FCA: 19 bilhões de euros


                                        Total: 36 bilhões de euros




                                        Volume de negócios


                                        Renault: 57,4 bilhões de euros em 2018


                                        FCA: 110 bilhões de euros


                                        Total: 167,4 bilhões de euros




                                        Volume de vendas anuais


                                        Renault: 3,9 milhões de veículos vendidos em 2018


                                        FCA: 4,8 milhões


                                        Total: 8,7 milhões




                                        Lucro líquido


                                        Renault: 3,4 bilhões de euros em 2018


                                        FCA: 3,6 bilhões de euros


                                        Total: 7 bilhões de euros




                                        Lucro operacional


                                        Renault: 3,6 bilhões de euros en 2018


                                        FCA: 4,1 bilhões de euros


                                        Total: 7,7 bilhões de euros




                                        Margem operacional


                                        Renault: 6,3% do volume de negócios


                                        FCA: 3,7%




                                        Lucro por veículo vendido


                                        Renault: 930 euros por veículo


                                        FCA: 848 euros


                                        Marcas


                                        Principais marcas do grupo Renault:


                                        Renault, Dacia, Alpine, Lada, Samsung Motors


                                        FCA:


                                        Fiat, Chrysler, Alfa Romeo, Jeep, Abarth, Lancia, Maserati, Dodge, Ram

                                        https://istoe.com.br/a-renault-e-fia...er-em-numeros/

                                        Peço desculpa pelos "bilhões" mas achei interessante colocar aqui esta informação tendo em conta que andavam a discutir números aí atrás.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Xkoviak Ver Post
                                          Se a fusão for concretizada, Renault e Fiat Chrysler (FCA) formarão um gigante industrial de quase 170 bilhões de euros em volume de negócios.


                                          Valor na Bolsa


                                          Renault: 17 bilhões de euros


                                          FCA: 19 bilhões de euros


                                          Total: 36 bilhões de euros


                                          Peço desculpa pelos "bilhões" mas achei interessante colocar aqui esta informação tendo em conta que andavam a discutir números aí atrás.
                                          oi cara

                                          aqui a unidadji não é bilhão não, é milhar de milhão

                                          De qualquer forma, informação muito interessante. Não pensei que fossem tão 'equivalentes'.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por LuisPedro Ver Post
                                            oi cara

                                            aqui a unidadji não é bilhão não, é milhar de milhão

                                            De qualquer forma, informação muito interessante. Não pensei que fossem tão 'equivalentes'.
                                            Eu sou tuga
                                            Mas como disse, achei interessante colocar aqui essa informação.

                                            Comentário


                                              Pelos vistos... a Nissan já terá dado luz verde...

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                                Ou os Renault Trucks!

                                                Bem... esses de Renault, já só tem o "nome"...

                                                Comentário


                                                  "A Alpine uma espécie de resposta à Porsche." Quem escreve isto, ou não tem mínima noção do que é a Porsche, é um fanático Renault de um fundamentalismo idiota.

                                                  A Renault só existe, porque era uma Empresa Estatal, em que a França no seu apogeu, injetava largos Milhões de Francos todos os anos.

                                                  Comentário


                                                    Tal como cá em Portugal, onde era a única marca com "mercado livre".

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Rodal Ver Post
                                                      "A Alpine uma espécie de resposta à Porsche." Quem escreve isto, ou não tem mínima noção do que é a Porsche, é um fanático Renault de um fundamentalismo idiota.

                                                      A Renault só existe, porque era uma Empresa Estatal, em que a França no seu apogeu, injetava largos Milhões de Francos todos os anos.
                                                      Quem não se lembra da goldenshare da PT? É que a União Europeia obrigou o Estado Português a vendê-la, mas os Franceses e os Alemães continuam alegremente com as suas, na Régie National de Usines Renault e na VW respectivamente...

                                                      Comentário


                                                        Do jornal espanhol Cinco Días:


                                                        La propuesta de matrimonio de Fiat a Renault es un regalo para todos los invitados a la boda: Nissan, el Estado francés y los Agnelli otros accionistas de Fiat. Y promete generar 5.000 millones en ahorros de costes que pondrán sobre aviso a sus rivales.

                                                        El plan maestro de la fusión, presentado ayer por Paul Elkann, presidente de Fiat Chrysler, apacigua a todas las partes. Para igualar los valores de mercado, FCA pagará un dividendo de 2.500 millones antes de consumar la unión. Unos 675 millones de ellos irán para Exor, el holding de los Agnelli, que tendrá la mayor participación del grupo combinado, en torno al 14,5%.

                                                        Para ganarse a los Gobiernos francés e italiano, Elkann ha prometido no cerrar ninguna planta. Pero el acuerdo también ofrece una salida honorable a la difícil situación que creó Emmanuel Macron en 2015. Como ministro de Economía, duplicó los derechos de voto del Estado en Renault, en perjuicio de Nissan. Ese fue el comienzo de la desconfianza de los japoneses, que llevó al derrocamiento de Carlos Ghosn.

                                                        El cambio de afecto permitiría a Renault dejar de molestar a Nissan sobre una posible fusión, mientras que los japoneses se darían un festín adicional de 1.000 millones de ahorro. Francia será el segundo violinista después de Exor, y puede que ni siquiera tenga un puesto en el consejo de la nueva empresa, que probablemente estará presidido por Elkann, con el presidente de Renault, Jean-Dominique Senard, como CEO.

                                                        Para la base inversora más general, hay sinergias –desde compras compartidas, plataformas e I+D– que equivalen al 3% de las ventas combinadas de 2018. Aunque ambiciosa, esta cifra está en línea con los ahorros logrados por la alianza Nissan-Renault-Mitsubishi. Una vez deducidos los costes de integración, esto supondría un valor actual de unos 30.000 millones para los inversores, casi igual al valor de mercado combinado de las dos empresas antes de la noticia.

                                                        En definitiva, Nissan, París y los accionistas estarían locos si rechazaran la oferta. Y es algo que los rivales –desde el expretendiente de Fiat, Peugeot, hasta Volkswagen y General Motors– valorarán emular. Un aplauso para los novios.




                                                        As negociações estão avançadas!

                                                        Comentário


                                                          A única razão para a FCA querer uma fusão agora são as "novas normas europeias" que estão esmurrando os ítalo-americanos
                                                          A FCA tem dificuldade com o manejo de Dodge, Chrysler e Lancia, mas tem muitos produtos estáveis e promissores a curto e médio prazo. Está "andando".

                                                          De qualquer forma, preferiria uma fusão com a Hyundai-Kia ou Honda

                                                          No caso dos coreanos, dificilmente aceitaria a proposta 50/50. No caso dos japoneses, haveria mais paridade, embora a filosofia da Honda seja muito distinta.


                                                          A complexidade de uma fusão com a Renault, ainda mais com o imbróglio envolvendo Nissan, causa incertezas

                                                          Comentário


                                                            https://amp.cnn.com/cnn/2019/05/31/s...ger/index.html

                                                            Jeep's incredible popularity is one thing Renault could really use


                                                            If the proposed merger between Fiat Chrysler and Renault actually goes through, Fiat Chrysler will gain important access to Renault's electric car and autonomous driving technologies. Renault, on the other hand, gains something much more well-established: Jeep.
                                                            Jeep is, without question, one of the strongest and most recognized automotive brands in the world. The fact that Jeep has survived four different corporate owners since its birth on the battlefields of World War II speaks to that. At the same time, Jeep vehicles remain broadly affordable. That's a rare combination. Generally, if you want a vehicle with strong brand identity you pay a lot for it. You're looking at a Ferrari, a Rolls-Royce or, at least, a Land Rover.
                                                            Fiat Chrysler proposes Renault merger in auto industry shake-up

                                                            "It's so strong, the brand itself, that the desire of consumers has outweighed, in many cases, its quality reputation," said Jeff Schuster, an industry analyst with LMC Automotive.
                                                            In the most recent Consumer Reports vehicle dependability survey, Jeep vehicles ranked well below average, a spot the brand routinely occupies.That would be terrible for most vehicle brands, but Jeep's global market share has nearly tripled since 2010, according to data from LMC Automotive. Fiat Chrysler (FCAU), which would not comment for this story otherwise, said that it addresses all quality issues it finds and that it values the input of evaluators like Consumer Reports.
                                                            Today's Jeep Wrangler is a direct descendent of this World War II vehicle right down to the folding windshield.
                                                            At dealerships, Jeep products also command close to their suggested retail pricesand customers spend a lot on accessories, said Kelsey Mays, consumer affairs editor at Cars.com. So while cars and SUVs from other brands often have to be sold with discounts and incentives, Jeep vehicles require much less help.
                                                            "If you look at [the Jeep]Wrangler, it still sells close to sticker," he said.
                                                            All this sales success comes from a number of factors, including a broadening model lineup, the brand's introduction into more markets around the world and, especially, a general market shift toward SUVs. But it's also due to a strong desire for Jeep's name and style in many places around the world.
                                                            The Jeep Compass doesn't look like a Wrangler but it does come in a Trail Rated off-road version.
                                                            "Europe and Asia, specifically, are interested in and enamored with the idea of America," said Brian Moody, executive editor at Autotrader. "I don't think this has diminished as much as maybe some in the media would want you to think and I think Jeep is the perfect epitome of that."
                                                            Jeep's identity comes straight from the machines that General George C. Marshall called "America's greatest contribution to modern warfare." These were Willys-Overland MBsand Ford GPWs, crate-shaped, four-wheel-drive cars engineered to go where other cars could not.
                                                            Today's Jeep Wrangler is a direct descendant of those vehicles.
                                                            Fiat Chrysler and Renault show why automakers desperately need each other

                                                            Not every Jeep is a Wrangler -- the brand's most popular product as well as its most iconic --but from the small Compass crossover to the Grand Cherokee, each is a "statement" vehicle. Yes, at the end of the day, most Jeeps are practical SUVs that do duty as family haulers no different than a Toyota RAV4 or Honda CR-V. For that matter, sometimes not even as well. But a Jeep says something about its owner. It says "I'm different from you, Honda CR-V driver, because I might go somewhere besides my kids' school and the supermarket."
                                                            Even in its most modern form, the Jeep Wrangler retains obvious ties to its 1940s predecessor.
                                                            Fiat Chrysler has made sure that every Jeep model is available in a Trail Rated version. Jeeps with the round Trail Rated badge have special tires and four-wheel drive systems plus added protection to withstand the hazards of rock-strewn trails. But the main thing they protect is Jeep's all-important authenticity.
                                                            "The whole identity of a brand is based upon 'I will transform myself by buying this jacket, buying this handbag, driving this car,'" said luxury branding consultant Pamela Danziger. "So by giving them that extra dream-ability, it's incredibly appealing."
                                                            The Wrangler, Jeep's core product, takes that "dream-ability" to an extreme. In the newest version, introduced in 2017, engineers took pains to retain the ability to fold down the windshield, a challenge in a modern automobile. It's unlikely most Wrangler buyers even understand why they would want to do that. Even fewer would ever do it. But it can still be done because, in World War II, a Jeep driver could do that. (There are various explanations for why it was done in war from making it easier to load a stretcher to reducing light reflections that could give away the Jeep's position to the enemy.)
                                                            Today it's done for one reason: Because it's a Jeep.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por cloverleaf Ver Post
                                                              Quem não se lembra da goldenshare da PT? É que a União Europeia obrigou o Estado Português a vendê-la, mas os Franceses e os Alemães continuam alegremente com as suas, na Régie National de Usines Renault e na VW respectivamente...
                                                              No caso da VW acho que são estados federados como a Baviera que têm ações.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

                                                              Collapse

                                                              Ad Fim dos Posts Mobile

                                                              Collapse
                                                              Working...
                                                              X