Pois é, tanto se fala do novo "Rei" (308) que me apetece falar do rei morto, o 307.
Tive ocasião de privar com um recentemente e com o seu motor bombástico (esta é para o Peugeot Sales ) o 1.4 HDI.
Aqui ficam as impressões:
Primeiro que tudo trata-se de um carro que está em final do periodo de renting (4 anos) a barreira dos 200000 Km, já foi ultrapassada, embora em pequena escala. Ah.. E para ajudar é uma carrinha.
Tive que fazer algumas centenas de quilómetros, maioritariamente em AE. Pese embora nestas condições pouco tenha aferido, pois foi sempre a andar entre os 120 - 140 Km/H.
Ao volante, a posição de condução é facilmente encontrada. É dos carros que permite arranjar uma posição de condução muito facilmente. Tem uma facilidade de condução muito boa.
O conforto é quase ortopédico!
Principalmente quando se deixa o Astra.
Ah, a versão é a mais baixa, pese embora tenha 4 vidros eléctricos e AC auto e jantes especiais. Portanto os bancos são em tecido, mas mesmo assim garantem o conforto!
Em andamento começo a reparar no peso dos quilómetros. A primeira impressão é: isto já andou mais! Mas pronto, requer adaptação. Requer que acima de tudo nos adaptemos às capacidades do carro. Daí a considerá-lo perigoso, é uma estupidez. Perigoso será sempre quem o conduz.
Primeiros 200 Km realizados à noite e em estradas secundárias e andamento despreocupado. Noto logo que em velocidades reduzidas, faz consumos instantâneos, em plano, inferiores aos 4 L/100 Km. Muito bom.
No dia seguinte faz calor e torna-se imperativo a utilização do AC. Potência impressionante! Muito bom. O andamento ressente-se. Mas nada, mais uma vez, comprometedor. É a vez de ir à AE.
Mantém velocidades em torno dos 130 - 140 Km/H com toda a naturalidade e facilidade. Os consumos aumentam, mas não comprometem.
Começo a reparar no desgaste da utilização: o volante estava bastante roçado, ouvem-se ruidos, mas não da zona do tablier, e o pior, a folga da manete das velocidades. Em 5ª abana tanto, quanto em ponto morto. Começo a dar atenção especial à transmissão....
A embraiagem, noto que tem que ser carregada com vigor. Já requer alguma força. Em reduções, noto um ruido que não provém apenas do motor. Um ruido que parece vir da trasmissão. Disto não gostei. Juntamente nota-se uma ligeira folga neste elemento. Por exemplo, acabando de fazer marcha atrás e colocando o carro em 1ª velocidade, fazia um "pac" na transmissão. Havia ali uma folgazita qualquer que não me agradou. O barulho nas reduções também não me parecia normal.
Para mim era o aspecto menos positivo do carro.
As suspensões trabalham bem em prole do conforto, mas notam-se ruidos em resultado de trabalhos mais ardúos. O adornamento da carroçaria é elevado, o facto de ser uma carrinha contribui para isso. Mas não compromete. Aliás combina bem com o 1.4 HDI. Tudo é feito para que uma viagem que possa ser feita em 2 horas, deva ser feita em 2 e meia.
Conclusão:
Acho que o 307 elevou os parâmetros de qualidade do seu segmento aquando do seu lançamento. Esta unidade provou precisamente isso. Gostei dos materiais do tablier, do conforto (obviamente), da facilidade de condução e da economia. Acabei com 5,5 L/100 Km. Ainda fez alguma cidade e o AC esteve bastante tempo ligado.
Não gostei: do desgaste a nível da transmissão, do desgaste de alguns elementos interiores, falei do volante, mas esta unidade já teve que levar uma manete dos piscas também e de alguns acabamentos, nomeadamente uma das grelhas da ventilação, que apresentava um desajuste acentuado em relação ao tablier. Dava uma óptima fotografia à Bólide!
Faltou dizer que este carro já teve diversas intervenções ao nível da transmissão. A nível da direcção fazia aquela vibração a velocidades mais elevadas e levou também uma bomba de água.
Não considero o motor um ponto fraco do carro. É o que é! Se querem mais, existem versões mais potentes. Chega para andar às velocidades permitidas.
O 308 vai entrar para a referência do segmento. Falta compará-lo com o Cee'd, que teimosamente tentam arredá-lo da luta.
A resposta das outras marcas parece vir à altura. Tal e qual como foi com o 307. Avizinham-se o Bravo, o novo Megane e o novo Astra talvez surja mais tarde. De qualquer forma, o 308 tem o mérito, como o 307 teve, de ser o primeiro.
Tive ocasião de privar com um recentemente e com o seu motor bombástico (esta é para o Peugeot Sales ) o 1.4 HDI.
Aqui ficam as impressões:
Primeiro que tudo trata-se de um carro que está em final do periodo de renting (4 anos) a barreira dos 200000 Km, já foi ultrapassada, embora em pequena escala. Ah.. E para ajudar é uma carrinha.
Tive que fazer algumas centenas de quilómetros, maioritariamente em AE. Pese embora nestas condições pouco tenha aferido, pois foi sempre a andar entre os 120 - 140 Km/H.
Ao volante, a posição de condução é facilmente encontrada. É dos carros que permite arranjar uma posição de condução muito facilmente. Tem uma facilidade de condução muito boa.
O conforto é quase ortopédico!
Principalmente quando se deixa o Astra.
Ah, a versão é a mais baixa, pese embora tenha 4 vidros eléctricos e AC auto e jantes especiais. Portanto os bancos são em tecido, mas mesmo assim garantem o conforto!
Em andamento começo a reparar no peso dos quilómetros. A primeira impressão é: isto já andou mais! Mas pronto, requer adaptação. Requer que acima de tudo nos adaptemos às capacidades do carro. Daí a considerá-lo perigoso, é uma estupidez. Perigoso será sempre quem o conduz.
Primeiros 200 Km realizados à noite e em estradas secundárias e andamento despreocupado. Noto logo que em velocidades reduzidas, faz consumos instantâneos, em plano, inferiores aos 4 L/100 Km. Muito bom.
No dia seguinte faz calor e torna-se imperativo a utilização do AC. Potência impressionante! Muito bom. O andamento ressente-se. Mas nada, mais uma vez, comprometedor. É a vez de ir à AE.
Mantém velocidades em torno dos 130 - 140 Km/H com toda a naturalidade e facilidade. Os consumos aumentam, mas não comprometem.
Começo a reparar no desgaste da utilização: o volante estava bastante roçado, ouvem-se ruidos, mas não da zona do tablier, e o pior, a folga da manete das velocidades. Em 5ª abana tanto, quanto em ponto morto. Começo a dar atenção especial à transmissão....
A embraiagem, noto que tem que ser carregada com vigor. Já requer alguma força. Em reduções, noto um ruido que não provém apenas do motor. Um ruido que parece vir da trasmissão. Disto não gostei. Juntamente nota-se uma ligeira folga neste elemento. Por exemplo, acabando de fazer marcha atrás e colocando o carro em 1ª velocidade, fazia um "pac" na transmissão. Havia ali uma folgazita qualquer que não me agradou. O barulho nas reduções também não me parecia normal.
Para mim era o aspecto menos positivo do carro.
As suspensões trabalham bem em prole do conforto, mas notam-se ruidos em resultado de trabalhos mais ardúos. O adornamento da carroçaria é elevado, o facto de ser uma carrinha contribui para isso. Mas não compromete. Aliás combina bem com o 1.4 HDI. Tudo é feito para que uma viagem que possa ser feita em 2 horas, deva ser feita em 2 e meia.
Conclusão:
Acho que o 307 elevou os parâmetros de qualidade do seu segmento aquando do seu lançamento. Esta unidade provou precisamente isso. Gostei dos materiais do tablier, do conforto (obviamente), da facilidade de condução e da economia. Acabei com 5,5 L/100 Km. Ainda fez alguma cidade e o AC esteve bastante tempo ligado.
Não gostei: do desgaste a nível da transmissão, do desgaste de alguns elementos interiores, falei do volante, mas esta unidade já teve que levar uma manete dos piscas também e de alguns acabamentos, nomeadamente uma das grelhas da ventilação, que apresentava um desajuste acentuado em relação ao tablier. Dava uma óptima fotografia à Bólide!
Faltou dizer que este carro já teve diversas intervenções ao nível da transmissão. A nível da direcção fazia aquela vibração a velocidades mais elevadas e levou também uma bomba de água.
Não considero o motor um ponto fraco do carro. É o que é! Se querem mais, existem versões mais potentes. Chega para andar às velocidades permitidas.
O 308 vai entrar para a referência do segmento. Falta compará-lo com o Cee'd, que teimosamente tentam arredá-lo da luta.
A resposta das outras marcas parece vir à altura. Tal e qual como foi com o 307. Avizinham-se o Bravo, o novo Megane e o novo Astra talvez surja mais tarde. De qualquer forma, o 308 tem o mérito, como o 307 teve, de ser o primeiro.
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