Um grande amigo meu precisou de realizar uma importante viagem de negócios a Granada. Tinha uma reunião e precisava de ir e regressar no mesmo dia porque hoje tinha que partir para a Turquia.
Pois bem, saiu de Lisboa e veio dormir cá a Lagos; ontem, às 5h, partimos para Granada e regressámos às 20h. Pediu-me que o conduzisse no seu Volvo S60 2.0 T uma vez que anda esgotado e que eu conhecia a cidade.
A viagem (ida e volta) é de 1100 km.
Deixo, então, as minhas impressões do carro:
O carro é de 2003 e tem apenas 45 000 km. Cinzento metalizado, não tem estofos em couro nem tecto de abrir. O resto já se sabe: o habitual nestes carros incluindo o cruise-control (uma estreia para mim).
Impressões:
- Motor suave, potente (180 cv), silencioso, capaz de velocidades de cruzeiro de cerca de 200 km/h com um á-vontade desconcertante. Indiferença quase total às subidas; ganha velocidade mesmo em 5ª com uma facilidade tal que cheguei a duvidar de ter essa velocidade engrenada!! Os arranques à saída das estações de serviço ou as retomas de velocidade em qualquer circunstância, são sempre exercícios de puro prazer. Como curiosidade, refira-se que a 3ª é utilizável desde os 20 km/h e que a resposta é impressionante mesmo neste teórico sub-regime.
- Insonorização: motor quase inaudível até aos 160 km/h (4000 rpm) e com um nível sonoro muito comedido daí até aos 220 km/h (máximo que atingi). Excelente.
- Conforto: bancos muito ergonómicos e grandes. Pareceu-me, no entanto, que o tecido que os reveste é demasiado quente e que são um pouco esponjosos demais para o meu gosto. Ressalve-se, no entanto, que nesta viagem-relâmpago nem eu nem o meu amigo tivémos dores de costas ou de pernas.
A posição de condução é boa. Inicialmente, fiquei um pouco surpreendido por o banco não baixar mais. Mas, realmente, é a linha de cintura do carro que é algo elevada. Volante de três braços com boa pega (qualidade do couro e espessura). Ergonomia irrepreensível de todos os comandos à excepção do das luzes que é pouco intuitivo. Excelentes materiais interiores e boa montagem na generalidade. Mas o apoio de braço já tem uma peça solta.
A caixa de velocidades tem um escalonamento perfeito e é precisa. Gostei do tacto, sem ficar deslumbrado. A pega do selector é simplesmente genial.
Quanto à direcção podemos dizer que o peso é o ideal: sempre consistente, "pesadinha" em estrada, suficientemente leve em cidade. Não é particularmente comunicativa mas não chega a incomodar por aqui.
Onde incomoda um pouco é numa certa fácil de precisão: é necessário ir efectuando algumas correcções de trajectória na descrição de curvas rápidas. Por outro lado, em recta, o carro segue a direito como um míssil, quase insensível ao vento lateral.
A suspensão proporciona um bom nível de conforto. No entanto, não é perfeita; nas depressões típicas de AE (juntas de dilatação, por exemplo) reage de uma forma um pouco seca em compressão e de forma demasiado "tolerante" em distensão, o que provoca algum incómodo.
Poderão existir algumas perdas de tracção quer em arranques um pouco mais vigorosos quer na saída de algumas curvas lentas. Nada de grave ou de perceptível numa condução normal.
Travões impecáveis. Foram solicitados uma vez de forma bastante impetuosa a mais de 200 km/h e revelaram-se de uma potência e equilíbrio notáveis.
As elevadas temperaturas em Espanha (44º em Sevilha, 42º em Granada) passaram-nos despercebidas por causa do excelente ar condicionado: potentíssimo, silencioso, com regulação independente direita/esquerda e saídas de ventilação atrás.
O consumo deste carro (acumulado desde a sua compra) é de 9,1 litros aos 100 km. O carro só anda em AE - sempre que possível a 145 km/h no cruise-control - e em cidade (centro de Lisboa e do Porto) e o ar condicionado anda sempre ligado.
Espaçoso, confortável, silencioso, potente, seguro, com uma boa ergonomia e com bons materiais, este Volvo é um belíssimo companheiro de viagens longas.
Pois bem, saiu de Lisboa e veio dormir cá a Lagos; ontem, às 5h, partimos para Granada e regressámos às 20h. Pediu-me que o conduzisse no seu Volvo S60 2.0 T uma vez que anda esgotado e que eu conhecia a cidade.
A viagem (ida e volta) é de 1100 km.
Deixo, então, as minhas impressões do carro:
O carro é de 2003 e tem apenas 45 000 km. Cinzento metalizado, não tem estofos em couro nem tecto de abrir. O resto já se sabe: o habitual nestes carros incluindo o cruise-control (uma estreia para mim).
Impressões:
- Motor suave, potente (180 cv), silencioso, capaz de velocidades de cruzeiro de cerca de 200 km/h com um á-vontade desconcertante. Indiferença quase total às subidas; ganha velocidade mesmo em 5ª com uma facilidade tal que cheguei a duvidar de ter essa velocidade engrenada!! Os arranques à saída das estações de serviço ou as retomas de velocidade em qualquer circunstância, são sempre exercícios de puro prazer. Como curiosidade, refira-se que a 3ª é utilizável desde os 20 km/h e que a resposta é impressionante mesmo neste teórico sub-regime.
- Insonorização: motor quase inaudível até aos 160 km/h (4000 rpm) e com um nível sonoro muito comedido daí até aos 220 km/h (máximo que atingi). Excelente.
- Conforto: bancos muito ergonómicos e grandes. Pareceu-me, no entanto, que o tecido que os reveste é demasiado quente e que são um pouco esponjosos demais para o meu gosto. Ressalve-se, no entanto, que nesta viagem-relâmpago nem eu nem o meu amigo tivémos dores de costas ou de pernas.
A posição de condução é boa. Inicialmente, fiquei um pouco surpreendido por o banco não baixar mais. Mas, realmente, é a linha de cintura do carro que é algo elevada. Volante de três braços com boa pega (qualidade do couro e espessura). Ergonomia irrepreensível de todos os comandos à excepção do das luzes que é pouco intuitivo. Excelentes materiais interiores e boa montagem na generalidade. Mas o apoio de braço já tem uma peça solta.
A caixa de velocidades tem um escalonamento perfeito e é precisa. Gostei do tacto, sem ficar deslumbrado. A pega do selector é simplesmente genial.
Quanto à direcção podemos dizer que o peso é o ideal: sempre consistente, "pesadinha" em estrada, suficientemente leve em cidade. Não é particularmente comunicativa mas não chega a incomodar por aqui.
Onde incomoda um pouco é numa certa fácil de precisão: é necessário ir efectuando algumas correcções de trajectória na descrição de curvas rápidas. Por outro lado, em recta, o carro segue a direito como um míssil, quase insensível ao vento lateral.
A suspensão proporciona um bom nível de conforto. No entanto, não é perfeita; nas depressões típicas de AE (juntas de dilatação, por exemplo) reage de uma forma um pouco seca em compressão e de forma demasiado "tolerante" em distensão, o que provoca algum incómodo.
Poderão existir algumas perdas de tracção quer em arranques um pouco mais vigorosos quer na saída de algumas curvas lentas. Nada de grave ou de perceptível numa condução normal.
Travões impecáveis. Foram solicitados uma vez de forma bastante impetuosa a mais de 200 km/h e revelaram-se de uma potência e equilíbrio notáveis.
As elevadas temperaturas em Espanha (44º em Sevilha, 42º em Granada) passaram-nos despercebidas por causa do excelente ar condicionado: potentíssimo, silencioso, com regulação independente direita/esquerda e saídas de ventilação atrás.
O consumo deste carro (acumulado desde a sua compra) é de 9,1 litros aos 100 km. O carro só anda em AE - sempre que possível a 145 km/h no cruise-control - e em cidade (centro de Lisboa e do Porto) e o ar condicionado anda sempre ligado.
Espaçoso, confortável, silencioso, potente, seguro, com uma boa ergonomia e com bons materiais, este Volvo é um belíssimo companheiro de viagens longas.
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