A marca fundada pelo italiano Vincenzo Lancia em 1906 estabeleceu-se logo como uma indústria inovadora. Seu modelo Lambda, de 1922, foi o primeiro automóvel com suspensão dianteira independente e túnel de transmissão, que permitia rebaixar em muito a carroceria. Em 1933 o Augusta introduzia a estrutura monobloco, e já no ano seguinte aparecia o Aprilia, testado em túnel de vento. Em 1950 o Aurelia inovava com motor V6 dianteiro e transmissão com câmbio e tração traseiros (transeixo).
Nos anos 60 e 70, porém, a Lancia era mais conhecida por seu sucesso nas pistas de rali, com o Fulvia e o Stratos.
Em 1978 era absorvida pelo grupo Fiat e, no Salão de Frankfurt em Setembro do ano seguinte, apresentava o médio-pequeno Delta.
O desenho do mestre Giorgio Giugiaro combinava-se à plataforma e à mecânica do Fiat Ritmo/Strada, com as devidas alterações para melhor desempenho e comportamento dinâmico.
Era um hatchback de três portas e formas angulosas, com motor longitudinal, tração dianteira, entreeixos de 2,475 metros e suspensão independente McPherson frente e atrás, emprestada do Lancia Beta. Os motores de 1,3 e 1,5 litros ganhavam potência em relação aos Fiats; o mais forte chegava aos 165 km/h. A versão menos potente tinha 75 cavalos.
Foi eleito no ano de 1979 como Carro do Ano por jornalistas europeus.
Chegavam também a versão de luxo LX do Delta, transmissão automática para o 1.5 e mais força para o 1,3.
Saíu mais tarde uma versão 1600 de cilindrada.
Mais tarde o Delta GT i.e 1,6 era lançado, com motor de duplo comando do Beta, com 105 cavalos de potência.
O Lancia Delta começava a tornar mais picante surgindo pouco depois a versão HF Turbo, com um motor 1600 com turbocompressor, ainda usando carburadores, desenvolvendo 130 cavalos e 19,5 m.kgf de torque.A velocidade máxima era aproximadamente os 207 Km/h.
Lancia Delta HF Turbo Martini Edition, existe duas versões do Martini edition muito semelhantes entre si:
Em 1985 aparece a versão mais bombástica de sempre do modelo mítico Delta.
O Delta S4.
Este modelo que foi criado teve como objectivo ser bem sucedido nas competições de rallye no espectacular e famoso Grupo B, grupo este que exigia a produção mínima de 200 carros em 12 meses e permitia evoluções com apenas 20 unidades produzidas.
Eram quase 550 cavalos para um motor 1.8 !
O programa Delta S4 começou em 1983. Esse sofisticado carro de competição, que só na aparência guardava alguma semelhança com o Delta de rua, utilizava um chassi tubular do tipo treliça, tracção integral com diferencial central do tipo Ferguson e motor entreeixos, desenvolvido pela Abarth. Suspensões de braços sobrepostos, freios a disco ventilado e um câmbio ZF de cinco velocidades.
O S4 foi homologado em 1°. de novembro de 1985 e estreou nos ralis no mesmo mês, conseguindo primeiro e segundo lugares. No ano seguinte obteve outras vitórias, mas perdeu o título para a Peugeot. Ainda em 1986 o Grupo B era extinto, encerrando prematuramente sua carreira.
Quatro-cilindros de 1.759 cm3, todo de alumínio, trazia cabeçote de duplo comando, 16 válvulas, injeção com dois bicos injectores por cilindro e -- pasme-se -- somava um compressor mecânico a um turbocompressor, auxiliados por dois resfriadores de ar. A potência de 480 cv chegava a 8.400 rpm.
Uma actualização em 1986 vinha acompanhada de motores 1,3 e 1,5 revistos, enquanto o GT e o HF Turbo ganhavam injecção Weber, passando a 109 cv e 140 cv, nesta ordem. Neste último, uma turbina Garrett de menor inércia permitia obter o torque máximo 500 rpm mais cedo.
Nos anos 60 e 70, porém, a Lancia era mais conhecida por seu sucesso nas pistas de rali, com o Fulvia e o Stratos.
Em 1978 era absorvida pelo grupo Fiat e, no Salão de Frankfurt em Setembro do ano seguinte, apresentava o médio-pequeno Delta.
O desenho do mestre Giorgio Giugiaro combinava-se à plataforma e à mecânica do Fiat Ritmo/Strada, com as devidas alterações para melhor desempenho e comportamento dinâmico.
Era um hatchback de três portas e formas angulosas, com motor longitudinal, tração dianteira, entreeixos de 2,475 metros e suspensão independente McPherson frente e atrás, emprestada do Lancia Beta. Os motores de 1,3 e 1,5 litros ganhavam potência em relação aos Fiats; o mais forte chegava aos 165 km/h. A versão menos potente tinha 75 cavalos.
Foi eleito no ano de 1979 como Carro do Ano por jornalistas europeus.
Chegavam também a versão de luxo LX do Delta, transmissão automática para o 1.5 e mais força para o 1,3.
Saíu mais tarde uma versão 1600 de cilindrada.
Mais tarde o Delta GT i.e 1,6 era lançado, com motor de duplo comando do Beta, com 105 cavalos de potência.
O Lancia Delta começava a tornar mais picante surgindo pouco depois a versão HF Turbo, com um motor 1600 com turbocompressor, ainda usando carburadores, desenvolvendo 130 cavalos e 19,5 m.kgf de torque.A velocidade máxima era aproximadamente os 207 Km/h.
Lancia Delta HF Turbo Martini Edition, existe duas versões do Martini edition muito semelhantes entre si:
Em 1985 aparece a versão mais bombástica de sempre do modelo mítico Delta.
O Delta S4.
Este modelo que foi criado teve como objectivo ser bem sucedido nas competições de rallye no espectacular e famoso Grupo B, grupo este que exigia a produção mínima de 200 carros em 12 meses e permitia evoluções com apenas 20 unidades produzidas.
Eram quase 550 cavalos para um motor 1.8 !
O programa Delta S4 começou em 1983. Esse sofisticado carro de competição, que só na aparência guardava alguma semelhança com o Delta de rua, utilizava um chassi tubular do tipo treliça, tracção integral com diferencial central do tipo Ferguson e motor entreeixos, desenvolvido pela Abarth. Suspensões de braços sobrepostos, freios a disco ventilado e um câmbio ZF de cinco velocidades.
O S4 foi homologado em 1°. de novembro de 1985 e estreou nos ralis no mesmo mês, conseguindo primeiro e segundo lugares. No ano seguinte obteve outras vitórias, mas perdeu o título para a Peugeot. Ainda em 1986 o Grupo B era extinto, encerrando prematuramente sua carreira.
Quatro-cilindros de 1.759 cm3, todo de alumínio, trazia cabeçote de duplo comando, 16 válvulas, injeção com dois bicos injectores por cilindro e -- pasme-se -- somava um compressor mecânico a um turbocompressor, auxiliados por dois resfriadores de ar. A potência de 480 cv chegava a 8.400 rpm.
Uma actualização em 1986 vinha acompanhada de motores 1,3 e 1,5 revistos, enquanto o GT e o HF Turbo ganhavam injecção Weber, passando a 109 cv e 140 cv, nesta ordem. Neste último, uma turbina Garrett de menor inércia permitia obter o torque máximo 500 rpm mais cedo.
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