Boas a todos os foristas. Gostava de partilhar convosco, de uma forma genérica, as impressões resultantes de uma manhã a bordo destes 2 veículos, que considero 2 boas propostas para quem tem familias grandes e precisa esporadicamente de 7 lugares (ou 5 lugares e mto espaço para bagagens), abrindo os cordões à bolsa até aos 33000E, que acaba por ser um preço simpático e honesto para estas 2 propostas.
Antes de os vendedores que por aqui habitam começarem a queixar-se da malta que faz test-drives sem intuito de comprar, quero só esclarecer que, tal comparativo foi-me proporcionado, de forma mto simpática, sem qualquer expectativa ou compromisso de negócio futuro.
Foi, portanto, um teste despreocupado e despretencioso.
Começando pelo Santa Fé, não sei se a Hyundai o continua a chamar assim pela "fé" que tem no seu produto para a Europa, já que nos EUA o negócio parece ir de vento em popa. Em termos estéticos (subjectivos, logo) é um SUV (vou-lhe chamar assim, apesar de quem não goste) com linhas bonitas, fluidas, a frente bem conseguida pelas ópticas e grelha, fundamentalmente. A traseira é tipicamente Santa Fé, com um portão de mala generoso, facil de abrir e com aquela pega caracteristica, que destoa ligeiramente.
Os interiores são cinzentões, tonalidades escuras e pouco joviais, o que pode afastar alguma camada mais jovem e irreverente. Tudo bem arrumado, "à mão de semear", com boa qualidade geral aparente e real, pois não vi quaisquer falhas de montagem, folgas, barulhos. Não esperem é plasticos ditos "soft touch", daqueles onde podem enterrar os dedos, como tanta malta gosta. O volante tem uma excelente pega, e o tamanho ideal. A multiplicidade de materiais usados no tablier (plásticos escuros, metalizados e imitação de madeira) cria alguma confusão visual e, pessoalmente, não me entusiasmou. O rádio, como vem sendo hábito no Santa Fé, é um modelo do circuito comercial (boa marca e acima de suspeitas) e não um completamente encastrado na consola, como vai sendo + usual nas marcas.
O espaço interior é amplo, bem iluminado, com espaço mais que suficiente para 5 pessoas viajarem descontraidamente com respectivas bagagens. Estofos em pele, muito cómodos, sendo que o do condutor é facilmente ajustável quer para as recém-casadas de 1,60m e que aspiram a ter 5 filhos, quer para o professor de surf de 1,8m e alunos na ida para o Guincho.
Pra os 2 ultimos lugares só podem entrar crianças e velhinhas corcundas, para não baterem com a cabeça no tecto. Aliás, corrijo, velhinhas não podem porque, mesmo não batendo com a cabeça, não conseguem para lá entrar por causa do reumático.`É que o acesso é complicado, obrigando a rebater parcialmente a 2ª fila de bancos. É que os bancos não deslizam sobre calhas, logo, xixis a meio da viagem implicam que toda a malta do 2º banco tenha que arejar...
Assim sendo, 7 lugares só para situações esporádicas, de viagens não mto longas, e preferencialmente crianças na ultima fila, para não ficarem a andar como o Golumm, do Senhor dos Aneis, quando saiem do veiculo. É claro que, com 7 lugares ocupados, a familia tem de expedir as bagagens pelo serviço de entregas expresso.
Cabe a carteira do pai, o estojo de maquilhagem da mãe, os biberões, PSP e os comprimidos para o coração da avó. Pouco mais.
Em termos dinâmicos, tudo se passa com grande suavidade, sendo que o motor de 150CV é de utilização agradável mas sem dar para grandes loucuras. Boas acelerações, travagem esponjosa mas eficaz, pareceu-me. Atinge facilmente uma boa velocidade de cruzeiro e é um carro todo ele virado para o conforto. Aqueles que dizem que um SUV nunca atinge o conforto de uma boa Station, devem experimentar este. Sem ser de dimensões exageradas, conduz-se bem em cidade e é bem manobrável.
Acho que o Santa Fé foi feito para rolar em alcatrão e devorar KM, sem grandes sobressaltos. É pena não ter 6ª velocidade, que a velocidade que atinge, o roncar audivel do motor a partir dos 140 e os consumos, bem a mereciam. Parece-me ser carro para consumos mistos de 9-9,5L, mesmo com velocidades elevadas. O peso do veiculo e a altura ao solo fazem que, quando se tenta uma condução mais rápida e desportiva, em traçados sinuosos, o adornar da carroçaria é evidente o que nos faz lembrar, de imediato que se trata de um 4X2 e nos mete em sentido. Mas nada que assuste (talvez excepto a avozinha lá atrás). Escusado será dizer que, tirando umas escapadelas por estradas de terra não mto exigentes, não serão convenientes percursos trialeiros para não colocar a assistência em viagem em apuros e a avó a pôr o comprimido debaixo da lingua, por causa da falta de ar...
Agora vão-me desculpar mas, como não sou jornalista e não tenho que ser ético e politicamente correcto, as impressões do S-Max ficarão para posteriormente, que a minha vida não é isto... Um abraço e até já.
Antes de os vendedores que por aqui habitam começarem a queixar-se da malta que faz test-drives sem intuito de comprar, quero só esclarecer que, tal comparativo foi-me proporcionado, de forma mto simpática, sem qualquer expectativa ou compromisso de negócio futuro.
Foi, portanto, um teste despreocupado e despretencioso.
Começando pelo Santa Fé, não sei se a Hyundai o continua a chamar assim pela "fé" que tem no seu produto para a Europa, já que nos EUA o negócio parece ir de vento em popa. Em termos estéticos (subjectivos, logo) é um SUV (vou-lhe chamar assim, apesar de quem não goste) com linhas bonitas, fluidas, a frente bem conseguida pelas ópticas e grelha, fundamentalmente. A traseira é tipicamente Santa Fé, com um portão de mala generoso, facil de abrir e com aquela pega caracteristica, que destoa ligeiramente.
Os interiores são cinzentões, tonalidades escuras e pouco joviais, o que pode afastar alguma camada mais jovem e irreverente. Tudo bem arrumado, "à mão de semear", com boa qualidade geral aparente e real, pois não vi quaisquer falhas de montagem, folgas, barulhos. Não esperem é plasticos ditos "soft touch", daqueles onde podem enterrar os dedos, como tanta malta gosta. O volante tem uma excelente pega, e o tamanho ideal. A multiplicidade de materiais usados no tablier (plásticos escuros, metalizados e imitação de madeira) cria alguma confusão visual e, pessoalmente, não me entusiasmou. O rádio, como vem sendo hábito no Santa Fé, é um modelo do circuito comercial (boa marca e acima de suspeitas) e não um completamente encastrado na consola, como vai sendo + usual nas marcas.
O espaço interior é amplo, bem iluminado, com espaço mais que suficiente para 5 pessoas viajarem descontraidamente com respectivas bagagens. Estofos em pele, muito cómodos, sendo que o do condutor é facilmente ajustável quer para as recém-casadas de 1,60m e que aspiram a ter 5 filhos, quer para o professor de surf de 1,8m e alunos na ida para o Guincho.
Pra os 2 ultimos lugares só podem entrar crianças e velhinhas corcundas, para não baterem com a cabeça no tecto. Aliás, corrijo, velhinhas não podem porque, mesmo não batendo com a cabeça, não conseguem para lá entrar por causa do reumático.`É que o acesso é complicado, obrigando a rebater parcialmente a 2ª fila de bancos. É que os bancos não deslizam sobre calhas, logo, xixis a meio da viagem implicam que toda a malta do 2º banco tenha que arejar...
Assim sendo, 7 lugares só para situações esporádicas, de viagens não mto longas, e preferencialmente crianças na ultima fila, para não ficarem a andar como o Golumm, do Senhor dos Aneis, quando saiem do veiculo. É claro que, com 7 lugares ocupados, a familia tem de expedir as bagagens pelo serviço de entregas expresso.
Cabe a carteira do pai, o estojo de maquilhagem da mãe, os biberões, PSP e os comprimidos para o coração da avó. Pouco mais.
Em termos dinâmicos, tudo se passa com grande suavidade, sendo que o motor de 150CV é de utilização agradável mas sem dar para grandes loucuras. Boas acelerações, travagem esponjosa mas eficaz, pareceu-me. Atinge facilmente uma boa velocidade de cruzeiro e é um carro todo ele virado para o conforto. Aqueles que dizem que um SUV nunca atinge o conforto de uma boa Station, devem experimentar este. Sem ser de dimensões exageradas, conduz-se bem em cidade e é bem manobrável.
Acho que o Santa Fé foi feito para rolar em alcatrão e devorar KM, sem grandes sobressaltos. É pena não ter 6ª velocidade, que a velocidade que atinge, o roncar audivel do motor a partir dos 140 e os consumos, bem a mereciam. Parece-me ser carro para consumos mistos de 9-9,5L, mesmo com velocidades elevadas. O peso do veiculo e a altura ao solo fazem que, quando se tenta uma condução mais rápida e desportiva, em traçados sinuosos, o adornar da carroçaria é evidente o que nos faz lembrar, de imediato que se trata de um 4X2 e nos mete em sentido. Mas nada que assuste (talvez excepto a avozinha lá atrás). Escusado será dizer que, tirando umas escapadelas por estradas de terra não mto exigentes, não serão convenientes percursos trialeiros para não colocar a assistência em viagem em apuros e a avó a pôr o comprimido debaixo da lingua, por causa da falta de ar...
Agora vão-me desculpar mas, como não sou jornalista e não tenho que ser ético e politicamente correcto, as impressões do S-Max ficarão para posteriormente, que a minha vida não é isto... Um abraço e até já.
Comentário