Mercedes-Benz desenvolveu para Genebra a tecnologia bluetec, que torna especialmente econômicos e não poluentes os automóveis movidos por motores alimentados a diesel.
O presidente da empresa, Dieter Zetsche, comentou que, com a bluetec, a Mercedes-Benz transforma o motor a diesel em uma excelente alternativa para os motores híbridos, principalmente na Europa, onde o diesel está bastante presente nos carros de passeio. Segundo o presidente, a nova tecnologia deverá ser utilizada, no mais tardar até 2008, em automóveis comuns na Europa.
O Bluetec foi uma coisa que tiveram que desenvolver "à pressão" para poderem vender automóveis a diesel nos Estados Unidos porque os níveis de emissões eram demasiado altos para as regras restritas deles
O Bluetec foi uma coisa que tiveram que desenvolver "à pressão" para poderem vender automóveis a diesel nos Estados Unidos porque os níveis de emissões eram demasiado altos para as regras restritas deles
Sabes que eles são muito restritos e para eles o diesel é um combustível sujo (e é, não me venham com tangas) e eles limitam bastante o tipo de emissões Claro que se tiveres um jipe (aqui está a falha na lei para agradar aos rednecks) que pese mais que 2 ou 3 toneladas já não se aplicam as leis das emissões
depois de alguem meter o link deste sistema noutro topico, achei que devia dar uma vista de olhos e pelo que percebi o adblue não passa de amonia, ora resolver a poluição com um tanque de amonia no carro, acho isto um pouco caricato, pois não sei se será melhor a doença ou a cura.será assim?
a ureia pelo que sei é por causa dos oxidos de enxofre, enquanto a amonia é por causa dos oxidos de nitrogenio, será que num futuro proximo os diesel vão andar com tantos depositos?
depois de alguem meter o link deste sistema noutro topico, achei que devia dar uma vista de olhos e pelo que percebi o adblue não passa de amonia, ora resolver a poluição com um tanque de amonia no carro, acho isto um pouco caricato, pois não sei se será melhor a doença ou a cura.será assim?
a ureia pelo que sei é por causa dos oxidos de enxofre, enquanto a amonia é por causa dos oxidos de nitrogenio, será que num futuro proximo os diesel vão andar com tantos depositos?
E estás enganado em relação a uma coisa: só existe um depósito. Que está contido de ureia. Que por sua vez é o AdBlue que tem como fórmula química (NH2)2CO que é um composto não tóxico. Não é amónia.
Conforme te referi nesse outro tópico, a solução para a eliminação dos SOx tem necessariamente que passar por gasóleos com indices de enxofre inferiores aos actuais em comercialização. Isto nada tem a ver com as emissões de SOx.
A ureia, ou o AdBlue, como preferirem depois de lançada no sistema de gases de escape, é que se transforma em amónia. E aí reage com os NOx. Como resultado final teremos apenas N2 (azoto, que é o que o ar atmosférico contém em cerca de 3/4) e H20.
Só resta aferir a eficiência deste processo. Terá sempre que ser inferior aos 100% precisamente para fazer reagir toda a amónia e assim não existirem libertações para o exterior.
A meu ver está muito bem conseguido, pensado e idealizado.
E estás enganado em relação a uma coisa: só existe um depósito. Que está contido de ureia. Que por sua vez é o AdBlue que tem como fórmula química (NH2)2CO que é um composto não tóxico. Não é amónia.
Conforme te referi nesse outro tópico, a solução para a eliminação dos SOx tem necessariamente que passar por gasóleos com indices de enxofre inferiores aos actuais em comercialização. Isto nada tem a ver com as emissões de SOx.
A ureia, ou o AdBlue, como preferirem depois de lançada no sistema de gases de escape, é que se transforma em amónia. E aí reage com os NOx. Como resultado final teremos apenas N2 (azoto, que é o que o ar atmosférico contém em cerca de 3/4) e H20.
Só resta aferir a eficiência deste processo. Terá sempre que ser inferior aos 100% precisamente para fazer reagir toda a amónia e assim não existirem libertações para o exterior.
A meu ver está muito bem conseguido, pensado e idealizado.
Parabéns à Mercedes.
pelo que vi nesse link está lá bem explicadinho no boneco ......"ammonia+water vapour+nitrogen oxides", sendo estes o componentes da reação, e há saida resulta em agua e nitrogenio, não vejo lá ureia, mas talvez esteja a ver mal
O Bluetec foi uma coisa que tiveram que desenvolver "à pressão" para poderem vender automóveis a diesel nos Estados Unidos porque os níveis de emissões eram demasiado altos para as regras restritas deles
não acredito que isto tenha sido á pressão.
tanto quanto sei alguns camiões da MB já usam este sistema.
o principal problema vai ser o reabastecimento e preço do tal produto.
pelo que vi nesse link está lá bem explicadinho no boneco ......"ammonia+water vapour+nitrogen oxides", sendo estes o componentes da reação, e há saida resulta em agua e nitrogenio, não vejo lá ureia, mas talvez esteja a ver mal
Está lá a fómula química do composto. Aquela que eu referi. Aquilo é ureia.
assim é melhor, mas será que isso não vai encarecer muito o preço do carro,como tambem as manutenções deste?
já que os diesel actuais em termos de complexidade já são à bruta, agora com mais um reservatório, controlo desta mistura, catalizador (scr), para não falar dos fap's e manutenção destes........... um diesel desses mais parece uma fabrica do que um carro.
assim é melhor, mas será que isso não vai encarecer muito o preço do carro,como tambem as manutenções deste?
já que os diesel actuais em termos de complexidade já são à bruta, agora com mais um reservatório, controlo desta mistura, catalizador (scr), para não falar dos fap's e manutenção destes........... um diesel desses mais parece uma fabrica do que um carro.
Não sei quanto poderá custar este sistema.
Mas ao que parece poderá ser financiado pelos governos.
Por outro lado permite alguma redução ao nível dos consumos, pode até compensar a médio-longo prazo.
Ao nível das emissões, para além deste novo sistema, quais os sistemas que são assim tão mais complexos do que os motores Otto?
e não vi em lado nenhum desse link que esse sistema permite melhores consumos, o motor no geral é que tem baixos consumos, mas primeiro deixa-o vir cá para fora ver se assim é.
Editado pela última vez por Afcivic; 03 September 2007, 19:45.
assim é melhor, mas será que isso não vai encarecer muito o preço do carro,como tambem as manutenções deste?
já que os diesel actuais em termos de complexidade já são à bruta, agora com mais um reservatório, controlo desta mistura, catalizador (scr), para não falar dos fap's e manutenção destes........... um diesel desses mais parece uma fabrica do que um carro.
Quais são os sistemas mais complexos do que os Otto, que os Diesel actuais têm? Para além deste sistema, pois ainda não está difundido de um modo geral.
em termos de emissões o otto tem a valvula egr tal como o diesel, e o catalizador, não vejo qual a complexidade disto. claro que a evolução dos otto vem na parte de injecção que tem vindo a ser optimizada para ter uma queima melhor (electronica), fora isso......
no caso dos diesel, com turbos de geometria variavel, materiais nobres para suportar temperaturas e pressões altas, bombas de combustivel de elevadas pressões, injectores com bicos em ceramica por causa das temperaturas e pressões, isto sem ir á egr, ao catalizador, agora ao fap e o que virá ainda.
sim porque não estou a ver a complexidade num otto atmosferico, a não ser na injecção, que até neste caso o diesel é muito mais complexo, e não comparo otto turbinado, que até mesmo esse tem um turbo normal (nada de geometrias)
Editado pela última vez por Afcivic; 03 September 2007, 19:54.
Não sei quanto poderá custar este sistema.
Mas ao que parece poderá ser financiado pelos governos. Por outro lado permite alguma redução ao nível dos consumos, pode até compensar a médio-longo prazo.
Ao nível das emissões, para além deste novo sistema, quais os sistemas que são assim tão mais complexos do que os motores Otto?
Não sei se irá compensar muito nesse aspecto, visto que é preciso abastecer além do diesel um produto "extra" e mesmo sem saber quando custará, não sei se o que o carro fica a consumir a menos se compensará o gasto em abastecer o depósito com esse tal produto, a ver vamos.
De qualquer maneira é melhor para o ambiente e quem sabe para os nossos impostos, visto que as emissões poluentes vão baixar alguma coisa, por isso há que aplaudir esta iniciativa.
Não sei se irá compensar muito nesse aspecto, visto que é preciso abastecer além do diesel um produto "extra" e mesmo sem saber quando custará, não sei se o que o carro fica a consumir a menos se compensará o gasto em abastecer o depósito com esse tal produto, a ver vamos.
De qualquer maneira é melhor para o ambiente e quem sabe para os nossos impostos, visto que as emissões poluentes vão baixar alguma coisa, por isso há que aplaudir esta iniciativa.
sim, há que aplaudir esta iniciativa, comoqualquer outra, seja com hibridos, seja com catalizadores, o que é certo é que esta tambem será transitória, não é a solução
O teste que vi com um E300 CDI e um E320 CDI o E300 consumia mais, e tinha piores prestações. A justificação que a Mercedes deu é que o carro ainda anda em afinações.
em termos de emissões o otto tem a valvula egr tal como o diesel, e o catalizador, não vejo qual a complexidade disto. claro que a evolução dos otto vem na parte de injecção que tem vindo a ser optimizada para ter uma queima melhor (electronica), fora isso......
no caso dos diesel, com turbos de geometria variavel, materiais nobres para suportar temperaturas e pressões altas, bombas de combustivel de elevadas pressões, injectores com bicos em ceramica por causa das temperaturas e pressões, isto sem ir á egr, ao catalizador, agora ao fap e o que virá ainda.
sim porque não estou a ver a complexidade num otto atmosferico, a não ser na injecção, que até neste caso o diesel é muito mais complexo, e não comparo otto turbinado, que até mesmo esse tem um turbo normal (nada de geometrias)
Está dificil de formular bem a minha pergunta. Sim, sou eu que a estou a formular mal. Admito quando estou a falhar.
O que eu quero que me digas, é quais são os sistemas complexos dos Diesel, a nível de correcção das emissões? Em comparação com os Otto.
A maior complexidade a nível da injecção é uma inevitabilidade.
Sempre houve essa proporção.
Dantes os Otto eram a carburador, os Diesel era de bomba injectora mecânica.
Depois passaram a injecção electrónica, os Diesel responderam com a injecção directa e electrónica.
Turbos, sempre os houve quer de um lado quer do outro.
Intercooler's, também.
Porque é que os Otto deveriam evoluir e os Diesel não?
Comentário