Por Domingos Piedade:
Diz que há pilotos que só conseguem falar quando estão na recta da meta, ou seja, quando têm contacto visual com a equipa; há outros que não conseguem falar durante toda a corrida, só escutam e dizem OK e mais nada; e depois há os pilotos como o Michael Schumacher, em que conduzir é tão natural como falar e é capaz de conduzir e falar ou mesmo cantar ao longo de toda a corrida, esteja ele numa curva de alta velocidade, ou em travagem para um gancho apertado. Schumacher foi o único piloto que até hoje, com excepção do Ayrton em 1993, venceu uma corrida de Formula 1 com 4 pit stops (paragens para substituição de pneus ou reabastecimento) quando estavam previstos apenas 3 pit stops, há 2 anos em Magny-Cours, França. Recorda Ayrton Senna e diz que ele era superior a todos os outros. Tinha a capacidade única de conseguir ver a realidade envolvente em “super slow motion”; se andarmos a 30Km/h vemos todos os pormenores; a 300km/h não se vê nada. Ele conseguia ver tudo porque a mente dele desmultiplicava a velocidade de processamento da imagem no cérebro. Relembra o primeiro teste do paulista com a Lotus-Renault, no Rio de Janeiro, em fins de 1984. Ayrton, ao parar na box, faz uma análise técnica completa e exaustiva aos problemas que o carro tinha e dá todos os dados dos instrumentos ao mesmo tempo, desde a temperatura de água/óleo, a pressão do turbo à entrada e à saida das curvas, a oscilação do in-let e out-let em termos de aquecimento, etc, etc. O que Ayrton identificava de imediato viria a ser confirmado minutos depois pelo sistema informático, pela chamada black-box, após os técnicos disporem dessas informações pelo print, já que naquele tempo não havia ainda a telemetris directa, como é vulgar hoje em todas as equipas. Os seus briefings com os técnicos da equipa eram verdadeiras aulas da Universidade Técnica. Domingos Piedade diz que “ele era simplesmente fenomenal, fora do normal”.
Mais alguma coisa?
Diz que há pilotos que só conseguem falar quando estão na recta da meta, ou seja, quando têm contacto visual com a equipa; há outros que não conseguem falar durante toda a corrida, só escutam e dizem OK e mais nada; e depois há os pilotos como o Michael Schumacher, em que conduzir é tão natural como falar e é capaz de conduzir e falar ou mesmo cantar ao longo de toda a corrida, esteja ele numa curva de alta velocidade, ou em travagem para um gancho apertado. Schumacher foi o único piloto que até hoje, com excepção do Ayrton em 1993, venceu uma corrida de Formula 1 com 4 pit stops (paragens para substituição de pneus ou reabastecimento) quando estavam previstos apenas 3 pit stops, há 2 anos em Magny-Cours, França. Recorda Ayrton Senna e diz que ele era superior a todos os outros. Tinha a capacidade única de conseguir ver a realidade envolvente em “super slow motion”; se andarmos a 30Km/h vemos todos os pormenores; a 300km/h não se vê nada. Ele conseguia ver tudo porque a mente dele desmultiplicava a velocidade de processamento da imagem no cérebro. Relembra o primeiro teste do paulista com a Lotus-Renault, no Rio de Janeiro, em fins de 1984. Ayrton, ao parar na box, faz uma análise técnica completa e exaustiva aos problemas que o carro tinha e dá todos os dados dos instrumentos ao mesmo tempo, desde a temperatura de água/óleo, a pressão do turbo à entrada e à saida das curvas, a oscilação do in-let e out-let em termos de aquecimento, etc, etc. O que Ayrton identificava de imediato viria a ser confirmado minutos depois pelo sistema informático, pela chamada black-box, após os técnicos disporem dessas informações pelo print, já que naquele tempo não havia ainda a telemetris directa, como é vulgar hoje em todas as equipas. Os seus briefings com os técnicos da equipa eram verdadeiras aulas da Universidade Técnica. Domingos Piedade diz que “ele era simplesmente fenomenal, fora do normal”.
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