O que faz certos Audis tão populares ?

[Jbranco]

Nuno156, não engano ninguém, está lá no texto, o primeiro foi o 80 por volta de 1990, o último foi o A8 15 anos mais tarde. O que tenha acontecido daí para diante só contado por amigos.

Mas como entretanto nesses segmentos toda a malta amiga (do género masculino) se mudou para a Mercedes/Bmw fiquei sem impressões relevantes por parte de utilizadores diários de Audis. Agora são mais as mulheres que compram os Suv's Audi, mas essas pouco me dizem dos carros, desde que mais ou menos andem elas ficam satisfeitas.

[EscapeLivre]

Há 20 anos houve um boom brutal na electrónica. Praticamente não houve marca nenhuma que não tivesse os seus bugs.

[ravager]

A opinião é a tua, que estás a falar em bonito/feio.

Design não é uma questão de bonito/feio, é algo que pode ser avaliado com objectividade, ao contrário do conceito subjectivo e pessoal de bonito/feio.

O design que o Giugiaro meteu no 156 é uma simples aberração.
Não tem ponta por onde se lhe pegue.
Não tem qualquer tipo de coerência, nem continuidade.

O 156 do Centro Stile AR sob a direcção do Walter de Silva é uma referência do design automóvel.
O 156 do Giugiaro é uma aberração do design automóvel.

https://www.formtrends.com/design-icons-alfa-romeo-156/

O Giugiaro que continue a dedicar-se aos comboios.

Design para todos os efeitos é um conceito estético, e como qualquer conceito estético tem a sua subjectividade. Não é algo onde existam verdades universais.

Um bom exemplo é o SZ. Há malta que gosta do conceito e das linhas quadradonas. Eu detesto.

[Nuno156]

Nuno156, não engano ninguém (...)

Em lado algum estava a dizer (ou a insinuar) que estivesses a enganar.
Apenas estava a referir que houve dois períodos em que a marca estava bem longe de ser o pináculo da fiabilidade.

[Jbranco]

Há 20 anos houve um boom brutal na electrónica. Praticamente não houve marca nenhuma que não tivesse os seus bugs.

Nesse tempo compramos um c270cdi (para a minha mulher) e um e270cdi (para mim) que estão entre os piores carros, a nível de fiabilidade electrónica, que até hoje tivemos. Rapidamente vendidos sem deixarem saudades e sem a mercedes conseguir resolver plenamente os problemas, que até eram semelhantes em ambos.

Em lado algum estava a dizer (ou a insinuar) que estivesses a enganar.
Apenas estava a referir que houve dois períodos em que a marca estava bem longe de ser o pináculo da fiabilidade.

Eu sei que não. Escrevi isso num espírito de brincadeira.

[Blatzvid]

Fase negra por avariarem vidros... o que seria se pegassem fogo ou engolissem borboletas

[Nuno156]

Design para todos os efeitos é um conceito estético (...)

Pois, não.
Design pode ser avaliado objectivamente. Beleza não.

Exemplos de critérios objectivos de avaliação:
— Proporções
— Equilíbrio
— Coerência
— Ruído visual
— Forma
E até podes ter critérios de engenharia no design, como:
— Aerodinâmica
— Iluminação
— Desempenho
— Distribuição de massas
— etc.

No caso do Giugiaro, só estragou
— o Scudetto (fez uma interpretação literal, como uma criança de 5 anos)
— os grupos ópticos (manteve os piscas laterais como paralelogramos, e passou os faróis e farolins a trapézios)
— a coerência de solução nas ópticas (os faróis do 156 são coerentes com os farolins do 159, mas incoerentes com os próprios)
— a limpeza das linhas (não se percebe aquele ruído visual introduzido com o friso na bagageira)
— etc.

É puro ranho.
Até o Stevie Wonder seria capaz de fazer melhor.

[Nuno156]

Há 20 anos houve um boom brutal na electrónica. Praticamente não houve marca nenhuma que não tivesse os seus bugs.

Sim, porque colocar roldanas de plástico para os cabos de aço dos elevadores dos vidros tem tudo a ver com electrónica...

[Nuno156]

Fase negra por avariarem vidros... o que seria se pegassem fogo ou engolissem borboletas

Sim, porque para alguém que tenha o carro na garagem estrela dá muito jeito passar a noite com o vidro aberto.
Só mesmo quem não sofre os problemas na pele é que poderá ter o desplante de minorar os problemas que deixam as pessoas semanas sem carro (porque não havia peças para reparar a enorme quantidade de carros com o mesmo problema).

[Blatzvid]

Sim, porque para alguém que tenha o carro na garagem estrela dá muito jeito passar a noite com o vidro aberto.
Só mesmo quem não sofre os problemas na pele é que poderá ter o desplante de minorar os problemas que deixam as pessoas semanas sem carro (porque não havia peças para reparar a enorme quantidade de carros com o mesmo problema).

A questão é, isso é uma fase negra? Em que marca é que não existem esses problemas?
Conheço um Ford Fiesta de 07/19 onde já por diversas vezes foi à Ford porque um dos faróis dá problemas, já levou um elevador e tem vontade própria no que toca a trancar ou abrir as portas. Fase negra da Ford?

EDIT: e não deve ser o único Ford porque não o deixam ficar para arranjar por haver lá outros quantos

[EscapeLivre]

Sim, porque colocar roldanas de plástico para os cabos de aço dos elevadores dos vidros tem tudo a ver com electrónica...

Oh, não me referia a isso

[Nuno156]

A questão é, isso é uma fase negra? Em que marca é que não existem esses problemas?
Conheço um Ford Fiesta de 07/19 onde já por diversas vezes foi à Ford porque um dos faróis dá problemas, já levou um elevador e tem vontade própria no que toca a trancar ou abrir as portas. Fase negra da Ford?

Os carros têm garantia, porque qualquer um pode ter defeito de fabrico.

Um defeito de fabrico é uma excepção.

No caso dos vidros dos VAG da passagem de século, a excepção era não ter problemas.

Mas compreendo que possas não ter idade suficiente para saber em primeira-mão do que estou a falar.
Há pessoas que já conduziam há 20 anos, e que se lembram na primeira pessoa da quantidade de carros VAG à espera das peças que nunca mais chegavam, tal era a quantidade de carros com problemas nos vidros. Só resolveram o problema quando passaram a usar as roldanas em metal, em lugar de plástico. Ainda assim, houve quem tivesse de reparar o mesmo vidro 2 vezes num ano. Principalmente os que não tinham Via-Verde e que todos os dias tinham de abrir o vidro do condutor para pagar a portagem.

[Nuno156]

Oh, não me referia a isso

Referias-te ao facto de serem todos iguais... que claramente não eram.
Nem em termos de problemas com electrónica.

[EscapeLivre]

Referias-te ao facto de serem todos iguais... que claramente não eram.
Nem em termos de problemas com electrónica.

Eu disse que houve muitas marcas a passar pelo problema da electrónica. Não disse que eram todos iguais.

[Nuno156]

Eu disse que houve muitas marcas a passar pelo problema da electrónica. (...)

Sim, tens razão, houve.
VW, Audi, Seat, e Skoda.

[EscapeLivre]

Não houve mais ?

[MMdC]

Nuno156, não engano ninguém, está lá no texto, o primeiro foi o 80 por volta de 1990, o último foi o A8 15 anos mais tarde. O que tenha acontecido daí para diante só contado por amigos.

Mas como entretanto nesses segmentos toda a malta amiga (do género masculino) se mudou para a Mercedes/Bmw fiquei sem impressões relevantes por parte de utilizadores diários de Audis. Agora são mais as mulheres que compram os Suv's Audi, mas essas pouco me dizem dos carros, desde que mais ou menos andem elas ficam satisfeitas.

Não seja por isso.

Comprei uma 320d E91 em 2010. Cabeça do motor rachou aos 107k kms. Entre outras coisas irrelevantes.

Adorei os dois Audi seguintes. O A5 Coupé era lindo, na minha opinião. Nunca me deu uma chatice. A A6 Avant que tenho agora é um tanque de guerra. Para além de ser linda, para o género (jante 19, Black Edition, tudo ajuda). Utilização, ergonomia, qualidade percebida, experiência a bordo. Impecável.

Completamente subjectivo, mas os Audi que conduzi/o sempre me inspiraram mais confiança que a BMW (a minha mulher tinha uma E46, na altura, nunca deu grandes problemas, mas não envelheceu muito bem). Mesmo a C220d do meu sogro fica a milhas. Conduzi, por razões profissionais, muitas E da nova geração, e se a sofisticação está lá, a solidez Audi não está.

A minha impressão, apenas.

[MGomes]

Conduzo vai para 40 anos. Nesse período de tempo nem sequer hesito em identificar os audis como tendo sido os carros que melhor corresponderam ao que esperava deles. Os BMW's estão no outro extremo.

Portanto, segundo a minha experiência, desde o primeiro audi que tive (um 80 da terceira geração lá pelos finais dos anos 80) até ao último ( um A8 da segunda geração no início do século), passando por vários A4's A6's e até um TT, os audis foram consistentemente os melhores em termos de qualidade e ergonomia.

Eu vou no 3º e sem razões de queixa, antes pelo contrário. Plenamente satisfeito com qualquer um deles.

Aliás, esta semana vi a passar na minha aldeia no meio do Ribatejo o meu primeiro A4, que leva agora quase 16 anos, e deixou-me com um sorriso de orelha a orelha, não só pela surpresa de o ver naquele sítio (não estava nada à espera) como também pela oportunidade de o voltar a ver e de me parecer que continuava bem estimado .

Quanto a fiabilidade de qualquer um deles, 5 estrelas!

[Jbranco]

(...)No caso dos vidros dos VAG da passagem de século, a excepção era não ter problemas.(...)

Devo dizer que nenhum dos meus teve esse problema dos vidros e também não me lembro de ouvir relatos desses...

Depois do A8 ainda tive nesse período dois Golf's (o IV e o V) e nenhum apresentou esse problema.

edit: O primeiro A4 (já não me lembro em que ano foi, era uma carrinha 1.9TDI) descarregava a bateria se ficasse sem uso uma semana. Foi o único que chateou, ainda lá ficou um mês depois de por umas duas vezes não o conseguir pôr em funcionamento, mas por fim lá deram conta do assunto.

[Nuno156]

Devo dizer que nenhum dos meus teve esse problema dos vidros e também não me lembro de ouvir relatos desses...

Depois do A8 ainda tive nesse período dois Golf's (o IV e o V) e nenhum apresentou esse problema.

edit: O primeiro A4 (já não me lembro em que ano foi, era uma carrinha 1.9TDI) descarregava a bateria se ficasse sem uso uma semana. Foi o único que chateou, ainda lá ficou um mês depois de por umas duas vezes não o conseguir pôr em funcionamento, mas por fim lá deram conta do assunto.

O período em que aconteceu o problema dos vidros foi cerca do ano 2000, talvez 2001 ou até 2002.
Acho que nunca chegou a ser discutido neste fórum (ou seja, acho que em 2003 quando este fórum foi criado já tinham resolvido o problema de vez, substituíram por peças de metal, em lugar de rodinhas de plástico).
Mas acho que o pessoal que era do TuningPT (que foi criado uns anos antes de 2000) deverá estar recordado disso.
Na altura viam-se muitos carros do grupo VW com fitas de embalar caixotes a segurar os vidros, por não haver capacidade para os resolver a todos em tempo útil.

Nesse mesmo período era também usual acender a luz do motor, ao ponto de depois a maioria do pessoal já nem ligar à luz e andar com o carro assim.

Essa da bateria nunca ouvi falar. Provavelmente terá sido um caso isolado.

[Blatzvid]

apagar

[Blatzvid]

Os carros têm garantia, porque qualquer um pode ter defeito de fabrico.

Um defeito de fabrico é uma excepção.

No caso dos vidros dos VAG da passagem de século, a excepção era não ter problemas.

Mas compreendo que possas não ter idade suficiente para saber em primeira-mão do que estou a falar.
Há pessoas que já conduziam há 20 anos, e que se lembram na primeira pessoa da quantidade de carros VAG à espera das peças que nunca mais chegavam, tal era a quantidade de carros com problemas nos vidros. Só resolveram o problema quando passaram a usar as roldanas em metal, em lugar de plástico. Ainda assim, houve quem tivesse de reparar o mesmo vidro 2 vezes num ano. Principalmente os que não tinham Via-Verde e que todos os dias tinham de abrir o vidro do condutor para pagar a portagem.

Com isto tudo acabaste por não responder a nenhuma das minhas perguntas...
Mas mantenho a minha opinião, para mim uma fase negra no grupo VAG foi de 2009 a 2015 com o escândalo das emissões, os motores a gasolina como bem indicaste, os primeiros diesel 2.0 a partir de 2003 ou até os diesel 1.5 que sairam nos golf mk1, não um elevador avariado

[ravager]

O que parte nos elevadores da VAG dessas alturas não são as roldanas mas sim as peças onde apertam o vidro e deslizam para cima e para baixo nas calhas. Com os anos, uso, falta de lubrificação acabavam por entrar em esforço até que partiam e lá ia o vidro para dentro da porta.

Mas esse não é o maior cancro dos VW dessas alturas. O maior eram e de longe as fechaduras. Tanto pela origem do problema como pelo trabalho para as resolver

No que toca à luz de motor, o meu é dessas alturas e não tenho nada disso. Já o Opel lá da casa não pode dizer o mesmo..

[ravager]

Pois, não.
Design pode ser avaliado objectivamente. Beleza não.

Exemplos de critérios objectivos de avaliação:
— Proporções
— Equilíbrio
— Coerência
— Ruído visual
— Forma
E até podes ter critérios de engenharia no design, como:
— Aerodinâmica
— Iluminação
— Desempenho
— Distribuição de massas
— etc.

No caso do Giugiaro, só estragou
— o Scudetto (fez uma interpretação literal, como uma criança de 5 anos)
— os grupos ópticos (manteve os piscas laterais como paralelogramos, e passou os faróis e farolins a trapézios)
— a coerência de solução nas ópticas (os faróis do 156 são coerentes com os farolins do 159, mas incoerentes com os próprios)
— a limpeza das linhas (não se percebe aquele ruído visual introduzido com o friso na bagageira)
— etc.

É puro ranho.
Até o Stevie Wonder seria capaz de fazer melhor.

Portanto, falas-me em design como algo concreto e logo a seguir só referes elementos estéticos inerentes ao mesmo (subjectivos)

[Nuno156]

Com isto tudo acabaste por não responder a nenhuma das minhas perguntas...
Mas mantenho a minha opinião, para mim uma fase negra no grupo VAG foi de 2009 a 2015 com o escândalo das emissões, os motores a gasolina como bem indicaste, os primeiros diesel 2.0 a partir de 2003 ou até os diesel 1.5 que sairam nos golf mk1, não um elevador partido

As emissões não têm que ver com fiabilidade, e era disso que estávamos a falar.

A questão dos elevadores não faz uma fase negra.
O que faz com que seja uma fase negra é a QUANTIDADE de problemas em simultâneo e crónicos. Ou seja, os vidros são apenas PARTE dessa época (por volta de 2000), onde tinham bastantes problemas crónicos. Isto é, a lista dos problemas, e não um dos itens individualmente, e a quantidade de casos (ao ponto de não terem capacidade de os resolver em tempo útil).

[Nuno156]

O que parte nos elevadores da VAG dessas alturas não são as roldanas mas sim as peças onde apertam o vidro e deslizam para cima e para baixo nas calhas. Com os anos, uso, falta de lubrificação acabavam por entrar em esforço até que partiam e lá ia o vidro para dentro da porta.
(...)

Não devemos estar a falar do mesmo...
Não tem a ver com "os anos"... a falha dos vidros era em carros novos, bem dentro da garantia.

Tive um colega que no primeiro ano que teve o carro (comprado novo) substituiu o do lado do condutor, passado um tempo do lado do pendura, e depois voltou a pifar o do lado do condutor.

[Nuno156]

Portanto, falas-me em design como algo concreto e logo a seguir só referes elementos estéticos inerentes ao mesmo (subjectivos)

Sim, porque ser um paralelogramo ou trapézio é algo subjectivo.
Ou ter faróis com aros dentro, e não os ter nos farolins do 156, e ter no 159 bolas independentes nos faróis, e ter aros dentro nos farolins é mesmo totalmente subjectivo.
E um friso sem qualquer propósito, também é tão subjectivo que não pode ser qualificado, nem quantificado, nem definido.

Se não consegues compreender a diferença entre subjectividade e objectividade, o problema não é meu.

[Rodal]

Respondendo ao titulo do Tópico, MARKETING, produto Alemão, não interessa que na realidade tenha muitos componentes Chineses e fábricas na China, ainda há dias, lia uma noticia sobre Coronavirus e diziam que as Marcas Automóveis mais afectadas são VW e Audi, com 40% da produção afectada, mas o Marketing suplanta tudo isto.

[ravager]

Eu tenho um carro dessa época da vag e já ajudei a mudar vários elevadores de b6/b7. Eu falo na realidade que conheço.

Na geração golf 4 o motivo maior pela falha dos elevadores é o que eu falei.

[ravager]

Sim, porque ser um paralelogramo ou trapézio é algo subjectivo.
Ou ter faróis com aros dentro, e não os ter nos farolins do 156, e ter no 159 bolas independentes nos faróis, e ter aros dentro nos farolins é mesmo totalmente subjectivo.
E um friso sem qualquer propósito, também é tão subjectivo que não pode ser qualificado, nem quantificado, nem definido.

Se não consegues compreender a diferença entre subjectividade e objectividade, o problema não é meu.

Mas tu limitaste-te a falar em scudettos e linhas e whatever do design dando como justificativo apenas a perspectiva estética da coisa e não a funcional.

Não sei porque dizes que eu é que não sei o que é subjectividade quando tu ainda não saíste desse âmbito.