Aulas de condução Ultrapassagens

[Azathoth]

No meu tempo (1998) não era permitido ir para AE ou vias rápidas. Eu tirei a minha carta na Madeira e só havia uma via rápida.

Como passava as minhas aulas a fazer recados para o instrutor, lá tive de ir a uma localidade a oeste do Funchal e metemo-nos na via rápida. No final de um túnel (do Cabo Girão, para quem conhece) estava uma operação STOP que era vísivel antes de chegar ao fim do túnel.

O velhinho Opel Corsa b 1.5 D ainda tinha 2 volantes e mal o instrutor viu a operação STOP, disse-me para tirar as mãos do volante e foi ele que assumiu a condução.

Fomos parados e um dos agentes falou com ele e disse que não era permitido ter aulas de condução na Via Rápida. O instrutor disse que me tinha pedido para interromper a minha aula de condução para ir ao tal sítio buscar qualquer coisa e que era ele quem estava a conduzir. O agente perguntou-me se era efectivamente assim e eu confirmei

Depois o outro agente veio ao carro e era um conhecido do instrutor (até tinha sido aluno dele) e mandaram-nos embora.

Mal saímos de vista, voltei a assumir o controlo.

Mas as minhas aulas de condução eram muito sui generis, pois enquanto ele ia tratar dos recados, dizia-me para ir dar uma volta com o carro de instrução, sozinho....

Eu quando tirei a carta há uns 20 anos atrás acho que nunca cheguei a andar na via rápida. Não me lembro se cheguei a fazer alguma ultrapassagem. Não sabia conduzir antes de ter as aulas. Andava sempre devagarinho, geralmente a uns 30 km/h. Só me lembro de uma vez ter excedido o limite de velocidade e de dar 80 km/h na cota 40. No geral desenrascava-me razoavelmente. Apenas o meu maior medo era fazer marcha atrás nalgum sítio mais apertado. No exame pediram-me para fazer marcha atrás mas foi uma coisa muito simples (num sítio reto e plano) e safei-me.

[Drifting]

eheh

Eu tirei em Coimbra, aulas de condução sempre às 8h00 ou às 18h00 (hora de ponta, estavamos sempre parados).

Como o instrutor percebeu que eu já sabia conduzir, lá tivemos 1 aula ou 2 assim a sério e as outras eram apenas para o "fim de tarde": ir buscar o velhote amigo do instrutor (que já estava à espera) e depois ir ao tasco pedir 1 tinto 1 branco e 1 fino! Uma rodada depois, aula a terminar e toca de ir de volta para a escola de condução!

No apartamento onde eu morava, fomos 4 colegas com o mesmo instrutor e com o mesmo "modus operandis", mas verdade seja dita que todos sabíamos já conduzir e tínhamos experiência de estrada (todos viajávamos de motorizada 50cc para a universidd... ah, velhos tempos)

[nferrari]

Por uma pessoa até pode ser muito cuidadosa e nem ser muito de ultrapassar e aguardar, contudo, se aparecer um camião carregado a 20KM/h ou um trator, não irão, certamente, aguardar eternamente...

Ainda a semana passada aconteceu-me isso.

Por conhecer a estrada, praticamente impossível de adivinhar se vem um veículo no sentido contrário devido à sua sinuosidade e saber a velocidade que se pratica. Em volta dos 80/90 km/h. Além, que o tractor vinha com reboque que tinha uma largura de eixos grande.

Preferi aguardar até chegar a uma estrada com mais visibilidade e largura de faixa.


Houve um que me ultrapassou e mais o tractor, mas se calha a vir um do outro lado à velocidade normal após a curva. Os carros ficavam num acordeão.

[brunomeleiro]

Vou partilhar também o meu historial com escolas de condução.

Licença ciclomotor: lembro-me que era uma DT mas nem me lembro de ter tido muitas aulas... na verdade nem me lembro muito bem mas acho que não houve história nenhuma, excepto a tipa da recepção da escola de condução (acho que filha dos donos) ser uma valente boazona.

Carta B: A primeira vez que agarrei num carro tinha 12 anos e comecei a conduzir com mais frequência a partir dos 14. (sempre com o meu pai ao lado) Quando tirei a carta, no inicio dos anos 2000 fiz 2 ou 3 aulas de código e de resto foi assinar o livro à bruta...
Condução: na primeira aula, entro confiançudo e faço a aula toda tranquilo, o instrutor era uma moca. No final da aula disse-me: "já percebi que sabes conduzir agora vamos tirar a mão das mudanças e o cotovelo da porta e agarrar o volante com as duas mãos..." e começou-se a rir.
Fiz mais 4 ou 5 aulas, assinei o livro à bruta e siga, passei tranquilo. Nessa altura já estacionava o carro de qualquer maneira "de olhos fechados".

Carta A: O instrutor era uma moca descomunal (isto deve ser uma característica dos instrutores). Hoje em dia deve ter acabado o regabofe das assinaturas de presenças porque tive de mamar as aulas teóricas todas. Práticas também. Valente seca. O instrutor na 1ª aula prática perguntou-me pela experiência e porque tinha experiência fiz skip à 125 e fiz essa aula na CB500. Valente chaço!
As restantes aulas foram na Bandit. Belo canhãozinho e ainda me demorei a habituar à mota. Como ele percebeu que eu conduzia nunca me ligou peva... Fazia as aulas atrás dele enquanto ele dava aulas de condução de carro, o meu divertimento era ficar para trás e depois dar gás para os apanhar!
A história que ficou foi ter ficado sem gasolina numa aula na única vez que a fiz com outro instrutor que era um cromo do pior que há... O gajo percebeu que a mota estava a ficar sem gasolina (porque parou e eu chamei-o) e mandou-me voltar para o estaminé. Resultado, estava numa zona que não conhecia e andei às voltas perdido até... ficar sem gasolina por completo! Lá consegui contactar o gajo e o c@br@o quando lá chega ainda me dá uma piçada! Só não o mandei para certo sitio porque não calhou...
Lembrei-me de outra história, a minha primeira aula fiz com outro gajo que estava a aprender (literalmente) a andar de mota e ia na 125, o desgraçado mandou um valente tralho à minha frente... daqueles em camera lenta!
Na ultima aula lá experimentamos comunicação (com telemóveis) e a dada altura a chamada marou-se e o gajo borrifou-se nisso. No dia do exame usámos intercomunicador mas aquilo ouvia-se mal.

As motas são iguais às da escola onde tirei a A

Já tinha a A2 mas nunca mais voltei a conduzir desde o exame aos 18, estava a "0's" portanto...
Fiz 2 aulas na 125 para reaprender, essa sim verdadeiro machimbombo, ainda para mais chinesa
Na 3a aula era para passar para a CB500, mas quando lá cheguei tinha a Bandit 600 à espera e já não conduzi a 500.
Apesar do peso, não notei grandes dificuldades em saltar logo para a Bandit, bem melhor do que a 125, e nem mesmo a potência me assustou como esperava, apesar de estar lá, em baixas é suave.
Não caí nas aulas, mas pelos vistos é algo até bastante frequente.

Devo dizer que nunca presenciei aulas de código...na altura também assinei o livro e estudei em casa, passei à primeira, com 2 erradas, uma delas sobre produtos de limpeza de capacetes e a outra sobre um sinal que até hoje nunca vi

[Ricky5]

Eu acho que qualquer dia os maçaricos não saem é mas é do lugar de estacionamento, depois do que presenciei hoje...

[VMPM]

Tive uma situação engraçada no dia do exame de condução. Andei 26 aulas com o mesmo carro e o mesmo instrutor, estava completamente tranquilo porque conhecia bem o carro e tinha prática suficiente para passar no exame. Quatro aulas antes, mudo de carro e instrutor porque o meu exame já estava marcado e o "meu carro" habitual e o instrutor estavam indisponíveis nessa data.
Chego ao local de exame com uma rapariga que também ia fazer exame e a instrutora. Mal chegámos lá o examinador diz que não vai fazer o exame aos dois porque não tinha tempo para isso. Resultado: a outra rapariga fez o exame porque estava habituada ao carro e tinha menos prática e eu fiquei sentadinho num banco a ver se resolviam a minha situação.

Passado 30 minutos aparece o meu instrutor com o carro em que fiz quase todas as aulas (nas últimas aulas andei com o outro) e lá seguimos viagem com outro examinador. Fiquei nervoso, mas aquilo até correu bem. O exame durou 15 minutos e segui viagem com a carta na mão.

[Road66]

Vou partilhar também o meu historial com escolas de condução.

Licença ciclomotor: lembro-me que era uma DT mas nem me lembro de ter tido muitas aulas... na verdade nem me lembro muito bem mas acho que não houve história nenhuma, excepto a tipa da recepção da escola de condução (acho que filha dos donos) ser uma valente boazona.

Carta B: A primeira vez que agarrei num carro tinha 12 anos e comecei a conduzir com mais frequência a partir dos 14. (sempre com o meu pai ao lado) Quando tirei a carta, no inicio dos anos 2000 fiz 2 ou 3 aulas de código e de resto foi assinar o livro à bruta...
Condução: na primeira aula, entro confiançudo e faço a aula toda tranquilo, o instrutor era uma moca. No final da aula disse-me: "já percebi que sabes conduzir agora vamos tirar a mão das mudanças e o cotovelo da porta e agarrar o volante com as duas mãos..." e começou-se a rir.
Fiz mais 4 ou 5 aulas, assinei o livro à bruta e siga, passei tranquilo. Nessa altura já estacionava o carro de qualquer maneira "de olhos fechados".

Carta A: O instrutor era uma moca descomunal (isto deve ser uma característica dos instrutores). Hoje em dia deve ter acabado o regabofe das assinaturas de presenças porque tive de mamar as aulas teóricas todas. Práticas também. Valente seca. O instrutor na 1ª aula prática perguntou-me pela experiência e porque tinha experiência fiz skip à 125 e fiz essa aula na CB500. Valente chaço!
As restantes aulas foram na Bandit. Belo canhãozinho e ainda me demorei a habituar à mota. Como ele percebeu que eu conduzia nunca me ligou peva... Fazia as aulas atrás dele enquanto ele dava aulas de condução de carro, o meu divertimento era ficar para trás e depois dar gás para os apanhar!
A história que ficou foi ter ficado sem gasolina numa aula na única vez que a fiz com outro instrutor que era um cromo do pior que há... O gajo percebeu que a mota estava a ficar sem gasolina (porque parou e eu chamei-o) e mandou-me voltar para o estaminé. Resultado, estava numa zona que não conhecia e andei às voltas perdido até... ficar sem gasolina por completo! Lá consegui contactar o gajo e o c@br@o quando lá chega ainda me dá uma piçada! Só não o mandei para certo sitio porque não calhou...
Lembrei-me de outra história, a minha primeira aula fiz com outro gajo que estava a aprender (literalmente) a andar de mota e ia na 125, o desgraçado mandou um valente tralho à minha frente... daqueles em camera lenta!
Na ultima aula lá experimentamos comunicação (com telemóveis) e a dada altura a chamada marou-se e o gajo borrifou-se nisso. No dia do exame usámos intercomunicador mas aquilo ouvia-se mal.

Esqueci-me de adicionar que as poucas aulas de condução que fiz para a carta B foi a ouvir o instrutor a contar as histórias com as gajas que comia fora do casamento... O gajo era de partir o coco a rir!

[rdguerra]

O grande problema é que parece não haver critério nas aulas de condução.
Cada escola e cada instrutor faz como lhe dá na telha, cumprindo por linhas suaves o que está "estipulado".

A minha primeira aula, vinha eu todo contente a pensar que finalmente ia meter as mãos num carrinho e fiz uma aula inteira com o carro desligado no parque de estacionamento aprender os básicos da condução

Em Gaia, só pisei uma AE no dia que tive de ir ao IMT fazer o exame e mesmo assim fiz um exame que passou pela VCI em direção ao IKEA, sem grandes problemas.
Em termos de andamento, o meu instrutor perguntava-me se tinha visões, porque às vezes vinha super lento sem ninguém a frente e lá acelerava eu

[tonirai]

Isto trouxe recordações!

Ao OP, como muitos referiram, nem todas as localidades têm acesso a AEs.
Eu não tive. E o meu instrutor não permitia passar da 3ª (salvo uma excepção - já explico), até porque onde vivia é só nacionais de curva e contra curva.
Mas também fiz exame só em meio urbano.

Dito isto - tirei a carta há 23 anos, num Corsa B.
Inscrevi-me antes dos 18 anos, e acho que as aulas de código eram ilimitadas (aparecias quando querias), e as de condução eram 30.

Dei logo instruções que pedissem exame de condução mal pudessem (ou seja, a partir da data do meu aniversário), que eu daria as aulas que pudesse entre o aniversário e a data marcada.

Dei 9 aulas de condução, fui a exame, e passei.

A parte das recordações é o seguinte - 1ª aula, entro no carro e o instrutor (um man de menos de 30 anos, jogador da bola do clube da terra, um "bacano") pergunta "já sabes conduzir?" ao que respondo "já, faço manobras desde os 15 anos para lavar o carro do pai, e já me deixou conduzir em estradas secundárias com ele ao lado." "OK, então arranca, e segue para tal sítio!" (a 5km).

E imediatamente mete os pés no tablier, abre o jornal desportivo, e todo o percurso nunca olha para a estrada, tanto que quando cheguei tive de o avisar, para me dar mais instruções [emoji23]

O outro episódio caricato foi que ele precisava ir trocar o carro à casa mãe, a 25 km, e convidou-me para ir com ele dar uma aula (disse-me a mim, por já conduzir bem)... Claro que aceitei;

Como disse acima, não se metia mais que 3ª... Todo o caminho foi normal, até chegar as proximidades do destino, onde começam umas rectas longas e curvas em apoio, a subir;

De repente, ele mete a pata a fundo no acelerador dele sem me dizer nada, apenas ao chegar ao limite de regime me diz "do que é que estás à espera?! Espeta uma 4ª!" e obriga-me a fazer um encadeamento de 3 ou 4 curvas a chiar pneus! [emoji23]

[Picard]

Tirei as aulas de condução durante o dia.
Mais tarde com carta, tive dificuldade em me adaptar ao trânsito de noite.

Mas eram outros tempos...

[LinoMarques]

Na Alemanha, realidade que conheço de mais perto fora daqui, há décadas que o programa passa obrigatoriamente por (para além das aulas "normais"):

- Condução nocturna
- Condução em AE
- Condução com caixa auto

Nem é preciso comentar mais nada...

[Picard]

Comparar a Alemanha com esta ***** plantada à beira-mar...

[LinoMarques]

É só para nos colocarmos no nosso devido lugar... bem lá no fundo da sala!

[zezoca]

Comparar a Alemanha com esta ***** plantada à beira-mar...

correção....
compara os alemães com estes *******s plantados à beira mar.
é que aqui mal recebes a guia de aprovado já és automaticamente um master e tudo o que aprendeste na escola e cumpriste no exame cai por terra.

[LIC]

Na Alemanha, realidade que conheço de mais perto fora daqui, há décadas que o programa passa obrigatoriamente por (para além das aulas "normais"):

- Condução nocturna
- Condução em AE
- Condução com caixa auto

Nem é preciso comentar mais nada...

Agora não sei, porque penso que a minha escola tem um terceiro Clio dos novos (já deste modelo), mas até eu tirar a carta era um Grand Punto de 2006, com chave na ignição e sem salamaleques e então dois Clios recentes (até 2018) com cartão e todos pipis.
Fiz aulas à noite, em circuito urbano, estrada; com neve, chuva, sol e nevoeiro.

[ESPRIT]

Pelo menos as pessoas que tiraram a carta na mesma altura que eu e com quem partilhava o tempo todas se queixavam do mesmo, praticávamos pouco as entradas em vias de maior velocidade.
Foi provavelmente o único ponto em que não me sentia nada confortável ao inicio. E é visivel nas entradas das "vias rápidas" da área metropolitana de Lisboa a quantidade de pessoas a torcer o pescoço ou olhar para trás para aceder à via.
Quando profissionalmente comecei a ter que fazer muitos kms de AE, pela minha capacidade de aprender, por formação e conselhos de colegas que tinham mais 1 milhao de kms no "rabo", fui aprendendo a conduzir em AE especialmente as ultrapassagens. Este sábado fiz mais umas centenas de kms em AE e para quem está habituado a percorre-las todos os dias nota claramente a diferença do tipo de condutor que aparece ao fds, por exemplo:
- As ultrapassagens com guinadas para sair para a faixa À esquerda e outra guinada para a direita, como se estivessem a 70 na segunda circular:
- Na falta de capacidade de usar a faixa de aceleração, pois em vez de ganharem velocidade na faixa e depois entrarem fazem o contrário, praticamente não usando o espaço que têm para ganhar velocidade;
- O irem quase até à traseira do carro da frente antes de ultrapassarem sendo obrigados a travarem e "reacelerar", quando podiam calmamente perceber que iam ter que ultrapassar e sem alterar a velocidade passar +araa faixa À esquerda dezenas de metros antes do carro que circula mais devagar.

Uma pessoas com muita experiência de AE uma vez disse-me algo um pouco exagerado mas que claramente percebem o sentido, que metia o caderno de apontamentos do trabalho em cima do tablier na AE e se este saísse do sitio durante a viagem era porque estava a conduzir mal. Há uns meses consegui fazer algo que há muito não me era possível, fiz a A1 dos Carvalhos a Alverca ao final da tarde com o cc a 1x0 km/h e nunca tive que o desligar ou tocar no travão sem ser para a paragem de "acordar os músculos" que sempre faço.

[tonyV]

Havia uma boa estrada para praticar a arte de ultrapassar....era a IP5

[LinoMarques]

Principalmente a subir!

[blindness2005]

Acho que é bom ter aulas que incluem AE's, porque deve ser incluído em toda a aprendizagem. No entanto, não façam das AE's um bicho de sete cabeças. Tirando a parte mais complicada de uma AE que são as entradas e cálculo de distâncias e velocidade, toda a gente sabe conduzir numa AE porque é só meter quinta ou sexta e segurar o acelerador. Mais fácil não há. A verdadeira aprendizagem é sempre mais dentro da cidade e em estrada livre, incluindo também estradas sinuosas. A melhor aprendizagem é passar cruzamentos, pára-arranca, saber negociar curvas rápidas e apertadas, saber usar caixa, acelerações e reduções... Tudo situações que não se encontram nas AE's...

Enviado do meu WAS-LX1A através do Tapatalk

[brunomeleiro]

Acho que é bom ter aulas que incluem AE's, porque deve ser incluído em toda a aprendizagem. No entanto, não façam das AE's um bicho de sete cabeças. Tirando a parte mais complicada de uma AE que são as entradas e cálculo de distâncias e velocidade, toda a gente sabe conduzir numa AE porque é só meter quinta ou sexta e segurar o acelerador. Mais fácil não há. A verdadeira aprendizagem é sempre mais dentro da cidade e em estrada livre, incluindo também estradas sinuosas. A melhor aprendizagem é passar cruzamentos, pára-arranca, saber negociar curvas rápidas e apertadas, saber usar caixa, acelerações e reduções... Tudo situações que não se encontram nas AE's...

Enviado do meu WAS-LX1A através do Tapatalk

Achas mesmo? Depois do que presenciei hoje (ontem), está quase tudo errado na circulação em ae...mas posso estar a ser levado pela postura dos "domingueiros", pessoas que conduzem pouco ou que não têm o hábito de conduzir diariamente, muito menos em autoestrada, e isso reflecte-se numa condução errada.

Fiz a A4 desde Alijó até ao Porto, de Amarante para a frente estava bastante trânsito.
Uma fila inexplicável para passar na via verde em Amarante, obrigando o trânsito a parar.
Depois na estrada, por incrível que pareça anda-se mais rápido nas zonas de duas vias do que nas de 3, geralmente a subir, por culpa da malta que faz fila em marcha lenta na via do meio. E isto é constante sempre que faço este percurso ao domingo.
Piscas é coisa que a maioria não faz, muito menos olhar pelos espelhos e confimar o ângulo morto, já para não falar nos que não cumprem distâncias de segurança, invadem a via ao lado nas curvas, fazem ultrapassagens à queima, atiram-se para ultrapassar sem ver que vem alguém atrás mais rápido, enfim, é um fartote.

As entradas são também um problema, mas pior em meio urbano onde não há faixa de aceleração tão longa.
A maioria não sabe gerir o momento de entrada, têm medo de carregar no acelerador para ganharem o ritmo mais depressa possível, ou utilizar a caixa de velocidades para reduzir quando necessário, que está muito longe de ser só meter 5a ou 6a e siga.

Depois claro que depende da ae, uma coisa é fazer a A1, outra é fazer a A4 ou A25, mais sinuosas e onde alguns carros têm mesmo de reduzir senão não conseguem manter a velocidade cruzeiro.

[tonirai]

Fiz a A4 desde Alijó até ao Porto, de Amarante para a frente estava bastante trânsito.
Uma fila inexplicável para passar na via verde em Amarante, obrigando o trânsito a parar.

Passei aí no mesmo sentido ontem, pelas 18h +ou-. Havia abrandamento e fila ligeira, mas nada comparado aos dias piores - já fiquei parado em pára arranca bem antes de sequer a ter à vista.

Não sei explicar, mas acho que se deve à posição do sol àquela hora, e uma certa quantidade de condutores sem óculos de sol fica encandeado e abranda quase até paragem total, causando isso.

O resto do teu post, é o habitual como dizes... 3 faixas e tudo no meio, pessoal que em vez de acelerar na faixa de entrada, abranda, etc...

[brunomeleiro]

Passei aí no mesmo sentido ontem, pelas 18h +ou-. Havia abrandamento e fila ligeira, mas nada comparado aos dias piores - já fiquei parado em pára arranca bem antes de sequer a ter à vista.

Não sei explicar, mas acho que se deve à posição do sol àquela hora, e uma certa quantidade de condutores sem óculos de sol fica encandeado e abranda quase até paragem total, causando isso.

O resto do teu post, é o habitual como dizes... 3 faixas e tudo no meio, pessoal que em vez de acelerar na faixa de entrada, abranda, etc...

Passei ontem +/- pelas 19h, já se estava a parar antes de a ter à vista.
Parece-me que uma entrada de Via verde naquele local é insuficiente, inclusive há um ano ou 2 havias duas.

[A4B5]

Na Alemanha, realidade que conheço de mais perto fora daqui, há décadas que o programa passa obrigatoriamente por (para além das aulas "normais"):

- Condução nocturna
- Condução em AE
- Condução com caixa auto

Nem é preciso comentar mais nada...

Eu tirei carta nos EUA, já depois de ter a portuguesa. Era mais fácil do que andar com cartas internacionais, e o "driver's license" é usado como documento de identificação ...

As regras são próprias de cada estado federado, e no meu canto funcionava assim:
- Pedia-se um "learner's permit" para andar a (aprender a) conduzir com um condutor encartado ao lado.
- Marcava-se o exame quando se quisesse.
- Exame de código numa maquineta que apresentava umas vinte perguntas de escolha múltipla.
- Exame prático: guiava-se cinco minutos num pequeno circuito fechado com examinador ao lado no nosso carro. A manobra mais dificil era a inversão de marcha ("three point turn").
- Se aprovado, ia-se a uma repartição tirar a foto de cadastrado para o cartão Já não me lembro se se recebia na hora ou mandavam para casa.

Fulanos práticos e descomplicados. No género que depois de se pagarem impostos pela primeira vez, no ano seguinte mandavam os impressos a preencher para casa do "cliente"

[VMPM]

O meu instrutor dizia-me assim: hoje vais conduzir para a AE. Passado uma hora de aula e não saímos da cidade, fez isso comigo umas duas vezes.

Por incrível que pareça, na primeira aula fui para a 2ª Circular (sempre eu a controlar os pedais, mudanças e volante), depois nas outras todas fiz quase sempre o mesmo percurso (que englobava 2ª Circular e Alta de Lisboa). Só por uma vez fui a Odivelas porque o instrutor precisava de ir meter a roupa numa lavandaria, então primeiro foi a casa buscá-la e depois partimos para Odivelas. Como a aula só era de uma hora, deixou-me ir a 100KM/H numa estrada onde o limite era 80KM/H.

Nunca me ensinou pontos de referência a estacionar, não me ensinou como se ligavam as luzes, como se regulava o banco e os espelhos, nada...
Na primeira aula perguntou-me se já tinha conduzido e eu fui sincero, disse-lhe que gostava muito de carros, que sabia como funcionavam, mas que raramente tinha conduzido (fiz quatro ou cinco arranques antes de tirar a carta), para ele isso chegou. Mandou-me meter o carro a trabalhar e arrancar!

Não fossem os meus conhecimentos sobre o modo de funcionamento de um carro e tinha sentido que não tinha aprendido nada naquelas 30 aulas de condução. Fui a exame de condução e em 15 minutos despachei aquilo.

[Alface]

As escolas de condução funcionam na base do pensómetro, pensam quanto é que o cliente estará disposto a pagar para obter a carta de condução.

Caso real com uma filha: depois de ter frequentado inúmeras aulas de condução (mais uma enormidade fornecidas por mim a titulo particular), realizou o exame de código com aprovação. Terminou as aulas obrigatórias de condução e na escola dizem-lhe que ainda não está em condições de realizar o exame de condução necessitando mais um "pacote" de aulas...
Fui pessoalmente à escola e questionei o porquê. Dizem-me que o "instrutor" (que até teve mais que um) afirmou não a sentir à vontade para realizar exame.

Imposição minha, proponham a exame uma vez ter frequentado o mínimo obrigatório de lições. Se tal não ocorrer passem certificado de aulas frequentadas para transferência de escola. Se eventualmente não for aprovada no exame tal será da exclusiva responsabilidade de quem o "exigiu" (no caso eu próprio) e no futuro recorrerei a escola mais habilitada para educação mais fiável.

O proprietário da escola fez questão de me contactar pessoalmente ao vivo e a cores para apresentar as desculpas por qualquer mal entendido, foi proposta a exame e passou à primeira.

[rrrfff]

Tirei há uns 10 anos e fui para autoestrada na segunda aula (o facto de ser SCUT talvez tenha facilitado).

Até no exame o carro que entrou à minha frente ia a 90~100 e eu ultrapassei-o para o examinador não ficar a pensar que sou um atadinho.